Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
“No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele
estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por ele, e sem ele nada
do que foi feito se fez... E o Verbo se fez carne, e habitou entre nós, e vimos a sua
glória, como a glória do unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade.” (Jo 1:1-3,
14)
INTRODUÇÃO
ele não teve pai (pois até o antítipo, Jesus de Nazaré, teve o Espírito Santo
como seu Pai – e é certo que sua mãe, Maria, é mencionada nos evangelhos),
nem que ele jamais nascera (pois até Cristo, em sua forma humana, teve seu
natal). É que o aparecimento dramático e repentino de Melquisedeque ficou
mais saliente quando ele foi apresentado como porta-voz do Senhor a Abraão,
servindo como arquétipo do futuro Cristo, que derramaria bênçãos sobre o
povo de Deus”. [3]
Jesus Cristo não teve princípio, nem fim, pois Ele é Deus. Sendo Deus, Ele
é Eterno. Em Ap 1:8, vemos o próprio Jesus Cristo falando sobre Sua Eternidade
e Onipotência: “Eu sou o Alfa e o Ômega, o princípio e o fim, diz o Senhor, que é, e
que era, e que há de vir, o Todo-Poderoso.” Ele, também, disse: “... Em verdade,
em verdade vos digo que antes que Abraão existisse, eu sou.” (Jo 8:58). [grifos
meus].
Entretanto, em dado momento da história, Jesus Cristo também Se
tornou 100% Homem, pois Ele Se fez carne, ao Se encarnar neste mundo com
um corpo físico (que Ele possui até hoje e que se tornou corpo glorificado, em
virtude de Sua Ressurreição), com o objetivo de morrer em nosso lugar (morte
vicária), tendo nascido e vivido sem pecado algum (Mt 27:24; Lc 23:4, 14, 47;
Hb 4:15, 7:26, 9:14; 1 Pe 1:19). No evangelho segundo João, lemos: “E o Verbo
se fez carne, e habitou entre nós, e vimos a sua glória, como a glória do unigênito
do Pai, cheio de graça e de verdade.” (Jo 1:14). [grifos meus].
Diante disto, vemos que Jesus Cristo é 100% Deus (Mt 14:33, 27:54;
Mc 1:1; Lc 4:41; Jo 1:49, 3:18, 8:23, 58, 10:30, 11:4, 27, 20:31; 2 Co 1:19; Hb
4:14; 1 Jo 5:10; 2 Pe 1:1; Ap 2:18; etc.), a Segunda Pessoa da Tri-Unidade
Divina, e 100% Homem (Mt 8:20, 9:6, 12:8, 16:28, 25:31; Lc 24:7; Jo 3:13,
6:62; At 7:56; Ap 1:13, 14:14; etc.), concomitantemente, o que, para nós, é um
mistério que devemos aceitar pela fé. As Escrituras nos revelam que: “E, sem
dúvida alguma, grande é o mistério da piedade: Deus se manifestou em carne, foi
justificado no Espírito, visto dos anjos, pregado aos gentios, crido no mundo,
recebido acima na glória.” (1 Tm 3:16) [grifos meus]. [4]
Mesmo Jesus Cristo sendo Eterno (pois Ele é DEUS), a ICAR - igreja
católica apostólica romana (esta falsa religião que se autodenomina
“Cristianismo”, mas não é) faz verdadeiros malabarismos com as Escrituras,
criando dogmas heréticos, no decorrer de sua história, para forçar seus
seguidores a crerem em tudo o que os “papas” afirmaram (e venham a
afirmar), sem o direito de questionar seus ensinamentos, sob pena de serem
amaldiçoados e excomungados.
Para “fundamentar” suas heresias, esta falsa religião inventa um dogma
atrás do outro, tal qual uma tremenda colcha de retalhos, na tentativa (eficaz,
3
Tal dogma foi proclamado pelo Concílio de Éfeso, em 431, segundo o qual
Maria seria a "mãe de Deus" (em grego Theotokos e em latim Mater Dei).
Referido Concílio proclamou que "se alguém não confessa que o Emanuel é
verdadeiramente Deus, e que por isso a Santíssima Virgem é Mãe de Deus, já
que engendrou segundo a carne o Verbo de Deus encarnado, seja anátema".
Vejamos o que nos diz James R. White, com relação ao termo grego
theotokos: “Maria não é mãe de Deus no sentido de que ela trouxe à luz
a existência de Deus. Nós normalmente usamos a palavra “mãe” para nos
referirmos a alguém que nos trouxe à luz como indivíduos, e de quem
derivamos nossa natureza humana. Todavia, a Pessoa divina que se tornou
Jesus, o eterno Filho de Deus (Colossenses 1:13-17), o Logos (João 1:1-14), já
existia desde toda a eternidade e é o Criador de Maria. Ela foi usada
para trazer o Encarnado ao mundo, mas ela não adicionou algo ou trouxe à luz
o Filho Eterno que veio ao mundo através dela. Seu filho era totalmente
divino (por conseguinte, ela é theotokos) [Nota: Portadora de Deus], mas ela
mesma não produziu a divindade de seu Filho. Por esta razão, não há
nada sobre o termo theotokos que de alguma forma exalte Maria, mas
somente Cristo”. [destaques meus]. [5]
Vejamos esta outra citação, no que se refere ao Concílio de Éfeso: “Hoje,
fala-se muito do concílio de Éfeso como ‘uma questão cristológica’. O que
estava em jogo não era se Maria deveria ser chamada de mãe de Deus
ou não, mas se o Filho nascido dela possuía apenas a natureza
humana ou as duas naturezas: a humana e a divina. O resultado positivo
foi o estabelecimento da natureza hipostática de Cristo, verdadeiro Deus e
verdadeiro homem. Mas a deturpação veio de carona. Todo o ambiente que
cercou esse Concílio foi repleto de intrigas, corrupções, ódios e idolatria, mais
especificamente idolatria mariana. O historiador Edward Gibbon referiu-se ao
concílio de Éfeso como um ‘tumulto episcopal, que na distância de treze
séculos assumiu o venerável aspecto de Terceiro Concílio Ecumênico’.”
[destaques meus]. [6]
Alguns sites católicos, na internet, chegam ao cúmulo de alegar que tal
dogma é uma “lógica irretorquível”; concluindo, desta forma, que “Maria é a
mãe de Deus”, enganando os incautos católicos. E ai de quem ousar questionar
tal ensinamento!
Ora, afirmar que uma mulher, um ser humano (que teve um início de
existência), sendo, portanto, uma criatura, possa ser a “mãe de Deus”, que é
ETERNO (sem princípio nem fim), é absurdo, herético e ilógico!
Eles confundem o fato de Maria ter sido apenas o vaso pelo qual Jesus
Cristo Se encarnou e, diante disto, interpretam que ela se tornou a “mãe de
Deus”. Isto é uma heresia que contradiz as próprias palavras de Maria (Lc 1:46-
49; Jo 2:1-5).
A Bíblia nos relata como se deu a concepção do corpo humano de Jesus
Cristo: “Ora, o nascimento de Jesus Cristo foi assim: Estando Maria, sua mãe,
desposada com José, antes de se ajuntarem, achou-se ter concebido do Espírito
Santo. Então José, seu marido, como era justo, e a não queria infamar, intentou
deixá-la secretamente. E, projetando ele isto, eis que em sonho lhe apareceu um
4
anjo do Senhor, dizendo: José, filho de Davi, não temas receber a Maria, tua mulher,
porque o que nela está gerado é do Espírito Santo” (Mt 1:18-20). [grifos meus].
Quanto à Sua humanidade, Jesus nasceu de Maria (enquanto ela ainda
era virgem), sendo um Homem perfeito, por não haver herdado a natureza
humana pecaminosa que todos recebem, visto que não foi concebido por José,
pois, não houve relação sexual; tendo sido por obra exclusiva do Espírito Santo,
pela virtude do Altíssimo (Lc 1:35). Por isto, JESUS CRISTO é o Cordeiro de Deus
“imaculado e incontaminado” (1 Pe 1:19b), por não ter a mancha do pecado
original: “Porque não temos um sumo sacerdote que não possa compadecer-se das
nossas fraquezas; porém, um que, como nós, em tudo foi tentado, mas sem
pecado.” (Hb 4:15). [grifos meus].
Quanto à Sua divindade, não foi o filho de José que nasceu, mas o Filho
de Deus que nos foi dado: “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o
seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida
eterna.” (Jo 3:16). [grifos meus].
Como se vê, Maria NÃO gerou a divindade de Jesus, mas, apenas Seu
corpo humano! Ele sempre existiu, pois é Infinito, é Deus, é Eterno!!!
Ele foi o Único que nasceu imaculado e nunca pecou (Adão e Eva foram
“criados” sem pecado, depois pecaram). Só Ele é perfeito! Deus, o Pai, não
tem “mãe”, muito menos “pai”.
A ICAR ensina o absurdo de que Maria foi “concebida sem pecado”, pois,
somente assim, poderia ter gerado Jesus Cristo, sem pecado. Ora, como vimos,
a concepção do corpo humano de Jesus Cristo deu-se por obra EXCLUSIVA do
Espírito Santo (Mt 1:18-20). Maria não gerou a divindade de Jesus, pois Ele é
Deus e, portanto, não tem pecado!
6
Tanto Maria (Lc 3:23 - o pai de Maria era “Heli”), quanto José (Mt 1:16, 20; Lc
1:27 – o pai de José era “Jacó”), eram da descendência de Davi. Sendo José o
pai adotivo de Jesus, para o Messias ser da linhagem de Davi, era necessário
que também Maria fosse da linhagem sangüínea de Davi.
Através de Seu pai adotivo, José, descendente de Davi, Jesus tinha o
direito legal ao trono de Davi, e através de Sua mãe, que, também era
descendente de Davi, Ele tinha o direito hereditário natural ao trono de Davi,
Seu pai (Lc 1:32). Vejamos:
No evangelho segundo Mateus, temos a descendência de José: “E Jacó
gerou a José, marido de Maria, da qual nasceu Jesus, que se chama o Cristo”.
(Mateus 1:16)
A ICAR ensina aos seus fiéis que Maria não teve outros filhos,
permanecendo virgem, mesmo depois de Jesus ter nascido (“virgem antes,
durante e depois do parto”), o que contraria várias passagens bíblicas que
mostram o contrário. Para tal afirmação, essa religião se baseia,
equivocadamente, na passagem bíblica que diz: “Portanto o mesmo Senhor vos
dará um sinal: Eis que a virgem conceberá, e dará à luz um filho, e chamará o seu
nome Emanuel.” (Is 7:14). [grifos meus].
Ora, Jesus foi concebido (como vimos) por obra do Espírito Santo e Maria
ERA sim virgem ATÉ o nascimento dEle. Isto ocorreu para se cumprir a referida
profecia de Isaías. Lemos: “E José, despertando do sono, fez como o anjo do
9
Senhor lhe ordenara, e recebeu a sua mulher; e não a conheceu até que deu à luz
seu filho, o primogênito; e pôs-lhe por nome Jesus.” (Mt 1:24-25). [grifos meus].
Esta passagem é cristalina ao mostrar que José não “conheceu” (não teve
relações sexuais com) Maria ATÉ que ela desse à luz seu filho “primogênito”
(primogênito = primeiro filho). Se Jesus não tivesse sido o primeiro filho de
Maria, a palavra deveria ser “único” e não “primogênito”!
O verbo CONHECER, na Bíblia, quando se refere a um casal, tem a
conotação de “manter relação sexual” e não apenas “saber quem é uma
pessoa”.
Maria já conhecia José (no sentido de “saber quem ele era”, assim como
já conhecia outros homens, evidentemente, por “saber quem eles eram”), pois
os mesmos já se encontravam comprometidos, como lemos na passagem que
diz que o anjo Gabriel apareceu: “A uma virgem desposada com um homem, cujo
nome era José, da casa de Davi; e o nome da virgem era Maria. (Lc 1:27) [grifos
meus]. Maria ficou surpresa, pois não havia tido, até então, nenhuma relação
sexual, por ser virgem (e, portanto, não teria como ter um filho) e perguntou ao
anjo: “Como se fará isto, visto que não conheço homem algum?” (Lc 1:34). [grifos
meus].
Vejamos alguns outros exemplos:
“E conheceu Adão a Eva, sua mulher, e ela concebeu e deu à luz a Caim, e
disse: Alcancei do Senhor um homem”. (Gn 4:1)
“E levantaram-se de madrugada, e adoraram perante o Senhor, e voltaram, e
chegaram à sua casa, em Ramá, e Elcana conheceua Ana sua mulher, e o Senhor se
lembrou dela. E sucedeu que, passado algum tempo, Ana concebeu, e deu à luz um
filho, ao qual chamou Samuel; porque, dizia ela, o tenho pedido ao Senhor.” (1Sm
1:19-20)
“Sendo, pois, o rei Davi já velho, e entrado em dias, cobriam-no de roupas,
porém não se aquecia... E era a moça sobremaneira formosa; e tinha cuidado do rei,
e o servia; porém o rei não a conheceu.” (1Rs 1:1, 4) [grifos meus]
Como vimos, à exceção da passagem retro (visto que Davi já era velho e,
portanto, não teve relações sexuais com a moça), nas demais, é claro o
significado do verbo conhecer, no sentido de relação sexual; pois, filhos foram
concebidos!
Tendo em vista que Jesus foi o Filho primogênito de Maria, isto
demonstra, claramente, que a mesma teve outros filhos e, portanto, o falso
dogma da “Perpétua Virgindade” cai por terra.
As Escrituras confirmam este fato, mostrando que Jesus teve quatro
irmãos, que foram filhos naturais/legítimos de José com Maria (Tiago, José,
Simão e Judas) e também algumas irmãs (vide: Mt 12:46-50, 13:55-56; Mc 6:3;
Lc 2:7; Jo 2:12, 7:3-10; At 1:14; 1 Co 9:5; Gl 1:19). Porém, a ICAR inventou
que a palavra “irmão” significa “primo”, contrariando todas as passagens
bíblicas retromencionadas.
Observemos que a palavra “irmão” é usada 346 vezes no N.T. e não
significa “primo” em nenhuma delas. Se a palavra “irmão”, na Bíblia,
significasse “primo”, Jesus, em Lucas 8:19-21, estaria dizendo que Sua mãe e
seus “primos” são aqueles que ouvem a Palavra e a cumprem. Isto não faz
sentido, pois Ele quis dizer “irmãos”, porque, neste contexto, esta palavra foi
usada para se referir à ‘irmandade espiritual’ e não à consangüínea!
Entretanto, todas as vezes que a palavra “irmão” foi usada no N.T. para
designar uma relação de família, com laços de parentesco consangüíneo, ela
simplesmente significa “irmão”!
10
Por incrível que pareça, não satisfeita em divinizar Maria e lhe atribuir
tantos títulos e honrarias, a ICAR se prepara para inventar mais um dogma.
Este é ainda mais blasfemo que os anteriores.
Trata-se do dogma da “Co-redenção mariana”, como se Maria também
tivesse sido cooperadora na remissão de nossos pecados. Esta falsa “religião”
ainda alega que Maria é a “Mãe de Todos os povos da Terra” e que este “quinto
dogma” irá fortalecer esta tese. [16]
Em um site católico, lê-se a seguinte citação herética, com relação ao
título de “co-redentora”: “Desde muitos anos tenho a absoluta convicção de
que, sem este último título honorífico, não está perfeito o ‘canal de Graças’,
das graças necessárias para que se complete a nossa redenção.”
Ora, vejam que blasfêmia! Jesus Cristo viveu neste mundo sem pecado
algum, cumpriu a Lei, sujeitou-Se à infame morte na cruz, derramando Seu
precioso sangue para nos redimir e, agora, vêm dizer que somente com a
invenção de um dogma católico é que se completará a nossa redenção???
Misericórdia!!!
A “justificativa” deles para darem tal título a Maria é a seguinte: “Porque,
efetivamente, Maria sofreu toda a Paixão com Jesus. Misteriosamente ela viveu
cada dor em seu coração, com o mesmo efeito terrificante que o Filho a sofreu
no corpo e no espírito. Jamais, em toda a história do homem, em milhares de
crucificações ocorridas, se viu uma Mãe que tivesse a fortaleza interior capaz
de acompanhar seu filho, e de suportar tudo sem um ai, sem um grito, num
caminho tão doloroso como foi o do Calvário de Jesus. Maria somente
conseguiu isso, porque ela é indissoluvelmente ligada ao seu Filho Jesus,
porque Ele efetivamente é Carne da carne de Maria, e é Sangue do sangue de
Maria, eis aí o que leva ao Dogma da Co-redenção.”
12
Como se vê, as Escrituras não ensinam tais dogmas, pois, são todos eles
frutos das mentes apóstatas dos líderes romanos!
Os absurdos da ICAR parecem não ter fim. Vejamos esta citação, que foi
publicada na Revista Time:"Entre todas as mulheres que já viveram, a mãe de
Jesus Cristo é a mais celebrada, a mais venerada... Entre os católicos romanos,
a Madona, ou Nossa Senhora, é reconhecida não somente como a Mãe de
Deus, mas também, de acordo com muitos papas, a Rainha do Universo,
Rainha dos Céus, Trono de Sabedoria e até Esposa do Espírito Santo." (Revista
Time, "Serva ou Feminista?", 30/12/1991, pg. 62-66) [18]
CONCLUSÃO
Uma criatura não pode ser “mãe” do Deus Eterno. Como vimos, Maria
não é divina, nem eterna. Nem tampouco, onisciente, onipresente, muito
menos onipotente; pois, tais atributos são exclusivos do Deus Triúno. Afinal,
não há um “Santíssimo Quarteto” no céu!
Vê-se, com certa freqüência, alguns adesivos em carros de católicos com
uma herética frase, que diz: “Peça à Mãe que o Filho atende”. Os católicos
pensam que Jesus Cristo é um “deus irado”, que precisa que “sua mãe”
interceda junto a “ele”, pelos fiéis aqui da Terra, para obterem suas petições.
Enquanto isto, Jesus Cristo nos diz: “... tudo quanto em meu nome pedirdes
ao Pai ele vo-lo conceda.” (Jo 15:16). “Até agora nada pedistes em meu nome; pedi,
e recebereis, para que o vosso gozo se cumpra.” (Jo 16:24).
Conclui-se que devemos pedir diretamente ao Pai, em nome do Filho, e o
Pai poderá atender, se for da Sua vontade: “E esta é a confiança que temos nele,
que, se pedirmos alguma coisa, segundo a sua vontade, ele nos ouve.” (1Jo 5:14).
“Ora, nós sabemos que Deus não ouve a pecadores; mas, se alguém é temente a
Deus, e faz a sua vontade, a esse ouve.” (Jo 9:31). [Vide: Mt 6:10, 26:42; Lc 11:2,
22:42; Jo 9:31; At 21:14; Rm 1:10, 15:32; Ef 5:17; Fp 2:13; Hb 13:21; Tg 1:17; 1
Pe 4:2; etc.].
Porém, mesmo assim, diariamente, milhares, talvez milhões de pessoas,
rezam a Maria, pedindo-lhe graças (sendo que ela não é onisciente nem
medianeira). Não devemos nos esquecer que a Bíblia alerta que pedidos
(rezas) feitos às imagens e ídolos, que são demônios (1 Co 10:20) são possíveis
de acontecer.
Entretanto, precisamos entender que nem sempre o que dá certo é de
Deus: “O meu povo consulta a sua madeira, e a sua vara lhe responde, porque o
espírito da luxúria os engana, e prostituem-se, apartando-se da sujeição do seu
Deus.” (Os 4:12).
Diante de tudo o que as Escrituras nos ensinam, nota-se que a “senhora”
dos católicos não é a Maria da Bíblia, a humilde “serva do Senhor”, a mãe de
Jesus Cristo, que foi salva pela fé nEle. Trata-se, na verdade, de um ídolo criado
por sua falsa “religião”, que usurpa títulos e atributos divinos, transferindo-os
para uma criatura humana, levando o povo ao terrível e abominável pecado da
idolatria!
No céu, só há um Pai, o Senhor, e não uma mãe ou “senhora”: “Um só
Deus e Pai de todos, o qual é sobre todos, e por todos e em todos vós” (Ef 4:6). O
próprio Jesus O chama de Pai (Lc 22:42; Jo 5:17, 30; etc.).
O ensino católico da “Paternidade Universal de Deus” é mais uma
doutrina pagã e apóstata, pois, a Bíblia nos mostra que Deus só é Pai dos
salvos; pois, somente são “filhos de Deus” aqueles que nasceram de novo (Jo
3:3, 5), pela graça, mediante a fé em Jesus Cristo (Jo 1:12-13; Mt 5:9, 44, 45; Lc
6:35; Jo 12:36; Rm 8:14-16, 9:26; Gl 3:26, 4:5, 7; Ef 1:5,2:3, 5:1, 8; 1 Jo 3:1,
10). Os demais seres humanos são meras criaturas e não filhos e, portanto,
além de não terem uma “mãe” no céu, muito menos têm um “pai”!
Para a igreja católica, a "tradição" é superior à Palavra de Deus, pois, se
houver algum conflito de entendimento, deverá prevalecer a decisão dos
papas!!! Aí fica fácil enganar os fiéis, não é mesmo? Ou seja, o que esses
homens falíveis, apóstatas e pecadores disserem vale mais do que o que Deus
disse em Sua Palavra eterna, inerrante e infalível. É só vermos as bulas papais
e decisões dos "concílios" para confirmar isto.
Ora, Deus não tem “mãe”, muito menos “pai”. Porém, apesar da
ICAR ensinar que “Deus tem mãe”, outra falsa religião, a dos mórmons
14
(Mormonismo), ensina que “Deus tem pai” (que seria o “avô de Jesus”), e que
este, por sua vez, possui outro pai, e, assim, sucessivamente, o que é um
verdadeiro “sarapatel teológico”. [19]
Como se vê, a fé sem fundamento é fanatismo (fé cega)! Aliás, não há
“fé” que justifique tanta afronta à Palavra de Deus! Por isto, a Bíblia deve ser a
única regra de fé e prática de todo aquele que se diz cristão; pois, caso
contrário, a pessoa estará sujeita a situações grotescas como estas que
acabamos de ver.
A Bíblia diz:
"À lei e ao testemunho! Se eles não falarem segundo esta palavra, é porque
não há luz neles". (Is 8:20)
Novembro/2008
(Dedico este artigo ao meu pai, orando para que o mesmo consiga discernir o
papel bíblico de Maria, e crer em Jesus Cristo, pois só Ele é “o caminho, e a
verdade e a vida.”)
OBSERVAÇÃO IMPORTANTE:
Todas as citações bíblicas são da ACF (Almeida Corrigida Fiel, da SBTB). As ACF
e ARC (ARC idealmente até 1894, no máximo até a edição IBB-1948, não a
SBB-1995) são as únicas Bíblias impressas que o crente deve usar, pois são
boas herdeiras da Bíblia da Reforma (Almeida 1681/1753), fielmente traduzida
somente da Palavra de Deus infalivelmente preservada (e finalmente impressa,
na Reforma, como o Textus Receptus).
[1] a) O SENHOR DO CÉU, The Lord of Heaven (Um estudo sobre a Divindade do Senhor Jesus Cristo),
autor: Sir Robert Anderson, tradução: Mary Schultze, disponível em:
http://www.espada.eti.br/SenhorDoCeu.htm
b) Jesus Se identificou como Deus? Autora: Mary Schultze, excerto do texto “Did Jesus Identify Himself as
God?” - Let Us Reason Org, disponível em: http://www.cpr.org.br/jesus_se_identificou_como_deus.htm
c) Jesus é Deus (Como a profecia do Velho Testamento e o ensino do Novo Testamento demonstram que o
Messias Judeu é Deus), autor: Dr. C. Matthew McMahon, traduzido por Mary Schultze, disponível em
http://www.cpr.org.br/JESUS_EH_DEUS.htm
[2] Um Guia de Estudo para o Livro de Gênesis, autor: Pastor Ron Crisp, tradução: Pastor Eduardo Alves
Cadete, revisão: Joy Ellaina Gardner, verificação: Pastor Calvin Gardner, disponível em:
http://www.palavraprudente.com.br/estudos/ron_c/guiagenesis/cap20.html
[3] Enciclopédia de Dificuldades Bíblicas, Gleason Archer, Ed. Vida, pág. 99.
[4] A TRI-UNIDADE DE DEUS NO VELHO TESTAMENTO, autor: Stanley Rosentha, Ed. FIEL, digitalizado por
Edwardo Brandão, disponível em: http://br.groups.yahoo.com/group/solascripturatt/message/4437
[5] Maria - Outra Redentora? Cap. 5: “Mãe de Deus”, autor: James R. White, tradução livre: Felipe Sabino
de Araújo Neto, disponível em: http://www.monergismo.com/textos/catolicismo/maria_mae.htm
[6] O Culto à Deusa Mãe, autor: Eguinaldo Hélio de Souza, disponível em:
http://www.cacp.org.br/culto%20a%20deusa%20mae.htm
[7] A Origem do demônio estrela Renfã, disponível em: http://planetacaos.blogspot.com/2007/07/os-
bahais-esto-adorando-o-deus-renf-f.html
[8] A verdade sobre Maria, autor: Pb. Paulo Cristiano, disponível em:
http://www.cacp.org.br/catolicismo/artigo.aspx?lng=PT-BR&article=134&cont=1&menu=2&submenu=3
[9] MARIA - Nossa irmã em Cristo, autor: Pr. Walter Santos Baptista, disponível em:
http://www.jesussite.com.br/acervo.asp?id=1051
[10] O Dogma da Imaculada Conceição de Maria, autor: Pb Paulo Cristiano, disponível em:
http://www.cacp.org.br/catolicismo/artigo.aspx?lng=PT-BR&article=367&cont=1&menu=2&submenu=3
[11] A verdade sobre Maria, autor: Pr. Airton Evangelista da Costa, disponível em:
http://www.solascriptura-tt.org/Seitas/Romanismo/VerdadeSobreMaria-AECosta.htm
[12] Maria, mãe de Jesus, fonte: Wikipédia, disponível em:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Maria%2C_m%C3%A3e_de_Jesus
[13] a) O Dogma da Imaculada Conceição de Maria, autor: Pb Paulo Cristiano, disponível em:
http://www.cacp.org.br/catolicismo/artigo.aspx?lng=PT-BR&article=367&cont=1&menu=2&submenu=3
b) Os Evangélicos Odeiam Maria? Autor: Pb. Paulo Cristiano, disponível em:
http://www.cacp.org.br/catolicismo/artigo.aspx?lng=PT-BR&article=137&cont=1&menu=2&submenu=3
c) A verdade sobre Maria, autor: Pb. Paulo Cristiano, disponível em:
http://www.cacp.org.br/catolicismo/artigo.aspx?lng=PT-BR&article=134&cont=1&menu=2&submenu=3
d) Análise Bíblica da Oração da Ave-Maria, autor: Humberto Fontes, disponível em:
http://www.scribd.com/doc/4945467/ANALISE-BIBLICA-DA-ORACAO-AVE-MARIA
[14] Assunção de Maria, autor: Pb. Paulo Cristiano, disponível em:
http://www.cacp.org.br/catolicismo/artigo.aspx?lng=PT-BR&article=138&cont=1&menu=2&submenu=3
[15] “A Dormida da Mãe de Deus”, João Paulo II, audiência em 25 de Junho de 1997, disponível em:
http://www.vatican.va/holy_father/john_paul_ii/audiences/1997/documents/hf_jp-ii_aud_25061997_po.html
[16] A Verdade sobre o Quinto Dogma Mariano, disponível em:
http://apocalipsetotal.blogspot.com/2008/07/verdade-sobre-o-quinto-dogma-mariano.html
[17] Agora é a hora para o dogma Mariano da Corredenção, 03-Dez-2002, disponível em:
http://www.universocatolico.com.br/index.php?option=com_content&task=view&id=389&Itemid=3
[18] A Adoração à Virgem Maria e às Deusas Pagãs, autor: David Bay, The Cutting Edge Ministries,
disponível em: http://www.espada.eti.br/ce1008.asp
[19] “O Pai de Deus”, autor: Prof. João Flávio Martinez, disponível em:
http://www.cacp.org.br/mormonismo/artigo.aspx?lng=PT-BR&article=270&cont=0&menu=6&submenu=1