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Traqueostomia

Gabrielle Navarro Lizana


Heitor Maia Guimarães
Talita Beithum Ribeiro
Vitor Guimarães de Macedo
Indicações
Obstrução de via aérea
Suporte respiratório
Tosse ineficaz
Apnéia do sono obstrutiva
Proteção contra broncoaspiração
Indicações
Obstrução de via aérea:
◦ Passado – laringite diftérica
◦ Hoje – trauma (eletiva, exceto trauma aberto
de traquéia)
◦ Estenose traqueal pós intubação (raro –
incisão traqueal longitudinalmente ao nível da
estenose)
◦ Outras
Indicações
Obstrução de via aérea
Suporte respiratório
◦ Pacientes com prótese respiratória por mais de
10 dias
◦ Suporte respiratório domiciliar.
Indicações
Obstrução de via aérea
Suporte respiratório
Tosse ineficaz
◦ Quando associada à broncoplegia ou a baixa
capacidade respiratória (às vezes definitiva)
Indicações
Obstrução de via aérea
Suporte respiratório
Tosse ineficaz
Apnéia do sono obstrutiva
◦ Apenas em casos extremos
Indicações
Obstrução de via aérea
Suporte respiratório
Tosse ineficaz
Apnéia do sono obstrutiva
Proteção contra broncoaspiração
◦ Raro
◦ Pacientes com grave descoordenação da
deglutição e RGE.
Técnica e Variações
• Em geral:
– Eletiva
– Em ambiente com boa iluminação
– Material adequado e equipe qualificada
– Broncoscopia rígida e flexível
– Preferencialmente no centro cirúrgico
– Anestesia local ou geral
– Se possível, paciente intubado
– Decúbito dorsal com hiperextensão cervical
Técnica e Variações
Cricotireoidostomia:
◦ Incisão transversa de pele, subcutâneo e
platisma, (1 a 2 cm) na altura da borda
superior da cartilagem cricóide;
◦ Incisão vertical na linha média na membrana
cricotireóidea;
◦ Introdução de cânula traqueal de fino calibre;
◦ Substituição por traqueostomia convencional.
Cricotireoidostomia
Técnica e Variações
• Traqueostomia convencional (aberta):
– incisão cervical anterior transversa entre a
cartilagem cricóide e a fúrcula esternal, ou
uma incisão longitudinal mediana (1cm abaixo
da cricóide e 2 cm acima da fúrcula)
– incisão da rafe entre os músculos esterno-
hióideos e esternotireóideos
– Se necessário:
• Ligadura de vasos
• Rebater ou seccionar o istmo tireóideo
Técnica e variações
• Traqueostomia convencional (aberta):
– Injetar xilocaína a 2% entre o segundo e o
terceiro anéis cartilaginosos da traquéia
– Elevação da traquéia por dois pontos de reparo
simétricos e paramedianos em sua face
anterolateral ou um ponto em posição mediana
– Abertura da traquéia (incisão longitudinal,
transversal, U invertido, em T ou retirando
uma janela anterior da cartilagem
Obs: Flap de Bjork
Técnica e variações
Traqueostomia convencional (aberta):
◦ Fechamento parcial da cervicotomia
◦ Fixação da cânula à pele.
Traqueostomia Aberta
Traqueostomia Aberta
Traqueostomia Aberta
Técnica e variações
Cricotireoidostomia e traqueostomia
percutâneas:
◦ Incisão da pele
◦ Punção da traquéia
◦ Passagem de um guia metálico flexível
◦ Passagem de um cateter para dilatar o trajeto
◦ Deslizamento da cânula
Técnica e variações
Traqueostomia percutânea:
◦ Dilatações progressivas
◦ Uso de fórceps dilatador
Traqueostomia Percutânea
Técnica e variações
Traqueostomia lateral definitiva:
◦ Particularidades:
 Incisão gerando retalho cutâneo para suturar na
traquéia
 Ressecção de um quadrado da parede traqueal
anterior
 Sutura traqueocutânea com pontos não absorvíveis
ou absorvíveis de longa duração
Técnica e variações
Traqueostomia cervical terminal:
◦ Extremidade distal -> estoma cutâneo
◦ Extremidade proximal -> fundo cego ou
fístula cutânea
Técnica e variações
Traqueostomia mediastinal:
◦ ressecção das cabeças das clavículas, do
manúbrio esternal e extremidades mediais da
primeira e segunda costelas.
◦ Sutura da extremidade da traquéia mediastinal
no retalho de pele criado.
Técnica e variações
Traqueobroncostomia:
◦ quando há deiscência de anastomose
traqueobrônquica, após ressecção pulmonar e
carinectomia por câncer de pulmão
◦ toracoplastia apical, com ressecção dos quatro
ou cinco primeiros arcos costais, e entao faz-
se a sutura da via aérea com a pele
Técnica e variações
Traqueostomia em circunstâncias
especiais:
◦ obesidade mórbida - lipectomia ou
traqueostomia percutânea guiada por US
◦ síndrome da pneumonia aguda severa -
máscaras e roupas protetoras especiais
◦ traqueostomia com esternotomia mediana -
confecção da traqueostomia em dois tempos
Cuidados pós operatórios
Trocar curativos frequentemente
Ar inspirado umedecido e aquecido
Aspiração de secreções
Monitorização com oxímetro de pulso
Trocar a cânula a cada 7 a 10 dias
Atentar para a posição da cânula
Verificação frequente da pressão do
balonete
Cuidados pós operatórios
Retirada da cânula:
◦ Não necessidade de ventilação + reflexo de
tosse eficaz
◦ Curativos compressivos
Complicações Técnicas
Peroperatórias:
◦ Hemorragias
◦ Lesão esofágica
◦ Hipoxemia
◦ Colocação inadvertida da cânula no tecido
mediastinal anterior
◦ Aspiração de corpo estranho
Complicações Técnicas
Pós operatórias:
◦ Hemorragia (hemoptise)
◦ Obstrução do tubo parcial ou total
◦ Descanulação acidental
◦ Migração da cânula para o mediastino anterior
◦ Pneumomediastino e pneumotórax
◦ Fratura e intrusão de anéis traqueais
Complicações Técnicas
Pós operatórias:
◦ Na técnica percutânea – lesão da parede
posterior da traquéia e anterior do esôfago
◦ Fístula traqueoinominada
◦ Fístula traqueoesofágica
◦ Estenose de traquéia
◦ Traqueomalácia

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