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Caderno de Resumos Do VIII Vozes Do Direito Contemporâneo 1st Edition Centro de Estudos Jurídicos Do PPGD Ufpr Rick Daniel Pianaro Da Silva
Caderno de Resumos Do VIII Vozes Do Direito Contemporâneo 1st Edition Centro de Estudos Jurídicos Do PPGD Ufpr Rick Daniel Pianaro Da Silva
Caderno de Resumos Do VIII Vozes Do Direito Contemporâneo 1st Edition Centro de Estudos Jurídicos Do PPGD Ufpr Rick Daniel Pianaro Da Silva
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Rick Daniel Pianaro da Silva Presidente
Pedro Henrique Carvalho da Costa Vice-Presidente
Claudia Beeck Moreira de Souza Secretária
Ana Cláudia Milani e Silva Tesoureira
Emmanuella Magro Denora Diretora Cultural
Marcus Paulo Röder Diretor de Eventos
Conselho Editorial: Ana Cláudia Milani e Silva (UFPR), Claudia Beeck Moreira de Souza (UFPR),
Emmanuella Magro Denora (UFPR), Fabio Rezende Braga (UFPR), Gustavo Dalpupo de Lara
(UFPR), Marcus Schubert (UFPR), Mariana Pimentel (UFPR), Michele Hastreiter (UFPR).
USP
UniBrasil
UNESP
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UFRN
UFPR
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UFGD
UFG
PUCPR
FMU - SP
FAM - SP
FACULDADE MAURÍCIO DE NASSAU - PI
FACULDADE EDUCACIONAL DA LAPA - PR
Católica SC
ABDConst - PR
0 2 4 6 8 10 12 14
No ano de 2003, surge no sul do Brasil uma “nova técnica” para oitiva de crianças
e adolescentes vítimas ou testemunhas de violência sexual. A técnica que ficou
conhecida como “depoimento sem dano” passou a ser utilizada pelo Poder Judiciário
com a finalidade de garantir a coleta de prova judicial oral e, ao mesmo tempo, “evitar”
que crianças ou adolescentes sofressem com a chamada revitimização ou vitimização
secundária, conceito criminológico que se refere à vítima que, além de sofrer a
violência física, emocional ou econômica, sofre nova violência diante das agências de
controle formal e órgãos de persecução criminal do Estado, quando, dentro do
processo judicial ou na fase do inquérito policial, padecem com as ações ou omissões
de tais órgãos, adquirindo, por vezes, traumas ainda maiores que os sofridos diante da
violência inicial. Desde o início da utilização da técnica, entretanto, muitos profissionais
do direito, da psicologia e do serviço social passaram a debater sobre o potencial dano
psíquico e emocional associado a oitivas de crianças e adolescentes em processos
judiciais dessa natureza. Além das contribuições críticas desses profissionais que
apontam para uma inevitável manutenção do fenômeno da revitimização, outro
fenômeno merece debate acerca do uso da técnica do depoimento sem dano como
política de enfrentamento à violência sexual contra crianças e adolescentes. Trata-se
de um observado crescimento da procura do Poder Judiciário para a resolução de
conflitos e problemas sociais que, por vezes, requerem remédios alheios à atuação
deste Poder ou que ao menos se encontram fora de seu alcance. A partir disso, este
estudo propõe análise do uso da técnica do depoimento sem dano como expressão da
“judiciarização de problemas sociais”, reduzindo a política de enfrentamento da
violência sexual contra crianças e adolescentes a uma política criminal e em busca de
um eficientismo penal. Para viabilização da discussão, utilizou-se de revisão
bibliográfica, organizada por meio do método dedutivo de abordagem.
Palavras-chave: depoimento sem dano, política de enfrentamento à violência
sexual contra crianças e adolescentes, judiciarização de problemas sociais.
Por um longo tempo, a deficiência foi mantida em uma zona de total invisibilidade.
Ademais, tornou-se comum pessoas com deficiência ocuparem papeis e espaços
sociais que os ditos “normais” lhes reservavam. Historicamente, em algumas
sociedades da Antiguidade, suas vidas foram ceifadas; na Idade Média, essas pessoas
foram associadas a castigos divinos; já na Modernidade, foram alvo de objetificação
científica, o que resultou, a princípio, na segregação e, posteriormente, no processo de
integração, o qual apresenta um viés ainda excludente de tratamento. No século XX,
esse histórico de discriminação e estigmatização passou a ser contestado por
movimentos sociais “de” pessoas com deficiência, em especial nas décadas de 1970 e
1980. O objeto de estudo do presente trabalho são os referidos movimentos, com ênfase
na sua contribuição para o rompimento do paradigma médico de deficiência,
tipicamente moderno, e para a consolidação do paradigma social, voltado à plena
inclusão. No Brasil, a ascensão e desenvolvimento do movimento coincidem com o
declínio do regime militar, seguido do processo de redemocratização que viabilizou a
participação efetiva de pessoas com deficiência na Constituinte, inclusive insurgindo-
se contra propostas que visavam destinar-lhes no texto constitucional um capítulo
específico. Almejavam conquistar tratamento isonômico, e não especial. Entretanto,
apesar da abertura da Constituição de 1988 ao pluralismo e heterogeneidade social,
permaneceu em seu texto final uma predominante nota assistencialista, com vistas à
proteção e reabilitação da pessoa com deficiência. Todavia, a experiência histórica
aponta para uma linha tênue entre excessiva proteção e tirania. Desse modo, as
pessoas com deficiência seguiram engajadas na busca pela plena inclusão, e, sob o
lema “Nada Sobre Nós Sem Nós”, participaram da elaboração da Convenção
Internacional Sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência (CDPD), documento que
adota o modelo social e transfere o foco das limitações individuais para as barreiras
da sociedade. O Brasil tornou-se seu signatário em 2007, e em seguida a internalizou
com status constitucional. Disso resultou a aprovação da Lei nº 13.146/2015 (Estatuto da
Pessoa com Deficiência), um microssistema normativo que impõe a adequação da
legislação nacional aos princípios e diretrizes convencionais. A partir da pesquisa,
desenvolvida por meio do método dedutivo e do procedimento bibliográfico, verifica-se
que a ruptura do paradigma médico/reabilitador de deficiência decorre de um processo
intenso e contínuo de mobilização social, que surge fragmentado e por iniciativa de
terceiros e, posteriormente, se torna uma demanda unificada e com participação direta
das pessoas com deficiência. Dele resultou, no plano interno, o reconhecimento e
transversalidade dos seus direitos na Constituição Federal de 1988 (abertura ao
pluralismo), e, no plano internacional, a aprovação da CDPD, que é símbolo da
cooperação entre Estados para a inclusão da pessoas com deficiência. Todavia, em
sede conclusiva, aponta-se para um cenário atual de coexistência entre os modelos
médico e social de abordagem da deficiência, de modo que o processo inclusivo ainda
não é pleno. Trata-se de uma luta contínua, cujos instrumentos centrais são informação
adequada, conjugação de esforços e garantia de vez e voz às pessoas com deficiência,
enquanto protagonistas de sua própria história.
Palavras-chave: Direitos humanos e fundamentais; Modelos médico e social;
Movimentos sociais; Pessoa com deficiência; Pluralismo.
Este estudo tem por finalidade refletir acerca das falhas do sistema jurídico Brasileiro
como fator motor da corrupção. Compreendendo as raízes históricas, sociais e
jurídicas da corrupção no Brasil. Percebendo suas fissuras desde o Brasil colonial, com
os padres da companhia de Jesus em seus primeiros momentos até os dias atuais,
transitando pelos principais julgados apontando e compreendendo a falha do sistema
jurídico. Bem como perceber o traço patriarcal e patrimonialista as dificuldades de
separação do público privado das relações do sistema jurídico Brasileiro.
Compreendendo assim as razoes pelas quais a certeza da impunidade e os excessos
de oportunidades para desviar recursos públicos são fatores que podem ser
compreendidos como motores da corrupção. Este estudo justifica-se com o objetivo
de perceber onde estão os âmagos da corrupção e as razões pelas quais ela se
sustenta na sociedade Brasileira. Pretende-se com os resultados desta
pesquisa compreender a matriz histórica da corrupção, deseja-se responder à
pergunta “Porque há falha do sistema jurídico Brasileiro? e" Porque a falta da
culpabilidade fomenta a corrupção?" Assim através de investigação objetiva de
pesquisa bibliográfica, descritiva compreender os fatos como são vistos bem como
utilizar método dialético através de uma investigação da realidade. Pretende-se
apresentar um relato histórico, social e jurídico da corrupção no Brasil Como conclusão
espera-se compreender os meandros da corrupção, a falta da culpabilização a falha do
sistema jurídico como uma ação intencional sistematizada para cumprir um objetivo
particular. sustentada pelos percussores da própria lei, que continuam se deixar levar
pela confusão público privado, colocando seus interesses pessoais, acima da própria
lei, promovendo articulações para sustentar seus anseios e entender a problemática
que as falhas do sistema judiciário Brasileiro podem propiciar.
Palavras-chave: Corrupção. História do Direito. Direito penal, Sociologia Jurídica.
A ministra Rosa Weber, em voto proferido na APN 470 (“Caso Mensalão”), afirmou
que o standard probatório nos crimes sexuais teria rigidez reduzida e que mesmo
raciocínio poderia ser aplicado a crimes de lavagem de dinheiro e outros de mesma
complexidade, em relação aos quais usualmente se verifica dificuldade de produção de
provas. O presente estudo apresenta uma reflexão sobre a pertinência dessa
afirmação, a partir de uma revisão bibliográfica sobre o problema da prova no processo
penal e de uma análise dos critérios fixados pela jurisprudência dos tribunais
superiores sobre a especial atenção conferida à palavra da vítima em crimes sexuais.
Entende-se que a teorização do standard probatório representa um importante esforço
na tentativa de lidar com as limitações cognitivas da atividade judicial e de racionalizar
a análise probatória. Nesse sentido, o parâmetro da exigência de prova “mais além de
qualquer dúvida razoável” se mostra válido e útil. Por outro lado, há uma controversa
tendência à flexibilização da rigidez desse standard - defendida por setores da doutrina
e já verificada em julgados nacionais - com relação aos crimes que compõe a chamada
“nova criminalidade”. Isso porque esses crimes, a exemplo da lavagem de dinheiro, são
muito mais complexos do que aqueles dos quais o direito penal tradicionalmente se
ocupou, o que leva a uma dificuldade muito maior de se produzir prova em relação a
eles e, consequentemente, de se atender um standard probatório muito rígido. Porém,
como toda flexibilização de standard, a consequência lógica dessa tendência é o
aumento de condenações equivocadas. Em que pese essa discussão, ao contrário do
que sugerido pela Ministra, a problemática sobre a flexibilização de standard probatório
com relação à nova criminalidade não se confunde com a problemática da prova nos
crimes sexuais. Nestes também se verifica dificuldade probatória, porém provocada
sobretudo pelo modus operandi com o qual os crimes são usualmente praticados, já
que frequentemente não se deixa vestígios nem testemunhas. Todavia, a especial
atenção conferida à palavra da vítima, reconhecida como necessária pela doutrina e
pela jurisprudência, não significa uma redução do standard probatório. Significa que a
valoração desse depoimento deve levar em conta o contexto de dificuldade de produção
probatória no caso (a ausência de outras provas não é indicativo de que o fato não
aconteceu), deve buscar verificar a coerência externa (confirmação por elementos
independentes de prova) e interna do testemunho e deve ser desprovida de
estereótipos de gênero e de juízos morais. Essa valoração especial apela para a
avaliação do contexto de provas que são possíveis de produzir em cada caso e admite
que eventualmente apenas serão possíveis poucos elementos de confirmação. Mesmo
assim, ela não autoriza a redução da rigidez da exigência de confirmação probatória da
hipótese acusatória nem aceita presunção de veracidade sobre a palavra da vítima.
Palavras-chave: 1. Processo penal; 2. standard probatório; 3. nova
criminalidade; 4. crimes sexuais; 5. depoimento da vítima.
When the banquet’s first lull was come, and the board
removed, then they set up the huge bowls and wreathe the
wine. A din rings to the roof—the voice rolls through 5
those spacious halls; lamps[118] hang from the gilded ceiling,
burning brightly, and flambeau-fires put out the night.
Then the queen called for a cup, heavy with jewels and
gold, and filled it with unmixed wine; the same which
had been used by Belus, and every king from Belus downward. 10
Then silence was commanded through the hall.
“Jupiter, for thou hast the name of lawgiver for guest and
host, grant that this day may be auspicious alike for the
Tyrians and the voyagers from Troy, and that its memory
may long live among our posterity. Be with us, Bacchus,[119] 15
the giver of jollity, and Juno, the queen of our blessings;
and you, the lords of Tyre, may your goodwill grace this
meeting.” She said, and poured on the table an offering
of the wine, and, the libation made, touched the cup
first with her lips, then handed it to Bitias, rallying his 20
slowness. Eagerly he quaffed the foaming goblet, and
drenched himself deep with its brimming gold. Then
came the other lords in order. Iopas, the long-haired
bard, takes his gilded lyre, and fills the hall with music;
he, whose teacher was the mighty Atlas.[120] His song[121] is of 25
the wanderings of the moon and the agonies of the sun,
whence sprung man’s race and the cattle, whence rain-water
and fire; of Arcturus and the showery Hyades,
and the twin Bears; why the winter suns make such
haste to dip in ocean, or what is the retarding cause that 30
bids the nights move slowly. Plaudits redouble from
the Tyrians, and the Trojans follow the lead. With
varied talk, too, she kept lengthening out the night, unhappy
Dido, drinking draughts of love long and deep,
as she asked much about Priam, about Hector much; 35
now what were the arms in which Aurora’s son had come
to battle; now what Diomede’s steeds were like; now how
great was Achilles. “Or rather, gentle guest,” cries she,
“tell us the story from the very first—all about the stratagems
of the Danaans, and the sad fate of your country,
and your own wanderings—for this is now the seventh
summer that is wafting you a wanderer still over every
land and wave.”
BOOK II
Every tongue was hushed, and every eye fixed intently,
when, from high couch, father Æneas began thus:—
“Such a tearful appeal gains him his life, and our compassion
too. Priam himself is first to bid them relieve the
man of his manacles and the chains that bound him, and
addresses him in words of kindness. ‘Whoever you are,
from this time forth have done with the Greeks, and forget 30
them. I make you my man, and bid you answer truly
the questions I shall put. What do they mean by setting
up this huge mountain of a horse? Who was the prompter
of it? What is their object? Some religious offering, or
some engine of war?’ 35
“It was just the time when first slumber comes to heal
human suffering, stealing on men by heaven’s blessing 15
with balmiest influence. Lo! as I slept, before my eyes
Hector,[131] in deepest sorrow, seemed to be standing by me,
shedding rivers of tears—mangled from dragging at the
car, as I remember him of old, and black with gory dust,
and with his swollen feet bored by the thong. Ay me! 20
what a sight was there! what a change from that Hector
of ours, who comes back to us clad in the spoils of Achilles,
or from hurling Phrygian fire on Danaan vessels! with
stiffened beard and hair matted with blood, and those
wounds fresh about him, which fell on him so thickly 25
round his country’s walls. Methought I addressed him
first with tears like his own, fetching from my breast the
accents of sorrow—‘O light of Dardan land, surest hope
that Trojans ever had! What delay has kept you so long?
From what clime is the Hector of our longings returned 30
to us at last? O the eyes with which, after long months
of death among your people, months of manifold suffering
to Troy and her sons, spent and weary, we look upon you
now! What unworthy cause has marred the clear beauty
of those features, or why do I behold these wounds?’ 35
He answers nought, and gives no idle heed to my vain
inquiries, but with a deep sigh, heaved from the bottom
of his heart—‘Ah! fly, goddess-born!’ cries he, ‘and
escape from these flames—the walls are in the enemy’s
hand—Troy is tumbling from its summit—the claims
of country and king are satisfied—if Pergamus could be
defended by force of hand, it would have been defended
by mine, in my day. Your country’s worship and her 5
gods are what she entrusts to you now—take them to
share your destiny—seek for them a mighty city, which
you shall one day build when you have wandered the
ocean over.’ With these words he brings out Queen Vesta[132]
with her fillets and the ever-burning fire from the secret 10
shrine.