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que o aluno possua uma visão concreta da gestão de uma empresa industrial.
Há a preocupação de assegurar uma coerência formal e de conteúdos, coma
finalidade de o aluno vá aprendendo, gradualmente, os conceitos básicos para
entender os processos que desenvolvem em qualquer empresa industrial.
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Capitulo 1 – O PLANEAMEMTO EMPRESARIAL
1.1. Introdução
1.2. Tipos de planeamento
1.3. Fases de planeamento
1.4. Métodos de planeamento
Propostas de trabalho
OBJCTIVOS
2
1.1. Introdução
Gerir uma empresa é uma tarefa complexa, cheios de desafios mas aliciante,
pois cada empresa é um ente que apresenta características próprias e únicas.
Não existem duas empresas que apresentem as mesmas características, pois
os recursos humanos colocados à sua disposição são diferentes, os meios de
que dispõem e os objectivos que perseguem variam de empresa para empresa
e o mercado onde actuam apresentam características diferenciadas. É ao
gestor que compete harmonizar os recursos humanos, materiais e financeiros
de que dispõe para alcançar os objectivos que e propõem atingir.
Gestão
Humanos
-Planificar
-Organizar
Materiais -Dirigir Produção de bens e serviços
Instalações -Controlar
Maquinaria -Avaliar
Financeiros
3
Figura 1
Onde:
PLANEAMENTO ORGANIZAÇÃO
CONTROLO E DIRECÇÃO
AVALIAÇÃO
Figura 2
4
No entanto, estas quatro tarefas, em termos empresariais, devem ser
visualizadas numa abordagem integral, pois encontram-se intimamente
relacionadas numa interacção dinâmica em que cada uma afecta as demais.
Planeamento
Controlo e Direcção
avalização
Organização
Figura 3
Deve, no entanto, ter-se em atenção que uma correcta planificação deve ter em
atenção não apenas a previsão correcta da vida futura da empresa, mas
igualmente a possibilidade do controlo das tarefas realizadas uma vez que é
fundamental para o gestor analisar os desvios entre o que foi previsto e o que
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foi realizado. Esta análise é fundamental pois permite detectar o que correu mal
por forma a evitar que no futuro ocorram os mesmos erros.
Planeamento
Estratégico
Operativo
Longo e médio prazo
Curto prazo.
Planeamento estratégico
Qualquer empresa para sobreviver deve conhecer o meio que a envolve. Este
meio é fonte de oportunidades e de ameaças. É uma fonte de oportunidade
pois é lá que se vai colocar os bens com os quais negoceia. É uma fonte de
ameaças pois é lá que actuam igualmente os seus concorrentes.
Assim o primeiro passo a dar por uma empresa deverá consistir na definição da
sua estratégia de actuação. Está estratégia deverá estar consubstanciada num
documento chamada plano estratégico.
O plano estratégico
Concorrência
Contexto Investimentos
6
na elaboração do plano estratégico a empresa deverá obter o maior número
possível de informações sobre o ambiente exterior que a rodeia. Para tal,
deverá recorrer a diversas fontes como: contactos pessoais, estatísticas,
publicações nas organizações públicos e de associações patronais e
profissionais, bancos, conferencias, exposições, etc. Na elaboração deste tipo
de planeamento a empresa deverá ainda ter em conta os seus recursos e
capacidades, nas áreas físicas, financeiras, técnicas e humanas.
Planeamento operativo
7
Planeamento a longo prazo – é um processo de elaboração de decisões para
actuação no futuro, tendo em vista atingirem-se determinados objectivos de
carácter geral de actuação empresarial. São elaborados por períodos
superiores a um ano, constam de um documento a que se dá o nome de
programa.
1. Estabelecimento de objectivos
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puser em causa as metas que se pretendem atingir, o mesmo deve ser
reformulado.
Quantificável
Calendarizado
Realista
Motivante
Útil
De verificação possível
Consistente
2. Análise do contexto externo à empresa
6. Controlo e avaliação
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Esta ultima fase do planeamento tem por objectivo comprovar se tudo foi
executado de acordo com o programado, para se poderem analisar os desvios,
no caso se virem a verificar.
Gráfico de Gantt
Gantt criou o seu modelo no inicio do séc. XX. É evidente que hoje em dia já
não apresenta o mesmo valor que há um século atrás. Não há dúvida, no
entanto, que continua a ser importante como meio de organização do raciocínio
do panificador.
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2. Permitir ao panificador analisar se as várias fases do plano estão a ser
realizadas de acordo com o planificado;
3. Estabelecer uma sucessão óptima de etapas, eliminando-se, desde o
inicio as etapas desnecessárias.
𝑇𝑒 = 𝑘(𝑥 + 𝑦) + 𝑘2 (𝑧)
𝑥+𝑦+4𝑧
𝑇𝑒 =
6
11
Para a construção do gráfico deverá elaborar-se um quadro de dupla
entrada onde:
A: planeamento – 10 dias
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Por exemplo e em relação ao exemplo anterior pode-se afirmar que no
vigésimo segundo dia: estava terminada a fase do planeamento, terminou
neste dia a fase de aquisição de matérias e já se iniciou a fase de fabricação.
Modelo de PERT
Tempo de Tarefas
Tarefas execução (dias) precedentes
A
Planificação do Sistema 6 -
B
Elaboração do plano de
custos 8 A
C
Instalação do sistema 4 A
D
Estabelecimento do circuito
de documentação 5 B
E
Formação de quadros 7 C,D
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F
Arranque do sistema 7 E
Esclarecimentos:
- Tarefas não criticas, são aquelas que embora fazendo parte do projecto, não
se encontram no caminho crítico.
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Assim, o caminho crítico representado no diagrama sagital atrás referido é de
21 dias e é constituído pelas tarefas críticas A, B, D, F.
As tarefas não críticas neste modelo são C e E uma vez que um atraso de dois
dias na sua execução não prejudica o projecto.
Propostas de trabalho
Então também não importa qual o caminho que tomes – respondeu o gato.
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4. Na construção de um armazém estão previstas 10 actividades com as
seguintes prioridades e tempos de execução.
Duração
Actividade Actividade antecedente
(dias)
L ______________ 30
M L 60
N L 40
O M 20
P M 15
Q N 90
R N 28
S O 110
T P,Q 100
U R 45
V T,U,V 18
Pretende – se que:
Actividades M N O P Q R S T U
Precedências - M M N N O Q,R P S,T
Duração 5 7 3 2 9 5 7 11 3
Pedidos:
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e) Calcule a margem das actividades não críticas e explique o seu
significado,
f) Faça uma análise crítica dos dois modelos de planeamento utilizados;
g) Considere um projecto relativamente ao qual são conhecidas os
elementos que figuram na tabela abaixo.
Actividade E F G H I J L M N
Actividades
E E G F G I G L
precedentes
Duração H J M
(dias) 1 8 1
Optimista 4 10 2
Mais
provável 13 12 9
Pessimista ? 12 5 10 ? ? 5 7 2
Estimativa
Pedido:
2.1. INTRODUÇÃO
2.3. A hierarquização
2.4 A departamentalização
Propostas de trabalho
OBJSCTIVOS
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Elaborar organigramas.
Analisar organigramas.
Distinguir hierarquização de departamentalização.
2.1. Introdução
Estrutura
O conceito atrás apresentado não é estático mais sim dinâmico, pois o gestor
com os recursos de que dispõe deve ser capaz de os adaptar
permanentemente às politicas definidas para a empresa.
Organização
Planeamento Direcção
Controlo e
avaliação
Deve ainda ter-se em atenção que não existem duas empresas com a mesma
organização, pois não só os recursos de que dispõem são diferentes mas
também de os relacionar varia de empresa para empresa.
Pessoas
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Cabendo a cada pessoa uma parte especifica do trabalho global a realizar na
empresa.
Trabalho
Órgão
Relações
Organização
19
Definir actividades gerais que a empresa irá desenvolver, tendo em
atenção os objectivos pré-definidos;
Fazer um regulamento interno com as normas fundamentas a aplicar na
empresa;
Criar a estrutura ideal para o correcto funcionamento da empresa;
Desdobrar as actividades gerais, de modo a hierarquizar todas as
tarefas a desenvolver na empresa;
Descrever os direitos, responsabilidades e qualidades exigidas para
cada tarefa ou conjunto de tarefas;
Preencher as funções quer com as pessoas existentes na empresa quer
recrutando-as no exterior, tendo em conta que o ideal será colocar a
pessoa certa no lugar certo.
2.3. A hierarquização
Hierarquização
Departamentalização
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Fluxograma
a) Fluxograma
Contrato
Transporte
Recebimento
Armazenamento
Autorização
Exemplo:
Fluxograma simplificado de aquisição de um bem pelo departamento de
compras.
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b) Organigramas
Organigrama
Como cada empresa é um caso não existe esse tipo de estrutura que se
adapta a todas as empresas. Assim, a estrutura deve ser elaborada em função
dos seus objectivos, do seu tamanho, da natureza dos produtos que fabrica,
dos serviços que presta e das pessoas que lá trabalham.
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Vantagens apontadas a este tipo de estrutura
Unidade de comando;
Responsabilidades bem definidas;
Rapidez nas decisões;
A disciplina interna fácil de manter;
Facilidade de comunicação,
23
Argumentos contra:
Director geral
Trabalhadores
Cada chefe não tendo tempo nem conhecimentos técnicos para resolver todos
os problemas apoia-se em conselheiros, ou seja, em especialistas em diversos
ramos do saber.
24
Desvantagens deste tipo de estrutura
Possibilidade de conflito entre a assessoria e os demais órgãos;
Director geral
Advogado consultor
financeiro, etc.
2.4. A departamentalização
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A inovação tendo em vista a obtenção do sucesso face a produtos
similares.
Director Geral
B. Departamento territorial
nas empresas que utilização este tipo de estrutura as actividades estão
agrupadas de acordo com o local onde a empresa desenvolve o seu trabalho
ou com a área em que a empresa exerce a sua influencia.
Director Geral
Propostas de trabalho
A origem das funções na empresa
Quando uma empresa é de dimensão muito pequena, o respectivo chefe
desempenha todas as operações como: a compra, a venda e a produção
resolve, os problemas financeiros, contrata pessoal, etc. À medida que a
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empresa se vai desenvolvendo, aumenta a carga de trabalho do respectivo
chefe e este vê-se obrigado a confiar algumas das suas actividades a
colaboradores que, em principio, as executarão em melhores condições. Um
exemplo muito simples permite uma melhor compreensão da forma como o
empresário, mercê do aumento da carga de trabalho, vai delegando nos seus
colaboradores as várias funções empresariais.
Continua, porém, o alfaiate a fazer as compras das fazendas, das linhas, dos
botões e dos forros, a fazer as vendas; a contratar pessoal.
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estudo do mercado, da criação de novos produtos, etc. Resolve entregar essa
função a um novo director, surgindo assim a função venda ou comercial.
Pedidos:
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perfume e, após moldagem dessa mistura, resultam sabonetes, que de seguida
são adicionados e embalados.
Um armazém de matérias-primas;
Um armazém de produtos acabados;
Um serviço administrativo;
Um serviço de aprovisionamento;
Um armazéns de perfumes.
Pedido:
Pedido:
Trabalho de grupo
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a) Que razões teriam motivado a sua instalação naquele local?
b) Estarão as instalações adequadas para servir os seus clientes?
Apresente sugestões de alteração.
c) Represente o tipo de estrutura que está a ser utilizado no restaurante.
Faça uma análise da mesma.
d) Indique possíveis alterações que introduziria em termos de gestão e de
estrutura caso fosse chamado a reentruturá-lo.
CAPITULO 3
O APROVISIONAMENTO
OBJSCTIVOS
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Interpretar curvas ABC.
Elaborar um circuito para a gestão de gestão de stocks.
Deduzir a importância de um serviço de transportes na empresa.
3.1.1. Introdução
Aprovisionamento
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Data de aquisição – é fundamental para evitar que a empresa fique
stocks demasiadamente elevados, ou esgote os stocks.
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Contactar o mercado abastecedor de uma maneira exaustiva;
Que as encomendas sejam feitas no momento mais oportuno;
Assistir a feiras e reuniões de natureza comercial;
Acompanhar as flutuações dos preços dos bens;
Visitar as instalações das empresas fornecedoras.
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3ª cópia para os serviços de contabilidade.
A recepção e controlo dos bens entregues são feitos por três serviços:
5 4
Departamento
requisitante
Serviço de
Contabilidade compras
Recepção
2
6 Fornecedor 3
Legenda
1 – Requisição de bens 2 – Encomenda de bens 3 – Remessa de bens
4 – Recepção e conferência 5 – Registo da factura 6 – pagamento de factura
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- A gestão económica.
Stock
Deve ainda ter-se em conta que o lugar onde os bens, são guardados –
que devem estar preparados de modo que:
35
As vias de circulação no interior do armazém sejam de tal modo amplas
que as pessoas, os bens e os veículos transportadores circulem em
segurança;
Se minimizem os percursos, para se evitarem custos de circulação
desnecessários;
36
b) Guia de saída
c) Fichas de armazém
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Escrituradas, em quantidade, de acordo com as diferenças espécies de bens
existentes em armazém.
Sem duvida que é uma das tarefas básicas de toda a direcção empresarial é a
de ter de decidir a todo momento como investir uma vez que os recursos são
escassos.
Assim, e o que respeita à gestão dos stocks a empresa deve ter o cuidado de
não ter stocks em excesso, que são onerosos nem deve existir ruptura de
stocks que podem conduzir a paralisação da empresa.
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Sobre a saída de stocks – é uma tarefa difícil, uma vez que os
consumos são aleatórios, pois estão condicionados pelos gostos e
necessidades dos consumidores;
Sobre a entrada de stocks – tarefa mais consistente, pois a empresa
poderá prever não só o volume década encomenda, mas também a
cadencia das entregas;
Para se efectuar uma correcta gestão económica dos stocks a que se ter
em conta:
A previsão do consumo;
Os prazos de abastecimento;
O nível de preços;
O custo de efectivação de cada encomenda;
O custo de transporte;
O custo em armazém.
Lote económico
39
O valor da factura é o que consta do documento de liquidação que é, a factura.
As despesas de transporte são as que a empresa trem de suportar para obter
ter os bens nos seus armazéns.
De notar que quanto menor for o número de bens adquiridos por encomenda,
num período, mais encomenda a empresa fará. Aumentando
consequentemente as despesas de efectivação das encomendas mas
diminuindo o custo de posse do stock.
40
O quadro seguinte apresenta as curvas do custo de posse e das despesas de
efectivação.
41
Como em 30/4 o stock deste artigo estará esgotado, dando-se a ruptura do
stock a empresa deverá reconstituir o seu stock antes do final de 30/4 para
evitar que o stock fique nulo com todas as consequências negativas que dai
advêm.
Vamos supor que a empresa repõe sempre os seus stocks para o nível anterior
um mês antes dos mesmos se esgotarem.
42
Pode-se agora determinar ponto de encomenda (Pe), momento em que o
processo de desencadeamento de uma nova encomenda se deve verificar.
Para tanto basta fazer o cálculo do prazo necessário para que o fornecedor
execute a encomenda (T).
Assim, caso a empresa fizesse apenas uma encomenda por ano, o seu stock
médio seria representado graficamente como se segue:
43
Após deste conceito, é possível determinar o lote económico, recorrendo ao
seguinte exemplo:
44
Em resumo: a solução mais vantajosa é a que consiste em encomendar, de
cada vez, 400 unidades do artigo A.
Resolução
𝟐𝑸 × 𝑫
𝑬=√
𝑪
Onde:
Q – número de unidades a encomendar por ano;
E – número de artigos por encomenda (lote económico);
D – despesas de passagem por encomenda;
C – custo de posse por unidade encomendada.
No exemplo apresentado teríamos:
𝟐×𝟐𝟒𝟎𝟎×𝟐𝟎𝟎𝟎
𝑬=√ = √𝟏𝟔𝟎 𝟎𝟎𝟎 = 400 unidades
𝟔𝟎
Grupo A – constituído por 10% a 15% dos bens em armazém é que são
responsáveis por cerca de 70% a 80% dos investimentos dos bens em stock.
Grupo B – constituído por cerca de 25% dos bens em armazém e que são
responsáveis por cerca de 20% dos investimentos anuais dos bens em stock.
Grupo C – constituído por cerca de 65% dos bens em armazém e que são
responsáveis por cerca de 5% dos investimentos anuais dos bens em stock.
45
Com base nos dados apresentados é possível fazer-se a seguinte
representação gráfica tendo a curva obtida recebido o nome de curva ABC.
46
O serviço de transporte da empresa tem a seu cargo a deslocação rápida
segura e económica dos bens adquiridos pela empresa ou vendidos por esta a
terceiros.
correctos;
Propostas de trabalho
Pedidos:
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b) Qual a importância da existência de um stock de segurança? Refira os
custos com que os mesmos oneram a empresa.
c) Explique o significado da seguinte afirmação “O lote económico de
aquisição do bem A é de 2.000 unidades”
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Gerente de actividade: Confeções de actividades ;
Da qual constava
150 pares de sapatos “Bom calçado”, por 3.620 kwanzas cada par;
Em 3/9 foi recebida a Guia de remessa nº 120, da Rei dos Sapatos, Lda.,
acompanhada da factura nº 180 da qual constava:
150 pares de sapatos “Bom calçado), por 3.620 kwanzas cada par;
Desconto de revenda: 3%
Em 5/9 foi emitida a guia de saída nº 39 para a Loja da Rua das Flores.
a) a requisição nº 31;
b) a Nota de encomenda nº 54;
c) a Guia de remessa nº 120;
d) a Factura nº 180;
e) a Guia de saída nº 39;
f) a ficha de armazém dos sapatos “Bom calçado”.
6. A empresa Mendes & Ferreira, Lda, produz o bem Omega e a partir da
matéria – prima Beta. A entrega de matéria-prima Beta é feita normalmente
no prazo de 15 dias. Sabe-se ainda que:
O consumo anual: unidades da matéria – prima--------------------16.000kz
Custo de lançamento de cada encomenda---------------------------2500 kz
Custo de posse de cada unidade em armazém---------------------100 kz
Stock de segurança---------------------------------------------------600 unidades
Pedidos:
49
a) Calcule o lote económico para este bem;
b) Apresente o gráfico em dentes de serra marcando os respectivos pontos
de encomenda;
c) Elabore o gráfico dos diferentes custos suportados pela empresa com a
matéria Beta.
7. A empresa Marques & Dias, SA, possui em armazém, entre outras, a
matéria – prima Delta. Em relação a esta matéria – prima sabe-se que:
Custo unitário à entrada do armazém……………………………200 kz/kg
Custo de posse de uma entrada de uma encomenda 15% do
investimento em stocks.
Custo de efectivação de uma encomenda……………………………250 kz
Quantidade económica a encomendar……………………………..600 kz
8. A empresa Matos & Sousa, Lda., que negoceia com 500 artigos diferentes,
resolveu classifica-los por ordem decrescente do custo das quantidades
anuis adquiridas, tendo chagado às seguintes conclusões:
45 artigos foram responsáveis por custos de aquisição no montante de
4.500.000 kwanzas;
80 artigos foram responsáveis por custos de aquisição no montante de
1.250.000 kwanzas;
375 artigos foram responsáveis por custos de aquisição no montante de
500.000 kwanzas;
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Classe Número de Artigos Valores
A 250 9.000.000
B 460 2.500.000
C 1.190 800.000
10. A empresa Bastos & Costa, Lda., ecfetuou um estudo das mercadorias por
ela comercializadas e estimou o seu consumo para o próximo ano em 100
artigos diferentes, no valor de 10.000.000 de kwanzas, assim repartidos:
B50
Total 10.000.000
Pedidos:
Nota:
Intervalos (% do vaor
Classe
acumulado)
A >0 e < 70
B >70 e > 95
C >95 e < 100
51
Na sua localidade, existem duas empresas transportadores.
4.1 O produto
4.2. O preço
4.3. A distribuição
4.4. A comunicação
Propostas de trabalho
52
OBJSCTIVOS
4.1. O produto
4.1.1. A produção
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Produção
Para que a empresa consiga obter os bens que deseja e os possa vender
deve:
Em resumo:
Elementos produtivos
Trabalho Meios de
produção
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As transformações efectuadas variam de empresa para empresa industrial,
podendo ir da simples alteração da forma e aspecto das matérias-primas
utilizadas, como acontece nas fábricas de laminação e polimento de mármores
e granitos, até à modificação completa das características físicas ou químicas
das matérias utilizadas, caso das indústrias de cerâmica de fabricação de
cerveja.
No que respeita aos elementos produtivos há que ter em conta no que respeita:
Às matérias:
55
A finalidade do produto – a escolha das matérias a utilizar só deve ser
feita após a determinação das possíveis aplicações que se irão fazer do
produto;
O custo e disponibilidade das matérias – deve ser preocupação da
empresa comprar ao melhor preço possível. Deve, no entanto, ter-se
em atenção que se deve verificar atentamente a qualidade da matéria
comprada e que comprar a preço mais elevado pode não ser garantia
de melhor qualidade nem de que os compromissos assumidos serão
completos;
O custo de transformação dos materiais adquiridos – ao comprar as
matérias a empresa deve ainda ter em atenção se o tipo adquirido está
adaptado ao processo de laboração na empresa;
À maquinaria e equipamento:
56
Espaço de tempo que decorre entre o nascimento de um produto e o fim da
sua vida útil.
Este ciclo pode ser descrito através de uma curva que representa as vendas e
os lucros que vão sendo obtidos.
Fases:
1ª) Lançamento
2ª) Crescimento
3ª) Maturidade
4ª) Declínio
Crescimento desacelerado/negativo
Quota de mercado a estagnar mantendo-se forte
Maturidade Custo a diminuir e lucro no máximo
57
Há que ter em conta que a duração da vida de um produto está dependente
fundamentalmente:
4.2. O preço
58
Há todo um conjunto de factores que a nível da empresa podem influenciara
formação do preço de custo dos bens produzidos. Entre esses factores há a
considerar:
59
4.2.2. A formação do preço de custo
60
Custos fixos ou estruturais – são os que se mantêm praticamente
invariáveis com o aumento ou diminuição da quantidade produzida, isto
é, comportam-se de uma maneira independente face ao volume de
produção. É o que acontece, por exemplo, com os encargos com
rendas, seguros contra incêndios, juros de empréstimos obtidos e
ordenados dos directores.
Onde:
61
Custo variáveis são os que são os que se alteram em função das
quantidades produzidas, encontrando-se, por conseguinte, intimamente
relacionados com o nível de actividade fabril. Podem apresentar-se sob
forma de:
Custos proporcionais, quando variam de uma maneira proporcional
em relação ao volume de produção, sendo por conseguinte, constantes
por unidade. É o que acontece, por exemplo, com o consumo de
matérias-primas e o consumo de energia;
Custos degressivos, quando a aumento de volume de produção
correspondem aumentos menos acentuados nos custos. É o que
acontece, por exemplo, com os ordenados dos operários;
Custos progressivos, quando os custos crescem mais rapidamente
que o volume da produção. Surgem, por exemplo quando o volume de
produção ultrapassa a capacidade produtiva da empresa, sendo,
portanto, recorrer a trabalho por turnos para satisfazer os pedidos dos
clientes, o que implica o pagamento de horas extraordinárias, a valores
superiores aos das horas normais.
62
Os custos proporcionais representam-se matematicamente, por uma equação
do tipo 𝑦 = 𝑎𝑥, em que x representa as unidades produzidas e a o custo
variável unitário.
63
Sabe-se, ainda, pela análise da estrutura dos custos desta empresa, que os
custos fixos somaram 15.000.000 Kz e os custos variáveis 25.000.000 Kz.
Sabe-se, ainda, pela análise da estrutura dos custos desta empresa, que os
custos fixos somaram 15.000.000 Kz e os custos variáveis 25.000.000 Kz.
𝑣 = 𝑐𝑣 × 𝑣 + 𝑘𝑓
𝑣 = 𝑝×𝑣
Teremos
𝑝. 𝑣 = 𝑐𝑣. 𝑣 + 𝑘𝑓
𝑝. 𝑣 − 𝑐𝑣. 𝑣 = 𝑘𝑓
16.000.000
𝑣=
500 − 250
enquanto não atingir este volume de vendas, a empresa tem prejuízo. A partir
daqui passará a ter lucro e este será tanto maior quanto maior for a margem
sobre o custo variável.
Assim:
64
Pode-se, ainda recorrer ao cálculo das margens e através desta determinar o
ponto crítico de vendas
Volume de vendas……………………………………………………50.000.000 Kz
Custos variáveis…………………………………………………….25.000.000 Kz
Custos fixos………………………………………………………..15.000.000 Kz
Lucro………………………………………………………………..10.000.000. Kz
Sabe-se que no ponto crítico de vendas não existe nem lucro nem prejuízo, ou
seja, nesse ponto a margem sobre o custo variável é igual ao valor dos custos
fixos.
25.000.000 100.000
15.000.000 x
65
Ou seja: 60.000 unidades x 500 kz= 30.000.000 Kz
4.3. A distribuição
Distribuição
Circuito de distribuição
Não é fácil, no entanto, definir o itinerário que os bens devem seguir até
chegarem ao cliente, porque este depende fundamentalmente:
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Pode-se, no entanto, considerar como fundamentais os seguintes circuitos de
distribuição:
Consumidor Consumidor
Fabricante
Consumidor
Retalhista
Consumidor
Fabricante
Consumidor
Já enviado
Consumidor
Retalhista
Consumidor
Neste circuito é introduzida a figura do retalhista, que pode ser, por exemplo:
Um comerciante independente;
Um supermercado;
67
Um consumidor.
Consumidor
Retalhista
Consumidor
Armazenista
Consumidor
Retalhista
Consumidor
Fabricante Consumidor
Retalhista
Consumidor
Armazenista Consumidor
Retalhista
Consumidor
É circuito em que:
68
O contacto consumidor-fabricante é prejudicado;
As mensagens (reclamações, críticas, sugestões) ou não chegam ao
produtor ou podem chegar-lhe deturpadas;
Implica “stocks” elevados e, consequentemente, custos de posse
elevados.
4.3.2. O mercado
4.3.2.1. Noção
Mercado
Mercado:
Exemplos:
69
O mercado dos bens reais;
O mercado dos produtos financeiros.
Mercado local
mercado africano
70
Pelo facto do oligopolista se preocupar com as estratégias do mercado,
isto é, com as reacções dos concorrentes às suas próprias actuações.
Monopólio – é caracterizado:
Pela existência de um único e grande vendedor que detém a oferta
global;
Pelo facto do vendedor fixar o preço no mercado;
Pelo facto do vendedor poder jogar com o preço e com a quantidade que
deseja colocar no mercado.
71
Em relação à própria empresa há considerar:
𝑧𝑜𝑛𝑎 𝑑𝑒 𝑚𝑒𝑟𝑐𝑎𝑑𝑜
𝑞𝑢𝑜𝑡𝑎 𝑑𝑒 𝑚𝑒𝑟𝑐𝑎𝑑𝑜 = × 100
𝑀𝑒𝑟𝑐𝑎𝑑𝑜 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙
Define-se como:
72
Onde:
4.4. A comunicação
Comunicar
Para dar a conhecer os produtos, para atrair clientes potenciais, para alterar
atitudes e comportamentos dos consumidores, para que o gestor comercial
possa apreciar o resultado da sua acção, é importante que se estabelece uma
comunicação entre a empresa e o público.
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Vários canais de comunicação são utilizados para transmitir as informações.
Uma das tarefas do especialista de marketing é a combinação ideal das
técnicas de comunicação (mix de comunicação) que a empresa tem ao seu
dispor.
Mix da comunicação
I. A Publicidade
Informando
Memorizando
Persuadindo
74
meios de comunicação, formule juízos de valor sobre determinadas
organizações e aumente a sua confiança nelas.
Conjunto de operações limitadas no tempo e que têm por fim aumentar, num
prazo rápido, a venda de um produto ou serviço.
Experimentação gratuita;
Redução directa do preço de venda ao consumidor durante
determinado período de tempo;
Distribuição de bónus de redução dos preços aos consumidores que
estes entregam ao passar na caixa de saída da loja;
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Descontos sobre a quantidade;
Oferta de uma embalagem promocional com uma quantidade superior
de produto. Por exemplo oferta de três unidades pelo preço de duas;
Prémios na compra de certos produtos;
Ofertas acompanhadas de determinados produtos;
Concursos, jogos e sorteios;
Promoção aos distribuidores.
IV. O marketing directo
Para alem dos quatros componentes do marketing mix atrás referidos há ainda
que ter em atenção que numa empresa tudo é importante comunica.
Comunicam:
76
Verdade do consumidor: assente na satisfação das suas expectativas.
Propostas de trabalho
77
2.º - represente, graficamente, os custos fixos, variáveis e globais para os
mesmos níveis de actividade, referindo o seu comportamento.
A empresa Ómega, Lda., está indecisa entre comprar uma nova máquina cujo
custo é de 1.000.000 kz e cuja capacidade produtiva é de 2000 unidades, ou
optar por outra cujo custo é de 600.00 kz, mas cuja capacidade produtiva é de
1000 unidades.
Sabendo que o custo variável unitário do bem produzido pela 1.ª e 2.ª
máquinas é, respectivamente, de 15 kz e 25 kz, determine a quantidade a partir
da qual compensa à empresa optar pela máquina mais cara.
50.000
Matérias pimas consumida 50.000
Custos fabris 150.000 60.000 90.000
78
Custos de distribuição 10.000 7.000 3.000
Custos administrativo-
25.000 20.000
financeiros 5.000
Pedidos:
Encargos fixos………………………………………………………………….2.500
Encargos variáveis…………………………………………………………….8.750
Encargos fixos……………………………………………………………….4.000
Encargos variáveis…………………………………………………………..5.500
79
7. A empresa Delta, Lda., apresentou os seguintes dados relativos ao
exercício económico que agora termina e ao produto Gama (valores em
milhares de kwanzas):
80
9. Assinala com uma cruz, o tipo de circuito que mais se identifica com
cada uma das informações a seguir apresentadas:
81
10. Considere que o quadro, a seguir indicado, representa a distribuição em
termo do valor das vendas de um produto pelos mercados do Litoral e
Interior de um país (valor em milhares de kwanzas)
Valor de Quota de
Empresa Quota de mercado acumulado
vendas mercado
Alfa 1500
Beta 500
.
.
.
Restantes
7 250
empresas
Total 250 10% _____________
Valor de Quota de
Empresa Quota de mercado acumulado
vendas mercado
Delta 2100
Pi 180
.
.
.
Restantes
7 540
empresas
Total 300 100% _____________
82
d) Dos dois mercados, qual é o que apresenta um grau de concentração
mais elevado?
e) Explique as implicações que um mercado concentrado levanta à
implantação de uma nova empresa.
f) Indique quais os principais factores que podem influenciar o aumento da
zona de mercado de uma empresa.
11.
a) Refira a importância da comunicação como actividade intermédia entre a
produção e o consumo.
b) Estabeleça a diferença entre mercado real e mercado total.
c) Caracteriza o mercado de concorrência perfeita.
d) A análise dos canais de distribuição visa encontrar os circuitos de venda
mais apropriados para cada produto. Caracteriza o circuito curto com um
intermediário.
e) Caracteriza os bens utilizados pelas empresas industriais no processo
produtivo. Refira-se a factores que condicionam o consumo destes bens.
12. Em 31 de Dezembro do ano passado obtivemos as seguintes
informações relativamente ao produto Alfa, produzido por várias
empresas (valores em milhares de kwanzas):
83
c) Caracteriza a forma de mercado deste produto.
Ango-Port, S.A………………………………………………………6.000.000 kz
Floresta, S.A…………………………………………………………3.000.000 kz
Madeirex, S.A……………………………………………………….1.000.000 kz
84
rótulo, regras de conservação, relação preço/quantidade, comparar
preços, analisar ofertas, impressão causada por ofertas limitadas, etc,)
Tente constatar com consumidores, trabalhadores e com o responsável
de loja. Com os elementos recolhidos, depois de organizados e
discutidos na aula, cada grupo poderá elaborar um conjunto de
recomendações aos consumidores, que os ajudarão a efectuar compras
cada vez mais conscientes , alertando-os para as pequenas armadilhas
que o estabelecimento lhes coloca, e ensinando-os para as interpretar
cada uma das técnicas que utiliza. Poderão fazê-lo em forma de carta,
desdobrável, folheto informativo, cartaz, etc.
85
CAPITULO 5 – CONTRATO DE COMPRA E VENDA
Propostas de trabalho
OBJECTIVOS
Definir direito.
Conhecer os ramos do direito
Distinguir direito cívil de direito comercial
Definir lei.
Definir contrato.
Conhecer os requisitos dos contratos .
Conhecer as garantias do cumprimento dos contratos.
Distinguir fiança, de penhor e de hipoteca.
Descrever os intervenientes do contrato de compra e venda.
Conhecer a documentação de suporte do contrato e venda.
86
5.1. noção de contrato
Normas
São regras de conduta que determinam o que deve ou não acontecer e que
foram criadas pela vontade conjunta de diferentes pessoas socialmente unidas
entre si.
Normas jurídicas
São normas impostas pelo estado e que, como tal, são obrigatórias e
coercivas.
Nos princípios da Humanidade não existia a norma jurídica escrita mas sim
uma série de normas que tinham a ver com o costume é, como tal, eram
impostas aos indivíduos. Com a evolução da humanidade, as normas jurídicas
passaram a ser escritas, surgindo a Lei, como fonte geradora do Direito.
Lei
87
O direito é só um, mas, porque o desenvolvimento da sociedade conduziu a
uma vastidão e complexidade de normas jurídicas, houve necessidade de
dividir em vários ramos.
Código
Simplicidade
Universalidade e uniformidade
88
Contrato
Acto jurídico
É a manifestação de vontade que produz efeitos, que são determinados por lei.
Para que um contrato seja válido, isto é, para que produza os respectivos
efeitos legais, é necessário que obedeça aos seguintes requisitos:
89
Capacidade jurídica
Assim, por exemplo, um menor que recebe por herança um prédio, como
proprietário tem o direito de o arrendar (capacidade de gozo), mas não o pode
fazer porque a lei não lhe reconhece capacidade para exercer o respectivo
direito (não dispõe de capacidade de exercício).
90
b) Mutuo consenso (concordância das vontades)
c) Objecto pessoal
Possibilidade
Física
Legal
Conformidade
Determinalidade
Assim, será nulo o contrato cujo objecto seja uma viagem a Júpiter, será ainda
nulo o contrato pelo qual alguém se compromete a fazer um assalto, a cometer
um assassínio, ou se obriga a vender a outra um prédio sem indicar
devidamente a sua localização.
d) Forma externa
91
Exemplos: a compra e venda de imóveis, o contrato de sociedade comercial e
o traspasse, cuja celebração está sujeita a escritura pública.
Assim a garantia geral que o credor possuí para o devedor é a de que, se este
não cumprir a sua obrigação, pode o credor requerer em tribunal o seu
cumprimento através da execução do património do devedor. Por vezes, os
credores exigem outras garantias como forma de obter uma maior segurança;
são as denominadas garantias especiais, que podem ser:
Em resumo:
Garantias Gerais
Pessoais Finança
Especiais
Reais Penhor hipoteca
92
Análise sucinta das garantias especiais:
A finança:
A finança é uma garantia pessoal que consiste em uma terceira pessoa (fiador)
responsabilizar perante o credor a cumprir a obrigação, caso o devedor
(afiançado) o não faça na devida altura, a extinção da obrigação principal
determina a extinção da fiança. Assim conclui-se que a responsabilidade do
fiador termina logo que a obrigação for cumprida pelo devedor.
O penhor
O penhor confere ao credor o direito à satisfação do seu crédito, bem como dos
juros, se o os houver, com preferência sobre os demais credores, pelo valor de
certa coisa móvel, ou pelo valor de créditos ou outros direitos não susceptiveis
de hipoteca pertencentes ao devedor ou a terceiros.
A hipoteca
93
As coisas hipotecas podem pertencer ao devedor ou a terceiros. A
hipoteca deve ser registada sob pena de não produzir efeitos, mesmo
em relação às partes.
Caracterização do contrato
Bens/direitos
Vendedor Vendedor
Preço
Este contrato pode ter natureza cívil ou comercial conforme a intenção com que
é celebrado.
Assim:
94
As compras e revendas de bens imóveis ou de direitos a eles inerentes,
quando as compras foram efectuadas no intuito da respectiva revenda;
As compras e vendas de quotas ou de acções de sociedades
comerciais.
95
As vendas efectuadas pelos agricultores de bens relativos à sua
exploração;
As vendas de obras de arte realizadas por artistas plásticos.
De uma maneira geral, poder-se-à dizer que o contrato tem natureza cívil
quando:
Encomenda
2
Entrega
3
Vendedor Comprador
Liquidação
4
Pagamento
96
Encomenda
À vista
Por catálogo
Escolha da Por amostra
mercadoria Por análise
Por tipo
Determinado
Encomenda
A esmo, em
bloco ou por
partida
Indicação de
inteira
quantidade
Por peso,
contra
medida
A qualidade da mercadoria
97
Por análise – quando a escolha é realizada através de processos ou
técnicas de laboratório, pois só assim a qualidade a mercadoria fica
perfeitamente determinada. Ex.: azeite, óleos, minérios, etc.
Por tipo determinado – quando a escolha da mercadoria é realizada
a partir de referencia ao seu tipo desejado, limitando-se, portanto, a
indicar esse tipo. Ex.: bacalhau da Noruega, feijão manteiga, etc.
Por marca – quando a escolha é feita através da marca da
mercadoria. Ex.: vinho do Porto “Borges”, televisões, “Grundig”, etc.
Marca
A quantidade da mercadoria
98
Entrega
Local
Comercia Comercio
interno externo
- No domicilio ou no -For/Fot
armazém do vendedor. -Faz
-No domicilio ou no -Fob
armazém do comprador. -Cif
-Num terceiro lugar.
A forma pela qual o vendedor procede à entrega dos bens transacionados pode
revestir os seguintes aspectos:
99
Relativamente ao local de entrega das mercadorias, a sua indicação é da
máxima importância, para conhecer:
Sempre que o local de entrega não seja fixo, a entrega deverá ser feita no
domicilio do vendedor, o que implica que o comprador assuma, a partir daí,
todas as responsabilidades (despesas de transporte e respectivo risco).
10
0
Os termos existentes vão desde a situação em que o vendedor é responsável
por tudo até ao outro extremo em que é o comprador responsável.
10
1
Despesas por conta do comprador: descarga tráfego portuário do porto
de destino despacho carreto.
Liquidação
Pagamento
10
2
certas despesas, tais como: transporte, seguro, etc., quando tais despesas
sejam por conta do comprador e tenhas sido pagas pelo comprador.
- Antecipado - No domicilio do
- Imediato vendedor
- A pronto - no domicilio do
- A dinheiro comprador
- A termo - Num terceiro
- contra lugar
documentos
10
3
Pagamento a dinheiro – quando é efectuado entre os 8 e os 30 dias
posteriores à entrega da mercadoria.
Pagamento a prazo – quando é efectuado dentro de determiando prazo
(60, 90 dias, etc., após a entrega da mercadoria). É geralmente utilizado
no comercio por grosso, sendo o prazo convencional entre as partes.
Pagamento a prestações – quando é efectuado em parcelas
correspondentes a uma determinada fração do preço, durante um
determinando prazo e até perfazer a totalidade do preço.
Pagamento a termo – é geralmente utilizado nas compras e vendas
realizadas na bolsa e consiste em o vendedor e o comprador se
obrigarem a entregar e a pagar a mercadoria decorrido determinado
prazo sobre a realização do contrato.
Pagamento contra documentos – quando é efectuado na altura da
recepção de determinados documentos enviados pelos vendedor que
asseguram a propriedade da mercadoria. Esta modalidade é usada no
comércio internacional e os documentos podem revestir a seguinte
natureza: conhecimento de embarque, guia de transporte e certificado
de origem.
Documentação
10
4
Na concepção de documentos dever-se-à atender aos seguintes requisitos:
Nota de encomenda
10
5
Requisição
Nota de venda
10
6
O timbre do vendedor com indicação do nome, direcção, número de
contribuinte, capital social e o número de registo na conservatória;
O nome, a direcção e o número do contribuinte do comprador;
Os locas de carga e descarga e a data e hora em que se inicia o
transporte;
Os demais elementos referidos para a Nota de Encomenda.
Deve conter:
Factura
Nota de débito
10
7
Erros de cálculo, para menos, no valor da Factura;
Despesas por conta do comprador que não foram incluídas na Factura.
Nota de crédito
Recibo
Deve conter:
10
8
liquidação e pagamento servem de suporte contabilístico. São sujeitos a
registo contabilístico os seguintes documentos: factura, Nota de débito e
crédito, Recibos, Facruras, recibo e notas de venda a dinheiro.
10
9
fases Aspectos Modalidades Documentos
À vista
Por catálogo
Por amostra
Por tipo determinado Nota de
Encomenda
Escolha de Por marca encomenda
A esmo, em bloco ou
Indicação de partida inteira
quantidade Por peso, conta a medida
Imediata
A pronta
época A prazo
Fraccionada
Forma Condicionada
Local No domicilio ou no
armazém do vendedor A Guia de
Entrega
No domicilio ou armazém Remessa
Comércio interno do comprador
Num terceiro
For/Fot
Faz
Local comercio Fob
externo Cif
Formas de
estabelecer a Factura
espécie de moeda Moeda do respectivo país
Antecipado
Imediato Recibo
Quanto à data ou A pronto
espécie A dinheiro
Vendas a
pagamento A termo dinheiro
Contra documentos
No domicilio do vendedor
No domicilio do Factura-
Quanto ao local
comprador recibo
Num terceiro Lugar
11
0
Proposta de trabalho
Transação comercial:
Condições
Pedidos:
11
1
e) Relativamente ao local de entrega, indique por conta de quem ocorrem
as despesas respeitantes à transação.
f) Calcule o desconto mencionado.
11
2