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1. Definir os objetivos – o autor entende que, pelo fato de os objetivos servirem de base
para todos ou outros planos da organização, devem ser os primeiros a serem
estabelecidos.
2. Verificar qual a situação atual em relação aos objetivos – deve-se verificar qual a
situação da organização em relação aos seus objetivos, entendendo o que é necessário
para alcançá-los.
3. Desenvolver premissas quanto às condições futuras – trata-se da construção de
cenários alternativos que possam se apresentar no futuro, levando em consideração a
complexidade do ambiente em que a organização está inserida.
4. Analisar as alternativas de ação – diante das alternativas de ação apresentadas, deve-
se analisar cada uma delas, buscando compreender quais serão as mais adequadas à
organização.
5. Escolher um curso de ação entre as várias alternativas – feita a análise, escolhe-se
uma das alternativas apresentadas.
6. Implementar o plano e avaliar os resultados – trata-se da execução do plano, sempre
monitorando os resultados e avaliando a necessidade de ações corretivas.
Por fim, cabe ressaltar que o Planejamento não deve ser imutável ou estático. Com efeito,
esta função deve possuir flexibilidade suficiente para que as organizações possam adaptá-lo
durante a sua execução, conforme as outras funções ocorram.
Nesse sentido, devemos sempre lembrar que os recursos da organização são escassos, e
precisam ser bem aproveitados para que os objetivos possam ser alcançados. Assim, a função
de organização consiste em alocar, com a máxima eficiência possível, os recursos da
organização.
Para isso, a organização (agrupamento social) deve sempre considerar, para uma eficiente
organização (função do processo administrativo), o seu negócio, o mercado em que está
inserida, os seus objetivos e outras variáveis, que darão base para uma eficiente organização.
Assim, devem ser consideradas as seguintes fases para esta função administrativa:
Controlando os resultados
Para que o processo administrativo faça sentido, deve-se analisar se os esforços feitos
nas funções anteriores foram eficazes e efetivos. Para que isso seja possível, entra a função
de controle, função em que são definidos os padrões de desempenho, desempenho este que é
monitorado, avaliado e são adotadas medidas corretivas.
A função de controle apresenta um processo com quatro etapas, conforme define Chiavenato:
Por fim, Maximiano nos traz que um sistema de controle eficaz deve possuir as seguintes
características:
Foco nos pontos estratégicos – o controle deve ser mais apurado em pontos que
possam gerar maiores problemas para a empresa, pontos que sejam mais críticos à
operação da organização;
Precisão – os sistemas de controle devem evidenciar as informações sobre variação de
forma precisa, viabilizando uma tomada de decisão adequada;
Rapidez – as informações devem ser disponibilizadas rapidamente ao tomador de
decisões;
Objetividade – as informações devem ser claras e objetivas, indicando, quando for o
caso, com objetividade o desvio detectado;
Economia – o custo do sistema deve ser menor do que os benefícios proporcionados;
Aceitação – as pessoas precisam compreender que o sistema de controle é uma parte
importante de seu trabalho;
Ênfase na exceção – a ênfase do sistema deve ser nos desvios detectados;
Critérios múltiplos de avaliação de desempenho – o sistema deve propiciar a
avaliação de variados critérios de desempenho, o que proporcionará uma informação
mais rica ao gestor.
Conclusão
Diante de todo o exposto, percebe-se que a temática do processo administrativo é
fundamental para todo gestor, e, pela sua grande incidência em provas, deve receber especial
atenção. Cada uma das funções é importantíssima, e vale ressaltar, também, que cada função
é encontrada em todos os níveis organizacionais.
Vale esclarecer, ainda, que apesar de também receber o nome de “ciclo administrativo”,
nem sempre as funções serão executadas separadamente, de forma cíclica, podendo interagir.
É bastante comum, por exemplo, que, ao se executar as funções posteriores, o planejamento
deva ser revisitado e ajustado a novas condições que se apresentem.
Vale lembrar, por fim, que este resumo NÃO substitui as aulas em PDF, devendo ser
utilizado como complemento para o seu estudo, auxiliando nas suas revisões, sempre em
conjunto com centenas de questões sobre o tema.
Referências:
Chiavenato, Idalberto. Administração geral e pública. Idalberto Chiavenato – 2.ed. – Rio de
Janeiro : Elsevier, 2008
Chiavenato, Idalberto. Introdução à teoria geral da administração: uma visão abrangente
da moderna administração das organizações. Idalberto Chiavenato – 7. ed. rev. e atual. –
Rio de Janeiro: Elsevier, 2003
Maximiano, Antonio Cesar Amaru. Introdução à Administração. Antonio Cesar Amaru
Maximiano – 5. ed. rev. e ampl. – São Paulo: Atlas, 2000