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CD:
a) Descreve as Etapas do Processo Administrativo: Planeamento, Organização, Implementação
e Controlo e o Papel do Gestor nas mesmas.
b) Distingue os Conceitos de Gestão Estratégica de Gestão Táctica e de Gestão Operacional.
Evidências de Conhecimento:
Lista as Etapas do Processo Produtivo de acordo com o CD 4.1
Distingue a Gestão Estratégica, da Táctica e da Operacional, quanto à Hierarquia na
Organização e quanto ao seu Objectivo.
Lista o Papel de cada um dentro da Organização e a sua Relação, com Base no CD 4.3.
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OBJECTIVOS DO CONTROLO DE GESTÃO
Planeamento
Liderança
Organização
Avaliação de desempenho
Gestão com rigor e êxito
Informação
Reflexão sobre a realidade
Tomada de decisão informada
Motivação
Responsabilização e delegação
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ETAPAS DO PROCESSO ADMINISTRATIVO
O Processo Administrativo foi detalhado por Henry Fayol , engenheiro francês, que
descreveu suas fases e características em sua obra: “General and Industrial Administration”
(1916).
Fayol valeu-se de sua experiência na empresa francesa de ferro e carvão, Compagnie Commentry
Fourchambault et Decazeville (lá ele ocupou cargos técnicos e gerenciais de 1888 a 1918); e em
seus estudos na área de administração. Para Fayol, o factor humano é a peça fundamental no
funcionamento das empresas e no cumprimento de metas e objectivos.
O processo administrativo funciona como um guia simples e rigoroso através do qual uma
empresa ou organização tenta atingir os objectivos propostos da forma mais eficiente .
A aplicação deste processo administrativo permite tirar partido da força de trabalho e dos
recursos técnicos e materiais de que dispõe uma empresa . O processo administrativo permite
controlar os recursos de forma organizada e dispor deles de forma eficiente.
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Este processo pode ser aplicado em qualquer tipo de empresa e cada um dos integrantes da
organização deve conhecer seu papel dentro do processo. O planejamento e a organização dos
processos administrativos costumam ser função de cargos hierárquicos cujas funções são menos
técnicas e mais administrativas.
1. PLANEAMENTO
O planeamento é a primeira etapa que o corpo administrativo de uma empresa deve realizar. É
aqui que serão previstos os objectivos e metas a cumprir pela empresa e as modalidades a
concretizar.
A relação entre o pessoal laboral e o pessoal administrativo deve ser complementar para o
correcto funcionamento da empresa e o cumprimento dos seus objectivos.
BENEFÍCIOS DO PLANEAMENTO
2. ORGANIZAÇÃO
Após o planeamento dos objectivos e das actividades futuras a serem realizadas para atingir os
objectivos propostos, o próximo passo é distribuir cada actividade entre os diferentes grupos
de trabalho que compõem uma empresa.
Isso vai depender das aptidões físicas e intelectuais de cada trabalhador e dos recursos de que a
empresa dispõe. O objectivo da organização é atribuir um objectivo a cada área da empresa para
que seja cumprido com o mínimo de despesas e com o máximo grau de satisfação de cada
colaborador.
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Actividades Organizacionais
Faça uma selecção detalhada dos trabalhadores certos para a posição certa.
Subdivida cada tarefa em unidades operacionais.
Seleccione uma autoridade administrativa para cada sector.
Fornece materiais e recursos úteis para cada sector.
3. EXECUÇÃO
Para a execução, é necessária a figura de um gestor capaz de dirigir, tomar decisões , instruir e
auxiliar os diversos sectores de trabalho. A execução visa dar o primeiro passo nas
actividades designadas aos grupos de trabalho para que continuem realizando essas actividades
de maneira periódica e eficaz.
Cada grupo de trabalho é regido por regras e medidas que melhoram seu funcionamento.
Actividades de Execução
4. CONTROLO
A função de controlo tem a função de garantir que a empresa esteja no caminho do sucesso.
Embora cada função possa ser desempenhada à risca, isso não garante que a entidade esteja
inclinada para uma trajectória económica positiva.
O controlo é uma tarefa administrativa que deve ser exercida com profissionalismo e
transparência. O controlo das actividades que ocorrem em uma empresa serve para analisar
seus pontos altos e baixos .
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Depois de obter os resultados correspondentes, podem ser analisadas as diferentes modificações
que terão de ser efectuadas para corrigir esses pontos baixos.
Actividades de Controlo
TIPOS DE PLANEAMENTO
O planeamento é feito através de planos. O administrador deve saber lidar com diferentes tipos
de planos. Estes podem incluir períodos de longo a curto prazo, como podem envolver a
organização inteira, uma divisão ou departamento ou ainda uma tarefa. O planeamento é uma
função administrativa que se distribui entre todos os níveis organizacionais. Embora o seu
conceito seja exactamente o mesmo, em cada nível organizacional, o planeamento apresenta
características diferentes.
Cada qual dentro de sua área de competência e em uníssono com os objectivos globais da
organização. O planeamento impõe racionalidade e proporciona o rumo às acções da
organização. Além disso, estabelece coordenação e integração de suas várias unida desde, que
proporcionam a harmonia e sinergia da organização no caminho em direcção aos seus objectivos
principais.
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FIGURA: O planeamento nos três níveis organizacionais.
Os planos podem abranger diferentes horizontes de tempo. Os planos de curto prazo cobrem um
ano ou menos, os planos intermediários, um a dois anos e os planos de longo prazo abrangem
cinco ou mais anos. Os objectivos do planeamento devem ser mais específicos no curto prazo e
mais abertos no longo prazo. As organizações precisam de planos param todas as extensões de
tempo. O Administrador do nível institucional está mais voltado para planos de longo prazo que
atinjam a organização inteira para proporcionar aos demais administradores um senso de
direcção para o futuro.
Planeamento Estratégico
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O planeamento estratégico apresenta cinco características fundamentais:
2. O Planeamento Estratégico é orientado para o futuro. Seu horizonte de tempo é o longo prazo.
Durante o curso do planeamento, a consideração dos problemas actuais é dada apenas em função
dos obstáculos e barreiras que eles possam provocar para um desejado lugar no futuro. É mais
voltado para os problemas do futuro do que daqueles de hoje.
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Começa com a construção do consenso sobre o futuro que se deseja: é a visão que descreve o
mundo em um estado ideal. A partir daí examinam-se as condições externas do ambiente e as
condições internas da organização.
Planeamento Táctico
O médio prazo é definido como o período que se estende por um ano. O administrador utiliza
o planeamento táctico para delinear o que as várias partes da organização, como
departamentos ou divisões, devem fazer para que a organização alcance sucesso no
de correr do período de um ano de seu exercício.
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2. Planos financeiros. Envolvendo captação e aplicação do dinheiro necessário para suportar
as várias operações da organização.
Contudo, os planos tácticos podem também se referir à tecnologia utilizada pela organização
(tecnologia da informação, tecnologia de produção etc.), investimentos, obtenção de recursos
etc.
Políticas
As políticas constituem exemplos de planos tácticos que funcionam como guias gerais de
acção. Elas funcionam como orientações para a tomada de decisão. Geralmente reflectem um
objectivo e orienta as pessoas em direcção a esses objectivos em situações que requeiram
algum julgamento.
As políticas servem para que as pessoas façam escolhas semelhantes ao se defrontarem com
situações similares. As políticas constituem afirmações genéricas baseadas nos objectivos
organizacionais e visam a oferecer rumos para as pessoas dentro da organização.
As políticas definem limites ou fronteiras dentro dos quais as pessoas podem tomar suas
decisões. Nesse sentido, as políticas reduzem o grau de liberdade para a tomada de decisão
das pessoas.
Planeamento Operacional
O Planeamento Operacional é focalizado para o curto prazo e abrange cada uma das tarefas
ou operações individualmente. Preocupa-se com “o que fazer” e com o "como fazer” as
actividades quotidianas da organização. Refere-se especificamente às tarefas e operações
realizadas no nível operacional. Como está inserido na lógica de sistema fechado, o
planeamento operacional está voltado para a optimização e maximização de resultados,
enquanto o planeamento táctico está voltado para a busca de resultados satisfatórios.
No fundo, os planos operacionais cuidam da administração da rotina para assegurar que todos
executem as tarefas e operações de acordo com os procedimentos estabelecidos pela
organização, a fim de que esta possa alcançar os seus objectivos.
Os planos operacionais estão voltados para a eficiência (ênfase nos meios), pois a eficácia
(ênfase nos fins) é problema dos níveis institucional e intermediário da organização. Apesar
de serem heterogéneos e diversificados, os planos operacionais podem ser classificados em
quatro tipos, a saber:
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Cada um desses quatro tipos de planos operacionais merece uma explicação:
Procedimentos
O procedimento é uma sequência de etapas ou passos que devem ser rigorosamente seguidos
para a execução de um plano. Constitui séries de fases detalhadas indicando como cumprir uma
tarefa ou alcançar uma meta previamente estabelecida. Assim, os procedimentos são subplanos
de planos maiores. Devido ao seu detalhamento, são geralmente escritos para perfeita
compreensão daqueles que devem utilizá-los.
Os procedimentos constituem guias para a acção e são mais específicos do que as políticas. Em
conjunto com outras formas de planeamento, os procedimentos procuram ajudar a dirigir todas as
actividades da organização para objectivos comuns, a impor consistência ao longo da
organização e fazer economias eliminando custos de verificações recorrentes e delegando
autoridade às pessoas para tomar decisões dentro de limites impostos pela administração.
Enquanto as políticas são guias para pensar e decidir, os procedimentos são guias para fazer.
Referem-se aos métodos para executar as actividades quotidianas. Um método descreve o
processo de executar um passo ou uma etapa do procedimento e pode ser considerado um plano
de acção, mas é geralmente um subplano do procedimento.
1. Fluxograma vertical. Retracta a sequência de uma rotina por meio de linhas (que traduzem as
diversas tarefas ou actividades necessárias para a execução da rotina) e de colunas (que
representam, respectivamente, os símbolos das tarefas ou operações, os funcionários envolvidos
na rotina, o espaço percorrido para a execução e o tempo despendido). É também chamado de
gráfico de análise do processo. Operação. Representada por um círculo. É uma etapa ou
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subdivisão do processo. Uma operação é realizada quando algo é criado, alterado, acrescentado
ou subtraído. Geralmente agrega valor ao processo, ao produto ou ao serviço. Exemplo: emissão
de um documento, anotação de um registro, colocação de uma peça. Transporte. Representada
por um círculo pequeno ou por uma seta. É a tarefa de levar algo de um lugar para outro. Ocorre
quando um objecto, uma mensagem ou documento é movimentado de um lugar para outro. Não
agrega valor nenhum ao processo, produto ou serviço. Apenas agrega custos adicionais.
Inspecção (verificação ou controle). Representada por um quadrado. É uma verificação ou
fiscalização (de quantidade ou de qualidade) sem que haja realização de operação. Também não
agrega valor, mas agrega custos adicionais. Exemplo: conferência de um documento, verificação
de uma assinatura. Arquivamento ou armazenamento. Representados por um triângulo. Pode se
referir a algum documento (arquivamento) ou a algum material ou produto (armazenamento).
Orçamentos
São planos operacionais relacionados com dinheiro dentro de um determinado período de tempo.
Também são denominados budgets. São gráficos de dupla entrada: nas linhas estão os itens
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orçamentários e nas colunas os períodos de tempo, em dias, semanas, meses ou anos. No nível
operacional, os orçamentos têm geralmente a extensão de um ano, cor respondendo ao exercício
fiscal da organização. Podem também se referir a um determinado e específico serviço ou
actividade. Quando os valores financeiros e os períodos de tempo se tomam maiores, ocorre o
planeamento financeiro, definido e elaborado no nível intermediário da organização. Suas
dimensões e seus efeitos são mais amplos do que os orçamentos, cuja dimensão é meramente
local e cuja temporalidade é limitada. O fluxo de caixa (cashflow), os orçamentos departamentais
de despesas, os de encargos sociais referentes aos funcionários, os de reparos e manutenção de
máquinas e equipamentos, os de custos directos de produção, os de despesas de promoção e
propaganda etc. constituem exemplos de orçamentos no nível operacional.
Programas
Os programas podem ser de vários tipos. Os mais importantes são o cronograma, o gráfico de
Gantt e o PERT.
1. Cronograma. O programa mais simples é denominado cronograma (do grego, cronos: tempo;
grama: gráfico): um gráfico de dupla entrada em que as linhas configuram as actividades ou
tarefas a serem executadas* e as colunas definem os períodos, geralmente dias, semanas ou
meses. Os traços horizontais significam a duração das actividades ou tarefas, com início e
término bem definidos, conforme sua localização nas colunas. O cronograma permite que os
traços horizontais que definem a duração das actividades sejam sólidos para o que foi planejado
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e cortados para o que foi real mente executado. Isso permite uma fácil comparação visual entre
o planeja mento e a sua execução.
O PERT é um plano operacional que também permite acompanhar e avaliar o progresso dos
programas e projectos em relação aos padrões de tempo predeterminados, constituindo também
um esquema de controlo e avaliação. Além de uma ferramenta de planeamento, serve como
ferramenta de controlo, por facilitar a localização de desvios e indicar as acções correctivas
necessárias para redimensionar toda a rede que ainda não foi executada. Embora não possa
impedir erros, atrasos, mudanças ou eventos imprevistos, o PERT dá margem a acções
correctivas imediatas.
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Regras e regulamentos Constituem planos operacionais relacionados com o comportamento
solicitado às pessoas. Especificam como as pessoas devem comportar-se em determinadas
situações. Geralmente especificam o que as pessoas devem ou não fazer e o que elas podem
fazer. São diferentes das políticas pelo fato de serem bastante específicos. Visam a substituir o
processo decisória individual, restringindo geralmente o grau de liberdade das pessoas em
determinadas situações previstas de antemão. O regulamento interno que as organizações
estabelecem quanto ao comportamento dos seus funcionários, os regulamentos de segurança que
proíbem o fumo em determinados locais de alta periculosidade, os regulamentos de prevenção de
acidentes para prevenir actos inseguros são exemplos desses planos operacionais.
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Referências bibliográficas
1 James A. F. Stoner, R Edward Freeman & Daniel R. Gilbertjr., Management, op. cit., p. 11.
2 Billy E. Goetz, Management Planning and Contrai, Nova York, McGraw-Hill, 1949, p. 63.
3 Russell L. Ackoff, Planejamento Empresarial, São Paulo, McGraw-HiH, 1976, p. 4-14.
4 John R. Schermerhom, jr., Management, op. cit., p. 130.
5 John R. Schermerhom, jr ., Management, op. cit., p. 140.
6 Idalberto Chiavenato, Administração: Teoria, Processo e Prática, São Paulo, Makron Books,
2000, p. 184.
7 Elliot Jaques, The Form o f Time, Nova York, Russak & Co., 1982.
8 Henry Mintzberg, “Rounding Out the Manager's Job”, Sloan Management Review, Fali 1994,
p. 1-25.
9 Idalberto Chiavenato, Introdução â Teoria Geral da Administração, op. cit.
10 John R. Schermerhom, Jr., Management, op. cit., p. 143.
11 Idalberto Chiavenato, Administração: Teoria, Processo e Prática, op. cit., p. 234-246.
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