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10.31560/pimentacultural/2022.95569.

40 [ VOLTA AO SUMÁRIO ]

GIOVANI, Fabiana; SOUZA, Ana Cláudia de. Ortografia e texto: duas faces da mesma moeda? In: MATTOS,
Elisa; PASTORINI, Vanessa; MURTA, Michelle et al. Percursos acadêmicos e debates interinstitucionais:
pesquisas desenvolvidas no Programa de Pós-graduação em Estudos Linguísticos da UFMG. São Paulo:
Pimenta Cultural, 2022. p. 462-468.

ORTOGRAFIA E TEXTO:
DUAS FACES DA MESMA MOEDA?

Fabiana Giovani1
Ana Cláudia de Souza2

Pesquisas sobre ortografia são abundantes no contexto nacional. Uma rápida busca
no Portal de Periódicos da Capes e em bases de dados que contemplam estudos das áreas
de Letras e Linguística nas suas mais diferentes facetas e perspectivas revela milhares
de publicações sobre o tema. São pesquisas de graduação, pós-graduação (mestrado e
doutorado); estudos de grupos de pesquisa já bastante sedimentados; investigações de
pesquisadores independentes, que desenvolvem seus projetos sobre o tema. Estudos sobre o
texto e o discurso também são abundantes e, com significativa frequência, se desenvolvem
em subáreas da Linguística, a exemplo da Linguística Aplicada, da Análise do Discurso, da
Psicolinguística Aplicada e da Linguística do Texto, ou em áreas específicas da Educação
que se voltam à comunicação verbal humana.
Todavia, a relação entre ortografia e texto não é tão amplamente investigada, ainda
que venha recebendo especial atenção em algumas centenas de publicações pelo país.
Relevante seria uma revisão sistemática desta literatura, a fim de se conhecerem, ampla e
sinteticamente, os resultados desses estudos, suas inter-relações, as variáveis consideradas,
as perspectivas assumidas e – considerando o que é de nosso especial interesse – as relações
dessas pesquisas com a sala de aula, a sua contribuição para a ciência da linguagem e para o
fazer docente e a aprendizagem dentro e fora da escola.
Ainda que seja frequente a pesquisa sobre produção de texto e sobre ortografia nas
áreas acima mencionadas e que esta discussão – a depender do enquadramento assumido
pelo pesquisador – perpasse o ensino e a aprendizagem da língua portuguesa brasileira,

1
Doutora em Linguística e Língua Portuguesa pela UNESP FCL/Araraquara. Professora da Universidade
Federal de Santa Catarina (UFSC). E-mail: fabiana.giovani@ufsc.br.
2
Doutora em Linguística pela Universidade Federal de Santa Catarina. Professora Associada IV desta mesma
instituição de ensino superior. E-mail: ana.claudia.souza@ufsc.br.

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defendemos que a relação entre os dois eixos pode e deve ser (re)pensada no âmbito escolar
e, principalmente, no âmbito científico, até porque, como já dito, nesta última instância, a
reflexão sobre tais eixos pode envolver diferentes áreas do conhecimento, diferentes modelos,
diferentes abordagens. Ao se fazer pesquisa, assume-se um recorte particular do objeto, que
passa a ser circunscrito e observado sob lentes epistemológicas e teórico-metodológicas
bastante singulares, a fim de que haja condução de investigação que possa ser considerada
confiável, coerente e que tenha validade no meio em que se insere.
A própria compreensão da ciência pode vir de lugares distintos. Por um lado, como
bem nos lembra Demo (2000), fazer ciência implica construir cercas e viver dentro delas,
o que impõe limites à capacidade analítica e nos afasta da realidade complexa do objeto
real em seu contexto de uso, mas permite que apliquemos métodos claros e rigorosos.
Por outro lado, quem estuda a linguagem na perspectiva bakhtiniana não está interessado
em recortar a língua tampouco esmiuçá-la. A heterociência, noção trazida pelos estudos
bakhtinianos, proporciona que na e pela linguagem se faça um mergulho de compreensão
profunda da atividade verbal. E, nesse acontecimento, os indícios são fundamentais. Geraldi
(2012) sinaliza uma diferença entre método e metodologia: enquanto o primeiro é como
um corrimão que define a caminhada, sem expor-se ao desconhecido; o segundo dispõe de
princípios ligados à astúcia e à perspicácia do investigador.
Quanto à docência ou na consideração de abordagens de ensino com vistas à
aprendizagem, vestem-se lentes multifocais e, por vezes, é preciso lançar mão de diferentes
óculos. É preciso escapar às cercas e caminhar com segurança dentro de um rigor flexível.
Nem uma nem outra perspectiva de ciência deve ser diretamente aplicada à sala de aula,
porque os propósitos da ciência e da escola são distintos e, portanto, os meios para atingi-los
também o são. A relação entre o ensino e a aprendizagem torna-se um caldeirão em ebulição
muito maior do que no universo da pesquisa. Propõem-se abordagens de ensino coletivas
que alcançam cada um dos estudantes de modo singular (CAGLIARI, 1998). Segmentar a
linguagem, dissociando-a do seu todo e do seu uso não é opção, quando se vislumbra um
ensino efetivo, significativo e contextualizado, que crie condições de aprendizagem para os
estudantes.
A proposta de pesquisa “Aprender ortografia: análise do impacto da instrução
e construção de práticas” (PRADO, manuscrito submetido) nos convida a mergulhar no
universo desta reflexão de modo cauteloso. A autora nos convida a mergulhar no universo
da função de diferentes tipos de instrução acerca de questões ortográficas, buscando
estabelecer relação, ainda que não tão claramente, com o texto e sua produção. Prado
(manuscrito submetido) fundamenta-se em Antunes (2009) para argumentar que, embora o

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desenvolvimento das habilidades de produção de texto seja uma das prioridades da escola,
ao final do Ensino Médio, após 12 anos frequentando as aulas, os estudantes apresentam
grandes dificuldades com a escrita. Esse fato causa “espanto”, pois não corresponde “ao
dispêndio de tempo e de recursos envolvidos na atividade pedagógica do ensino da língua”
(ANTUNES, 2009, p. 212).
Entre as dificuldades com a escrita estão aquelas relacionadas aos aspectos
ortográficos do registro da língua. Ortografia é elemento constitutivo da palavra e, portanto,
do texto. E, ainda que não seja dos elementos centrais à tessitura textual – há texto, mesmo
que a ortografia esteja violada –, é um dos aspectos que mais saltam aos olhos dos leitores,
por comporem a vestimenta do texto, aquilo que primeiro é acessado pelos olhos do leitor.
Ademais, trata-se do único aspecto da língua que é legislado; o único a respeito do qual se
pode falar em certo ou errado. Em nada mais na língua há erro, quando se trata de falantes
que dessa língua se apropriaram ou que dela se estão apropriando, como as crianças em
período de aquisição da linguagem.
O fato de o trabalho sob escrutínio relacionar produção de texto e ortografia reforça
a necessidade de tensionarmos algumas questões, principalmente se levarmos em conta
o contexto da pesquisa vinculado ao contexto da sala de aula, como é o caso de Prado
(manuscrito submetido). Levantamos dez pontos de tensão sobre os quais nos debruçaremos
nas próximas linhas.
1 – É preciso estabelecer a relação entre ortografia e texto ao se pensar questões
de escrita no processo de ensino e aprendizagem. Esta relação pode ser feita de diferentes
formas. Um pilar teórico pode considerar que a ortografia diz respeito à palavra diretamente
e não ao texto. Um outro lugar teórico compreende a palavra como texto, o que demanda
explicitar a noção de texto enquanto produto discursivo que carrega marcas históricas,
sociais e ideológicas. Ademais, mesmo que se opte pela consideração da ortografia como
elemento constitutivo da palavra escrita sem considerá-la texto, sua ocorrência não se dá
senão no nível do texto. Em qualquer das perspectivas assumidas, o texto será unidade de
trabalho, assim como o será a palavra.
2 – As inúmeras compreensões de texto constantes dos documentos oficiais que
regulam as práticas das salas de aula escolares, desde os PCN até a BNCC, consideram a
virada discursiva dos anos 80, que traz a importância do sujeito, já que produzir implica que
alguém produza e um outro que receba esta produção. Geraldi (1998) afirma que, ao propor
a produção de textos como a devolução da palavra ao sujeito, aposta-se no diálogo (que
não exclui a polêmica e a luta pelos sentidos) e na possibilidade de recuperar na “história
contida e não contada” elementos indicativos do novo que se imiscui nas diferentes formas
de retomar o vivido, de inventar o cotidiano.

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3 – A mesma corrente teórica sobre o texto considera que sua aprendizagem implica
a consideração da sala de aula como espaço para a interação verbal. Nesse sentido, opõe-
se à concepção de transmissão de conhecimentos. Assim, não há um lugar exclusivamente
ocupado pelo professor e um receptáculo do saber, lugar ocupado exclusivamente pelos
estudantes. Assim, a sala de aula – e a produção de textos – torna-se o lugar do diálogo
entre sujeitos portadores de saberes diferentes que se confrontam com outros saberes e abre
espaço para a construção de conhecimentos.
4 – Na perspectiva do texto como unidade dialógica, como unidade de ensino e de
aprendizagem, quebra-se com a ideia de aprender palavras sem apreender os seus sentidos.
Quebra-se com a certeza de que a mera repetição não significa compreensão. Assim, qual
o propósito e a perspectiva de se trabalharem procedimentos de ensino da ortografia na
produção da escrita, como propõe Prado (manuscrito submetido), se a ortografia parece
ser tratada de modo dissociado de seu contexto de ocorrência quando da avaliação do
desempenho dos estudantes em ditados aplicados antes e depois das ações de ensino?
5 – Um ensino planejado, organizado, sistematizado e bem fundamentado é o que
se espera. Entretanto, planejamento e sistematização não são camisas de força. Não há
que se falar em certo ou errado, melhor ou pior entre as abordagens, porque a efetividade
de cada uma delas depende de uma série de fatores entre os quais estão o próprio sujeito
e suas percepções, conhecimentos e características de aprendizagem, o contexto em que
determinada ação de ensino com vistas à aprendizagem ocorre e os propósitos das ações
docentes para ensinar determinados saberes, conteúdos ou competências.
6 – A ortografia pode e deve ser conhecida por todos. Infelizmente, muitos dos
estudos ortográficos aparecem quando surgem erros de ortografia, e a estratégia dos livros
didáticos, de boa parte dos projetos e da ação metodológica de alguns dos professores tende
a ser a avaliação da gravidade do erro que aparece e sugerir a consulta a um dicionário,
conforme pondera Cagliari (manuscrito submetido), ou corrigir o erro sem explicar a sua
ocorrência e a recorrência de determinados usos pautada em regras de natureza etimológica,
fonológica, morfológica, lexical, sintática etc.
7 – Ao se abordar o texto em sala, ainda que o propósito não seja ensinar ortografia,
pode-se fazê-lo, se a dúvida ou a inquietação surgir do/no contexto de sala. Isso não invalida
o trabalho e também não o torna aleatório. Isso não reduz tampouco minimiza a consideração
do texto como elemento central ao trabalho docente sobre as manifestações escritas da língua.
Ortografia faz parte da escrita dos textos, e o trabalho de análise linguística (ANTUNES,
2003) faz parte do trabalho do professor.

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8 – O ensino da ortografia não está necessariamente atrelado ao processo de
alfabetização, se se considerar que alfabetização implica o acesso à representação do sistema
linguístico oral (ou seja, à escrita) e seu uso fluente na leitura e escrita de textos familiares,
curtos e de circulação no espaço da infância. O ensino da ortografia também não diz respeito
ao sistema linguístico primário nem à sua representação, secundária, que é a escrita, se
considerarmos que nossa escrita é alfabética e que a ortografia da língua portuguesa não tem
mais do que um século de existência (MORAIS, 2011). Uma criança pode estar alfabetizada,
mesmo que não domine todas as regras ortográficas. A ortografia é uma convenção arbitrária,
como quase tudo nas línguas naturais. Entretanto, como esclarece Morais (2011), trata-se de
uma escolha “contingente entre diversas alternativas”, escolha que assume caráter prescritivo
e de norma e que não diz respeito a uma escolha dos falantes da língua. Diferentemente de
tudo o que acontece na língua, acordos ortográficos são lavrados e devem ser seguidos pelos
conhecedores e usuários da escrita da sua língua.
9 – Os estudantes têm o direito de conhecer a ortografia da língua na qual leem e
escrevem, e isso independe do estrato social a que pertencem e das experiências prévias
e externas à escola que eles tiveram e têm. Ortografia é porta de entrada para a aceitação
dos textos que se produzem. É fatal que um texto seja considerado ruim ou que seu autor
seja considerado desqualificado quando falhas de ortografia são identificadas. É importante
registrar que o grau de inaceitação das falhas ortográficas é variável. Algumas passam sem
maiores problemas e preconceitos. Outras esbarram em muros intransponíveis em termos de
aceitação por considerável parcela da comunidade leitora. Há que se considerar as diferentes
produções nas diferentes esferas de circulação.
10 – A consciência metalinguística é fortemente desenvolvida por meio da escrita.
Olson e Oatley (OLSON, 1996, 1997; OLSON; OATLEY, 2013) defendem que o acesso ao
sistema de escrita e o seu uso, por meio de processos de leitura, permitem ao falante colocar
a língua entre aspas (The Quotation Theory of Writing), permitem analisá-la, permitem
observá-la a distância, e isso diz respeito a todos os níveis linguísticos: da materialidade visual
da letra – na qual se inscreve a ortografia –, da sua subjacência reconhecida como grafema
que tem a função de representar um fonema, passando pela sílaba – unidade linguística não
significativa mas que tem importante realidade psicológica para o falante –, pelo morfema,
pelo léxico, pela sintaxe ou por morfossintaxe, pela semântica, pelo texto, pelo discurso, se
quisermos fatiar a língua tal como o faz a Linguística.
Como é possível observar nos dez pontos desenvolvidos acima, há uma relação
intrínseca entre o trabalho com produção de textos e ortografia. Com os inúmeros caminhos
apontados, que podem ser entrelaçados, tanto no universo da ciência quanto no da prática

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escolar, esperamos que sejam construídas inúmeras respostas ao questionamento com o qual
intitulamos esta reflexão: “Ortografia e texto: duas faces da mesma moeda?”. Acreditamos que
as respostas vindouras possam promover políticas científicas e escolares que trans(formem)
protagonistas de suas histórias escritas e bons conhecedores da ortografia de sua língua.
Sobre esta temática, pesquisas como a proposta por Prado (manuscrito submetido)
e as demais apresentadas e discutidas na sessão temática Português como Língua Materna
do evento XII SETED (Seminário de Teses e Dissertações do Programa de Pós-Graduação
em Estudos Linguísticos da Universidade Federal de Minas Gerais), são sempre bem-vindas
e relevantes, contanto que busquem consistência e densidade teórica e metodológica e que
tenham clareza de que fazer ciência e fazer docência são ações distintas que, no campo de
uma educação escolar de qualidade, caminham lado a lado e dialogam incessantemente.

Referências
ANTUNES, Irandé. Aula de português: encontro & interação. São Paulo: Parábola, 2003.
ANTUNES, Irandé. Língua texto e ensino: outra escola possível. São Paulo: Parábola,
2009.
BRASIL. Base Nacional Comum Curricular. Brasília: MEC, 2017. Disponível em:
http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNC C_20dez_site.pdf. Acesso em: 22
de dezembro de 2017.
BRASIL. SECRETARIA DE EDUCAÇÃO FUNDAMENTAL. Parâmetros
curriculares nacionais: terceiro e quarto ciclos do ensino fundamental: Língua
Portuguesa. Brasília: MEC/SEF, 1997.
CAGLIARI, Luiz Carlos. Alfabetizando sem o bá-bé-bi-bó-bu. São Paulo: Scipione, 1998.
CAGLIARI, Luiz Carlos. A Alfabetização na perspectiva linguística do projeto “O Pulo do
Sapo”. Fórum Linguístico. Manuscrito submetido em 2022.
DEMO, Pedro. Metodologia do conhecimento científico. São Paulo: Atlas, 2000.
GERALDI, João Wanderley. Da redação à produção de texto. In: CITELLI,
Beatriz; GERALDI, J. Wanderley. Aprender e ensinar com textos: Aprender e ensinar
com textos de alunos. V. 1. 2. ed. São Paulo: Cortez, 1998.
GERALDI, João Wanderley. Heterocientificidade nos estudos linguísticos. In: GEGe.
Palavras e contrapalavras: enfrentando questões da metodologia bakhtiniana. São Carlos:
Pedro & João Editores, 2012.
MORAIS, Artur Gomes de. O aprendizado da ortografia. Belo Horizonte: Autêntica,
2011.

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ORtOGRAFIA E tEXtO: DUAS FACES DA MESMA MOEDA
OLSON, David R. Towards a psychology of literacy: on the relations between speech and
writing. Cognition, 60, p. 83-104, 1996.
OLSON, David R. O mundo no papel: as implicações conceituais e cognitivas da leitura e
da escrita. São Paulo, Ática, 1997.
OLSON, David R.; OATLEY, Keith. The Quotation Theory of Writing. Written
Communication, v.31, n.1, p. 4-26, 2013. doi: 10.1177/0741088313515164.
PRADO, Michelle Nogueira Lara. Aprender ortografia: análise do impacto da instrução e
construção de práticas. Manuscrito submetido em 2021.

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ORTOGRAFIA E TEXTO: DUAS FACES DA MESMA MOEDA
Elisa Mattos
Vanessa Pastorini
Michelle Murta
Wander Emediato de Souza
Ana Larissa Oliveira
Organizadores

PERCURSOS
ACADÊMICOS
E DEBATES
INTERINSTITUCIONAIS
Pesquisas Desenvolvidas no
Programa de Pós-graduação em
Estudos Linguísticos da UFMG

E-book
do XII Seminário de Teses
e Dissertações do PosLin
Obra financiada pelo Programa de Estudos
Linguísticos da FALE UFMG via PROEX-CAPES

São Paulo, 2022


Expediente
Coordenação PosLin
Ana Larissa Adorno Marciotto Oliveira
Wander Emediato de Souza

Comissão Organizadora
Elisa Mattos
Vanessa Pastorini
Michelle Murta

Comissão Editorial
Elisa Mattos ‒ editora
Vanessa Pastorini ‒ editora
Michelle Murta ‒ consultora
Bárbara Guimarães Rocha ‒ monitora
Pedro Henrique Malafaia ‒ monitor
Ana Larissa Adorno Marciotto Oliveira ‒ consultora
Wander Emediato de Souza ‒ consultor

Comitê Científico
Alcione Gonçalves (CEFET-MG) Janaína Rufino (IF Sudeste MG)
Aline Aver Vanin (UFCSPA) Laura Amato (UNILA)
Ana Cláudia de Souza (UFSC) Leandro Rodrigues Alves Diniz (UFMG)
Ana Larissa A. M. Oliveira (UFMG) Letícia Moraes (UEMA)
Aroldo Leal de Andrade (UFMG) Luiz Rocha (UFJF)
Bruna Toso (UEMG) Marco Túlio Freitas (PUC-GO)
Charley Soares (UFVJM) Marcos Racilan Andrade (CEFET-MG)
Charlotte Galves (Unicamp) Michelle Murta (UFMG)
Cilene Rodrigues (UFRJ) Natália Costa Leite (CEFET-MG)
Claudiene Diniz da Silva (UEMA) Pablo Ribeiro (UFRGS)
Elisa Mattos (UFMG) Paulo Henrique Mendes (UFOP)
Elisabeth G. de Souza (CEFET-RJ) Soélis T. do Prado Mendes (UFOP)
Fabiana Giovani (UFSC) Suzi Cavalari (UNESP)
Fábio Arcanjo (UFMG) Vanessa Pastorini (USP)
Gláucio Fernandes (CEFET-MG) Vânia Soares Barbosa (UFPI)
Henrique Rodrigues Leroy (UFMG)
Igor Guimarães (PUC Minas)

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Capa, projeto gráfico e diagramação


Rita Motta - Ed. Tribo da Ilha
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)

P429

Percursos acadêmicos e debates interinstitucionais: pesquisas desenvolvidas no


Programa de Pós-graduação em Estudos Linguísticos da UFMG / Organizadoras
Elisa Mattos, Vanessa Pastorini, Michelle Murta, et al. – São Paulo: Pimenta
Cultural, 2022.

Outros organizadores
Wander Emediato de Souza
Ana Larissa Oliveira

Livro em PDF

ISBN 978-65-5939-556-9
DOI 10.31560/pimentacultural/2022.95569

1. Linguagem e línguas. 2. Linguística. 3. Pesquisa. 4. Educação. 5. Língua brasileira


de sinais. I. Mattos, Elisa (Organizadora). II. Pastorini, Vanessa (Organizadora). III.
Murta, Michelle (Organizadora). IV. Título.

CDD 410

Índice para catálogo sistemático

I. Linguagem e línguas : Linguística

Janaina Ramos – Bibliotecária – CRB-8/9166

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