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PREPARAR O EXAME NACIONAL – MATEMÁTICA A 12

TEMA 3: Funções reais de variável real


Exercícios propostos (pág. 218)
Itens de construção
1. Df = f ( x ) = 1 − x 2 + 2x 3

1.1.

• A função f é contínua em 1,2  , por ser uma função polinomial.

• f (1) = 1 − 12 + 2  13 = 2  3

• f ( 2) = 1 − 22 + 2  23 = 13  3

• f (1)  3  f ( 2)

• Assim, pelo teorema de Bolzano-Cauchy podemos concluir que c  1,2 : f ( c ) = 3 , ou seja, a

equação f ( x ) = 3 tem pelo menos uma solução no intervalo 1,2 .

1.2.
I (1,1974293;3 )

Assim, x  1,20

 2x + 1 se x4
2. g ( x ) =  2
− x + 2x se x4

2.1. Para x  0,3 , g ( x ) = − x 2 + 2x

g ( x ) = −1

 − x 2 + 2x = −1
 − x 2 + 2x + 1 = 0

−2  22 − 4  ( −1)  1
x=
2 ( −1)

−2  4 + 4
x=
−2
8
 x = 1
−2
2 2
 x = 1
−2

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 x =1 2

 x = 1− 2  x = 1+ 2

Como (
2  1 então 1 − 2  0 . Então, 1 − 2  0,3 . )
(
Por outro lado, 1  2  2  2  2 + 1  3 , isto é, 1 + 2  0,3 . )
Portanto, a proposição x  0,3 : g ( x ) = −1 é verdadeira.

2.2. Dg = e 4  Dg .

• g ( 4 ) = −42 + 2  4 = −8 = lim− g ( x )
x →4

• lim g ( x ) = lim+ ( 2x + 1) = 2  4 + 1 = 9
x → 4+ x →4

Como lim+ g ( x )  lim− g ( x ) = g ( 4 ) então, g é descontínua no ponto de abcissa 4 .


x →4 x →4

2.3.

Para x  0,4 , g ( x ) = −x + 2x . Para x  4,5 , g ( x ) = 2x + 1 .

g (x) = 2 g (x) = 2

 − x 2 + 2x = 2  2x + 1 = 2

 − x 2 + 2x − 2 = 0  2x = 1
1
−2  22 − 4  ( −1)  ( −2 ) x=
x= 2
2  ( −1)
1
 4,5
−2  4 − 8 2
x= é impossível, em .
−2
x  0,5 , g ( x )  2 é uma proposição verdadeira.

Como a função g é descontínua no ponto de abcissa 4 , a função g não é contínua no intervalo 0,5 , logo

não é possível aplicar o teorema de Bolzano – Cauchy neste intervalo.


2.4. A função h é contínua no intervalo 4, + , logo é contínua em qualquer subintervalo deste,

nomeadamente, no intervalo 5,8 .

Assim, pelo teorema de Weierstrass, podemos concluir que a função h admite no intervalo 5,8 um

mínimo e um máximo.
Como a função h é uma função afim, o seu gráfico é uma reta oblíqua crescente (declive é positivo

( m = 2) ). Assim, mínimo = h (5) = 11 e máximo = h (8) = 17 .

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3. f é contínua em .
Sabe-se que:
• −2 é zero de f , logo f ( −2) = 0 .

• f (1)  0

f (1)
A equação f ( x ) = tem, pelos menos, uma solução no intervalo −2,1 .
3
• Pelo enunciado, sabe-se que f é contínua em , logo é contínua em qualquer subintervalo deste,
nomeadamente  −2,1 .

f (1) f (1)
• f ( −2) = 0 e como  0 , podemos afirmar que f ( −2)  .
3 3
f (1)
• f (1)  0 logo f (1) 
3
f (1)
• Então, f (1)   f ( −2)
3
f (1)
• Assim, pelo teorema de Bolzano – Cauchy, concluímos que c  −2,1 : f ( c ) = , ou seja, a
3
f (1)
equação f ( x ) = tem, pelo menos uma solução no intervalo −2,1 .
3
4.
4.1. Para que a assíntota oblíqua do gráfico de f seja uma reta paralela à reta de equação y = −2x é
necessário que o seu declive seja −2 .

 1 − x 2x 2 − 3 
Assim, b = lim ( f ( x ) − ( −2) x ) = lim  2 − + 2x  .
x →+ x →+ x − 4
 x+2 
 1− x 2x 2 − 3 
= lim  − + 2x 
x →+  ( x − 2 )( x + 2 ) x+2 
 

= lim
( )
1 − x − 2 x 2 − 3 ( x − 2 ) + 2 x ( x − 2 )( x + 2 )
x →+ ( x − 2 )( x + 2 )

= lim
(
1 − x − 2x 2 − 4 x 2 − 3 x + 6 + 2x x 2 − 4 ) ( )
x →+ ( x − 2 )( x + 2 )
1 − x − 2x 2 + 4 x 2 + 3 x − 6 + 2x 3 − 8 x
= lim
x →+ ( x − 2 )( x + 2 )
4x 2 − 6x − 5
= lim
x →+ x2 − 4

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 6 5 
x2  4 − − 2 
= lim  x x 
x →+  4 
x 2 1 − 2 
 x 

6 5
4− −
= lim x x2
x →+ 4
1− 2
x
4−0−0
= = 4
1− 0
 A reta de equação y = −2x + 4 é uma assíntota oblíqua do gráfico de f .

4.2. Dg = x  : x − 2  0  3 − x  0

= x  : x  2  3  x

= x  : x  2  x  3

= −,2  2,3
0
 3 − x − 1 0
lim  3 x + =
x →2  x − 2 

= lim ( 3 x ) + lim
( 3 − x −1 )( 3 − x +1 )
x →2 x →2
( x − 2) ( 3 − x +1 )
3 − x −1
= 3  2 + lim
x →2
( x − 2) ( 3 − x +1 )
− ( x − 2)
= 6 + lim
x →2
( x − 2) ( 3 − x +1 )
−1
= 6 + lim
x →2
3 − x +1
−1
=6+
3 − 2 +1
1
=6−
2
11
=  , logo a reta de equação x = 2 não é uma assíntota vertical do gráfico de g .
2
A função g é contínua em todo o seu domínio logo o seu gráfico não apresenta assíntotas verticais.

Como o Dg = −,2  2,3 , só faz sentido estudar as assíntotas não verticais do gráfico de g , quando

x → − .
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3 − x −1
g (x) 3x +
m = lim = lim x −2 =
x →− x x →− x

= lim
3x
+ lim
3 − x −1
= lim 3 + lim
3 − x −1 3 − x +1 ( )( )
x →− x x →− x ( x − 2 ) x →− x →−
x ( x − 2) 3 − x + 1 ( )
3 − x −1 − ( x − 2)
= 3 + lim = 3 + lim
x →−
x ( x − 2) ( 3 − x +1 ) x →−
x ( x − 2) ( )
3 − x +1

−1
= 3 + lim
x →−
x ( 3 − x +1 )
−1 1
=3+ =3− = 3 − 0 = 3
−  ( + ) −

 3 − x −1 
b = lim ( g ( x ) − 3 x ) = lim  3 x + − 3x 
x →− x →−  x −2 
 

3 − x −1 3 − x −1
= lim = lim
x →− x −2 x →−
( x − 2) 3 − x + 1 ( )
− ( x − 2) −1 −1
= lim = lim = = 0
x →−
( x − 2) ( 3 − x +1 ) x →−
3 − x +1 +

Assim, a reta de equação y = 3 x é uma assíntota oblíqua do gráfico de g .

5
4.3. Para que o gráfico da função g intersete a reta de equação y = − no intervalo −2,1 é necessário que
2
5
x  −2,1 : g ( x ) = − .
2
• g é contínua em todo o seu domínio, logo é contínua no intervalo  −2,1 .

3 − ( −2 ) − 1 5 − 1 −23 − 5 23 + 5
• g ( −2 ) = 3 ( −2 ) + = −6 − = =−
−2 − 2 4 4 4
5 10
− =−
2 4
23 + 5 10 23 + 5 10
Como 23 + 5  10 então  e consequentemente, − − .
4 4 4 4
5
 g ( −2 )  −
2

3 −1−1 2 −1
• g (1) = 3  1 + =3+ = 3 − 2 + 1= 4 − 2
1− 2 −1

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Como 1  2  2  −1  − 2  −2  3  4 − 2  2
5 5
 2  4 − 2  3 então 4 − 2  − , ou seja, g (1)  − .
2 2
5
• g ( −2 )  −  g (1)
2
5
• Assim, pelo teorema de Bolzano – Cauchy, concluí-se x  −2,1 : g ( c ) = − .
2
5
Portanto, o gráfico da função g interseta a reta de equação y = − no intervalo −2,1 .
2
4.4.

 5
A  0, 
 4
B ( −1,521; −4,882)

5
OA  xB  −1,521
AOAB = =4 0,95
2 2
5.
5.1. 1 Dg

• g (1) = 2

(
( x − 1) 3 x 2 − 6 x − 1 )
0
3x 3 − 9x 2 + 5x + 1 0
• lim− g ( x ) = lim− = lim
x →1 x →1 x 2 − 4x + 3 x →1− ( x − 1)( x − 3 )
3 x 2 − 6 x − 1 −4
= lim− = =2
x →1 x −3 −2
C.A.:

Fatorizar 3 x 3 − 9 x 2 + 5 x + 1 :
3 −9 5 1
1 3 −6 −1
3 −6 −1 0=R

Fatorizar x 2 − 4x + 3 :

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1 −4 3
1 1 −3
1 1 −3 0=R
0
1− x − (1 − x )
lim+ g ( x ) = lim+
0
• = lim+
x →1 x →1
(x 2
)
+ 1 ( x − 1) x →1
(x 2
)
+ 1 ( x − 1)

1 − x = − (1 − x ) , porque

quando x → 1+ , 1 − x → 0−
x −1 1 1
= lim+ = lim+ =
x →1
(x 2
)
+ 1 ( x − 1) x →1
(x 2
+1 ) 2

Como lim+ g ( x )  lim− g ( x ) = g (1) então a função g é descontínua no ponto de abcissa 1 .


x →1 x →1

3x 3 − 9x 2 + 5x + 1
5.2. Para x  1, g ( x ) =
x 2 − 4x + 3
Para que a reta de equação y = 3 x + 3 seja uma assíntota não vertical do gráfico de g é necessário

que lim ( g ( x ) − ( 3 x + 3 ) ) = 0 .
x →−

Vamos determinar lim ( g ( x ) − 3 x − 3 ) :


x →−

 3x 3 − 9x 2 + 5x + 1 
lim  − 3x − 3 
x →−
 x − 4x + 3
2

3 x 3 − 9 x 2 + 5 x + 1 − 3 x 3 − 3 x 2 + 12x 2 + 12x − 9 x − 9
= lim
x →− x 2 − 4x + 3
8x − 8
= lim
x →− x − 4 x + 3
2

 8
x 8 − 
= lim  x
x →−  3
xx − 4 + 
 x

8
8−
= lim x
x →− 3
x−4+
x
8−0
=
− − 4 + 0
8
=
−
=0

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 A reta de equação y = 3 x + 3 é uma assíntota oblíqua do gráfico de g .


5.3. Df = x  : x2 − 1  0 =  \ −1,1

Assíntotas verticais:

 (1 − x )2  4
lim− f ( x ) = lim−  2 − 2  = + − 2 = + − 2 = +
x →−1 x →−1  x − 1  0
 

 (1 − x )2  4
lim+ f ( x ) = lim+  2 − 2  = − − 2 = − − 2 = −
x →−1 x →−1  x − 1  0
 
Assim, a reta de equação x = −1 é uma assíntota vertical do gráfico de f .
0
 (1 − x )2 0  (1 − x )(1 − x ) 
lim f ( x ) = lim  2 − 2  = lim  − 2
x →1 x →1  x − 1  x →1  ( x − 1)( x + 1)
 

 

 − ( x − 1)(1 − x )   − (1 − x )  0
= lim  − 2  = lim  − 2  = − 2 = −2
x →1  ( x − 1)( x + 1)  x →1 x + 1
    2
Assim, a reta de equação x = 1 não é uma assíntota vertical do gráfico de f .
Como a função f é contínua em todo o seu domínio não existem mais assíntotas verticais.
Assíntotas não verticais:
Quando x → − ,

 (1 − x )2 
f (x)  − 
2 ( )
2
− 1 − x 2
= lim   = lim
2
m = lim x 1 − lim
x →− x x →− 

x

2
( )
 x →− x − 1 x x →− x
 

 1 2 
x 2  2 − + 1
1 − 2x + x 2 2  x x  − lim 2
= lim − lim = lim
x →− x −x
3 x →− x x →−  1 x →− x
x2  x − 
 x

1 2
− +1
x 2
x 2 0 − 0 +1 2 1
= lim − lim = − = − 0 = 0
x →− 1 x →− x − − 0 + −
x−
x
 (1 − x )2   1 − 2x + x 2 
b = lim ( f ( x ) ) = lim  2 − 2  = lim  − 2
x →− x →−  x − 1  x →−  x − 12
  

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 1 2 
x2  2 − + 1
x x  − lim 2
= lim ( )
x →−  1 x →−
x 2 1 −
 x 2 

1 2
− +1
x 2
x 0 − 0 +1
= lim −2= − 2 = 1 − 2 = −1
x →− 1 1− 0
1− 2
x
 A reta de equação y = −1 é uma assíntota horizontal do gráfico de f .
Quando x → + , fazemos um raciocínio análogo e chegamos à mesma conclusão.

5.4. Para que a equação f ( x ) = x + 7 tenha pelo menos uma solução no intervalo −8, −5 é necessário

x  −8, −5 : f ( c ) = c + 7 .

Seja g a função real de variável real definida por g ( x ) = f ( x ) − x .

• A função g é contínua em  −8, −5  , por ser a diferença de duas funções contínuas nesse

intervalo.

(1 + 8) − 2 + 8 = 81 + 6 = 51
2

• g ( −8 ) = f ( −8 ) − ( −8 ) =
( −8) − 1
2
63 7

51
 7 , pois 51  7  7
7

(1 + 5 ) − 2 + 5 = 36 + 3 = 9
2

• g ( −5 ) = f ( −5 ) − ( −5 ) =
( −5) − 1
2
24 2

9
 7 , pois 9  2  7
2
• g ( −5 )  7  g ( −8 )

• Assim, pelo teorema de Bolzano – Cauchy, provámos


c  −8, −5 : g ( c ) = 7

 c  −8, −5 : f ( c ) − c = 7

 c  −8, −5 : f ( c ) = c + 7

Portanto, a equação f ( x ) = x + 7 tem pelo menos uma solução no intervalo −8, −5 .

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5.5.

I ( −7,702; −0,702)

J ( −1,298;5,702)

Como x  −8, −5 , x  −7,702

6. f é contínua em a, b  , a  +
, b +

f ( a ) = −b

f (b) = a

x  a, b : f ( x ) = − x ?

Seja g a função definida, em a, b  , por g ( x ) = f ( x ) + x .

• A função g é contínua em a, b  , por ser a soma de duas funções contínuas nesse intervalo.

• g ( a ) = f ( a ) + a = −b + a  0 , pois b  a .

• g ( b ) = f ( b ) + b = a + b  0 , pois a  0 e b  0

• g (a )  0  g (b )

• Assim, pelo teorema de Bolzano – Cauchy, c  a, b : g ( c ) = 0  c  a, b : f ( c ) + c = 0

 c  a, b : f ( c ) = −c . Ou seja, a equação f ( x ) = − x tem pelo menos uma solução em a, b

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7. f é contínua em a, b  .

g é contínua em a, b  .

f (a )  g (a ) e f ( b )  g ( b ) .

c  a, b : f ( x ) = g ( x ) ?

Seja h a função definida, em a, b  , por h ( x ) = f ( x ) − g ( x ) .

• A função h é contínua em a, b  , por ser a diferença de duas funções contínuas nesse intervalo.

• h ( a ) = f ( a ) − g ( a )  0 , pois f ( a )  g ( a )

• h ( b ) = f ( b ) − g ( b )  0 , pois f ( b )  g ( b )

• h ( b )  0  h (a )

• Logo, pelo teorema de Bolzano-Cauchy, podemos concluir


c  a, b : h ( c ) = 0  c  a, b : f ( c ) − g ( c ) = 0

 c  a, b : f ( c ) = g ( c ) . Sendo assim, existe c  a, b para o qual os gráficos das funções f

e g se intersetam.

8. Df =

 k
 se x0
 x −2
f (x) =  se 0  x  4 , com k  e p .
 x−4 se x4
 p

8.1. Para que seja possível aplicar o teorema de Bolzano-Cauchy no intervalo 0, 4 é necessário que a função

f seja contínua neste intervalo.

x −2
• Para x  0,4 , a função f definida por f ( x ) = é contínua neste intervalo por ser o
x−4
quociente de duas funções contínuas em 0,4 e o denominador não se anula.

• Para f ser contínua no ponto de abcissa zero é necessário que f ( 0 ) = lim− f ( x ) = lim+ f ( x )
x →0 x →0

f ( 0 ) = lim− f ( x ) = k
x →0

x −2 0 − 2 −2 1
lim+ f ( x ) = lim+ = = =
x →0 x →0 x−4 0−4 −4 2
1
k =
2
• Para que f seja contínua no ponto de abcissa 4 é necessário que f ( 4 ) = lim+ f ( x ) = lim− f ( x ) .
x →4 x →4

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f ( 4 ) = lim+ f ( x ) = p
x →4

lim− f ( x ) = lim−
x −2 0
= lim
0
( x −2 )( x + 2)
x →4 x →4 x − 4 x → 4− ( x − 4 ) ( x + 2)
x−4 1 1
= lim− = lim− =
x →4
( x − 4) ( x +2 ) x →4 x +2 4

1
p =
4
x −2
8.2. Para x  0,4 tem-se f ( x ) = .
x−4
Determinar o zero da função f é encontrar a solução de equação f ( x ) = 0 .

x −2
f (x) = 0  =0 x −2=0x −40
x−4
 x =2x  4
 x = 4  x  4 é impossível.

Assim, a afirmação: “Existe um zero da função f no intervalo 0,4 ” é falsa.

9.
9.1. Para que a função f seja contínua no ponto de abcissa 2 é necessário que
f ( 2) = lim− f ( x ) = lim+ f ( x ) .
x →2 x →2

4
• f ( 2) =
3

(x )( )
0
x 2 − 2x
2
− 2x 1 + 7 − 3 x
lim− f ( x ) = lim−
0
• = lim−
x →2 x →2 1 − 7 − 3x x →2
(1 − )(
7 − 3x 1 + 7 − 3x )

= lim−
(
x ( x − 2) 1 + 7 − 3 x ) = lim x ( x − 2) (1 + 7 − 3x )
x →2 1 − (7 − 3x ) x → 2− 3x − 6

= lim−
(
x ( x − 2) 1 + 7 − 3x ) = lim x (1 + 7 − 3x )=4
x →2 3 ( x − 2) x →2 −
3 3

( x − 2) x 2 + 6x + 9 ( )
0
x 3 + 4 x 2 − 3 x − 18 0
• lim f ( x ) = lim+ = lim+
x →2+ x →2 x 4 − 16 x →2 x2 − 4 x2 + 4 ( )( )
( x − 2)( x + 3 ) ( x + 3)
2 2

= lim = lim
x →2
( x − 2)( x + 2) ( x + 4 )
+ 2 x → 2
( x + 2) ( x 2 + 4 )+

12 Andreia Gonçalves | Carla Silva


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25
=
32
C.A.:
Fatorizar x 3 + 4 x 2 − 3 x − 18
1 4 −3 −18
2 2 12 18
1 6 9 0=R

 A função f é descontínua no ponto de abcissa 2 .

9.2. Para que a equação f ( x ) + 7 = 2x seja possível no intervalo 3,4 é necessário x  3,4 : f ( x ) + 7 = 2x

, o que equivale a x  3,4 : f ( x ) − 2x = −7 .

Seja g a função definida, em 3,4 , por g ( x ) = f ( x ) − 2x

• g é contínua em 3,4 , por ser a diferença de duas funções contínuas nesse intervalo.

• g (3) = f (3) − 2  3
33 + 4  32 − 3  3 − 18
= −6
34 − 16
354
=−  −7
65
354
(  7 , pois 354  7  65
65
354
Consequentemente, −  −7 )
65

• g ( 4) = f ( 4) − 2  4
43 + 4  42 − 3  4 − 18
= −8
44 − 16
911
=−  −7
120
911
(  7 , pois 911  7  120
120
911
Consequentemente, −  −7 )
120

13 Andreia Gonçalves | Carla Silva


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• g ( 4 )  −7  g ( 3 )
• Assim, pelo teorema de Bolzano-Cauchy, conclui-se o pretendido.
9.3.

I ( −8,51; −19,03)

J (1,67;1,34 )

f ( x )  2x − 2  x  −; −8,51  1,67; +

C.S. = −; −8,51  1,67; +

10. Df =  −4,0 , D 'f = 1,3 e f é contínua.

Dg =  −4,0 , g ( x ) = x + f ( x ) .

A função g tem, pelo menos, um zero, no seu domínio se e só se x   −4,0 : g ( x ) = 0 .

• g é contínua no intervalo  −4,0 , por ser a soma de duas funções contínuas nesse intervalo.

• g ( −4 ) = −4 + f ( −4 )  0 , pois 1  f ( −4 )  3

 1 − 4  −4 + f ( −4 )  −4 + 3

 −3  g ( −4)  −1
14 Andreia Gonçalves | Carla Silva
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• g ( 0) = 0 + f (0) = f (0)  0 , pois 1  f ( 0)  3

• g ( −4 )  0  g ( 0 )
• Assim, pelo teorema de Bolzano – Cauchy, provámos o pretendido.
11. Para provar que todos os círculos de diâmetro inferior a 10 existe um cuja área é igual a 50 equivale a

provar r  0,5 :   r = 50 .
2

Seja f , a função definida, em 0,5 , por f ( x ) =  x2 .

• A função f é contínua em 0,5 , por ser uma função polinomial.

• f (0) =   02 = 0  50

• f ( 5) =   52 = 25  50 , pois   2

• f ( 0 )  50  f ( 5 )
• Assim, pelo teorema de Bolzano – Cauchy, conclui-se o pretendido.
12.

12.1. f ' (1) = lim


f ( x ) − f (1)
= lim
4 x 3 − 2x − 2
= lim
(
( x − 1) 4 x 2 + 4 x + 2 )
= 10
x →1 x −1 x →1 x −1 x →1 x −1

 f ' (1) = 10
C.A.:
4 0 −2 −2
1 4 4 2
4 4 2 0=R
1 1 3 − x −1
g ( x ) − g ( 2) − 3 ( x + 1) −x + 2
12.2. g ' ( 2 ) = lim = lim x + 1 3 = lim = lim
x →2 x −2 x → 2 x −2 x → 2 x −2 x → 2 3 ( x + 1)( x − 2 )

−1 −1
= lim =
x →2 3 ( x + 1) 9

1
 g ' ( 2) = −
9

h ( x ) − h ( −1) x2 − 1 − 0 x2 − 1 ( x − 1)( x + 1)
12.3. h ' ( −1) = lim− = lim− = lim− = lim−
x →−1 x − ( −1) x →−1 x +1 x →−1
(
( x + 1) x 2 − 1 x →−1 ( x + 1) x 2 − 1 )
−2
= = −
0+

15 Andreia Gonçalves | Carla Silva


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 h ' ( −1) = −
13.

g ( x ) = 2x − x 2

= x (2 − x )

13.1.

a) f −4,0 = f ( 0 ) − f ( −4 ) = 2 − 0 = 2

f ( 0 ) − f ( −4 ) 2 1
b) t.m.v .f −4,0 = = =
0 − ( −4 ) 4 2

f ( −2) − f ( −4 ) 0−0
c) t.m.v .f −4,−2 = = =0
−2 − ( −4 ) −2 + 4

g ( 6 ) − g ( −2) ( 2  6 − 6 ) − ( 2 ( −2) − ( −2) )


2 2
−24 − ( −4 − 4 ) −16
d) t.m.v .g −2,6 = = = = = −2
6 − ( −2) 8 8 8

e) t .v .i .x =1 ( g ) = lim
g ( x ) − g (1)
= lim
2x − x 2 − 1
= lim
(
− x 2 − 2x + 1
= lim
)
− ( x − 1)
2

=0
x →1 x −1 x →1 x −1 x →1 x −1 x →1 x −1
13.2. A reta tangente ao gráfico de f no ponto de abcissa é decrescente, logo, o seu declive é negativo e

consequentemente f ' ( 2)  0 . Também, f ' ( −1,5 )  0 porque a reta tangente ao gráfico de f em


x = −1,5 é crescente.
A função g é uma função quadrática cujo gráfico é uma parábola de concavidade voltada para baixo e

cujo vértice tem coordenadas (1,1) . Logo, g ' (1) = 0 . Portanto, f ' ( −1,5)  g ' (1)  f ' ( 2) .
14.
14.1. Seja r a reta tangente ao gráfico de f no ponto de abcissa 1 .

mr = f ' (1) = 10 , pelo exercício 13.1.

( )
br = f (1) − 10  1 = 4  13 − 2  1 − 10 = 2 − 10 = −8

 r : y = 10 x − 8 é a equação da reta pedida.

16 Andreia Gonçalves | Carla Silva


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14.2. Seja s a reta tangente ao gráfico de g no ponto de abcissa 2 .

1
ms = g ' ( 2) = −
9
 1 1 2 5
bs = g ( 2) −  −   2 = + =
 9 3 9 9

1 5
r :y =− x + é a equação da reta pedida.
9 9
14.3. Seja t a reta tangente ao gráfico de h no ponto de abcissa −1.

mt = h ' ( −1) = −  , logo não é possível.


15. Df =

f ( x ) = − (2 + x )
2

A reta normal ao gráfico de f no ponto de abcissa 2 é a reta perpendicular à reta tangente ao gráfico de

f no ponto de coordenadas ( 2, f ( 2 ) ) = ( 2, −16 ) .

Seja t a reta tangente ao gráfico de f no ponto de abcissa 2 e n a reta normal ao gráfico de t no mesmo
ponto.

Sabe-se:
1
• n ⊥ t logo mn = −
1 , ou seja, mn = −
mt f ' ( 2)

• ( )
f ( x ) = − ( 2 + x ) = − 4 + 4x + x 2 = − x 2 − 4x − 4
2

Então f ' ( x ) = −2x − 4 e consequentemente f ' ( 2) = −2  2 − 4 = −8 .


1 1
Assim, mn = − = .
−8 8

n:y =
1
8
x + b , b O ponto de coordenadas ( 2, −16) pertence à reta n .
1
−16 = 2+ b
8
1
−16 − =b
4
65
− =b
4
1 65
n : y = x− é a equação da reta pedida
8 4

17 Andreia Gonçalves | Carla Silva


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16.

16.1. a ( x ) = − x 4 + 3x 7 − 5

(
a ' ( x ) = −4x 3 + 21x 6 = x 3 −4 + 21x 3 )
x10 − 7 x 3 − x
16.2. b ( x ) =
5

b'(x) =
5
(
1 10 1
)
x − 7 x 3 − x ' = 10 x 9 − 21x 2 − 1
5
( )
21 2 1
= 2x 9 − x −
5 5

16.3. c ( x ) = ( 2x 3 − 6x ) + 
4

(
c ' ( x ) = 4 2x 3 − 6 x )  ( 2x ) ( )  ( 6x ) ( )( )
3 3 3
3
− 6 x '+  ' = 4 2 x 3 − 6 x 2
− 6 + 0 = 24 x 2 − 1 2x 3 − 6x

3
9− x
16.4. d ( x ) =  2   3
 x 
2 '
9− x 9− x
d '(x) = 3 2   2   3
 x   x 

 9 − x  − x − ( 9 − x )  2x
2
2

= 9 2  
 x  x4
2
 9 − x  − x − 18 x + 2 x
2 2
= 9 2  
 x  x4
2
 9 − x  x − 18 x
2
= 9 2  
 x  x4

 9 − x  x ( x − 18 )
2

= 9 2  
 x  x4

9 ( x − 18 )  9 − x 
2

=  2 
x3  x 
4x − 2
16.5. e ( x ) =
4x − x 2

e'(x) =
( )
4 4x − x 2 − ( 4x − 2)  ( 4x − 2)

( 4x − x )
2
2

16 x − 4 x 2 − 16 x + 8 x 2 + 8 − 4 x
=
( 4x − x )
2
2

18 Andreia Gonçalves | Carla Silva


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4x 2 − 4x + 8
=
( 4x − x )
2
2

( )
16.6. f ( x ) = x 5 − 1  3 8x + 1

( )
2
1
f ' ( x ) = 5x 4 3 8x + 1 + x 5 − 1  (8x + 1) 3  8

= 5x 43
8x + 1 +
8 x5 − 1( )
3 3 ( 8 x + 1)
2

=
15 x 4 ( 8 x + 1) + 8 x 5 − 1 ( )
3 3 ( 8 x + 1)
2

120 x 5 + 15 x 4 + 8 x 5 − 8
=
3 3 ( 8 x + 1)
2

128 x 5 + 15 x 4 − 8
=
3 3 ( 8 x + 1)
2

x +1
16.7. g ( x ) =
x −1

( ) x ' ( x − 1) − ( x + 1 1)
1 1
2
 ( x − 1) − ( )
x +1
g '(x) = = x
( x − 1) ( x − 1)
2 2

( x − 1) − 2 x ( x +1 )
= 2 x
( x − 1)
2

=
( x − 1− 2 x ( x +1 ))
2 x  ( x − 1)
2

x − 1 − 2x − 2 x
=
2 x ( x − 1)
2

−x − 1 − 2 x
=
2 x ( x − 1)
2

16.8. h ( x ) = 4
3x − 4
x 2 − 5x
'
 1

 3 x − 4 

h'(x) =  2 
4

 x − 5 x  
 

19 Andreia Gonçalves | Carla Silva


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3
− '
1  3x − 4  4  3x − 4 
=  2  2
4  x − 5 x  
 x − 5x 

=
1

1

(
3 x 2 − 5 x − ( 3 x − 4 )( 2x − 5 ) )
( )
2
4  3 x − 4 
3
x 2 − 5x
4
 x 2 − 5x 
 

1 3 x 2 − 15 x − 6 x 2 + 15 x + 8 x − 20
= 
(x )
2
− 5x
3
 3x − 4 
2
4  2
4

 x − 5x 

−3 x 2 + 8 x − 20
=
3
 3x − 4 
( )
2
4 x 2 − 5x 4
 x 2 − 5x 
 
17.

17.1. f ( x ) = 49 − x 2

Sabe-se que:

49 − x 2 , −7  x  7
f (x) =  2
 x − 49 , x  −7  x  7

Então, tem-se:
Df =

−2 x , −7  x  7
f '(x) = 
 2x , x  −7  x  7

Agora falta estudar f ' ( −7 ) e f ' ( 7 ) .


x 2 − 49 − 0 ( x − 7)( x + 7) = −14
( )
f ' −7− = lim−
x →−7 x +7
= lim−
x →−7 x +7

49 − x 2 − 0 ( 7 − x )(7 + x ) = 14
( )
f ' −7+ = lim+
x →−7 x +7
= lim−
x →−7 x +7

f ' −7−  f ' −7+ , logo não existe f ' ( −7 ) .


( ) ( )
49 − x 2 − 0 − ( x − 7 )( x + 7 )
( )
f ' 7− = lim−
x →7 x −7
= lim−
x →7 x −7
= −14

x 2 − 49 − 0 ( x − 7)( x + 7) = 14
( )
f ' 7+ = lim+
x →7 x −7
= lim+
x →7 x −7

f ' 7−  f ' 7+ , logo não existe f ' ( 7 ) .


( ) ( )
 Df ' = \ −7,7
Caracterização da função f ' :
20 Andreia Gonçalves | Carla Silva
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f ': \ −7,7 →

−2 x , −7  x  7
x→
 2x , x  7  x  −7

 x
 , x4
17.2. g ( x ) =  x
 x + 16
2 , x4
 x − 4

Tem-se:

Dg = x  : ( x  0  x  4 )  ( x − 4  0  x  0 ) = x  : x  4  x  0 =

( )
2x ( x − 4 ) − x 2 − 16  1 2x 2 − 8 x − x 2 − 16
Para x  4 , g ' ( x ) = =
( x − 4) ( x − 4)
2 2

x 2 − 8 x − 16
=
( x − 4)
2

'
 21  1
 x   x − x 1 1 x 2  x − x

Para x  4 , g ' ( x ) =   2
= 2 =
x x2
1 1
x− x − x
2 2 1 21 − 2 1 − 32 1 1
= = = − x = − x =− 
x2 x2 2 2 2 x3

=−
1
. Agora falta estudar g ' ( 4) .
2x x

x 2 + 16 1 2 x 2 + 32 − x + 4
− 2 ( x − 4)
( )
g ' 4− = lim− x − 4
x →4 x−4
2 = lim
x →4 −
x−4
=

1
2x 2 − x + 36 64
= lim− = = + 
2 ( x − 4) 0+
2
x →4

x 1 2 x −x

( )
g ' 4+ = lim+ x
x →4 x−4
2 = lim
x → 4+
2x
x−4
=

= lim+
(2 )(
x −x 2 x +x ) = lim 4x − x 2
=
x →4
( 2x ( x − 4 ) ( 2 x + x )) 2x ( x − 4 ) ( 2
x → 4+
x +x )
x (4 − x ) − ( x − 4) 1 1
= lim+ = lim+ =− lim+
x →4
(
2x ( x − 4 ) 2 x + x ) x →4
(
2x ( x − 4 ) 2 x + x ) 2 x →4 2 x + x

21 Andreia Gonçalves | Carla Silva


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1 1 1
=−  =− 
2 8 16

( ) ( )
Como g ' 4−  g ' 4+ , não existe g ' ( 4) .
Caracterização da função g ' :

g ' : \ 4 →

 x 2 − 8 x − 16

 ( x − 4) x4
2
,
x→
 1 , x4
 − 2x x

18. Sabe-se que f e g são duas funções tais que f ( x ) =


3x + 4
, g (1) = 1, g ' (1) = −7 e g '  7  = 3 .
5−x 4

No intervalo −,5 e no intervalo 5,+ tem-se f (1) =


3  1+ 4 7
= e
5 −1 4

 3  1 + 4  ( 3 x + 4 ) ' ( 5 − x ) − ( 3 x + 4 )( 5 − x ) '
'

f '(x) =   =
 5 −1  (5 − x )
2

3 ( 5 − x ) − ( 3 x + 4 )( −1)
=
(5 − x )
2

15 − 3 x + 3 x + 4
=
(5 − x )
2

19
=
(5 − x )
2

19
Ora, como f ' ( x ) =
19
então f ' (1) = .
(5 − x )
2
16

19 131
18.1. ( f − g ) ' (1) = f ' (1) − g ' (1) = − ( −7 ) =
16 16
131
 ( f − g ) ' (1) =
16
' '
f +g 
(1) =  ( f + g )  (1) =  ( ( f + g ) ' (1) )
1 1
18.2.  
 2  2  2
1  19 
 ( f ' (1) + g ' (1) ) =  
1 93
= + ( −7 )  = −
2 2  16  32
'
f +g  93
  (1) = −
 2  32

22 Andreia Gonçalves | Carla Silva


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( )
18.3. ( g ' )(1) =   g ' (1) =   ( −7 ) = −7

 ( g ' )(1) = −7

18.4. (f  g ) ' (1) = f ' (1)  g (1) + f (1)  g ' (1)


19 7
=  1 +  ( −7 )
16 4
19 49 177
= − =−
16 4 16
177
 ( f  g ) ' (1) = −
16

0  ( ( g  f )(1) ) − 3  ( ( g  f ) ' (1) )


'
 3 
18.5.   (1) =
g f  (( g  f )(1))
2

0 − 3  ( g ' (1)  f (1) + g (1)  f ' (1) )


=
( g (1)  f (1))
2

 7 19 
−3   −7  + 1 
=  4 16 
2
 7
 1 4 
 

 177 
−3   − 
=  16 
49
16
531
= 16
49
16
531
=
49
'
 3  531
  (1) =
 g f  49

f ' (1)  g (1) − f (1)  g ' (1)


'
f 
18.6.   (1) =
( g (1))
2
g 

19 7
 1 −  ( −7 )
= 16 4
12

23 Andreia Gonçalves | Carla Silva


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19 49 215
= + =
16 4 16
'
f  215
   (1) =
g  16

18.7. ( f g ) (1) = f ' ( g (1) )  g ' (1)


'

= f ' (1)  g ' (1)


19
=  ( −7 )
16
133
=−
16
133
 ( f g ) ' (1) = −
16

(
18.8. ( g f ) ' (1) = g ' f (1)  f ' (1) )
 7  19
= g '  
 4  16

19
= 3
16
57
=
16
57
 ( g f ) ' (1) =
16
'

( )  
1
18.9. g g ' (1) =  ( g g ) 2  (1)
 
1
1
( g g ) 2 (1)  ( g g ) ' (1)

=
2
1 1
=  1
 ( g g ) ' (1)
2
(g g ) 2 (1)

=
( g g ) ' (1)
2 ( g g )(1)

g ' ( g (1) )  g ' (1) g ' (1)  g ' (1)


= =
2 g ( g (1) ) 2 g (1)

−7  ( −7 ) 49
= =
2 1 2

24 Andreia Gonçalves | Carla Silva


PREPARAR O EXAME NACIONAL – MATEMÁTICA A 12

 ( )
g g ' (1) =
49
2

19. f ( x ) = x 3 − 2x
a  Df a=?

t : y = x + 2 é a equação da reta tangente ao gráfico de f no ponto de abcissa a .

O declive da reta t é igual a f ' ( a ) , ou seja, mt = f ' (a )


 1 = 3a2 − 2
 3 = 3a2

 1 = a2

 1 = a  a = −1 a = 1

( )
Por outro lado, o ponto P de coordenadas ( a, f ( a ) ) = a, a3 − 2a pertence à reta t . Assim,

a3 − 2a = a + 2

a3 − 3a − 2 = 0

(a − 2) (a2 + 2a + 1) = 0
a = 2  a2 + 2a + 1 = 0

−2  4 − 4  1 1
a = 2a =
2
a = 2  a = −1
a = −1
C.A.:
Fatorizar a3 − 3a − 2
1 0 −3 −2
2 2 4 2
1 2 1 0=R
20.

20.1. A inclinação da reta t é 45º , logo o declive da reta t é igual à tg ( 45º ) . Isto é, mt = tg ( 45º ) = 1 .
Assim, a equação da reta t é da forma y = x + b , com b .

6+4 2 
O ponto C de coordenadas  ,0  pertence à reta t então,
 3 
 

6+4 2 6+4 2
0= +bb=−
3 3

25 Andreia Gonçalves | Carla Silva


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6+4 2
t : y = x − é a equação pedida.
3

20.2. A reta t é tangente ao gráfico de f no ponto A pelo que mt = f ' ( xA ) . Ou seja, 1 = f ' ( 2 + )
2 .

Como f ( x ) =
x3
+ ax 2 + 3 x − b então f ' ( x ) = x 2 + 2ax + 3 .
3

( ) ( )
2
Deste modo, 1 = 2 + 2 + 2a 2 + 2 + 3

 1 = 4 + 4 2 + 2 + 4a + 2 2a + 3

 −8 − 4 2 = 4a + 2 2a

 −8 − 4 2 = 4 + 2 2 a ( )


(
−2 4 + 2 2 ) =a
4+2 2

 −2 = a
a = −2
Pelo enunciado, sabe-se que a reta t é tangente ao gráfico de f no ponto A , donde se conclui que o
ponto A pertence ao gráfico de f e pertence à reta t .

A equação da reta t é y = x − 6 + 4 2 vem que y a = 2 + 2 − 6 + 4 2 = 6 + 3 2 − 6 − 4 2 = − 2


3 3 3 3

pois o ponto A pertence à reta t .


 2
Assim, as coordenadas do ponto A são  2 + 2, − .
 3 

Por outro lado, o ponto A pertence ao gráfico de f , ou seja, f 2 + 2 = − 2 . ( ) 3

(2 + 2 )
3

( ) ( ) 2
2
Isto é, −2 2+ 2 +3 2+ 2 −b =−
3 3

(2 + 2 ) (2 + 2 ) − 2
2


3
(4 + 4 )
2 +2 +6+3 2 −b=−
3
2


( 6 + 4 2 )( 2 + 2 ) − 8 − 8 2 −4+6+3 2 −b=−
2
3 3
12 + 6 2 + 8 2 + 8 2
 −6−5 2 −b = −
3 3
 20 + 14 2 − 18 − 15 2 − 3b = − 2

 2 − 2 − 3b = − 2

 2 = 3b
26 Andreia Gonçalves | Carla Silva
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2
 =b
3
2
b =
3

20.3. c  4,5 : f ' ( c ) = 7 ?

Sabe-se que f ( x ) =
x3 2
− 2 x 2 + 3 x − (pela alínea anterior) donde f ' ( x ) = x 2 − 4x + 3 .
3 3

Ora, como f ' é contínua em , também é contínua em qualquer subintervalo de , nomeadamente

em  4,5 .

Tem-se, por outro lado,

f ' ( 4) = 42 − 4  4 + 3 = 3  7

f ' ( 5 ) = 52 − 4  5 + 3 = 8  7

Então, pelo teorema de Bolzano – Cauchy, podemos concluir c  4,5 : f ' ( c ) = 7 , como queríamos

provar.

20.4. Para que a equação f ( x ) = k tenha exatamente uma solução é necessário que o gráfico da função

definida por y = f ( x ) e a reta de equação y = k (k  ) intersetam-se exatamente num ponto.

Pela observação da figura dada, permite concluir k  −, m  M, + , sendo m e M,

respetivamente o mínimo relativo e o máximo relativo da função f .


Assim, vamos estudar os extremos da função f .

• f ' ( x ) = x 2 − 4x + 3

4  4 2 − 4  1 3
• f ' ( x ) = 0  x − 4x + 3 = 0  x =
2

2 1
 x = 3 x =1

x − 1 3 +

f' + 0 − 0 +

f M f (3)
f (1) m

27 Andreia Gonçalves | Carla Silva


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2  2
Portanto, a função f tem um único mínimo relativo que é igual a −  f ( 3 ) = − 3  e um único máximo
3  

2  2
relativo que é igual a  f (1) =  .
3  3

 2 2 
 k   −, −    , +  .
 3   3 

21. g ( 2) = −5

mt = g ' ( 2)

 = 30º pelo que a inclinação da reta t é igual a 180º −30º = 150º e tg (150º ) = mt
−tg 30º = mt

3
− = mt
3

21.1. Sabe-se deste modo, g ' ( 2) = − 3 .


3
Tem-se

( g ( x )) ( g ( x ) − 5) ( g ( x ) + 5) = lim g (x) + 5
2
− 25
lim
x →2 x −2
= lim
x →2 x −2 x →2
( g ( x ) − 5)  lim
x →2 x −2

= ( −5 − 5 )  g ' ( 2)
 3
= ( −10 )   −
 3 
 

10 3
=
3

( g ( x ))
2
− 25 10 3
 lim =
x →2 x −2 3

OA  yT xA  g ( 2) x A  −5 5
21.2. AOTA = = = = xA
2 2 2 2
O ponto A é o ponto de interseção da reta t com o eixo Ox . Começaremos por determinar a equação
da reta t .
C.A.:
3
t:y =− x+b, b
3

3
−5 = − 2+ b
3

28 Andreia Gonçalves | Carla Silva


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2 3
−5 + =b
3

15 + 2 3
− =b
3
Deste modo, a equação da reta t é:
3 2 3 − 15
y =− x+ .
3 3
Posteriormente, determinaremos o ponto de interseção da reta t com o eixo Ox (reta de equação
y = 0)

3 2 3 − 15
0=− x+
3 3
0 = − 3x + 2 3 − 15

15 − 2 3
=x
− 3
−15 3
+2= x
3
−5 3 + 2 = x

Assim, o ponto A tem coordenadas 2 − 5 3,0 . ( )


Então, a área do triângulo OTA é dada por x A
5
2

=
5
2
5
2 − 5 3 =  −2 + 5 3
2
( )
25
= −5 + 3
2
25
= 3 −5
2

R:  25 3 − 5  cm2 .
 2 

22.
x3
22.1. f ( x ) =
x2 − 4

 
Df = x  : x 2 − 4  0 = x  : x  2 = \ −2,2

29 Andreia Gonçalves | Carla Silva


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• Para estudar a monotonia e a existência de extremos relativos de f , começaremos por


determinar a sua função derivada:

 x3 
f '(x) =  2
'
( )(
x3 ' x2 − 4 − x3 x2 − 4 ' ) ( )
 =
 x −4 ( )
2
x2 − 4

=
(
3 x 2 x 2 − 4 − x 3 ( 2x ) )
(x )
2
2
−4

3 x 4 − 12x 2 − 2x 4
=
(x )
2
2
−4

=
x 4 − 12x 2
=
(
x 2 x 2 − 12 )
(x ) (x )
2 2
2
−4 2
−4

• Posteriormente, iremos determinar os zeros de f '

Para x  \ −2,2 tem-se,

(
x 2 x 2 − 12 ) =0 x
f '(x) = 0  (x ) ( )
2
2 2
− 12 = 0  x 2 − 4 0
(x )
2
2
−4

(
 x 2 = 0  x 2 − 12 = 0  x 2 − 4  0 )
(
 x = 0  x 2 = 12  x 2  4 )
(
 x = 0  x = − 12  x = 12  x  2  x  −2 )
 x = 0  x = − 12  x = 12

• Organizando a informação numa tabela tem-se:

x − − 12 −2 0 2 12 +

f' + 0 − n.d. − 0 − n.d. − 0 +

f máx. n.d. n.d. min.


n.d.: não definido
C.A.:

f '(x) =
(
x 2 x 2 − 12 )
(x )
2
2
−4

Para x  \ −2,2 , ( x 2 − 4)2  0 e x2  0 .

30 Andreia Gonçalves | Carla Silva


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A função definida em , por y = x 2 − 12 tem como seu gráfico uma parábola de concavidade

voltada para cima em que os zeros da função são − 12 e 12 . Uma possível representação
desta função é

Logo, para x  \ −2,2 , tem-se:

f '(x)  0 
(
x 2 x 2 − 12 ) 0 x 2
− 12  0  x   −, − 12    12, + 
(x 2
−4 ) 2

f '(x)  0 
(
x 2 x 2 − 12 ) 0 x 2
− 12  0  x   − 12, 12 
( x −42
) 2

• Podemos, assim, concluir que:

f é monótona decrescente em  − 12, −2  , em −2,2 e em  2, 12  .

f é monótona crescente em  −, − 12  e em  12, +  .

f atinge mínimo relativo em x= 12 e atinge o máximo relativo em x = − 12 .

(
22.2. g ( x ) = 4x 2 5x 2 − x + 9 )
Dg =
Para estudar a monotonia e a existência de extremos relativos de g ,

• Determinaremos a sua função derivada:

( (
g ' ( x ) = 4x 2 5x 2 − x + 9 ' ))
( )(
= 4x 2 ' 5x 2 − x + 9 + 4x 2 5x 2 − x + 9 ' ) ( )( )
(
= 8x 5x 2 − x + 9 + 4x 2 (10x − 1) )
= 40 x 3 − 8 x 2 + 72x + 40 x 3 − 4 x 2

= 80 x 3 − 12x 2 + 72x

(
= 4x 20x 2 − 3x + 18 )
• Iremos determinar os zeros de g '

Para x  tem-se,
31 Andreia Gonçalves | Carla Silva
PREPARAR O EXAME NACIONAL – MATEMÁTICA A 12

(
g ' ( x ) = 0  4x 20x 2 − 3x + 18 = 0 )
 4 x = 0  20 x 2 − 3 x + 18 = 0

3  32 − 4  20  18
 x =0 x =
2  20
3  −1431
 x =0 x =
40

 x = 0 , pois a equação x = 3  −1431 é impossível, em .


40
• Organizando a informação numa tabela tem-se:

x − 0 +

4x − 0 +

20 x 2 − 3 x + 18 + + +

g' − 0 +

g min

• Podemos, assim, concluir que:

g é monótona decrescente em −,0 .

g é monótona crescente em 0,+ .

g atinge um mínimo relativo em x = 0 .

23. Para mostrar que o polinómio P ( x ) = x 5 − 4x 3 − 1 tem, no máximo, um zero no intervalo 1,3  podemos

estudar a monotonia de P .

• ( ) (
P ' ( x ) = x 5 − 4x 3 − 1 ' = 5x 4 − 12x 2 = x 2 5x 2 − 12 )
• Para x  1,3 , tem-se:

(
P ' ( x ) = 0  x 2 5x 2 − 12 = 0 )
 x 2 = 0  5 x 2 − 12 = 0
12
 x = 0  x2 =
5
12 12
 x =0 x = − x=
5 5

Como 0  1,3 , − 12  1,3 e 12


 1,3 então x =
12 .
5 5 5

• Organizando numa tabela a informação obtida tem-se:

32 Andreia Gonçalves | Carla Silva


PREPARAR O EXAME NACIONAL – MATEMÁTICA A 12

x 1 12 3
5

x2 + + + + +

5 x 2 − 12 − − 0 + +

P' − − 0 + +

P P (1) min. P (3)


−4 134
• Por observação da tabela podemos concluir o pretendido.
24.
24.1. Os pontos A e B pertencem ao gráfico de f logo as suas coordenadas são, respetivamente,

A ( −2, f ( −2 ) ) e B (1, f (1) ) . Ou seja, A ( −2, −20 − 2a ) e B (1, −2 + a ) .

C.A.:

f ( −2 ) = ( −2 ) − 3 ( −2 ) + a ( −2 )
3 2

= −8 − 3  4 − 2a
= −8 − 12 − 2a
= −20 − 2a
f (1) = 13 − 3  12 + a  1
= 1− 3 + a
= −2 + a
Seja s , a reta secante ao gráfico de f nos pontos A e B .
Sabe-se que o declive da reta s é igual a 2 , isto é, m s = 2.

y A − yB
=2
( −20 − 2a ) − ( −2 + a ) = 2
Assim,
x A − xB −2 − 1

−20 − 2a + 2 − a −18 − 3a
 =2 = 2  −18 − 3a = −6
−3 −3
 −3a = 12  a = −4
a = −4

24.2. Para a = −4 , f ( x ) = x 3 − 3x 2 − 4x .

a) Dado que f é uma função polinomial, ou seja, f é contínua em  −2,1 e diferenciável em −2,1 , então,

f (1) − f ( −2)
pelo teorema de Lagrange, existe c  −2,1 tal que f ' ( c ) = , isto é, f ' (c ) = 2 .
1 − ( −2)

33 Andreia Gonçalves | Carla Silva


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Ao determinar a função derivada de f obtém-se

f ' ( x ) = 3x 2 − 6x − 4 .

Para x  −2,1 , f '(x) = 2


 3x 2 − 6x − 4 = 2

 3x 2 − 6x − 6 = 0

 x 2 − 2x − 2 = 0

2  22 − 4  1 ( −2)
x=
2 1
2  12
x=
2

2 3
 x = 1
2
 x = 1 3

 x = 1− 3  x = 1+ 3

( ) ( )
Como 1 − 3  −2,1 e 1 + 3  −2,1 então podemos concluir que sendo C o ponto de abcissa

(1 − 3 ) , a reta tangente ao gráfico de f no ponto C tem declive igual ao da reta AB .

b) Pretendemos determinar graficamente a solução da equação f ' ( x ) = 2 , isto é 3 x 2 − 6 x − 4 = 2 .


Sejam y 1 e y 2 as funções definidas, em , por y1 = 3x 2 − 6x − 4 e y 2 = 2 .

Dado que a abcissa do ponto C está compreendida entre −2 e 1 vem que a abcissa do ponto C é −0,7 ,
aproximadamente.

c) f ( x ) = x 3 − 3x 2 − 4x
Df =

Para estudar a monotonia e os extremos de f ,


• Determinaremos a sua função derivada:

f ' ( x ) = 3x 2 − 6x − 4
• Determinaremos os zeros de f ' :
34 Andreia Gonçalves | Carla Silva
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6  62 − 4  3  ( −4 )
f ' ( x ) = 0  3x − 6x − 4 = 0  x =
2

23
6  84 2 21 21
x=  x = 1  x = 1
6 6 3

21 21 3 + 21 3 − 21
 x = 1+  x = 1− x= x=
3 3 3 3
• Organizando a informação numa tabela tem-se:

x − 3 − 21 3+ 21 +
3 3

f' + 0 − 0 +

f máx.  3 + 21 
f 
 3
 3 − 21   
f 
 3
  min
• Podemos, assim, concluir que:
 3 − 21   3 + 21 
f é monótona crescente em  −,  e em  , + 
 3   3 

 3 − 21 3 + 21 
f é monótona decrescente em  , 
 3 3 

 3 − 21 
f atinge um máximo relativo em x = 3 − 21 e é igual a f 
14 21
 = −6 + .
3  3  9

 3 + 21 
f atinge um mínimo relativo em x = 3 + 21 e é igual a f 
14 21
 = −6 −
3  3  9

f não tem extremos absolutos.


Cálculos auxiliares:
3 2
 3 − 21   3 − 21   3 − 21   3 − 21 
f  =  −3  − 4
 3   3   3   3 
       

(3 − ) (3 − ) − 3  (3 − ) (3 − )
2 2
21 21 21 21
= 3 2
− 4
3 3 3

=
(9 + 21 − 6 21)(3 − 21 ) − 9 + 21 − 6 21 12 − 4 21

27 3 3

=
(30 − 6 21)(3 − 21 ) − 30 − 6 21
−4+
4
21
27 3 3

35 Andreia Gonçalves | Carla Silva


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90 − 30 21 − 18 21 + 6  21 4
= − 10 + 2 21 − 4 + 21
27 3
16 10 14
=8− 21 − 14 + 21 = −6 + 21
9 3 9
3 2
 3 + 21   3 + 21   3 + 21   3 + 21 
f  =  − 3  − 4
 3   3   3   3 
       

(3 + ) (3 + ) − (3 + )
2 2
21 21 21 4
= −4− 21
27 3 3

=
(30 + 6 21)(3 + 21 ) − 30 + 6 21
−4−
4
21
27 3 3
90 + 30 21 + 18 21 + 6  21 4
= − 10 − 2 21 − 4 − 21
27 3

16 21 10 21
=8+ − 14 −
9 3

14 21
= −6 −
9

25.

25.1. f ( x ) = −2x 3 + 7x + 4 Df =

Para estudar o sentido das concavidades e ponto de inflexão do gráfico de f ,


• Determinaremos a sua função derivada de segunda ordem:

f ' ( x ) = −6x 2 + 7

f '' ( x ) = −12x
• Determinaremos os zeros de f '' :

f '' ( x ) = 0  x = 0
• Organizando a informação numa tabela, tem-se:

x − 0 +

f '' + 0 −

f P.I.
Concluímos assim que:

• O gráfico de f tem concavidade voltada para baixo no intervalo 0,+

• O gráfico de f tem concavidade voltada para cima em −,0 .


36 Andreia Gonçalves | Carla Silva
PREPARAR O EXAME NACIONAL – MATEMÁTICA A 12

• O ponto do gráfico de abcissa 0 é ponto de inflexão.

25.2. g ( x ) = 2x − x 2 Dg = x   : 2x − x 2  0 
= x  : x ( 2 − x )  0

= 0,2

• Para estudar o sentido das concavidades e pontos de inflexão do gráfico de g , determinaremos

a sua função derivada de segunda ordem:


1
1
( )

g '(x) = 2x − x 2 2
 ( 2 − 2x )
2
2 − 2x 1− x
= 1
=
(
2 2x − x 2 2
) 2x − x 2

−1 ( 2 x − x 2 − (1 − x ) ) 1− x
2x − x 2
g '' ( x ) = 2
2x − x 2

− 2x − x − 2 (1 − x )
2
( )
− 2 x − x 2 − (1 − x )
2

= 2x − x 2 = 2x − x 2 =
2x − x 2
2x − x 2
1

=
(
2x + x 2 − 1 − 2x + x 2 ) = −2x + x 2
− 1 + 2x − x 2
=
−1
(
2x − x 2 2x − x 2 ) (
2x − x 2 2x − x 2 ) (
2x − x 2 2x − x 2 )
• Determinaremos os zeros de g '' , sendo Dg '' = 0,2 :

Para x  0,2 , g '' ( x ) = 0  −


1
= 0  −1 = 0 é impossível logo a função
2x − x 2
( 2x − x ) 2

g '' não tem zeros.

• Organizando a informação numa tabela, tem-se:

x 0 2
g '' n.d. − n.d.
g
n.d.: não definido
• Concluímos assim que o gráfico de g tem concavidade voltada para baixo em todo o seu

domínio e não tem pontos de inflexão.


3
25.3. h ( x ) = 1 +
x −2
37 Andreia Gonçalves | Carla Silva
PREPARAR O EXAME NACIONAL – MATEMÁTICA A 12

Dh = x  : x − 2  0 = \ 2
Para estudar o sentido das concavidades e pontos de inflexão do gráfico de h ,
• Determinaremos a sua função derivada de segunda ordem:
3
h'(x) = −
( x − 2)
2

3 ( 2 ( x − 2) ) 6 ( x − 2) 6
h '' ( x ) = = =
( x − 2) ( x − 2) ( x − 2)
4 4 3

• Determinaremos os zeros de h '' :

Para x  \ 2 , h '' ( x ) = 0  6


= 0  6 = 0 é impossível logo a função h '' não tem
( x − 2)
3

zeros.
• Organizando a informação numa tabela, tem-se:

x − 2 +

6 + + +

( x − 2) − 0
3
+

h '' − n.d. +

h n.d.
Concluímos assim que:

• O gráfico de h tem concavidade voltada para baixo no intervalo −,2 .

• O gráfico de h tem concavidade voltada para cima no intervalo 2,+ .

• O gráfico de h não tem pontos de inflexão.

25.4. i ( x ) = x 2 (5 − 4x )
Di =

Para estudar o sentido das concavidades e pontos de inflexão do gráfico de i ,


• Determinaremos a sua função derivada de segunda ordem:

( )
i ' ( x ) = x 2 ' ( 5 − 4x ) + x 2 ( 5 − 4x ) '

= 2x ( 5 − 4x ) + x 2 ( −4 )
= 10 x − 8 x 2 − 4 x 2

= 10 x − 12x 2

i '' ( x ) = 10 − 24x
38 Andreia Gonçalves | Carla Silva
PREPARAR O EXAME NACIONAL – MATEMÁTICA A 12

• Determinaremos os zeros de i '' :

Para x  , i '' ( x ) = 0  10 − 24x = 0  10 = 24x 


10 5
 =x =x
24 12
• Organizando a informação numa tabela, tem-se:

x + 5 +
12
i '' − 0 +

i P.I.

• Concluímos assim que:

O gráfico de i tem concavidade voltada para baixo no intervalo  −, 5  ; o gráfico de i tem
 12 

5
concavidade voltada para cima no intervalo  5 , +  e o ponto do gráfico de abcissa é
12  12
ponto de inflexão.

26. Por observação da representação gráfica de g , conclui-se que g ' ( b ) = g ' (c ) = 0 , o que se verifica
apenas na figura I. Por isso, a figura I representa a função g ' e consequentemente a figura II representa

a função g '' .

27. Sabe-se que:

• lim ( h ( x ) + 2x ) = −2  lim ( h ( x ) − ( −2x ) ) = −2 , isto é, a reta de equação y = −2x − 2 é


x →− x →−

uma assíntota oblíqua do gráfico de h , quando x → − , o que exclui a opção (C).


 h(x) 
• lim   = 0 , ou seja, quando x → + , o gráfico de h se tiver uma assíntota não vertical,
x →+
 x 
será horizontal, o que não exclui nenhuma das restantes opções.

• h ' ( 2)  0 , sendo assim, a reta tangente ao gráfico de h no ponto de abcissa 2 tem declive
positivo (reta crescente), logo exclui-se a opção (D).

• 3 é um maximizante de função h ' , sendo assim h ' ( 3 ) existe, não sendo possível a função h
ser descontínua no ponto de abcissa 3 , excluindo assim a opção (B).
Portanto, a opção que pode representar a função h é a opção (A).
28.

39 Andreia Gonçalves | Carla Silva


PREPARAR O EXAME NACIONAL – MATEMÁTICA A 12

28.1. Para que f seja contínua à esquerda no ponto 4 , mas não seja contínua à direita nesse ponto é necessário
que lim− f ( x ) = f ( 4 )  lim+ f ( x ) .
x →4 x →4

• f ( 4 ) = 0,5
x 4 2 1
• lim+ f ( x ) = lim+ = = = = 0,5 = f ( 4 )
x →4 x →4 x 4 4 2

((
lim− f ( x ) = lim− x 3 − 2 x ) ) = (4 ) = 3136  f ( 4 )
2 2

3
− 2 4
x →4 x →4

 A afirmação é falsa.
28.2. Para x  4 , tem-se:
x
f (x) =
x
1
' x− x
 x x 'x − x  x' 2 x
f '(x) =  = =
 x  x2 x2
 
x x − 2x
− x
−x 1
= 2 x 2 = 2 2x = 2
=−
x x 2x x 2x x
1 1
Portanto, f ' ( 9 ) = − =− .
29 9 54

1
Assim, a reta tangente ao gráfico de f no ponto de abcissa 9 tem declive − .
54
1
A equação reduzida desta reta é, portanto, da forma y = − x + b , com b .
54

Como f ( 9 ) = 9 3 1  1 .
= = , o ponto de tangência tem coordenadas  9, 3 
9 9 3  

1 1 1 9 1
Assim, =−  9 + b , pelo que b = + = .
3 54 3 54 2
1 1
Sendo assim, a equação reduzida da reta pedida é y = − x+ .
54 2
28.3. Para determinar as abcissas dos pontos de inflexão do gráfico de uma função é muito usual procurar os
zeros da segunda derivada onde exista mudança de sinal. Dado que, pelo enunciado, o gráfico da função

f tem dois pontos de inflexão, significa que f tem dois zeros onde esta função muda de sinal.
Iremos determinar esses zeros, pela calculadora gráfica.

Para x   − 1 ,1 , f ( x ) = ( x 3 − 2x ) vem que


2

 2 

40 Andreia Gonçalves | Carla Silva


PREPARAR O EXAME NACIONAL – MATEMÁTICA A 12

f '(x) = (( x 3
− 2x ) ) = 2(x
2 '
3
) (
− 2x  x 3 − 2x ' )
(
2 x 3 − 2x  3 x 2 − 2) ( )
( ( ) (
f '' ( x ) = 2 3 x 2 − 2  3 x 2 − 2 ' ))
=2 (( x 3
− 2x )( 3 x 2
−2 ' ))
(( )(
= 2 x 3 − 2x ' 3 x 2 − 2 + x 3 − 2x ) ( )( 3 x 2
))
−2 '

(( )(
= 2 3 x 2 − 2 3 x 2 − 2 + x 3 − 2x ) ( ) (6x ))
(
= 2 9x 4 − 12x 2 + 4 + 6x 4 − 12x 2 )
(
= 2 15x 4 − 24x 2 + 4 )
= 30 x 4 − 48 x 2 + 8

Na figura está representada parte do gráfico de f '' , no intervalo  − 1 ,1 , obtido na calculadora, bem
 2 
como um valor aproximado dos seus dois zeros.

Portanto, as abcissas dos dois pontos de inflexão do gráfico de f , arredondadas às centésimas, são
−0,43 e 0,43 .

29.

29.1. f ( x ) = 3x − 3 + x 3 − x 2
Domínio: Df =

Paridade:

Para x  , f ( −x ) = 3 ( −x ) − 3 + ( −x ) − (−x )
3 2

41 Andreia Gonçalves | Carla Silva


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= −3 x − 3 − x 3 − x 2

f ( −x )  f ( x ) e f ( − x )  −f ( x ) , logo a função f não é par nem ímpar.

Assíntotas:
Assíntotas verticais:
Como a função f é contínua em , o seu gráfico não tem assíntotas verticais.
Assíntotas não verticais:
Quando x → −
f (x) 3x − 3 + x 3 − x 2  3 
m = lim = lim = lim  3 − + x 2 − x 
x →− x x →− x x →−
 x 
3
+ ( − ) − ( − ) = 3 − 0 +  +  = + 
2
=3− , logo o gráfico da função f não tem assíntotas
−
não verticais, quando x → − .
Quando x → +
f (x)  3  +−   3 3 1 
m = lim = lim  3 − + x 2 − x  = lim  x 2  2 − 3 + 1 −  
x →+ x x →+
 x  x →+
 x x x 

 3 3 1
= lim x 2  lim  2 − 3 + 1 − 
x →+

x →+ x x x

 3 3 1 
= ( + )    = +  ( 0 − 0 + 1 − 0 ) = + 
2
− + 1− , logo o gráfico de f não tem
 ( + ) ( + )
2 3
+ 
 
assíntotas não verticais, quando x → + .
O gráfico de f não tem assíntotas.
Pontos de interseção do gráfico com os eixos coordenados:

• Com o eixo Ox será um ponto da forma ( x,0 ) , com x  .

f ( x ) = 0  3x − 3 + x 3 − x 2 = 0
 x 3 − x 2 + 3x − 3 = 0

( )
 ( x − 1) x 2 + 3 = 0

 x − 1 = 0  x2 + 3 = 0

 x = 1  x 2 = −3

 x = 1, pois a equação x 2 − 3 é impossível em .


C.A.:
Fatorizar x 3 − x 2 + 3x − 3
42 Andreia Gonçalves | Carla Silva
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1 −1 3 −3
1 1 0 3
1 0 3 0=R

• Com o eixo Oy será um ponto da forma ( 0,y ) , com y  .

f ( 0 ) = 3  0 − 3 + 03 − 02
=0−3+0−0
= −3

Portanto, o gráfico de f interseta o eixo Ox no ponto de coordenadas (1,0) e interseta o eixo Oy no

ponto de coordenadas (0, −3) .


Monotonia e extremos

• f ' ( x ) = 3 x 2 + 3 − 2x

• f ' ( x ) = 0  3 x 2 − 2x + 3 = 0

2  22 − 4  3  3
x=
23
2 −3
x= é impossível, em .
6

x − +

f' +

• Assim, a função f é monótona crescente em todo o seu domínio e não tem extremos relativos.
Concavidades e pontos de inflexão

• f '' ( x ) = 6x − 2
1
• f '' ( x ) = 0  6 x − 2 = 0  6 x = 2  x =
3

x − 1 +
3

f '' − 0 +

43 Andreia Gonçalves | Carla Silva


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f P.I.

• Portanto, o gráfico de f tem a concavidade voltada para baixo em  −, 1  , tem a concavidade
 3

1
voltada para cima em  1 , +  e tem um ponto de inflexão no ponto de abcissa .
3  3
Contradomínio
D 'f =

Representação gráfica

x + 1+ x2
29.2. g ( x ) =
2
Domínio

Dg =
Paridade

−x + 1 + ( −x )
2
−x + 1 + x 2
Para x  , g ( − x ) = =
2 2
g ( − x )  g ( x ) e g ( −x )  −g ( x ) , logo a função g não é par nem ímpar.
Assíntotas
Assíntotas verticais
Como a função g é contínua em , o seu gráfico não tem assíntotas verticais.
Assíntotas não verticais

g (x) x + 1+ x2 1 1 x 1
m = lim = lim = lim  + + = + 0 + ( − ) = − 
x →− x x →− 2x 
x →− 2 2x 2  2
g (x)
De forma análoga, conclui-se lim = + 
x →+ x

44 Andreia Gonçalves | Carla Silva


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Logo, o gráfico de g não tem assíntotas não verticais.

O gráfico de g não tem assíntotas.


Pontos de interseção do gráfico com os eixos coordenados:

• Com o eixo Ox será um ponto da forma ( x,0 ) , com x  .

x + 1+ x2
g (x) = 0  =0
2

−1  1 − 4  1 1
 x + 1+ x2 = 0  x =
2

é impossível em

• Com o eixo Oy será um ponto da forma ( 0,y ) , com y  .

0 + 1 + 02 1
g (0) = =
2 2
Portanto, o gráfico de g não interseta o eixo Ox e interseta o eixo Oy no ponto de coordenadas

 1.
 0, 2 
 
Monotonia e extremos
'
 x + 1+ x2   1
'
2 
• g '(x) =  (
 =  x + 1+ x  =
 
1
)
x + 1+ x 2 ' ( )
 2  2 2

1 1
= (1 + 2x ) = + x
2 2
1 1
• g '(x) = 0  +x =0 x =−
2 2

x − 1 +

2
g' − 0 +

g min.

• Assim, a função g é monótona decrescente em  −, − 1  e monótona crescente em


 2

 1 .
 − 2 , + 
 

45 Andreia Gonçalves | Carla Silva


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1
A função g atinge um mínimo absoluto em x = − que é igual a
2
2
1  1 1 1
− + 1+   +
 1 2  2 2 4 =3.
g −  = =
 2 2 2 8
Concavidades e pontos de inflexão
' '
1   1
• g '' ( x ) =  + x  =   + x ' = 0 + 1 = 1
2  2
• Como a função g '' é positiva em todo o seu domínio então o seu gráfico tem concavidade

voltada para cima em todo o seu domínio e não tem pontos de inflexão.
Contradomínio
3 
D 'g =  , + 
 8 

mínimo absoluto
Representação gráfica

5
29.3. h ( x ) = 5 x −2 =
x2
Domínio

 
Dh = x  : x 2  0 = x  : x  0 = \ 0

Paridade

Para x  \ 0 ,
5 5
h ( −x ) = = = h ( x ) , logo h é uma função par.
( −x )
2
x2

Assíntotas
Assíntotas verticais
Pelo domínio de h , iremos verificar se a reta de equação x = 0 é uma assíntota vertical do gráfico de
h.

46 Andreia Gonçalves | Carla Silva


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5 5
lim h ( x ) = lim 2
= + = + , logo a reta de equação x = 0 é uma assíntota vertical do gráfico de h
x →0 x →0 x 0
.
Como a função h é contínua em todo o seu domínio, não existem mais assíntotas verticais.
Assíntotas não verticais
Quando x → −
5
h(x) 2 5 5 5
m = lim = lim x = lim 3 = = = 0
( − ) −
x →− x →− x x →− x 3
x

b = lim ( h ( x ) ) = lim
5 5 5
= = = 0
( − ) +
x →− x →− x 2 2

A reta de equação y = 0 é uma assíntota horizontal do gráfico de h , quando x → − .


Como a função h é par, podemos concluir que a reta de equação y = 0 também é assíntota

horizontal do gráfico de h , quando x → + .


Pontos de interseção do gráfico com os eixos coordenados:

• Com o eixo Ox será um ponto da forma ( x,0 ) , com x  .

Para x  \ 0 , h ( x ) = 0  52 = 0  5 = 0 é impossível.


x

• Com o eixo Oy será um ponto da forma ( 0,y ) , com y  .

Como Dh = \ 0 então h ( 0 ) não existe.


Portanto, o gráfico de h não interseta o eixo Ox nem o eixo Oy .

Monotonia e extremos

( )
'
 5  5' x − 5 x
' 2 2
−10 x 10
• h'(x) =  2  = = =− 3
x  ( )
2 4
x2 x x

10
• h'(x) = 0  − = 0  −10 = 0 é impossível
x3

x − 0 +

−10 − − −

x3 − 0 +
h' + n.d. −
h n.d.

47 Andreia Gonçalves | Carla Silva


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• Assim, a função h é monótona crescente em −,0 , monótona decrescente em 0,+ e não

tem extremos.
Concavidades e pontos de inflexão

 −10  ( −10 ) ' x − ( −10 ) x ( )


'
' 3 3
30 x 2 30
• h '' ( x ) =  3  = = = 4
 x  ( )
2
x3 x6 x

30
• Para x  \ 0 , h '' ( x ) = é sempre positiva, logo o gráfico de h tem concavidade voltada
x4
para cima em todo o seu domínio e não tem pontos de inflexão.

Contradomínio
D 'h = 0, + = +

Representação gráfica

3x 2
29.4. i ( x ) =
4x 2 − 4
Domínio

Di = x   : 4x 2 − 4  0 = x    
: x2  1 = \ −1,1

Paridade
Para x  \ −1,1 ,

3 ( −x )
2
3x 2
i ( −x ) = = = i ( x ) , logo a função é par.
4 ( −x ) − 4 4x 2 − 4
2

Assíntotas
Assíntotas verticais
Pelo domínio de i , iremos verificar se as retas de equação x = −1 e x = 1 são assíntotas verticais do
gráfico de i .
3x 2 3  12 3
lim− i ( x ) = lim− = = − = − Assim, a reta de equação x = 1 é uma
4x − 4 4  1 − 4 0 ( )
2 2
x →1 x →1 −

48 Andreia Gonçalves | Carla Silva


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3x 2 3  12 3
lim+ i ( x ) = lim+ = = + = + assíntota vertical do gráfico de i .
4x − 4 4  1 − 4 0 ( )
2 2
x →1 x →1 +

Como i é uma função par, permite concluir que a reta de equação x = −1 também é uma assíntota
vertical do gráfico de i .
Dado que a função i é contínua em todo o seu domínio, não existem mais assíntotas verticais.
Assíntotas não verticais
3x 2 3x 2 3 3
lim i ( x ) = lim = lim = lim =
x →+ x →+ 4 x 2 − 4 x →+  4  x →+ 4 4
x2  4 − 2  4−
 x  x2

3
Sendo assim, a reta de equação y = é uma assíntota horizontal do gráfico de i , quando x → + .
4
Quando x → − , também será, pois, a função i é par.
Pontos de interseção do gráfico com os eixos coordenados:
• Com o eixo Ox , para x  \ −1,1 .

3x 2
i (x) = 0  = 0  3x 2 = 0
4x − 4
2

x =0
3  02
• Com o eixo Oy , i ( 0 ) = =0.
4  02 − 4
Portanto, o gráfico de i interseta o eixo Ox e o eixo Oy na origem do referencial.

Monotonia e extremos

( )( ) ( )( 4 x )
'
3x 2 ' 4x 2 − 4 − 3x 2 −4
' 2
 3x 2 
• i '(x) =  2  =
 4x − 4  ( )
2
4x 2 − 4

=
(
6x 4x 2 − 4 − 3x 2 (8x ) )
( 4x )
2
2
−4

−24 x
=
( 4x )
2
2
−4

−24 x
• Para x  \ −1,1 , i ' ( x ) = 0  =0
( )
2
4x 2 − 4

 −24x = 0  x = 0

x − −1 0 1 +

49 Andreia Gonçalves | Carla Silva


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−24x + + + 0 − − −

( 4x ) + 0 + + + 0 +
2
2
−4

i' + n.d. + 0 − n.d. −


i n.d. Máx. n.d.

Assim, a função i é monótona crescente em −, −1 e em −1,0 , é monótona decrescente em  0,1

e em 1, + . A função i atinge um máximo relativo em x = 0 e é igual a i ( 0 ) = 0 .

Concavidades e pontos de inflexão



i '' ( x ) = 
−24 x ((
 ( −24 x ) ' 4 x 2 − 4 − ( −24 x )  4 x 2 − 4
'

 =
)
2
) (( ) )
2 '

(
 4x 2 − 4
) 
(( ) )
2 2 2
  4x 2 − 4

( ) ((
+ 24 x 2 4 x 2 − 4 ( 8 x ) ) )
2
−24 4 x 2 − 4
=
( 4x )
4
2
−4

( ) ( )
2
−24 4 x 2 − 4 + 384 x 2 4 x 2 − 4
=
( 4x )
4
2
−4

( 4x 2
)(
− 4 −24 4 x 2 − 4 + 384 x 2 ( ) )
=
( 4x )
4
2
−4

−96 x 2 + 6 + 384 x 2
=
( 4x )
3
2
−4

288 x 2 + 96
=
( 4x )
3
2
−4

=
(
96 3 x 2 + 1 )
( 4x )
3
2
−4

• Para x  \ −1,1 , i '' ( x ) = 0 


96 3 x 2 + 1( ) =0
( 4x )
3
2
−4

1
 3x 2 + 1 = 0  x 2 = − é impossível, logo i '' não tem zeros.
3

50 Andreia Gonçalves | Carla Silva
PREPARAR O EXAME NACIONAL – MATEMÁTICA A 12

x − −1 1 +
i '' + n.d. − n.d. +
i n.d. n.d.

Portanto, o gráfico de i tem concavidade voltada para cima em −, −1 e em 1, + , tem

concavidade voltada para baixo e em −1,1 e não tem pontos de inflexão.

Contradomínio

3 
D 'i = −,0   , + 
 4 

Representação gráfica

x2
29.5. j ( x ) =
4x − 4
Domínio
D j = x  : 4 x − 4  0 = x  : x  1 = \ 1

Paridade

( −x ) = x 2
2

Para x  \ 1 , j ( − x ) =
4 ( − x ) − 4 −4 x − 4

Como j ( − x )  j ( x ) e j ( − x )  − j ( x ) então a função j não é par nem ímpar.

Assíntotas
Assíntotas verticais
Pelo domínio de j , iremos verificar se a reta de equação x = 1 é uma assíntota vertical do gráfico de j .

x2 12 1
lim− j ( x ) = lim− = −
= − = −
x →1 x →1 4x − 4 4  1 − 4 0
x2 12 1
lim+ j ( x ) = lim+ = +
= + = +
x →1 x →1 4x − 4 4  1 − 4 0
Assim, a reta de equação x = 1 é uma assíntota vertical do gráfico de j .

Como j é contínua em todo o seu domínio, não existem mais assíntotas verticais.

51 Andreia Gonçalves | Carla Silva


PREPARAR O EXAME NACIONAL – MATEMÁTICA A 12

Assíntotas não verticais


Quando x → −

x2 
j (x) 2  x2
= lim 4 x − 4 = lim
x
m = lim = lim
x →− x x →− x x →− 4 x 2 − 4 x x →−  4
x2  4 − 
 x

1 1 1 1
= lim = = = 
x →−
4−
4
4−
4 4−0 4
x −

 1   x2 1  x 2 − x ( x − 1)
b = lim  j ( x ) − x  = lim  − x  = lim
x →−
 4  x →−  4 x − 4 4  x →− 4x − 4

x2 − x2 + x x x
= lim = lim = lim
x →− 4x − 4 x →− 4 x − 4 x →−  4
x4 − 
 x

1 1
= lim = 
x →− 4 4
4−
x
1 1
 A reta de equação y = x + é uma assíntota oblíqua do gráfico de j , quando x → − . Dado
4 4
que a função j é uma função racional, quando x → − , a assíntota não vertical é a mesma.

Pontos de interseção do gráfico com os eixos coordenados:


x2
Para x  \ 1 , j ( x ) = 0  = 0  x 2 = 0  4x − 4  0  x = 0  x  1  x = 0
4x − 4
Portanto, o gráfico de j interseta o eixo Ox e o eixo Oy no ponto de coordenadas ( 0,0 ) .

Monotonia e extremos


 x2 
j '(x) = 
'

=
( )
x 2 ' ( 4 x − 4 ) − x 2 ( 4 x − 4 ) 2x ( 4 x − 4 ) − x 2  4
=
'


 4x − 4  ( 4x − 4) ( 4x − 4)
2 2

8x 2 − 8x − 4x 2 4x 2 − 8x 4x ( x − 2) x 2 − 2x
= = = =
( 4 ( x − 1) ) 42 ( x − 1) 42 ( x − 1) 4 ( x − 1)
2 2 2 2

x 2 − 2x
j '(x) = 0  = 0  x 2 − 2x = 0  4 ( x − 1)  0
2

4 ( x − 1)
2

 x ( x − 2 ) = 0  ( x − 1)  0
2

 ( x = 0  x − 2 = 0)  x − 1  0

 ( x = 0  x = 2)  x  1

 x =0 x = 2
52 Andreia Gonçalves | Carla Silva
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x − 0 1 2 +
x 2 − 2x + 0 − − − 0 +

4 ( x − 1) + + + + + +
2
0

j' + 0 − n.d. − 0 +
j Máx. n.d. min.

Assim, a função j é monótona crescente em −,0 e em  2,+ , é monótona decrescente

em  0,1 e em 1,2  . A função j atinge um máximo relativo em x = 0 que é igual a j ( 0) = 0

e atinge um mínimo relativo em x = 2 que é igual a j ( 2) = 1 .

Concavidades e pontos de inflexão

( )( ) ( ) ( )
'
x 2 − 2 x ' 4 ( x − 1) − x 2 − 2 x  4 ( x − 1)
' 2 2
 x 2 − 2x 
• j '' ( x ) =   =
 4 ( x − 1)2 
( )
2
4 ( x − 1)
2
 

( 2x − 2) 4 ( x − 1) ( )
− x 2 − 2 x  4  2 ( x − 1)  1 ( x − 1) ( 8 ( x − 1) − 8 ( x 2 − 2x ) )
2 2

= =
42 ( x − 1) 42 ( x − 1)
4 4

=
( )
8 x 2 − 2 x + 1 − 8 x 2 + 16 x
( x − 1)
2 3
4

8 x 2 − 16 x + 8 − 8 x 2 + 16 x
=
42 ( x − 1)
3

8
=
16 ( x − 1)
3

1
=
2 ( x − 1)
3

1
• Para x  \ 1 , j '' ( x ) = 0  = 0  1 = 0 é impossível.
2 ( x − 1)
3

Sendo assim, a função j '' não tem zeros.

53 Andreia Gonçalves | Carla Silva


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x 1
j '' − n.d. +
j n.d.

Portanto, o gráfico de j tem concavidade voltada para baixo em −,1 , tem concavidade

voltada para cima em −1, + e não tem pontos de inflexão.

Contradomínio
D 'i = −,0  1, +

Representação gráfica

x
29.6. k ( x ) =
x −9
2

Domínio

Dk = x    
: x2 − 9  0 = x  : x2  9 =  \ −3,3

Paridade
−x x
Para x  \ −3,3 , k ( − x ) = =− = −k ( x ) , logo a função k é ímpar.
( −x ) x −9
2 2
−9

Assíntotas
Assíntotas verticais
Pelo domínio de k , iremos verificar se as retas de equação x = −3 e x = 3 são assíntotas verticais
do gráfico de k .
x 3 3
lim− k ( x ) = lim− = = − = − Assim, a reta de equação x = 3 é uma
x −9 ( )
2 2
x →3 x →3
3− − 9 0

x 3 3
lim+ k ( x ) = lim+ = = + = + assíntota vertical do gráfico de k .
x −9 ( )
2 2
x →3 x →3
3+ − 9 0

54 Andreia Gonçalves | Carla Silva


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Como a função k é ímpar, permite concluir que lim+ k ( x ) = + (já que lim− k ( x ) = − ) e que
x →−3 x →3

lim k ( x ) = − (já que lim+ k ( x ) = + ). Sendo assim, a reta de equação x = −3 é uma assíntota
x →−3− x →3

vertical do gráfico de k .
Dado que k é uma função contínua em todo o seu domínio, não existem mais assíntotas verticais.
Assíntotas não verticais
Quando x → +

x  x 1
lim f ( x ) = lim 2 = lim = lim
x →+ x →+ x − 9 x →+  9 x →+ 9
xx −  x−
 x x

1 1 1
= = = = 0 , logo a reta de equação y = 0 é uma assíntota horizontal
+ −
9 + − 0 +
+
do gráfico de k , quando x → + . Como k é uma função ímpar, quando x → − , o seu gráfico
apresenta a reta de equação y = 0 como uma assíntota horizontal.

Pontos de interseção do gráfico com os eixos coordenados:


x
Para x  \ −3,3 , k ( x ) = 0  =0 x =0
x −9 2

Portanto, o gráfico de k interseta o eixo Ox e o eixo Oy na origem do referencial.

Monotonia e extremos

(
1 x 2 − 9 − x ( 2x ) ) ( ) ( )
'
 x  x' x −9 − x x −9
' 2 2

• k '(x) =  2  = =
 x −9 ( ) ( )
2 2
x2 − 9 x2 − 9

x 2 − 9 − 2x 2 −x 2 − 9
= =
(x ) (x )
2 2
2
−9 2
−9

−x 2 − 9
k '(x) = 0  ( )
2
• = 0  −x 2 − 9 = 0  x 2 − 9 0
( )
2
x2 − 9

 − x 2 = 9  x 2 − 9  0  x 2 = −9  x 2  9 é impossível, em ,
logo a função k ' não tem zeros.

\ −3,3 , k ' ( x )  0 , pois − x 2 − 9  0 e x 2 − 9 ( )


2
• Para x  0.

Assim, a função k é monótona decrescente em todo o seu domínio e não tem extremos.
Concavidades e pontos de inflexão

55 Andreia Gonçalves | Carla Silva


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k '' ( x ) = 
− x 2
− 9

 =
'
(
−x 2 − 9 ' x 2 − 9 − −x 2 − 9  x 2 − 9 )( ) (
2
) (( ) )
2 '

 x2 − 9 2 
( ) ( )
4

  x 2
− 9

( ) − ( −x − 9)  2 ( x )
2
−2 x x 2 − 9 2 2
− 9  2x
=
( x − 9)
4
2

(x 2
)( (
− 9 −2 x x 2 − 9 − 4 x − x 2 − 9 ) ( ))
=
(x − 9)
4
2

−2x 3 + 18 x + 4 x 3 + 36 x
=
(x )
3
2
−9

2x 3 + 54 x
=
(x )
3
2
−9

=
(
2 x x 2 + 27 )
(x )
3
2
−9

• Para x  \ −3,3 , k '' ( x ) = 0 


(
2x x 2 + 27 ) =0
(x )
3
2
−9

( )
 2x x 2 + 27 = 0  2x = 0  x 2 + 27 = 0

 x = 0  x 2 = −27  x = 0 , pois a equação x 2 = −27 é impossível no intervalo considerado.


x − −3 0 3 +
2x − − − 0 + + +
x 2 + 27 + + + + + + +

(x ) + 0 − − − 0 +
3
2
−9

k '' − n.d. + 0 − n.d. +


k n.d. P.I. n.d.

Portanto, o gráfico de k tem concavidade voltada para baixo em −, −3 e em 0,3 , tem

concavidade voltada para cima em −3,0  e em 3,+ . O gráfico de k tem um ponto de

inflexão na origem do referencial.


Contradomínio
D 'k =

Representação gráfica
56 Andreia Gonçalves | Carla Silva
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29.7. l ( x ) = x 2 − 2x − 3

Domínio

Dl = x  
: x 2 − 2x − 3  0 = −, −1  3, +

C.A.:
x 2 − 2x − 3 = 0

2  22 − 4  1 ( −3 )
x=
2 1
24
x=
2
 x = 3  x = −1

Paridade

Para x  −, −1  3, + , l ( −x ) = ( −x ) − 2 ( −x ) − 3


2

= x 2 + 2x − 3

Como l ( − x )  l ( x ) e l ( − x )  −l ( x ) então a função l não é par nem ímpar.

Assíntotas
Assíntotas verticais
Como a função l é contínua em todo o seu domínio, não existem assíntotas verticais do gráfico de
l.
Assíntotas não verticais
Quando x → −

 2 3 
 x 2 1 − − 2 
l (x) x − 2x − 3
2 
 x x 
m = lim = lim = lim
x →− x x →− x x →− x

57 Andreia Gonçalves | Carla Silva


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2 3 2 3
x2 1− − 2 x 1− − 2
= lim x x = lim x x
x →− x x →− x

2 3
−x 1 − −
= lim x x 2 = lim  − 1 − 2 − 3  = −1

x →− 

x →− x  x x 2 

( )=
+−
b = lim ( l ( x ) − ( −1) x ) = lim x 2 − 2x − 3 + x
x →− x →−

= lim
( x 2 − 2x − 3 + x )( x 2 − 2x − 3 − x ) = lim x 2
− 2x − 3 − x 2
x →−
x 2 − 2x − 3 − x x →−
x 2 − 2x − 3 − x
−2 x − 3 −2 x − 3
= lim = lim
x →− x →−
 2 3 
−x 1−
2 3
− −x
x 2 1 − − 2  − x
 x x  x x2

 3 3
−x  2 +  2+
= lim  x  = lim x
x →−  2 3  x →−
2 3
− x  1 − − 2 + 1 1− − 2 + 1
 x x  x x

2+0
= = 1
1+ 1
Assim, a reta de equação y = − x + 1 é uma assíntota oblíqua do gráfico da função l , quando
x → − .
Quando x → +

 2 3
l (x) x 1− −
x 2 − 2x − 3  x x2
m = lim = lim = lim
x →+ x x →+ x x →+ x

2 3
x 1− −
= lim x x 2 = lim 1 − 2 − 3 = 1 = 1
x →+ x x →+ x x2

b = lim ( l ( x ) − 1x ) = lim
x →+ x →+
( x 2 − 2x − 3 − x = )
x 2 − 2x − 3 − x 2 −2 x − 3
= lim = lim =
x →+
x − 2x − 3 + x
2 x →+
x − 2x − 3 + x
2

 3
x  −2 − 
−2 x − 3  x
= lim = lim
x →+
2 3 x →+  2 3 
x 2
1− − 2 + x x  1 − − 2 + 1
x x  x x 

58 Andreia Gonçalves | Carla Silva


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3
−2 −
x −2 − 0 2
= lim = = − = −1
x →+
2 3 1+1 2
1− − 2 + 1
x x
Assim, a reta de equação y = x − 1 é uma assíntota oblíqua do gráfico de l , quando x → + .

Pontos de interseção do gráfico com os eixos coordenados:


Como o Dl = −, −1  3, + , o gráfico da função l não interseta o eixo Oy (não existe l ( 0 ) ).

Para x  −, −1  3, + , l ( x ) = 0  x 2 − 2x − 3 = 0

 x 2 − 2x − 3 = 0  x = −1  x = 3 .
Portanto, o gráfico de l interseta o eixo Ox nos pontos de abcissas −1 e 3 .
Monotonia e extremos

( )
'
 1
 1 2 1

( ) ( ) (x )
' −
• l '(x) = x − 2x − 3 =  x 2 − 2x − 3
2 2
 = x − 2x − 3 2 2
− 2x − 3 '
  2

1 1 2x − 2 2 ( x − 1) x −1
=   ( 2x − 2 ) = = =
2 x 2 − 2x − 3 2 x 2 − 2x − 3 2 x 2 − 2x − 3 x − 2x − 3
2

• Para x  −, −1  3, + .

x −1
l '(x) = 0  = 0  x − 1 = 0  x 2 − 2x − 3  0
x − 2x − 3
2

 x = 1  x 2 − 2x − 3  0
 x = 1  ( x  −1  x  3 )

 x =1
Como 1 Dl então a função l ' não tem zeros.

x − −1 3 +
l' − n.d. n.d. +
l 0 0
min. min.
Assim, a função l é monótona decrescente em −, −1 e é monótona crescente em 3,+

A função l atinge um mínimo absoluto em x = −1 e em x = 3 e é igual a l ( −1) = l ( 3 ) = 0

59 Andreia Gonçalves | Carla Silva


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Concavidades e pontos de inflexão

( )
'

 ( x − 1) ' x − 2x − 3 − ( x − 1)  x 2 − 2x − 3
' 2
 x −1
• l '' ( x ) =   = 2
 x − 2x − 3 
2
x 2 − 2x − 3

x 2 − 2 x − 3 − ( x − 1)
2
x −1
1 x − 2 x − 3 − ( x − 1) 
2

= x 2 − 2x − 3 = x 2 − 2x − 3
x 2 − 2x − 3 x 2 − 2x − 3
x 2 − 2x − 3 − x 2 + 2x − 1 −4
= =
(x 2
− 2x − 3 ) x − 2x − 3
2
(x 2
− 2x − 3 ) x 2 − 2x − 3

−4
• Para x  −, −1  3, + , l '' ( x ) = 0  = 0 é impossível, logo a
(x 2
− 2x − 3 ) x 2 − 2x − 3

função l '' não tem zeros.

• Para x  −, −1  3, + , l '' ( x )  0 , pois −4  0 , x 2 − 2x − 3  0 e x 2 − 2x − 3  0 .

Portanto, o gráfico de l tem concavidade voltada para baixo em todo o seu domínio e não tem
pontos de inflexão.
Contradomínio
D 'l = 0, + = +
0

Representação gráfica

 2x + 5 5
 x−
2x + 5 3−x se
29.8. m ( x ) = =
2
3−x  −2x − 5 se
x−
5
 3−x
 2
Domínio
Dm = x  : 3 − x  0 = \ 3

Paridade

2 ( −x ) + 5 −2x + 5
Para x  \ 3 , m ( − x ) = =
3 − ( −x ) 3+ x

Como m ( − x )  m ( x ) e m ( − x )  −m ( x ) então a função m não é par nem ímpar.

60 Andreia Gonçalves | Carla Silva


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Assíntotas
Assíntotas verticais
Pelo Dm , iremos verificar se a reta de equação x = 3 é uma assíntota vertical do gráfico de m

2x + 5 23 + 5 11
lim− m ( x ) = lim− = −
= = + Assim, a reta de equação x = 3 é uma
x →3 x →3 3−x 3−3 0+
2x + 5 23 + 5 11
lim+ m ( x ) = lim+ = +
= = − assíntota vertical do gráfico de m .
x →3 x →3 3−x 3−3 0−
Como a função m é contínua em todo o seu domínio, não existem mais assíntotas verticais do gráfico
de m .
Assíntotas não verticais
Quando x → −
2x + 5 −2x − 5 −2x
lim m ( x ) = lim = lim = lim = 2
x →− x →− 3−x x →− 3−x x →− − x

Portanto, a reta de equação y = 2 é uma assíntota horizontal do gráfico de m , quando x → − .

Quando x → +
2x + 5 2x + 5 2x
lim m ( x ) = lim = lim = lim = −2 
x →+ x →+ 3−x x →+ 3 − x x →+ − x
Portanto, a reta de equação y = −2 é assíntota horizontal do gráfico de m , quando x → + .

Pontos de interseção do gráfico com os eixos coordenados:


• Com o eixo Ox será um ponto cujas coordenadas são ( x,0 ) , x  .

2x + 5
Para x  \ 3 , m ( x ) = 0  =0
3−x
 2x + 5 = 0  3 − x  0

 2x + 5 = 0  3  x
5
x=− x3
2
5
x=−
2
• Com o eixo Oy será um ponto cujas coordenadas são ( 0, y ) , y  .

20 + 5 5
y = m (0) = =
3−0 3
 5 
Sendo assim, o gráfico de m interseta o eixo Ox no ponto de coordenadas  − ,0  e interseta o eixo
 2 
 5
Oy no ponto de coordenadas  0,  .
 3
61 Andreia Gonçalves | Carla Silva
PREPARAR O EXAME NACIONAL – MATEMÁTICA A 12

Monotonia e extremos

 2 x + 5 ' 5
  se x−
 3 − x  2
 '
  −2 x − 5  5
• m'(x) =    se x−
 3 − x  2
 5
? se x=−
 2

5
Para x  − e x  3.
2

 2 x + 5  ( 2 x + 5 ) ' ( 3 − x ) − ( 2 x + 5 )( 3 − x ) ' 2 ( 3 − x ) − ( 2 x + 5 )( −1)


'

 3−x  = =
  (3 − x ) (3 − x )
2 2

6 − 2x + 2x + 5 11
= =
(3 − x ) (3 − x )
2 2

5
Para x  − .
2

 −2 x − 5  −2 ( 3 − x ) − ( −2 x − 5 )( −1) −6 + 2 x − 2 x − 5
'
−11
 3−x  = = =
  (3 − x ) (3 − x ) (3 − x )
2 2 2

5
Para x = − .
2
 5 −2 x − 5
m(x) − m−  −0
lim −  2  = lim 3 − x =
5  5 5

x+
5
x →−
2 x − −  x →−
2
 2 2

−2 x − 5
−2 ( 2 x + 5 ) −2 −4
= lim − 3 − x = lim − = lim − =
5 2 x + 5 5 ( 3 − x )( 2 x + 5 ) 5 3− x 11
x →− x →− x →−
2 2 2
2

 5 2x + 5 2x + 5
m(x) − m−  −0
lim +  2  = lim 3 − x = lim + 3 − x
5 5 5 2x + 5
+
5 5
x →−
2 x+ x →−
2 x+ x →−
2
2 2 2
2 ( 2x + 5 ) 2 4
= lim + = lim + =
x →−
5
2
( 3 − x )( 2x + 5 ) x →−
5
2
3 − x 11

 5  5
m(x) − m−  m(x) − m − 
Como lim +  2   lim  2  então não existe m '  − 5  .
 2
5 5  

5 5
x →−
2 x+ x →−
2 x+
2 2

62 Andreia Gonçalves | Carla Silva


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 5 
m ' : \ − ,3 →
 2 
 11 5
 , x−
( )
2
 3 − x 2
x→
 −11 , x−
5
 ( 3 − x )2 2

• Para x  \ 3 ,

 11 5  11 5
m'(x) = 0   = 0  x  −    − = 0  x  − 
 ( 3 − x )2 2   ( 3 − x )2 2
   
condição impossível condição impossível
A função m ' não tem zeros.

x − 5 3 +

2
m' − n.d. + n.d. +
m 0 n.d.
min.
n.d.: não definido

 5
Assim, a função m é monótona decrescente em  −, −  e é monótona crescente em
 2

 5  5
 − 2 ,3  e em 3,+ . A função m atinge um mínimo relativo em x = − 2 e é igual a
 
 5
m−  = 0.
 2

Concavidades e pontos de inflexão


 
'

 11  , x−
5
 ( 3 − x )2  2
 
• m ( x ) '' =  '
 −11  5
 , x−
 ( 3 − x ) 
2
2

5
Para x  − e x  3.
2

63 Andreia Gonçalves | Carla Silva


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( ) = −11 2  (3 − x )(3 − x )
'
 11  11' ( 3 − x ) − 11 ( 3 − x )
' 2 2
'

m '' ( x ) =   =
 ( 3 − x )2 
( ) (3 − x )
2 4
(3 − x )
2
 

−22 ( 3 − x )( −1) 22
= =
(3 − x ) (3 − x )
4 3

5
Para x  −
2

( ) = 11 2 (3 − x )(3 − x ) '


'

11  ( −11) ' ( 3 − x ) − ( −11) ( 3 − x )


' 2 2

m '' ( x ) =  −  =
 ( 3 − x )2 
( ) (3 − x )
2 4
(3 − x )
2
 

22 ( 3 − x )( −1) −22
= =
(3 − x ) (3 − x )
4 3

 5 
 m '' : \ − ,3  →
 2 
 22 5
 , x−
( )
3
 3 − x 2
x→
 −22 , x−
5
 ( 3 − x )3 2

• Para x  \ 3 ,

 22 5   −22 5
m '' ( x ) = 0   = 0  x  −    = 0  x  − 
 ( 3 − x )3 2   ( 3 − x )3 2
   
condição impossível condição impossível

 A função m '' não tem zeros.


x − 5 3 +

2
m '' − n.d. + n.d. −
m 0 n.d.
P.I.
n.d.: não definido

64 Andreia Gonçalves | Carla Silva


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 5
Portanto, o gráfico de m tem concavidade voltada para baixo em  −, −  e em 3,+ , tem
 2

 5 
concavidade voltada para cima em  − ,3  . O gráfico de m tem um ponto de inflexão de
 2 
 5 
coordenadas  − ,0  .
 2 
Contradomínio
D 'm = −, −2  0, +

Representação gráfica

30. Pelo enunciado, sabe-se que:


+ − + −
• f: → , logo Df = e o conjunto de chegada de f é .

• x  +
, f ' ( x )  0 , isto é, a função f é monótona crescente em todo o seu domínio.

• O ponto P , de abcissa a , pertence ao gráfico de f , sendo assim, as coordenadas do ponto P

são ( a, f ( a ) ) .

• A reta r é tangente ao gráfico de f no ponto P , ou seja, mr = f ' ( a ) .

• O ponto Q é o ponto de interseção da reta r com o eixo Ox e vem que as coordenadas do

ponto Q são ( q,0 ) , com q  +


.

• O ponto R é o ponto de interseção da reta r com o eixo Oy e tem-se R ( 0, t ) , com t  −

• OP = PR então t = 2f ( a ) .

Pretende-se mostrar que q = 2  a .

Na figura estão esboçados alguns dados do enunciado e obtém-se:

65 Andreia Gonçalves | Carla Silva


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Para mostrar o pretendido necessitamos da equação da reta r , em função das coordenadas do ponto
P.

Como t = 2f ( a ) e a reta r interseta o eixo Oy no ponto R tem-se:

r : y = mx + 2f ( a ) , sendo m um número real que representa o declive da reta r .

Por outro lado, a reta r passa nos pontos P e R de coordenadas, respetivamente, ( a, f ( a ) ) e

2f ( a ) − f ( a ) f (a )
( 0,2f ( a ) ) . Assim, m r =
0−a
=−
a
.

f (a )
r = y = − x + 2f ( a )
a
Para determinar a abcissa do ponto Q , o qual é um ponto da reta r cuja ordenada é zero, equivale a
substituir na equação da reta r a variável y por zero e resolver a equação em ordem a x .

f (a ) f (a )
Portanto, 0 = − x + f ( a )  −2f ( a ) = − x
a a
−2f ( a )  a
 = x  2a = x .
−f ( a )

Sendo assim, q = 2a , o que permite concluir o pretendido.

31. 120 minutos


E: nº espectadores (milhões) t: tempo (minutos)
60
E = −0,05t + 10 −
t + 10
Sabe-se que 60 segundos corresponde a 1 minuto.

60
31.1. E (1) = −0,05 + 10 −  4,495455 = 4495455
11
R: 4,495455 milhões.
31.2.

66 Andreia Gonçalves | Carla Silva


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−60  1
• E ' ( t ) = −0,05 + 0 −
( t + 10 )
2

60
= −0,05 +
(t + 10)
2

60 60
E ' (t ) = 0  = ( t + 1) 
2
• = 0,05 
(t + 1)
2
0,05

1200 = t + 1 − 1200 = t + 1  t = 120 − 1 33,64102


Impossível no contexto do problema


t 0 1200 − 1 +

E' + 0 −
E Máx.

A audiência foi máxima ao fim de 33 minutos e 38 segundos após o início da transmissão.

 42t + 20, t k

32. T ( t ) =  310t + 1300
 , t k
t

32.1. T ( 0) = 20º C

32.2. lim− ( 42t + 20 ) = 42k + 20


t →k

 310t + 1300  310k + 1300


lim+ 
t →k 
=
t  k
310k + 1300
Como T é contínua, 42k + 20 =
k
 42k 2 + 20k = 310k + 1300  42k 2 − 290k − 1300 = 0
65
k =−  k = 10
21
Como k é positivo, k = 10 .
Após 10 minutos de ter sido ligado.

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 1300 
32.3. lim  310 + = 310
t →+
 t 
310ºC .
32.4. T ' (15 ) = ?

t  10
'
 1300  1300
T ' ( t ) =  310 +  =− 2
 t  t

1300
T ' (15 ) = −  0 , logo o forno está a arrefecer.
152
 42 , t  10

32.5. T ' ( t ) =  1300
− t 2 , t  10

( )
T ' 10− = 42  0

Máximo

(
T ' 10+ = − ) 1300
10 2
=−
1300
100
= −13  0

t 0 10 +
T' + + n.d. −
T 20 Máx.
440

A função T é monótona crescente em 0,10 .

A função T é monótona decrescente em 10,+ .

A função T tem 1 mínimo relativo para x = 0 e é igual a 20 e um máximo relativo para x = 10 e é igual
a 440 .

Interpretação:
A temperatura inicial no forno é 20ºC , esta aumenta nos primeiros 10 minutos até atingir a
temperatura de 440ºC e depois diminui até aos 310ºC . (pela alínea 59.3.)

33.

68 Andreia Gonçalves | Carla Silva


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r = 20cm

2 2
 BC   AC 
33.1. Acolorida =   20 −   2
 −    
 2   2 
2 2
 40 − x  x
= 400 −     −  
 2  2

1600 − 80 x + x 2 x2
= 400 −   −
4 4
1600 − 1600 + 80 x − x 2 −  x 2
=
4
80 x − 2 x 2
=
4
 x ( 80 − 2x )
=
4
 x  80 − 2x   x
=
2   = 2 ( 40 − x )
2 
DA = 0, 40 c.q.d.

33.2.
 x  
• A'(x) = ( 40 − x ) + ( −1) = 20 − x− x
2 2 2 2
= 20 −  x
• A ' ( x ) = 0  20 =  x  20 = x

x 0 20 40
A' + 0 −
A 0 Máx. 0

O ponto C é o ponto médio de  AB  , ou seja, é o centro da circunferência de diâmetro  AB  .

69 Andreia Gonçalves | Carla Silva


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40
34. k  l = 40  l =
k
k + l seja máxima?
40
k +l =k +
k
40 + k 2
Seja S ( k ) =
k
Para k  0 ,

• S ' (k ) =
(
2k  k − 40 + k 2 ) = 2k 2
− 40 − k 2 k 2 − 40
=
k2 k2 k2

• S ' ( k ) = 0  k 2 = 40  k =  40  k = 2 10


k − −2 10 2 10 +

S' + 0 − 0 +
S Máx. min.

40 −20 −20 10
A soma é máxima para k = −2 10 e l = = = = −2 10
−2 10 10 10

k = −2 10 e l = −2 10 .
35.

Seja P , o perímetro da janela.


1 x
Então P = x + 2y +  Perímetro de uma circunferência de raio   metros .
2 2
1 x x  
P = x + 2y +  2  = x + 2y + = 2y +  + 1 x
2 2 2 2 

70 Andreia Gonçalves | Carla Silva


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 
Tem-se, P = 8 ou seja 2y +  + 1 x = 8
2 
 
8 −  + 1 x = 2y x 0
 2 
 1 16
4− + x = y y 0→x
 4 2 2+
Área máxima?

 1   x
2
1 x  2
A = x  y +    = x 4 −  +  x +
2 2   4 2  2 4

 1   1 
= 4x −  +  x 2 + x 2 = 4x − x 2 − x 2 + x 2
 4 2 8 4 2 8

 1
= 4x −  +  x 2
 8 2

 1  
A ' ( x ) = 4 − 2   +  x = 4 −  + 1 x
 8 2 4 
  4 4 4
4 =  + 1 x  =x =x =x
4    + 4 4 ( + 4 )
+1
4 4
1
 =x
4+
R: 14cm por 382cm
x 0 1 16
4+ 2+
A' + + 0 − −
A 0 Máx. 0
min. min.
1
x=  0,14m = 14cm
 +4
 1 1  +2 1  +2
y = 4 − +  =4−  =4−
 4 2  + 4 4  +4 4 + 16
16 + 64 −  − 2 15 + 62
= = 3,82m = 382cm .
4 + 16 4 + 16

71 Andreia Gonçalves | Carla Silva


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36.

2  3 2 rad

AB  rad
6  
AB = = 3
2
ACB = 6 − 3
P = 2 r
6 − 3
=r
2
3
3− =r
2
1 1
V=  Ab  h =    r 2  h
3 3

=
3
(
 9 − h2 h )

=
3
(
 9h − h3 )

V'=
3
(9 − 3h ) = 3 −  h
2 2

V ' = 0  3 =  h2  3 = h2  h =  3

h  0 , logo h = 3

h 0 3 3

V' + 0 −
V min. Máx. 0
0 min.

O volume é máximo para h = 3 .

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9 = 3+ r2
6 = r2

6 =r

3 3  6
r =3−
2
 6 −3 = −
2
(  )
 3 − 6 2 = 3   1 −   2 = 
3 

2 6 6−2 6
 2 −  =   rad = 
3 3
6 − 24
R:  rad
3

37.

V = 300m3

Custo base = Custo face parede = 5 €


m2

Custo restantesfaces = 10 €
m2
300
V = x2  y  =y
x2
Custo: 5x 2 + 5xy + 3xy

= 5x 2 + 8xy
300
= 5x 2 + 8x 
x2
2400
= 5x 2 +
x
2400
C ( x ) = 5x 2 +
x

73 Andreia Gonçalves | Carla Silva


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2400
C ' ( x ) = 10 x −
x2
2400
10 x =  10 x 3 = 2400  x 3 = 240
x2

 x = 3 240 6,21...

x 0 3
240 +

C' − 0 +
C min.

O custo é mínimo para x = 3 240 e consequentemente


300 300
y= 2
=
3
3
240 2402

300
Comprimento = m , largura = altura = 3 240m .
3 2
240

38. : y = x + 5

2 2 2
PA + PB + PC
2 2 2
( x + 1) + ( x + 5 ) ( x + 1) + ( x + 5 )
2 2 2 2
= + + x2 + x2

= ( x + 1) + ( x + 5 ) + ( x + 1) + ( x + 5 ) + 2 x 2
2 2 2 2

(
= x 2 − 2x + 1 + 2 x 2 + 10x + 25 + x 2 + 2x + 1 + 2x 2 )
= x 2 − 2x + 1 + 2x 2 + 20 x + 50 + 3 x 2 + 2x + 1

= 6 x 2 + 20 x + 52

d ( x ) = 6x 2 + 20x + 52

d ' ( x ) = 12x + 20

74 Andreia Gonçalves | Carla Silva


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10 5
d ' ( x ) = 0  12x = −20  x = − =−
6 3
x − 5 +

3
d' − 0 +

d min.

 5 5   5 10 
P ( x, x + 5 ) =  − , − + 5  =  − , 
 3 3   3 3

39.
2
BC = 42 + 82
2
BC = 16 + 64
2
BC = 80 = 4 5
4h
39.1. A ACP  = = 2h
2
 2 5  4 5 80 − 4 5 x
= 2 8 − x  = 16 − x= c.q.d.
 5  5 5
 
C.A.:

Os triângulos  ABC  e DBP  são semelhantes, logo:

4 5 8
=
x a
8x 2x
a= =
4 5 5

39.2. g ( x ) = 80 − 4 5 x
5

−4 5  5 −4 5
g '(x) = = não tem zeros
52 5

x 0 4 5

g' −
g Máx. Min
80
A área é máxima quando x = 0 e o valor é g ( 0 ) = = 16u.a.
5

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Itens de seleção
40. Opção correta: (A)

Para que seja possível aplicar o teorema de Bolzano – Cauchy à função g , no intervalo  −2,2 é necessário
que g seja contínua nesse intervalo e particularmente no ponto de abcissa zero.
Assim, lim− g ( x ) = lim+ g ( x ) = g ( 0 ) .
x →0 x →0

• g (0) = 1
x 2 − kx x (x − k) x −k k
• lim− g ( x ) = lim− = lim− = lim− =−
x →0 x →0 2x x →0 2x x →0 2 2
x − kx
2
x −k k
• lim g ( x ) = lim+ = lim+ =−
x →0 + x →0 2x x → 0 2 2
k
Portanto, − = 1  −k = 2  k = −2 .
2
41. Opção correta: (C)

Sobre a função f , sabe-se que é contínua em a, b  , f ( a ) = 1 e f ( b ) = −2 .

Da função g , sabe-se que é contínua em a, b  , g ( a ) = −2 e g ( b ) = 1 .


Pelo teorema de Bolzano – Cauchy, permite concluir que a função g tem pelo menos um zero no intervalo
a, b , tornando a afirmação I falsa.
Pelo enunciado, b  a e f ( b )  f ( a ) , logo a função f não pode ser crescente no intervalo a, b .
Assim, a afirmação II é falsa.
Portanto, já podemos excluir as opções (A) e (D).
• D f = Df  Dg  x  : g ( x )  0
g

=   x  : g ( x )  0

=  x  : g ( x )  0

= \ zerosdeg
Como já foi referido anteriormente a função g tem pelo menos 1 zero em a, b , isto é,

c  a, b : g ( c ) = 0 . E, como c é um zero de g , não pertencerá ao domínio da função f . Assim, a


g
afirmação III é verdadeira, excluindo a opção (B).
Sendo assim, a opção correta é a (C).
42. Opção correta: (D)

Como −   + 1 2 , pelo teorema de Bolzano – Cauchy, permite concluir c  −1,   : g ( c ) =  + 1 .

43. Opção correta: (D)

• Na opção (A), a função h é definida por h(x) = f + g (x)


76 Andreia Gonçalves | Carla Silva
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h (1) = ( f + g )(1) = f (1) + g (1) = 2 + ( −1) = 1


h ( 3) = ( f + g )( 3) = f ( 3) + g ( 3 ) = −2 + 1 = −1
Como −3 não pertence ao intervalo  −1,1 , não se pode concluir o pretendido.

• Na opção (B), a função h é definida por h ( x ) = ( f  g )( x ) .


(f  g )(1) = f (1)  g (1) = 2 ( −1) = −2
(f  g )(3) = f (3)  g (3) = −2  1 = −2
Não se pode concluir o pretendido.
• Na opção (C), a função h é definida por h ( x ) = (f g )( x )
(f g )(1) = f ( g (1) ) = f ( −1) = −2

(f g )( 3 ) = f ( g ( 3 ) ) = f (1) = 2
Não se pode concluir o pretendido.
• Na opção (D), a função h é definida por h ( x ) = ( g f )( x )
( g f )(1) = g ( f (1) ) = g ( 2 ) = 0
( g f )( 3 ) = g ( f ( 3 ) ) = g ( −2 ) = −4
Como −3   −4,0 , podemos concluir o pretendido.

44. Opção correta: (B)


Df = +
= 0, + , o que exclui a opção (A)
6−x 1
f '' ( x ) = =3− x
2 2
x 0 6 +

f '' n.d. + 0 −

f n.d. P.I.
n.d.: não definido
o que exclui as opções (C) e (D)
45. Opção correta: (C)
Por observação de parte do gráfico de g , sabe-se que:

• g ' (d )  0
• g '' ( d ) = 0 , pois d é a abcissa do único ponto de inflexão de g .
• g ' (a ) = 0
• g (a ) = 0
• g '' ( c )  0
77 Andreia Gonçalves | Carla Silva
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• g ' (b)  0
• g '' ( b )  0
Então,
• Na opção (A), g ' ( d )  g '' ( d ) = 0 , logo a afirmação g ' ( d )  g '' ( d )  0 não é necessariamente
falsa.
• Na opção (B), g ' ( a ) = g ( a )  0 = 0 é uma proposição verdadeira.
• ( )
Na opção (C), g '' ( c ) − g ' ( b ) = g '' ( c ) + −g ' ( b )  0 , pois é a soma de dois valores negativos.

Portanto, a afirmação g '' ( c ) − g ' ( b )  0 é necessariamente falsa.


g '' ( b )
• Na opção (D),  0 é verdadeira, pois é o quociente de dois valores com sinais contrários.
−g ' ( b )
46. Opção correta: (D)
Pela tabela, permite concluir:
x − − 1 −3 0 3  +1
f '' n.d. + 0 − 0 + 0 − n.d.
f n.d. P.I. P.I. P.I. n.d.

O gráfico de f tem concavidade voltada para cima em − − 1, −3 e em 0,3 e tem concavidade

voltada para baixo em −3,0 e em 3, + 1 .

A função g é definida por g ( x ) = −f ( x + 2 ) + 1 = − f ( x + 2 ) − 1 . ( )


O gráfico de g obtém-se a partir do gráfico de f através de uma translação segundo o vetor ( −2, −1)
seguida de uma simetria em relação ao eixo Ox .
Assim, o gráfico de g tem concavidade voltada para cima nos intervalos em que o gráfico da função
y = f ( x + 2) − 1 tem concavidade voltada para baixo e verifica-se nos intervalos −5, −2 e 1,  − 1 .
47. Opção correta: (B)
Sabe-se que:

• h (5) = 3
h(x) − 3 h ( x ) − h (5)
• lim = 2 , ou seja, lim =2
x →5 x −5 x →5 x −5
 h ' (5) = 2
Como h ' ( 5) = 2  , a função h é derivável em x = 5 o que permite concluir que h é contínua
em x = 5 . Assim, h ( 5 ) = lim− h ( x ) = lim+ h ( x ) , isto é, lim+ h ( x ) = 3 .
x →5 x →5 x →5

48. Opção correta: (C)

Por observação da representação gráfica de f ' , sabe-se que f ' ( 0) = 0 , logo exclui-se a opção (A).
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No intervalo 3,+ , o gráfico de f ' apresenta-se abaixo do eixos das abcissas, logo f ' é negativa nesse
intervalo e consequentemente f é decrescente no mesmo intervalo. Assim, como 5  4 então
f ( 5)  f ( 4) excluindo assim a opção (B).

No intervalo 0,3 , f ' ( x )  0 então f é monótona crescente neste intervalo. Dado que 3  2 então
f ( 3 )  f ( 2) .

No intervalo −, −1 , f ' ( x )  0 então f é monótona crescente o que exclui a opção (D).
49. Opção correta: (C)

Pelo enunciado, os gráficos das funções f e f ' intersetam-se no ponto I de coordenadas ( −0,07;15,72) ,
o que permite concluir que f ( −0,07 ) = 15,72 = f ' ( −0,07 ) .

Por outro lado, a reta t é tangente ao gráfico de f no ponto I , isto é, mt = f ' ( −0,07 ) = 15,72 .
A equação reduzida da reta t é, portanto, da forma y = 15,72x + b , com b .

Como o ponto de tangência tem coordenadas ( −0,07;15,72) tem-se 15,72 = 15,72  ( −0,07) + b pelo
42051
que b = 16,8204  b = .
2500
42051
Portanto, a equação reduzida da reta t é y = 15,72x +
2500

Isto é, a reta t interseta o eixo Oy no ponto de coordenadas  0, 42051  .


 2500 
50. Opção correta: (B)
Na opção (A), uma possível representação do gráfico de h ' será:

Como a função h ' tem zeros em que existe mudança de sinal, sabe-se que h tem extremos relativos, o
que exclui a opção (A).
Na opção (B), uma possível representação do gráfico de h ' será:

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Como para x  , h ' ( x )  0 então h é monótona crescente em , ou seja, h não tem extremos
relativos.

51. Opção correta: (A)


Sabe-se que:

• lim ( f ( x ) + 3 x ) = 1 então tem-se que a reta de equação y = −3 x + 1 é assíntota do gráfico de f


x →−

, quando x → − pelo que se exclui a opção (D).


 2f ( x ) + x 
• lim  = +
 f ( x ) 
x →+
 

 2f ( x ) x 
 lim  +  = +
x →+  f ( x ) f ( x ) 

 x 
 lim  2 +  = +
x →+ 
 f ( x ) 

x
 lim 2 + lim = +
x →+ x →+ f (x)

1
 2+ = +
f (x)
lim
x →+ x
1
 = +
f (x)
lim
x →+ x
f (x)
 lim = 0 , então quando x → + , se existir uma assíntota não vertical será horizontal, o
x →+ x
que exclui a opção (C).

• ( ) ( )
f ' 0− = 1 e f ' 0+ = − , o que exclui a opção (B).

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52. Opção correta (B):


Pelo enunciado, uma possível representação gráfica de g é:

+
Para a  ,

g '(x)  h(x) = 0

 g '(x) = 0  h(x) = 0

(
 g ' ( x ) = 0  a 2 x 2 − 2x − 3 = 0 )
 g ' ( x ) = 0  x 2 − 2x − 3 = 0

2  4 − 4  1 ( −3 )
 g '(x) = 0  x =
2 1

 g ' ( x ) = 0  x = 3  x = −1
Tem 2 soluções
por observação de
parte do gráfico de g .
 x = 1 x = 2,5  x = 3  x = −1

 A equação dada tem 4 soluções.


53. Opção correta: (B)

• No intervalo 0,15 , a função f é contínua e tem dois extremos relativos, pela observação da figura.

Assim f ' tem zeros nesse intervalo, o que exclui a opção (A).

• A equação f ' ( x ) − 3 = 0 equivale a f ' ( x ) = 3 .


f (x) − 5 f ( x ) − f (0)
No intervalo 0,15 , f ' é contínua. Dado que lim = 2 tem-se lim = 2 , isto
x →0 x x →0 x −0

é, f ' (0) = 2 .

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A reta r é tangente ao gráfico de f no ponto T (15,20) pelo que f ' (15) = mr . Por outro lado, a
reta r passa nos pontos T (15,20 ) e no ponto de coordenadas (10,0) . Assim,

mr =
20 − 0 20
= = 4 . Portanto, f ' (15 ) = 4 .
15 − 10 5

Como f ' é contínua em 0,15 , f ' ( 0 ) = 2  3 e f ' (15 ) = 4  3 , pelo teorema de Bolzano-Cauchy,

provamos que a equação f ' ( x ) = 3 admite uma solução pertencente ao intervalo 0,15 .
54. Opção correta: (B)

Sabe-se que g ' ( −1) = 5 e 5 , ou seja, a função g é derivável em x = −1 logo é contínua nesse mesmo
ponto. Assim, lim− g ( x ) = lim+ g ( x ) = g ( −1) = 3 .
x →−1 x →−1

55. Opção correta: (D)

Dado que o gráfico da função f '' é a bissetriz dos quadrantes pares tem-se f '' ( x ) = − x , x  .

Organizando a informação numa tabela:

x − 0 +

f '' + 0 −

f' Máx.

• Na opção (A), f '' (0) − f '' ( 2) = −0 − ( −2) = 2 pelo que se exclui.

• Na opção (B), f ' (1) − f ' ( 2)  0 , pois no intervalo 0,+ a função f ' é decrescente, isto é,

f ' (1)  f ' ( 2) .

• Na opção (C), f ( 0) − f '' ( 2) = f (0) − ( −2) = f (0 ) + 2 designa um número positivo, pois pelo

enunciado, f ( 0 )  f '' ( −2) e f '' ( −2) = 2 , o que exclui esta opção.

• Na opção (D), f ' ( −2) − f ' ( −1)  0 , pois, no intervalo −,0 a função f ' é crescente, isto é,

f ' ( −1)  f ' ( −2) .


56. Opção correta: (D)
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Na opção (A), f '' ( x ) = ( x − 4 )  0 , x 


2
• pelo que o gráfico de f teria concavidade voltada para

cima em , o que não se verifica na figura e consequentemente se exclui esta opção.

• Na opção (B), f '' ( x ) = (1 − x )( 4 − x ) e organizando a informação numa tabela tem-se:


x − 1 4 +

f '' + 0 − 0 +

f P.I. P.I.
O que não se verifica na figura, excluindo assim esta opção.

• Na opção (C), f '' ( x ) = x 2 − 4 pelo que


x − −2 2 +

f '' + 0 − 0 +

f P.I. P.I.

O que não se verifica na figura e, portanto, excluí-se esta opção.

• Na opção (D), f '' ( x ) = (1 − x )( x − 4 ) e tem-se

x − 1 4 +

f '' − 0 + 0 −

f P.I. P.I.
Pela figura pode ser esta opção.

83 Andreia Gonçalves | Carla Silva

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