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W.K. Kellogg se sentia em casa quando estava em uma obra. Ele adorava
escutar o barulho das escavadeiras e das máquinas de terraplenagem, sentir o
cheiro da madeira nova, ver o cimento girando na betoneira. E não era
apenas a perspectiva de novas estruturas que o animava; era o progresso que
elas significavam – idéias tomando forma, pessoas moldando o futuro.
Assim, se W.K. Kellogg passeasse hoje pelas ruas de Battle Creek, ele não
procuraria as marcas que deixou, mas os sinais de que a sua comunidade
continua construindo. Ele não se decepcionaria ao ver que os esforços para a
construção comunitária promovidos pela sua Fundação foram além dos
tijolos e da argamassa e se estenderam a programas que promovem o
verdadeiro crescimento e desenvolvimento.
Em Washington Heights, novos proprietários-moradores estão reivindicando
antigos casarões para diferentes gerações da mesma família. “Em qualquer
quarteirão, você encontra a mãe em uma esquina, sua filha na outra, e a neta
do outro lado da rua”, conta Nona Marie Johnson. “Eu moro em frente à
casa dos meus avós”, acrescenta. Houve um tempo em que as elegantes
fachadas pareciam velhas e abandonadas. Mas graças à Neighborhoods, Inc.,
a área está revitalizada – tornando-se um lugar de tinta fresca, varandas
reformadas, e gerando um novo sentimento de amizade entre os vizinhos.
“Isto realmente nos dá a sensação de segurança”, diz Johnson.
Em Washington Heights e em outras áreas da cidade, o verde nas esquinas e
nos jardins é outro sinal de crescimento. Por intermédio da Battle Creek
Green Association, jardineiros profissionais da Associação Leila Arboretum
estão ajudando jardineiros de primeira viagem a aprender sobre o chamado
“curb appeal”, ou seja a satisfação de se cultivar plantas perenes e coloridas
ao redor da casa. “As flores nos dão uma certa emoção”, diz Antonio
Rosario. Ele e seus vizinhos procuraram a Battle Creek Green para
embelezar sua avenida. Mas o trabalho coletivo também mudou alguma
coisa dentro deles. “Quando chego em casa e vejo minhas flores crescendo,
me sinto de bem comigo mesmo e com meus vizinhos”, afirma Rosario.
Fora da cidade, girafas passeiam por uma savana em pleno Estado de
Michigan, nos 50 acres da África Selvagem, que os voluntários do Binder
Park Zoo ajudaram a criar. Considerado uma das 10 maiores atrações
culturais do estado, mais de 300.000 pessoas visitam o Binder Park a cada
ano. “Battle Creek é uma das menores cidades da América do Norte a ter um
zoológico”, diz Greg Geise, presidente e CEO. “E um dos poucos que
operam sem receber um expressivo subsídio fiscal”.
W.K. Kellogg adorava Battle Creek e se orgulhava de ter nascido lá. É por
isso que as palavras “Battle Creek” apareciam em todas as caixas de
sucrilhos Kellogg. Foi o jeito que ele encontrou para colocar a sua querida
cidade natal no mapa. Nas suas doações locais, W.K. raramente perdia a
oportunidade de tornar sua cidade natal uma comunidade mais bonita e
vibrante.
No início, as circunstâncias ditaram a natureza das suas doações. Durante a
Depressão, moradores desempregados foram contratados para construir um
parque de 10 acres em um terreno da Kellogg Company. Os canteiros de
roseiras, as quadras de tênis, e o playground serviam de local de recreação
para os funcionários e suas famílias. Mais do que isso, o projeto também
garantiu meses de emprego aos trabalhadores locais. Projetos engajados
como este antecipavam o enfoque voltado para a construção comunitária,
que viria a ser adotado pela Fundação Kellogg – em Battle Creek e em
muitas outras terras natais.
Como cidadã corporativa, a Fundação tem uma relação especial com Battle
Creek. Entretanto, sucessos como a Neighborhoods, Inc. e o Binder Park
Zoo demonstram que os beneficiados das cidades natais podem atender às
necessidades locais ao mesmo tempo em que são um modelo a ser seguido
por comunidades em todo o país.
Além dos Tijolos e da Argamassa
Como outros industriais de sucesso daquela época, as primeiras doações de
W.K. Kellogg para Battle Creek foram centros comunitários e locais de
encontro. Muitos destes locais continuam de pé – como o Auditório W.K.
Kellogg, construído em 1925 e até hoje procurado como local de eventos.
Com o passar dos anos, a Fundação manteve essa tradição, doando fundos
para ajudar na construção dos seguintes locais: Centro Vocacional de
Calhoun, Kellogg Community College, Linear Park, Centro de Aprendizado
W.J. McQuiston, Youth Building, Family Y Center, Parque Industrial Fort
Custer, entre outros.
Mas construir oportunidades é a maior paixão da Fundação. Assim, além de
construir prédios comunitários, usando tijolos e argamassa, a Fundação tem
promovido a construção de programas de capacitação para que as pessoas
atinjam seu pleno potencial. Ao fazê-lo, os beneficiados da Fundação
Kellogg dão continuidade ao legado que garante que as oportunidades de
aprimoramento estejam abertas para todos.
A Escola Ann J. Kellogg, batizada com o nome da mãe de W.K., foi a
primeira escola dos Estados Unidos a integrar alunos com necessidades
especiais – educando, na mesma sala de aula, crianças com e sem
necessidades especiais. Uma idéia inovadora em 1931, quando a escola foi
erguida. Ann J. Kellogg ajudou a tornar a integração de alunos com
necessidades especiais uma prática comum. O lindo prédio de tijolinhos
ainda convida professores e alunos de Battle Creek a fazer da educação
inovadora uma regra.
“Eu moro em Battle Creek, Michigan, freqüento a Escola Ann J. Kellogg, e
estou na quinta série”, diz JéJuanté Worthy, com pose e orgulho.
Na Escola Ann J. Kellogg, JéJuanté foi atraída pelo programa IMPACT –
Inner City Music Proving Arts Can Teach, que promove o ensino por meio
das artes. Sua mãe, Patty Pointer, conta que a confiança e a criatividade de
JéJuanté aumentaram muito depois que ela começou a ter aulas de música e
a cantar com o coral Sojourner Truth Choir.
“Ela chega em casa, nos mostra novos passos de dança e canta para nós”, diz
Patty. JéJuanté também faz parte da lista dos melhores alunos.
Relatório após relatório, pesquisadores mostram o poder das artes para
melhorar o desempenho geral dos alunos. Entretanto, restrições de ordem
econômica fazem com que a maioria das escolas públicas promova cortes
nas aulas de música, teatro e artes gráficas, restringindo a carga horária ao
mínimo.
Veja o exemplo do Music Center of South Central Michigan, um centro de
artes recém-criado que abriga o IMPACT, a Orquestra Sinfônica de Battle
Creek, a Escola Comunitária de Música, o Coral de Meninos de Battle
Creek, e o Coral de Meninas.
A estrutura da organização serve de modelo para a expansão e não para o
encolhimento das artes. De acordo com Marjorie Weil, diretora executiva do
Centro de Música, a significativa economia obtida com a unificação de
várias organizações sem fins lucrativos sob um mesmo teto tornou possível a
criação de programas como o IMPACT.
“Ao juntar essas organizações, pudemos ter um diretor executivo, um diretor
de marketing, um diretor financeiro, ao invés de ter esses serviços
duplicados nas diferentes organizações”, explica ela.
A fusão das organizações exigiu dois anos de negociações – às vezes
espinhosas – alguns membros temiam a perda de autonomia e de controle.
Mas no final, o bem geral venceu.
“Eles perceberam o potencial para o desenvolvimento de projetos artísticos
que anteriormente nunca poderíamos ter realizado”, diz Weil. “Antes
estávamos espalhados em 10 pontos diferentes da comunidade. A logística
era um pesadelo.”
A nova sede do Centro está inserida no Davidson Visual and Performing
Arts Center, no campus da Kellogg Community College. Mais de 1.000
artistas de todas as idades usam as salas e os estúdios do Centro.
Trata-se de um outro tipo de volta ao lar, graças à história da Fundação com
a Kellogg Community College. Em 1959, doações da Fundação propiciaram
a construção do campus da Avenida Norte e, mais tarde, ajudaram também a
erguer o Centro de Artes Davidson.
Muitas relações se entrelaçam em Battle Creek – prédios velhos e novos,
organizações sem fins lucrativos e programas. É exatamente como Patty
Pointer descreve o coral da sua filha – “uma grande família”.
Importar-Exportar
Em Battle Creek, o grau de envolvimento da Fundação freqüentemente
ultrapassa os limites da programação tradicional. Afinal de contas, Battle
Creek é o local onde muitos funcionários da Fundação constroem seus lares,
mandam seus filhos à escola, atuam como voluntários e rezam. Nessas
circunstâncias, é natural que os limites entre trabalho e comunidade sejam
tênues.
Para ser um bom cidadão corporativo, a Fundação contribui ativamente com
os projetos comunitários. Mas o povo de Battle Creek também contribui para
que a Fundação continue aprendendo. Por meio de múltiplas iniciativas nas
áreas de saúde, juventude e filantropia, os beneficiados de Battle Creek
freqüentemente trabalham em conjunto com colegas de outras comunidades,
a fim de conduzir projetos comunitários abrangentes. Esta singular relação
entre comunidades tem ajudado a Fundação a promover uma verdadeira
inovação – mesmo no seu próprio quintal.
O Binder Park Zoo foi um desses projetos. Susan Mason, um dos membros
do conselho original, conta como foi o início do projeto, no final dos anos
70.
“Todos nós tínhamos filhos pequenos e não havia muitas opções de lazer
naquela época”, lembra. Assim, a divisão feminina da organização Jaycees
Auxiliary –– resolveu patrocinar um mini-zoo no Piper Park. A resposta
mostrou que estávamos no caminho certo. “A cidade inteira apareceu!”
lembra Mason.
Empolgados com o entusiasmo da comunidade, os voluntários começaram a
conceber um zoológico permanente – um local próximo, onde as famílias
pudessem ficar perto da natureza e aprender sobre os animais. Quando o
município de Battle Creek doou uma área próxima à cidade, criou-se a
Binder Park Zoological Society e o zoológico começou a tomar forma.
A maioria dos animais do Binder Park Zoo fica em espaços fechados que
lembram o seu habitat nativo. Na parte que destinada à África Selvagem,
zebras, avestruzes, girafas e gazelas pastam na encosta de uma colina
circundada por uma plataforma.
“Estamos trabalhando em um nível realmente emocional”, diz Greg Geise,
diretor executivo do Binder Park Zoo. “A sensação que as pessoas sentem ao
ver girafas soltas nas planícies ou lobos nas florestas lhes dá a idéia de uma
profunda ligação com a natureza.”
Há anos as instalações do Binder Park, bem como seus programas de
educação, conservação e pesquisa têm influenciado centenas de vidas. Doug
Kachman, de Battle Creek, começou a trabalhar como voluntário no
zoológico quando era adolescente. O trabalho começou como “alguma coisa
para fazer durante o verão”; mas em 6 anos ele já prestou 1.200 horas de
trabalho voluntário.
Kachman diz que o Binder Park moldou o seu caráter, por ser um lugar onde
ele trabalhava por amor – e não por dinheiro – apresentando as crianças ao
mundo animal. “Sem o zoológico”, diz ele, “eu não seria a pessoa que sou
hoje.”
Mais uma vez, os beneficiados de Battle Creek mostraram que mesmo em
uma cidade pequena, as pessoas podem ter grandes idéias. A Banda de
Metais de Battle Creek é um exemplo. A banda foi fundada pelos Drs. Jim e
Bill Gray – irmãos, músicos e podiatras de Battle Creek – que desejavam
criar uma banda de metais, segundo a tradição britânica. Desde o início, eles
não viam motivo para que a banda não fosse uma das melhores do mundo no
seu gênero.
“Sempre acreditei que a arte inspira profundamente as pessoas”, diz Jim
Gray. “Quando as pessoas perguntavam: ‘Por que em Battle Creek?’ Eu
respondia: ‘Por que não em Battle Creek?’”
A idéia do irmãos Grays atualmente atrai alguns dos melhores músicos do
mundo para o sudoeste de Michigan. Sam Pilafian, renomado jazzista e
professor de música, lembra a primeira vez em que ouviu a Banda de Metais
de Battle Creek tocar. Para Pilafian, foi um caso de amor ao primeiro acorde.
Ele ficou fascinado com o talento e a mistura perfeita de gêneros musicais –
clássicos com jazz, trilhas sonoras com música popular.
“Eu tocava metais há anos e nunca tinha escutado nada parecido”, diz ele.
“Era algo como o Carnegie Hall e o Blue Note na mesma noite – e o timbre,
a amplitude e a ressonância eram únicos.”
A Banda de Metais também se apresentou em concertos públicos e ao livre,
e para jovens no YMCA Outdoor Center, no Lago Sherman. O uso do YMCA
Outdoor Center cria mais um círculo dentro de outro para a Fundação
Kellogg. Em 1925, W.K. Kellogg comprou o acampamento do Lago
Sherman e o doou para os escoteiros de Battle Creek. Na década de 1980,
quando a posse das terras foi revertida para a Fundação Kellogg, surgiu a
idéia de um acampamento e centro de retiro da YMCA.
Quanto a Jim Gray, apesar de ter sempre acreditado no seu projeto musical,
ele ainda não consegue explicar o seu notável sucesso. “Às vezes”, diz ele,
“o raio fica preso na garrafa”. Qualquer que seja o nome que você dê a este
misterioso processo, ele prova que quando as pessoas se unem em busca de
excelência, é impossível deixar de enriquecer a comunidade que as cerca.
Laços que Unem
Nos últimos anos, a palavra comunidade se tornou um termo usado para
denotar praticamente qualquer agrupamento de pessoas ou idéias – por
exemplo, comunidade médica, comunidade educacional, ou comunidade
ambiental. Para a Fundação Kellogg, a palavra comunidade não é uma
abstração. Ela denota um lugar real, com ruas, casas, escolas e, obviamente,
pessoas e famílias. E, para manter e melhorar uma comunidade são
necessárias habilidades reais – que vão desde o conserto de um telhado até a
criação de laços fortes com os vizinhos.
Em Battle Creek, a Neighborhoods, Inc. tem desenvolvido um trabalho
notável, ajudando as pessoas a renovar suas casas e reconstruir seus bairros.
Essa organização sem fins lucrativos tornou-se um modelo nacional para a
reenergização do mercado imobiliário de um bairro em declínio.
“Estamos criando áreas saudáveis, onde as pessoas sintam-se incentivadas a
investir seu dinheiro, tempo e energia”, diz Patricia Massey, ex-presidente da
Neighborhoods, Inc.
O ponto focal da abordagem da Neighborhoods, Inc. está nos financiamentos
flexíveis para compradores e proprietários de casas. Mas este não é o único
aspecto. Enquanto a Neighborhoods, Inc. ajuda as pessoas a obter um
financiamento e as habilidades necessárias para melhorar suas casas, ela
também motiva essas pessoas a se tornarem construtores comunitários. É aí
que entram os programas de mini-doações. Um mutirão de limpeza ou de
jardinagem freqüentemente se transforma em algo maior.
“É absolutamente necessário que haja liderança em cada quarteirão”, diz
Massey. “Nós saímos, fazemos piqueniques, reunimos as pessoas, e fazemos
com que elas falem sobre seus problemas – perguntamos o que elas podem
fazer agora mesmo. E então, lhes damos um dinheiro para começar e vemos
como mil e quinhentos dólares fazem uma diferença incrível no bairro.”
Nós Podemos!
A Fundação Kellogg tem concedido doações em Battle Creek desde 1930,
mas ainda há muito espaço para inovações. Esta filosofia guiou a Fundação
em 2001, quando reavaliou as doações destinadas a Battle Creek –
obviamente, com a ajuda de parceiros locais e moradores da comunidade.
Em função disso, a programação local da Fundação adotou um novo
enfoque: melhorar a educação e aumentar as oportunidades econômicas das
famílias.
A iniciativa que abrange esta estratégia chama-se Yes We Can!. No coração
da iniciativa Yes We Can! encontra-se o mesmo princípio que guia toda a
programação da Fundação: com as ferramentas e os recursos adequados, as
pessoas podem e irão melhorar suas comunidades.
À medida que trabalham para melhorar a educação e combater a pobreza, a
iniciativa Yes We Can! estimula os moradores a fazer aquilo que eles julgam
necessário para melhorar a comunidade. Mesmo que isto signifique
confrontar-se com sérios problemas. Foi assim que teve início o grupo
Neighbors Against Dangerous Buildings (NADB).
Como ocorre na maioria das comunidades urbanas, em Battle Creek há
imóveis abandonados e decadentes. Estes prédios estragam qualquer bairro
que esteja lutando para recuperar seu o orgulho e valor imobiliário. Os
membros do NADB tiram fotos e documentam os imóveis que estejam em
desacordo com os regulamentos da cidade e com as normas de segurança. O
grupo apresenta seus achados às autoridades municipais que, a partir daí,
trabalham com os proprietários dos imóveis para demolir ou consertar as
estruturas que apresentam riscos.
Numa tarde de verão, Barb Dobberfuhl está parado na calçada, perto de uma
casa abandonada que pegou fogo há quase dois anos, causando muita
fumaça e muito estrago. Um enorme buraco no teto foi recentemente coberto
com um plástico.
“Nossas famílias temem que um de nossos filhos se machuque ali. Então,
resolvemos que algo tem que ser feito”, disse Dobberfuhl. “Não se trata de
dizer ‘queremos que a sua casa seja demolida’. Nós queremos apenas que os
donos do imóvel saibam que também temos direitos e que eles se
sensibilizem com isto.”
Ao olhar a rua e as calçadas próximas fica claro que o que está acontecendo
vai muito além da renovação urbana. Um agrupamento espontâneo foi se
formando com pais, crianças e avós, e a sua conversa mescla facilmente o
inglês, o espanhol e alguma outra língua intermediária. Um sorveteiro passa
devagar, dispersando o ajuntamento de pessoas, e um vizinho generoso avisa
que o sorvete é por conta dele – mas só para as crianças.
Esta cena nos faz crer que a iniciativa Yes We Can! é uma premissa que pode
ser realizada. De acordo com um morador entusiasmado, a cena também
mostra “como estamos aprendendo a agir como vizinhos e não apenas como
um grupo de casas”.
W.K. Kellogg talvez teria descrito a cena como um exemplo de construção
comunitária por excelência – mudar a paisagem do presente, criando um
alicerce sólido para o futuro.
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RESUMO
ABSTRACT
1 INTRODUÇÃO
1.2 OBJETIVOS
1.3 JUSTIFICATIVA