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RUA 15 DE AGOSTO ISBN 978 989 33 3702 8
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Sem prévia autorização escrita da editora
CRIADO EM ANGOLA / MADE IN ANGOLA
DEDICATÓRIA
Alfredo Manuel
10
Para Refletir
Ao pé da letra, eu tento
Exprimir tudo o quanto ouço
Vejo, sinto e penso
11
Pessoas incríveis
Para parecermos atraentes
Resilientes
Para suportarmos as chicotadas
Importantes
Para sermos valorizados
Inteligentes
Para escolhermos o que é bom para nós
Alfredo Manuel
12
A Famosa Permuta
Manhã de cacimbo
O corpo ainda desmaiado de sono,
O frio anunciava agasalho,
Porém, sem kumbu para comprá-lo,
É cacimbo sem kumbu.
Esse é o cacimbo
Arco-íris de enteadas de jaquetas,
Oriundas de lá, na era do limbo
A famosa permuta de abraços.
Cafussa Dala
13
Vida Leste
Sou um pedaço de papel rabiscado!
Rabiscado pelas agruras da vida leste
Na maré das incertezas do pescador,
Sigo remando sem norte.
Cafussa Dala
14
Preto e Branco
Perdido
Abandonado
Era como me sentia
Rosto sem alegria,
Mergulhado na tristeza
Escurecendo sua beleza
Semblante triste
Nele não existe
Qualquer felicidade
Apenas reina a infelicidade
Senti me deixado
Levou-me a esse estado,
Deprimente
Pôs o meu sorriso doente
E a minha vida sem cor.
Totalmente
Preto e branco
Como tempos passados
Que dor...
Sem nenhuma emoção
Em seu coração
Tão vazio
Onde o nada não era nada
Onde suas expressões se retraem
Sem saber se está feliz ou infeliz
15
A quem diz
Que seu rosto é indecifrável
Pois sua alma sofria mas o corpo escondia
A dor...
No, mais profundo de seu coração
Ele só queria um pouco de atenção
E amor
David Gime
16
Imaginando o Prazer
Em pequenos sussurros
Fez o corpo dela estremecer.
Sua boca não consigo conter
Soltou leve gemidos
Seu corpo transpirava
Apenas pelo toque
Olhos fechados
Levando-a na mais profunda imaginação
Mesmo tendo medo, queria satisfação
O aroma de seus cabelos ondulados
Me fazia enlouquecer
Começou na sala com carícias
Sem darmos conta, começou a aquecer
David Gime
18
Amor Roubado
Queria que tivéssemos dado certo sim,
Eu queria.
Quem diria que o meu abraço não mais encontraria o seu teu
Cheiro, que o teu colo não mais sentiria o meu corpo e
Que esse meu corpo não mais arrepiaria com o teu toque…
Deusa’h Oliver
20
Talvez
Talvez seja assim mesmo
Deusa’h Oliver
21
Meu Diário, Meu Amigo
Desisti,
Desisti das pessoas,
Desisti dos problemas em vão,
Desisti de tudo que me faz mal,
Só não desisti de mim.
Triste.
22
É o tempo
Que se foi e já não volta mais.
É a ferida
No peito que nunca sarra.
É aquela mensagem das zero
Que nunca chega.
É a importância que a gente dá à uma determinada pessoa,
Quando no final de tudo nada é recíproco.
É esquisito.
Mas,
Temos sempre tempo
Pra desperdiçar o tempo,
Mas nunca temos tempo
Suficiente para aproveitá-lo.
Hoje em dia,
As pessoas
Estão mais focadas
Em jogar para fora
Toda sua agonia
Do que a pegar uma dor alheia
E jogar para dentro de si.
23
Ninguém quer sofrer
Com você.
Ninguém quer saber
Dos teus perrengues,
Dos teus obstáculos,
Nesse momento,
Nesse instante,
Mudo o lado da cama,
Mordo os lábios,
Suspiro e aumento
O volume da música,
Agora só falo
Com minha caneta e
Com esses papéis em brancos.
24
Eles me ouvem,
Me sentem,
Me entendem...
Porém,
Não falam comigo oralmente,
Mas ainda assim,
É muito mais fácil entender
Essas palavras escritas
Do que entender
Essa gente confusa
E desalmada.
Com o tempo,
Fui aprendendo
Que escrever é
Muito melhor que falar.
Sentir é
Muito melhor que só dizer.
Êzio Lisboa
25
Eu te Amando em Silêncio
Vi ela hoje.
Ela estava sentada no meio da rua,
Segurando um livro e digitando qualquer coisa em seu celular.
Ela parecia estar triste com alguma coisa.
Ela nem me viu
Ela nunca me vê.
Talvez...
Talvez um dia eu tenha coragem pra me aproximar.
Talvez um dia eu consiga falar com ela.
Mas até esse dia chegar,
Vou continuar observando-a
E escrevendo sobre sua pureza em meu caderninho.
Êzio Lisboa
27
Morri
Morri quando acreditei que...
O preço era mais importante,
Que o valor
Morri quando não soube
Lidar com as inevitáveis mudanças
Gracieth Martins
30
Meu Diário
Diário meu hoje trago-te
Uma história que vivi,
Por seres meu melhor amigo
Vou contar a você
Me encanto e me esbarro...
Pensando em como era bom...
Poder te encontrar!
Mas olha que alegria
E tem mais,
Conheci um cara, amigo
De um meu amigo
Tinha cabelos escuros...
32
Me enamorei pela verdadeira
Beleza,
E me maravilhei
Pelas curvas perfeitas
Gracieth Martins
33
Meu Diário, Minhas Confissões
Possuo um diário
Que deposito o meu tormento diário
Quiçá tenha lá romance
Algo que ao meu amor alcance
E construa com ela um lance.
Meu diário
É um santuário
Que deposito oração
E nele encontro a minha expressão
E purificação.
Minhas confissões
São feitas por ilações
Contidas no meu diário
Com palavras nobres tenho-no como dicionário
Considero-o ordinário.
E eu Gustavo
Doei um centavo
No mendigo da minha alma
Que deita na cama
Com lágrimas
E ímãs de temor
E dor
Que só o choro
Alimenta essa mente só mesmo tendo um coro
Cantando para sua liberdade.
Nem conheço os limites da minha personalidade
Como pedir paz?
Gustavo da Cruz
35
Quem Merece Viver Assim?
Putos pobres do gueto
Vivendo sem teto
Enquanto eles têm mansões
E são abrilhantados por lindas canções.
Aqui a fome
Caminha sem nome
Aperigando as nossas crianças
Que vivem com medo sem esperanças
De um futuro
Pois o presente está duro
Sem cor certa
Tudo aqui está escuro.
Sem ética
E métrica
As nossas vibrações
Estão em perdições
Queremos alternância
36
Para que se elimine a ganância
Do governo
Que não é hodierno
Apenas trazem para o angolano o inferno
Personificado
Na fome do povo.
Gustavo da Cruz
37
Bela Essência
Bela essência!
Te procurei na ciência
Quando para os teus pais eras um fruto da nascença
Bela essência!
No frio da madrugada
Quando no teu calor foste drogada
Dois corpos no solo e em atritos,
Assim eras amada
Bela essência!
No fruto da imaginação
Dando asas na paixão
Teu rosto é vasto na criação
Bela essência!
No teu sorriso
Encontro outro caminho
Traçamos meramente o nosso destino.
Bela essência!
Na estrada
Vamos para o além
Da poesia
E da nostalgia
Seremos para sempre refém.
Isaías Zua
38
Já Não Sei Escrever
Já não sei escrever!
Como antigamente
E de sentimentos
Enganar o meu coração e a minha mente!
Já não escrever!
Sobre uma história não vivida
Sobre o momento que não vicia
Sobre o quadro detalhistas da vida
Sobre o ontem’ e da noite que passamos na ilha.
Isaías Zua
39
Numa Rua Escura
Eu estava nua.
Numa rua escura.
Algures na minha cabeça.
Sem livros.
Estive no escuro.
Eu estava partindo.
Estava indo embora.
Numa saia de roda que mostrava os meus joelhos.
Meus pretos, doridos e feridos.
Keké
41
De Onde Nascestes?
Tu te pareces com o céu.
Estes teus olhos...
Estes teus lábios.
Essa sua clareza,
Por cima de um tom escuro.
Voltou a sorrir,
e perguntou novamente: onde tu nasceste, poesia?
E eu, sem forças, sem prosas, respondi-o:
42
estou nascendo aqui, poeta!
Estou nascendo de uma poesia erótica.
Keké
43
Meu Refúgio
Quando mais nova
Tu eras o meu refúgio
Meu porto seguro
O meu conforto.
Mas, não
Anos fazia que em ti não tocava
Em ti eu guardei
O que o peito me rasgou O que em mim doeu
O que mais me magoou.
Marlene Mis
44
É Nas Páginas Deste Diário Que te Escrevo!!
Dias passaram-se
Meses passaram-se
Anos passaram-se
E, ainda assim
Era neste diário
Que eu te escrevia, e rescrevia.
Faz tempo
Desde a tua partida
E, tempo fazia que já não conseguia
Escrever.
E, aí você apareceu
Tornou-se dono dos meus pensamentos
Dono da minha escrita
A razão do meu escrever.
Eu escrevo, e rescrevo.
Por seres a poesia mais linda
De ser lida E recitada.
Espero que
Não pare
Não deixe
Que dure
Que meu sejas, eternamente!
Marlene Mis
45
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se manifester, et déjà un grand nombre de pèlerins affrontaient les dangers
d’un voyage long et difficile pour visiter le tombeau du Sauveur. L’abbé du
Mont-Saint-Michel, cédant à l’attrait de sa piété et à l’élan de sa foi, quitta la
Normandie avec plusieurs religieux et s’embarqua pour la Palestine. Le
navire qui les portait aborda dans l’île de Chypre, où une épreuve sensible
leur était réservée: l’un des chefs de la caravane, l’abbé Théodoric, épuisé
par l’âge et la fatigue, mourut dans un monastère dédié à saint Nicolas; en
expirant, il dit qu’il allait faire son entrée dans la céleste Jérusalem au
moment où il se proposait de pénétrer dans la Jérusalem terrestre. Après lui
avoir rendu les honneurs de la sépulture, les pèlerins normands continuèrent
leur voyage et arrivèrent dans la cité sainte, en juillet 1058; le 29 du même
mois, Radulphe de Beaumont fut atteint d’une maladie mortelle qui
l’emporta en quelques heures. La nouvelle de ce décès ne parvint que
longtemps après au Mont-Saint-Michel; ce qui explique pourquoi deux ans
s’écoulèrent avant la nomination de son successeur.
Ranulphe de Bayeux, qui avait gouverné le Mont pendant l’absence de
Radulphe de Beaumont, fut élu par les religieux en 1060. Cette prélature est
l’une des plus longues et des plus glorieuses que nous offre l’histoire du
Mont-Saint-Michel. Ranulphe développa une grande activité pour continuer
les travaux que ses prédécesseurs avaient entrepris. «Pendant le temps qu’il
fut abbé, dit dom Huynes, il fit faire la nef de l’église, laquelle plusieurs fois
a esté réédifiée tantost d’un costé tantost de l’autre, et fit plusieurs autres
belles choses qui ne se voyent plus.» Il disposa dans les cryptes un cimetière
pour l’inhumation des moines, et, comme à cette époque la Normandie était
sans cesse exposée aux attaques du dehors, il fortifia l’abbaye surtout du
côté du septentrion. De plus, à l’exemple des seigneurs féodaux chargés de
défendre eux-mêmes leurs domaines et de protéger la vie ou la liberté des
arrière-vassaux, il prit les moyens indispensables pour la sûreté du
monastère et de la ville. Son zèle ne s’arrêta pas à ces mesures de prudence.
Les clercs et les habitants du Mont, obligés de se rendre à Avranches pour
paraître devant l’officialité, étaient exposés à mille vexations et à mille
dangers, surtout de la part des Bretons. Ranulphe porta des plaintes à
l’évêque, Jean de Bayeux. Celui-ci accueillit sa demande avec bienveillance,
et lui conféra les pouvoirs d’archidiacre avec le droit de juger les affaires
litigieuses qui seraient dévolues à son tribunal, excepté les causes majeures,
par exemple la dissolution des mariages et les épreuves par le fer chaud. En
retour, l’abbé du Mont-Saint-Michel devait donner chaque année à l’évêque,
le jour de la Purification de la Vierge, un vêtement complet, trois livres
d’encens, autant de poivre, et six tablettes de cire avec trois cierges; les
religieux s’engageaient aussi à porter tous les ans le chef de saint Aubert à la
cathédrale d’Avranches. Les annalistes rapportent que dans ces processions
Dieu se plaisait à manifester la gloire de son serviteur par des prodiges
éclatants. Un jour, disent-ils, les religieux, après avoir célébré la messe dans
l’église de Saint-André, parcoururent selon la coutume les principales rues
de la ville, avant de reprendre le chemin du Mont; parmi les fidèles qui se
pressaient sur leur passage pour vénérer les précieuses reliques, une femme
paralysée fut guérie par l’ombre de saint Aubert. Ce miracle, opéré à la vue
d’une grande multitude, servit encore à augmenter la vénération qui
entourait la mémoire de l’illustre fondateur du Mont-Saint-Michel.
Fig. 29.—Le duc Guillaume et son armée viennent au Mont-Saint-Michel. Fragment de la Tapisserie
de Bayeux.
IV
Il est rapporté que, dans ce désastre, le feu n’épargna pas même les
cryptes souterraines; il y consuma tout, à l’exception d’une statue en bois de
la glorieuse Vierge, Mère de Dieu: cette image, dit dom Huynes, ne reçut
«aucun dommage des flammes, voire mesme le linge qui estoit dessus son
chef et le rameau de plumes qu’elle avoit en sa main furent trouvez aussy
entier et aussy beau qu’auparavent.»—«Cette image, ajoute le même auteur,
se voit encore sur l’autel de Notre-Dame-sous-terre.» Un autre moine, appelé
Gingatz, écrit à son tour: «Le lundy dix-neuvième jour d’avril de l’an mil six
cent quatre-vingt-quatorze, je trouvay, derrière la boiserie de l’autel de la
Vierge en la chapelle sous terre, une ancienne image de bois, représentant la
sainte Vierge avec le petit Jésus, qui fut miraculeusement préservée lors de
l’incendie général tant de l’église et de l’ancienne chapelle dite des Trente-
Cierges, que de tous les lieux réguliers, arrivé par le feu du ciel, l’an mil cent
douze.»
Le principal sanctuaire de la Vierge, honorée sous le titre de Notre-Dame-
la-Gisante, était bâti sur l’îlot de Tombelaine, à une petite distance du Mont-
Saint-Michel. Les Bollandistes en attribuent l’origine aux ermites qui
élevèrent les deux oratoires de Saint-Étienne et de Saint-Symphorien; en
effet, les plus anciens annalistes, à l’exemple d’un auteur du neuvième
siècle, le moine Bernard, désignent le pèlerinage Normand sous le nom de
Saint-Michel-aux-deux-Tombes, et Gautier rapporte que saint Anastase se
retira sur le rocher de Tombelaine dans la basilique de la Mère de Dieu, où il
vécut de jeûnes et de prières. Bernard le Vénérable fit rebâtir cette église,
comme nous allons le raconter après avoir dit quelques mots du successeur
de Roger II, Richard de Mère.
Roger avait la science et les vertus d’Hildebert II, mais il eut une
existence plus éprouvée; l’un trouva l’amitié de Richard quand il jeta les
fondements de la basilique, et l’autre fut arrêté au milieu de sa carrière par
Henri I, roi d’Angleterre et duc de Normandie. Ce monarque, pour plaire à
un officier de sa cour, intima l’ordre à Roger de se retirer à Jumièges, après
avoir renoncé à tous ses titres et à toutes ses fonctions. Le pieux abbé se
soumit. Le 16 octobre, fête de Saint-Michel, il déposa le bâton pastoral sur
l’autel de l’Archange et dit adieu à tous les moines qui fondaient en larmes.
Il ne devait plus les revoir ici-bas; car le 2 avril de l’année suivante il rendit
le dernier soupir et fut inhumé dans le cimetière de Jumièges. C’était en
1123; un religieux profès de Cluny, Richard de Mère, homme d’une haute
naissance, fut choisi pour succéder à Roger II. Sous cette prélature, un
bénédictin du Mont, appelé Donoald, monta sur le siège épiscopal de Saint-
Malo; deux autres, Guillaume et Gosselin, furent élus abbés de Saint-Benoît
de Fleury et de Saint-Florent de Saumur. Richard avait trop de goût pour le
luxe et la magnificence; il indisposa contre lui tous les religieux qui
n’avaient jamais regardé son élection comme légitime, et n’approuvaient pas
ses dépenses excessives; le roi d’Angleterre, Henri I, et le cardinal Mathieu,
légat du souverain Pontife, le blâmèrent eux-mêmes de sa conduite peu
conforme à la simplicité de la vie monastique, et lui enjoignirent de se retirer
dans le prieuré de Saint-Pancrace où il mourut le 12 janvier 1131.
Le 5 février de la même année, Bernard, religieux profès de l’abbaye du
Bec et prieur de Cernon, prit le gouvernement du Mont-Saint-Michel;
comme son prédécesseur, il fut désigné par le duc de Normandie qui refusait
aux Bénédictins le droit d’élire leur abbé; toutefois ses qualités brillantes
firent oublier bien vite ce qu’il y avait d’irrégulier dans son élection. Il
montra une grande sagesse dans l’exercice de ses fonctions; en outre, il était
fort habile dans l’art de la parole et mérita la réputation d’un homme très
éloquent; mais il se distinguait avant tout par l’éclat de ses vertus, et sa piété
lui valut le titre de Vénérable. Pendant les dix-huit années de cette prélature,
la régularité la plus parfaite régna au sein de l’abbaye; Henri V, roi
d’Angleterre, Turgis, évêque d’Avranches, Osberne d’Évrecy, Raoul de
Colleville et autres seigneurs féodaux recherchèrent l’amitié de Bernard le
Vénérable, enrichirent le monastère de plusieurs domaines, et montrèrent
une grande dévotion à l’Archange saint Michel; quelques-uns même à la
suite de Richard de Boucey, de Jean et Radulphe de Huisnes, revêtirent
l’habit de saint Benoît et cherchèrent dans la solitude le bonheur que la
gloire des armes ne leur avait point donné.
Vers cette même époque, un pénitent célèbre, Ponce de Lavaze, du
diocèse de Lodève, fit un pèlerinage au sanctuaire de saint Michel, l’ange du
repentir. Le gentilhomme, après avoir déshonoré son nom par ses
brigandages, embrassa toutes les pratiques de la vie la plus austère, vendit
ses biens pour soulager les pauvres ou réparer les injustices dont il s’était
rendu coupable, et, avec six compagnons, qu’il avait gagnés à Dieu, il
entreprit nu-pieds le voyage de Saint-Jacques en Galice. Au retour, ils
visitèrent tous le Mont-Saint-Michel et plusieurs autres sanctuaires vénérés;
puis, s’étant retirés dans la solitude de Salvanès, ils y fondèrent une maison
religieuse qui fut affiliée à l’ordre de Cîteaux.
Avec la piété, les sciences et les arts florissaient dans la cité de
l’Archange. Bernard «fit réediffier la nef» de l’église, «du costé du
septentrion;» il construisit sur «les quatre gros piliers du chœur» une haute et
belle tour, qui s’écroula dans la suite; il enrichit la basilique de plusieurs
vitraux et acheta pour le culte des ornements précieux; il fit placer dans la
tour des cloches «à la voix harmonieuse et sonore.» Elles servaient à
rassembler les fidèles pour la prière, ou à prévenir les vassaux de l’approche
des ennemis. En même temps, le chef de saint Aubert fut enchâssé dans un
reliquaire en vermeil ciselé avec art et arrondi en forme de dôme; sur la
châsse on lisait l’inscription suivante: «Ici est la tête du bienheureux Aubert,
évêque d’Avranches, fondateur du Mont-Saint-Michel. Cette cicatrice est la
preuve d’un fait miraculeux; crois-le sur la parole de l’Ange.»
Le zèle de Bernard franchit les limites du cloître, et, semblable à une
flamme ardente, il communiqua au loin la lumière, la chaleur et la vie. Les
églises, les chapelles, les prieurés qui dépendaient du Mont furent en grand
nombre restaurés ou rebâtis; par exemple, à Brion, entre Genêts et Dragey,
Bernard le Vénérable fit élever une belle église et des bâtiments spacieux; en
Angleterre, il reconstruisit et dota le monastère de Saint-Michel de
Cornouailles, dont le prieur ou un autre religieux devait chaque année
accomplir le pèlerinage du mont Tombe, soit le 18 juin, fête du bienheureux
Aubert, soit le jour de la dédicace de Saint-Michel.
Le pieux abbé tourna ses regards vers l’antique monastère de Tombelaine.
Sur ce rocher solitaire, dont l’histoire est intimement liée à celle du mont
Tombe, il existait sans doute encore des vestiges de l’ancien oratoire dédié à
la Mère de Dieu; peut-être aussi les cellules habitées jadis par les gardiens de
l’îlot et par saint Anastase lui-même avaient-elles résisté aux injures du
temps et aux tempêtes si fréquentes dans la baie du Mont-Saint-Michel.
Bernard, après avoir rebâti l’église et les anciens édifices, y plaça un prieur
et deux autres moines bénédictins. Heureux sort que celui de ces hommes
dont la vie s’écoulait partagée entre la prière et l’étude, la culture d’un petit
jardin avec la garde d’un sanctuaire de Marie et la contemplation de l’Océan
qui déroulait à leurs yeux l’immensité de ses flots!
Le règne de Bernard fut fécond en grandes œuvres; mais, comme tous les
saints, le vénérable abbé se vit plus d’une fois en butte aux attaques et aux
persécutions du monde: les uns essayèrent de jeter le trouble parmi les
religieux; les autres, portant une main sacrilège sur le domaine des pauvres,
revendiquèrent une part dans les biens du monastère; à la faveur des troubles
qui suivirent la mort du roi d’Angleterre, Henri I, plusieurs habitants
d’Avranches mirent le feu à la ville du Mont-Saint-Michel, et, au
témoignage de Louis de Camps, ils réduisirent en cendre «tous les lieux
réguliers et logements des religieux,» excepté toutefois «ce grand corps de
logis où est maintenant le réfectoire: l’église ne fut pas non plus
endommagée.» De son côté Gelduin, comte de Dol, profita des troubles qui
agitaient l’Avranchin et accourut avec ses troupes ravager les terres de
l’abbaye. Bernard le Vénérable triompha de tous ses ennemis, imposant le
silence aux uns par l’énergie de sa parole, et domptant les autres par le
charme de sa vertu; mais le huitième jour de mai 1149, il s’endormit dans la
paix du Seigneur et sa dépouille mortelle reçut la sépulture dans l’église du
Mont-Saint-Michel, au bas de la nef. Un pieux et savant évêque, Étienne de
Rouen, célébra dans une pièce de vers la mémoire du saint abbé; il loua sa
prudence, sa charité, son zèle, son éloquence, son dévouement, son humilité,
sa science, son amour de la vie cachée. Bernard était digne de restaurer
Tombelaine et de mettre en honneur le pèlerinage de Notre-Dame-la-
Gisante. Dieu bénit son œuvre; car, malgré l’occupation étrangère et les
guerres de religion, le prieuré existait encore en 1666, quand le gouverneur
de la Chastière reçut l’ordre de le démolir avec le fort élevé par les Anglais.
La bonne et miséricordieuse Vierge, honorée sous le nom de Notre-
Dame-la-Gisante, tendant la main au faible et à l’affligé, surtout à la femme
en danger de mort, et le belliqueux Archange à l’armure de trempe divine,
terrassant les ennemis de Dieu et de l’Église, sont unis, confondus pour ainsi
dire dans le même culte, les mêmes prières, les mêmes chants, et représentés
ensemble sur les plombs et les enseignes du moyen âge; le symbole de la
douceur et le type de la bravoure sont proposés comme modèles à cette
société féodale, à ces chevaliers admirateurs de la force et protecteurs de la
faiblesse; les deux sanctuaires normands deviennent si célèbres que la seule
ville de Paris donne naissance à une confrérie nombreuse dont le but est de
venir en aide aux pèlerins de Saint-Michel, et consacre dans la sainte
Chapelle du Palais un autel en l’honneur de Notre-Dame-la-Gisante-de-
Tombelaine, afin de satisfaire la dévotion des femmes qui ne pouvaient pas
entreprendre un long et difficile voyage à travers un pays éprouvé par des
luttes sanglantes; enfin, l’Archange vainqueur du paganisme et l’auguste
Mère de Dieu sont l’objet d’un culte spécial dans ces contrées où le
druidisme rendait à la fois des hommages aux terribles divinités de la guerre
et à la Vierge innocente et pure qui devait enfanter; n’est-ce pas là tout un
épisode, disons tout un poème de notre histoire religieuse et nationale?
humaines, et fit des progrès si rapides que, dès l’an 1139, un historien
anglais admira l’étendue de son savoir et le représenta comme un ardent
chercheur de livres. Il remplissait la charge de prieur claustral quand il fut
nommé à l’abbaye du Mont-Saint-Michel. Ce choix étant confirmé par le
métropolitain et hautement approuvé du prince lui-même, le nouvel élu dit
adieu à la chère solitude où il avait coulé les meilleures années de sa vie et se
rendit à Saint-Philbert de Montfort pour y recevoir la bénédiction des
évêques d’Avranches et de Séez, Herbert et Girard.