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RESOLUÇÃO – QA 1 – Oxidação-Redução

1.1. Resposta:
 A adição de cromo, Cr, ao aço torna esta liga bastante resistente à corrosão
atmosférica, porque se forma uma película sólida, maioritariamente de trióxido de
dicromo, Cr2O3 (s), que adere fortemente à superfície metálica.
 Como é não porosa e impermeável, cria uma barreira protetora que impede a
corrosão do aço que fica debaixo dessa camada, pois impossibilita o contacto do
dioxigénio do ar com os metais da liga, evitando a sua oxidação e tornando o aço
mais resistente à corrosão.
 Quando a película de Cr2O3 (s) sofre algum dano, o ferro e o cromo que constituem
a liga, ficam expostos ao dioxigénio do ar, no entanto, é o cromo que sofre
preferencialmente oxidação, ou seja, o cromo tem maior poder redutor do que o
ferro, regenerando-se novamente a película protetora de Cr2O3 (s).

2.1. Opção (C)


A soma dos números de oxidação, n.o., dos átomos em uma molécula é nula. Assim,
sendo +1 o número de oxidação do H e −2 o número de oxidação do O, tem-se:
 NH3 ⟹ n.o.(N) + 3 × (+1) = 0 ⟹ n.o.(N) = −3
 HNO3 ⟹ +1 + n.o.(N) + 3 × (−2) = 0⟹ n.o.(N) = +5

3.1. Opção (D)


 O Cr3+ é um produto da reação de cor verde (o ácido etanoico e a água são
incolores).
 O número de oxidação do cromo em Cr2O72- é +6 e em Cr3+ é +3.
 A variação do número de oxidação do cromo, Cr2O72-, é 3 – 6 = -3 .
 O número de oxidação diminuiu, ocorreu um ganho de eletrões.
 A espécie foi reduzida, atuou como agente oxidante.

4.1- Opção (B)


⇒ A semiequação seguinte, corresponde a uma semirreação de redução (ganho de
eletrões; variação negativa do número de oxidação), pelo que CO2 é a espécie oxidante.

⇒ Cálculo da variação do número de oxidação do carbono:


⇒ Cálculo da variação do número de oxidação do carbono:
 CO2
n.o. (C) + 2 x n.o. (O) = 0 ⇔ n.o. (C) + (-2) x 2 = 0 ⇔ n.o. (C) = +4
 CO
n.o. (C) + n.o. (O) = 0 ⇔ n.o. (C) + (-2) = 0 ⇔ n.o. (C) = +2
 Δn.o. (C) = +2 – (+4) = -2 ⇒ redução

5.1- Opção (A)


⇒ Cálculo do número de oxidação de N em HNO3:
 1 + x + 3 x (-2) = 0 ⇔ x = +5
⇒ Cálculo do número de oxidação de N em NO2:
 x + 2 x (-2) = 0 ⇒ x = + 4
⇒ Nesta reação, o número de oxidação do nitrogénio, N, passa de +5, em HNO 3, para +4,
em NO2.
⇒ Cada átomo de nitrogénio captou um eletrão, o que quer dizer que a molécula de
HNO3 atuou como oxidante.
6.1- Opção (D)
⇒ Os números de oxidação do hidrogénio são + 1 na espécie reagente H2SO4 e zero (0)
na espécie H2 .
⇒ Os números de oxidação do magnésio são zero (0) na espécie reagente Mg e + 2 na
espécie MgSO4 .
⇒ Como, nesta reação, o número de oxidação do hidrogénio diminui, o ião H+ reduz-se
(capta eletrões), atuando como oxidante.
⇒ Como o número de oxidação do magnésio aumenta, o magnésio liberta eletrões,
sofrendo oxidação e atuando como espécie redutora.

7- Opção (B)
⇒ n.o. (Cl) em ClO3– :
 x + 3 x (-2) = -1 ⇔ x = + 5
⇒ n.o. (Cl) em ClO2 :
 x + 2 x (-2) = 0 ⇔ x = + 4
⇒ Numa reação em que o ião ClO3– origina a espécie ClO2, o número de oxidação do
elemento diminui.
⇒ Variação do seu número de oxidação:
 Δn.o. (Cl) = +4 – (+5) = -1
Houve captação de eletrões, o que significa que ocorreu uma redução. Portanto, a
espécie ClO3– atua como oxidante.

8.1- Opção (D)


⇒ n.o. (Pb) em PbCl2 :
 x + 2 x (-1) = 0 ⇔ x = + 2
⇒ n.o. (Pb) em PbO2 :
 x + 2 x (-2) = 0 ⇔ x = + 4
⇒ Numa reação em que a espécie PbCl2 origina a espécie PbO2, o número de oxidação
do elemento Pb aumenta.
⇒ Variação do seu número de oxidação:
 Δn.o. (Pb) = +4 – (+2) = +2

8.2- Opção (C)


⇒ Se, quando se mergulha uma placa de zinco, Zn (s), numa solução contendo iões
Pb2- (aq), a placa de zinco sofre corrosão.
 Zn (s) + Pb2+ (aq) → Zn2+ (aq) + Pb (s). (I)
⇒ Reação é espontânea no sentido direto; o zinco tem mais tendência para se oxidar do
que o chumbo, ou seja, o poder redutor do Zn (s) é superior ao do Pb (s).
⇒ O poder oxidante do Pb2+ (aq) é superior ao do Zn2+ (aq).
⇒ Quando se mergulha uma placa de cobre, Cu (s), numa solução contendo iões
Pb2+ (aq), verifica-se que não ocorre qualquer reação.
⇒ A reação espontânea ocorreria em sentido inverso:
 Pb (s) + Cu2+ (aq) → Pb2+ (aq) + Cu (s) (II)
⇒ O poder redutor do Cu (s) é inferior ao do Pb (s), o poder oxidante do Pb 2+ (aq) é inferior
ao do Cu2+ (aq).
⇒ Como, de acordo com a reação (I), se viu que o poder oxidante do PB2+ (aq) é superior
ao do Zn2+ (aq) , conclui-se que o poder oxidante do Zn2+ (aq) é inferior ao do Pb2+ (aq),
que, por sua vez, é inferior ao do Cu2+ (aq).

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