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WEB SEMÂNTICA

Recuperação da Informação
Prof. Fábio Assis Pinho.

UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO


WEB
SEMÂNTICA
Recuperação da Informação:
Apresentação:
Prof. Fábio Assis Pinho
•Ailton Pedro
•Aurélio Fernando
•Clodoaldo Santos
•Corina Nascimento
•José Aniceto
Maio / 2009
•José Ricardo
•Rafael Rodrigo
WEB
SEMÂNTICA

“A Web Semântica é uma extensão da Web


atual, onde a informação possui um
significado claro e bem definido,
possibilitando uma melhor interação entre
computadores e pessoas”.
Berners Lee.
A História da Web

Corina
Nascimento
A História da Internet
Fatos históricos
• Biblioteca de Alexandria, criada por Ptolomeu I (289
a.C.);
• Mundaneum, idealizado por Paul Otlet e Henri de La
Fontaine, eles começaram a coletar dados de todos os
livros, revistas, artigos já publicados, usando cartões de
índice de 7 a 12 cm (o que havia de mais avançado na
tecnologia de armazenamento)criando um banco de
dados com mais de 12 milhões de entradas individuais ;
• Memex, máquina capaz de estocar grande quantidade
de informação de forma fácil que permitisse uma rápida
recuperação. Nunca foi construída, embora Vannevar
Bush a enxergasse como a extensão natural das
tecnologias existentes em 1945;
• Projeto Xanadu, criado por Theodore Nelson imaginando
uma imensa rede de informações acessível em tempo
real, contendo todo o saber literário e científico do
mundo.
A Evolução da Internet
• Durante a Guerra Fria, o departamento de defesa dos EUA,
pensou em um sistema que interligasse vários pontos, de
modo que não centralizasse o comando,(Anos 60/70);
• 1969 surge a ARPAnet (Advanced Research Projects Agency),
rede que interligava originalmente vários centros de pesquisa;
• Início dos anos 80, foi desenvolvida uma nova utilidade para a
ARPnet, interligar laboratórios e universidade nos EUA, surgiu
o nome Internet;
• Final dos anos 80, a Internet passa a ser vista como um
eficiente veículo de comunicação mundial, onde cientistas e
acadêmicos passaram a utilizá-la mais intensamente (existia
apenas em formato de texto, antigos arquivos Gopher;
• O Protocolo de comutação de pacotes originais usado pela
ARPAnet era o NCP (Network Control Protocol), mudado para
o TCP/IP (Transfer Control Protocol/Internet Protocol)
desenvolvido pela UNIX.
• Anos 90, Tim Berners-Lee com sua equipe de pesquisadores,
teve a idéia de desenvolver um sistema de hipertexto que
deveria funcionar em redes de computadores;
A Evolução da Internet

• 1991, esses pesquisadores tiveram a idéia de


criar a Word Wide Web (maior parte das
informações em formato de texto, com poucos
desenhos)
• 1992 foi criado o Mosaic (capaz de interpretar
gráficos e realizar navegações através de links),
primeiro navegador para Internet, para sistema
X Windows
• Em seguida apareceram versões do Mosaic
para Macintosh e Microsoft Windows;
• Nos dias atuais os padrões com o qual as
páginas são programadas são definidas pela
W3C (World Wide Web Consortium), consórcio
liderado por Tim Beeners-Lee, do qual fazem
parte empresas como Microsoft, Apple, Sun e
Netscape.
A Evolução da Internet no Brasil
• A 1ª fase restringiu-se ao âmbito acadêmico;
• Em 1987 pesquisadores e técnicos da
EMBRATEL se reuniram na USP, para
discutir a montagem de uma rede que
interligasse universidades brasileiras e
internacionais;
• Em 1989 foi criada a RNP (Rede Nacional de
Pesquisa), com o objetivo inicial de construir
uma infraestrutura de rede nacional de
âmbito acadêmico;
• Em 1991, a FAPESP (Fundação de Amparo à
Pesquisa do Estado de São Paulo)
estabeleceu a primeira conexão utilizando o
padrão TCP/IP, permitindo a administração
de domínio “.br” e a distribuição de endereços
IP para todo o país.
A Evolução da Internet no Brasil

• Em 1995, teve início o processo de


abertura da Internet no país, por meio
da EMBRATEL e da RNP;
• Em 1996, depois de autorizado pelo
ministro das Comunicações, a Internet
brasileira deixou de ser um privilégio
de universidades e passou a ser
explorada comercialmente.
Números

• Tempo que novas tecnologias levaram para


atingir 50 milhões de usuários no mundo:
– Rádio 38 anos
– Computador 16 anos
– Televisão 13 anos
– TV a cabo 10 anos
– Internet 4 anos
Estrutura e componentes da WEB

• O desenvolvimento da WEB, só foi possível a


partir da definição de padrões abertos;
• Ao utilizar padrões disponíveis para todos,
tornou-se mais fácil a adaptação das diferentes
redes ou diferentes equipamentos utilizados;
• Já que sua proposta é a interconexão de redes
de diversos tipos;
• Entre os padrões abertos, pode-se destacar o
HTTP (Hypertext Transfer Protocol), que pode
ser entendido como um conjunto de regras
definidas para a comunicação entre os
componentes da WEB.
Estrutura e componentes da WEB

• Outro componente fundamental na


Internet é o Identificador Único de
Recurso(URI), codifica nomes dos
recurso e respectivos endereços na
Internet
• Um URI é um padrão que pode ser
representado pelos conceitos de URL
(Localizador Único de Recurso) e URN
(Nome Único de Recurso)
Estrutura e componentes da WEB

• URI é formado por basicamente três


partes:

Localização do Recurso (Indicando o Servidor)

http://www.ufpe.br/dci/site
200.146.172.1

Protocolo Nome do Recurso


Estrutura e componentes da WEB

• Para disponibilização de recursos


informacionais no ambiente WEB, são
utilizados documentos informacionais
chamados páginas WEB;
• Estas páginas são desenvolvidas
utilizando linguagens computacionais
denominadas linguagens de marcação;
• Ao invés de utilizar comandos e funções
para realização de tarefas, utiliza “tags”,
para marcar o conteúdo do documento;
Estrutura e componentes da WEB
• A HTML (Hypertext Markup Language´) é considerada
como a linguagem padrão para o desenvolvimento de
páginas da WEB
• Derivada da linguagem SGML (Standard Generalized
Markup Language)
• Utiliza o padrão ASCII, considerado como um formato
de texto simples, que pode ser identificado de qualquer
computador;
• A HTML representa os dados de forma simples,
priorizando o modo de apresentação de conteúdos.Não
possibilita a descrição de estruturas semânticas;
• Para marcar um trecho de texto informando que é um
parágrafo, em HTML deve utilizar os tags <P> e </P> no
início e no final do parágrafo.
• Um fator de limitação da HTML é que ela impossibilita a
atribuição de significados aos conteúdos das páginas,
trazendo assim um grande volume de dados não
relevantes, dificultando a recuperação de informações.
Falta de extensibilidade;
WEB SEMÂNTICA

• Vem se apresentando como a solução para


ordenar o caos informacional existente na
web;
• Possibilitará a compreensão e o
gerenciamento dos conteúdos armazenados
na web;
• O fantasma da perda de informação ou
mensagens do tipo “Error 404: Not Found”
deverão inexistir, ou estar sob controle;
• Para implementação ou reorganização da
WEB SEMÂNTICA há um contingente de
pesquisadores trabalhando no W3C, em
países como EUA, França e Japão, com a
missão de alavancar a web ao seu potencial
máximo.
Arquitetura da
Web
Semântica Parte 1

Aurélio Fernando
Introdução
A internet tornou-se um fenômeno mundial, sendo possível
acessar informações em diversas partes do mundo
instantaneamente. O volume destas informações alcançaram
números impressionantes nos dias atuais.Entretanto o vasto
número de documentos Web e a falta de padronização dessas
informações originaram um problema para os usuários na hora
de navegar na Internet e assim achar as informações
desejadas. Esse problema é chamado de Information
Overload. Esse problema é caracterizado quando uma
pessoa, ao realizar uma consulta, obtém um número
excessivo de informações como resposta e não consegue
absorvê-las ou tratá-las, tendo que examinar todos os
documentos resultantes para encontrar as informações
desejadas. Como a maior parte das informações disponíveis
na Internet, está disposta em linguagem natural, sendo
compreensíveis apenas por humanos, houve a necessidade
de uma semântica que permitisse uma padronização das
informações sendo possível o processamento dessas
informações por humanos e máquinas, surgindo assim a idéia
do desenvolvimento da Web Semântica.
O termo "Semântica" é definido como sendo
o estudo do sentido das palavras.
Arquitetura
• A Web Semântica introduz estrutura e significado ao
conteúdo disponível na internet, visando transformar
uma rede de documentos em uma rede de dados,
compreensível tanto para humanos quanto para
computadores, de maneira a possibilitar que os últimos
cooperem melhor durante a realizacão de tarefas, ou
quando da realização de um serviço aos usuários.

• O principal desafio da Web Semântica é criar uma


linguagem que consiga expressar o significado e ao
mesmo tempo estabelecer regras para processar esse
significado de forma a inferir novos dados e regras. As
regras para o processamento do significado devem ser
exportadas para a web afim de permitir que outros
sistemas inteligentes possam interagir.

Na proposta de desenvolvimento da Web Semântica é


sugerida uma arquitetura de 3 camadas:
Arquitetura

Web Semântica
Camada
Lógica Regras de Inferência

Camada de
Ontologia

Camada de
Estrutura Dados

•A camada de Estrutura: que estrutura os dados e define seu


significado;
•A camada ontologia: que define as relações entre os dados;
•A camada lógica: que define mecanismos para fazer inferências
sobre os dados.
Arquitetura
• Disposição das
camadas
Arquitetura

Web Semântica
Camada
Lógica Regras de Inferência

Camada de
Ontologia

Camada de
Estrutura Dados

Camada de Estutura
Arquitetura
A camada de Estrutura:
• A camada de estrutura provê uma forma de definir os dados
do documento e o significado associado a esses dados. Trata
também da estruturação e disposição dos dados de forma que
os programas que rodam na web possam fazer inferência a
partir dos mesmos.
Para que haja a representacão do conhecimento são necessarias
três condições:
Interoperabilidade estrutural: Permite que os dados sejam
representados de forma distinta, permitindo especicar tipos e
possíveis valores para cada forma de representação;

Interoperabilidade sintática: Constitui- se de regras precisas


que permitem o intercâmbio de dados na Web;

Interoperabilidade Semântica: Possibilita a compreensão e


associação entre os dados.

Para atender esses requisitos, utiliza-se XML e RDF.


Arquitetura

Web Semântica
Camada
Lógica Regras de Inferência

Camada de
Ontologia

Camada de
Estrutura Dados

Camada de Ontologia
Arquitetura
A camada Ontologia:

• Duas bases de dados podem utilizar terminologias


diferentes para referir-se a mesma informação,
resultando em divergências em um conjunto semântico
de dados. Pode ocorrer também de uma mesma
terminologia estar sendo utilizada com signicados
diferentes, por aplicações distintas.

• Para tratar esses conflitos, existe a camada de ontologia


que define mecanismos capazes de estabelecer um
padrão entre as páginas da web.
Ontologia
• A utilização das triplas <objeto, atributo, valor> garante
a definição únicas dos conceitos, no entanto, o mesmo
conceito pode ser expresso de forma diferente e em
linguagens diferentes.

• Por exemplo, duas bases de dados podem armazenar


os mesmos conceitos utilizando terminologias distintas.
Para que a informação existente possa ser processada
e relacionada é necessário que exista uma definição da
relação entre os conceitos contidos em diferentes
documentos. Para isso são utilizadas as ontologias.

• Uma ontologia pode ser definida como um conjunto de


termos de conhecimento incluindo o vocabulário,
interconexões semânticas e simples regras de
inferência.
Ontologia

• Com a introdução de ontologias, passa-se de um


domínio de conceitos isolados na web, próprios de cada
aplicação específica, para conceitos universalmente
conhecidos entre as aplicações. As ontologias permitem
expressar regras permitindo a um programa deduzir
signicados da informação guardados no documento, ou
seja, permitem manipular os termos de uma maneira
mais útil e eficiente.

• Uma ontologia envolve a definição de uma hierarquia de


classes e subclasses para os conceitos envolvidos.
Arquitetura

Web Semântica
Camada
Lógica Regras de Inferência

Camada de
Ontologia

Camada de
Estrutura Dados

Camada Lógica
Arquitetura
• É através da camada lógica que são possíveis os
relacionamentos de informação e as inferências de
conhecimento da Web Semântica. As regras de
inferência fornecem aos agentes(programas) poder de
raciocinar sobre os termos e seus significados, que
foram definidos na camada esquema e de raciocinar a
respeito dos relacionamentos entre os conceitos
segundo a sua definição na camada ontologia.
• Os agentes são sistemas computacionais capazes de
interagir autonomamente para atingir os objetivos do
seu criador. Os agentes possuem algumas
características como autonomia, reatividade (percebem
• o ambiente tomam as decisões), têm comportamento
colaborativo, possuem objetivos, são flexíveis, sociáveis
e têm a capacidade de aprender.
• A Web Semântica possuirá vários agentes interagindo
entre si, compreendendo, trocando ontologias,
adquirindo novas capacidades racionais quando
adquirirem novas ontologias e formando cadeias
Fonte: Tim Berners-Lee, James Hendler, and Ora Lassila. The semantic web. Scientic
American, pages 35{43, May 2001.
Arquitetura
da Web
Semântica Parte 2

AÍlton Pedro
Arquitetura Web Semântica
• Primeira proposta divulgada publicamente no
ano de 2000 pelo W3C (Tim Berners-Lee)
• Preocupação em desenvolver linguagens
computacionais para estruturar recursos e
descrever aspectos semânticos
• Não era suficiente apenas descrever os
recursos informacionais sintaticamente, mas
desenvolver tecnologias que permitissem
descrever o significado das informações
• URI (Uniform Resource Identifier) – forma
como identificamos um ponto de conteúdo na
internet
Linguagens de Representação de Recursos
Informacionais

• Principais Linguagens Computacionais Padronizadas


pelo W3C:
– XML (Extensible Markup Language)
– RDF (Resource Description Framework)
– OWL (Web Ontology Language)
Linguagens de Representação de Recursos
Informacionais

• XML
– Objetivos da linguagem:
1. Direta e Objetiva
2. Suporta ampla gama de
aplicativos
3. Compatível com SGML
4. Fácil de desenvolver
programas
5. Número de recursos
adicionais mínimos
6. Documetos legíveis e claros
7. Preparado rapidamente Importante característica: permite ao
8. Design formal e conciso autor do documento a definição das
9. Documentos fáceis de suas próprias marcas, o que confere
serem criados ao XML habilidades semânticas que
10. A concisão na marcação é possibilitam melhorias nos processos
de importância mínima de recuperação e disseminação da
informação
Linguagens de Representação de Recursos
Informacionais

• RDF
– Modelo para descrever
recursos
– Baseado em um modelo
de grafo no lugar de
árvore
– Sintaxe: (Sujeito,
Predicado, Objeto)
– Usa XML como sintaxe
– Melhora a descoberta, o
acesso e o
gerenciamento das
informações da Web
Linguagens de Representação de Recursos
Informacionais

• OWL
– Recomendada pelo W3C para o
desenvolvimento de ontologias, definida a partir
de:
• RDF e RDF Schema
• DAML+OIL
– Estrutura baseada nos seguintes elementos
básicos:
• Namespaces; Cabeçalhos; Classes; Indivíduos;
Propriedades; Restrições
Linguagens de Representação de Recursos
Informacionais

• OWL lite:
– versão simplificada de OWL
– oferece primariamente hierarquias e restrições
simples
• OWL DL
– aumenta a expressividade, mantendo
decidibilidade
• OWL Full
– expressividade, sem garantia de decidibilidade
CONTEXTUALIZANDO A
WEB SEMÂNTICA
NO ÂMBITO DA
CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO
José Aniceto
CONTEXTUALIZANDO A WEB SEMÂNTICA
NO ÂMBITO DA CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO.

• A Ciência da Informação tem como um de


seus objetivos estudar e desenvolver
métodos e técnicas para o melhoramento
dos processos de armazenamento,
organização e recuperação de informação,
considerando também aspectos científicos e
profissionais que obtém dimensões sociais e
humanas, que se apresenta com maior
relevância do que os aspectos tecnológicos.

DIFERENTES CONCEITOS AO SE REFERIR AO TERMO


INFORMAÇÃO.
CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO
X
CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO.

• No âmbito da área de Ciência da Informação


é evidente a presença de componentes
semânticos em tal processo, pois para o
usuário as informações recuperadas
possuem um significado semântico implícito.
• O projeto Web Semântica baseia-se na
possibilidade de categorias que possam ser
interpretadas automaticamente pelos
computadores.
ONTOLOGIAS COMO INSTRUMENTOS DE
REPRESENTAÇÃO

• Com o grande aumento na quantidade de


recursos informacionais, é necessário
relaciona-los e organiza-los de maneira
adequada, com isso observo-se a
necessidade de instrumentos que possibilitem
descrever níveis de relacionamentos mais
avançados e que possam ser processados de
forma automatizada por computadores os
quais vem sendo denominados como
ontologias.
MODELOS CONCEITUAIS AUTOMÁTICOS

• As ontologias funcionam de maneira muito


parecida com o nosso cérebro.

• Usando as ontologias uma máquina simples


pode fazer coisas que humanos fazem no dia-
a-dia, com limites, é claro.

• Uma ontologia pode assumir vários formatos,


mas necessariamente deve incluir um
vocabulário de termos e alguma especificação
de seu significado. Elas devem obter em seu
campo conceitos e uma indicação de como
estes deverão estar inter-relacionados.
TESAURO
X
ONTOLOGIAS
A Web Semântica sob o
prisma da Ciência da
Informação
José Ricardo
A Web Semântica sob o prisma da
ciência da Informação

• Objetivo da Web Semântica


• A contribuição da Ciência da Informação para o projeto
web semântico.
• Exemplo:
• O formato Marc 21 (Machine Readable Cataloging)
Originado em 1998 e a sua versão em XML.
Exemplos

• É possível identificar atualmente alguns projetos


que têm como
• principal objetivo o desenvolvimento de novas
tecnologias no âmbito de bibliotecas
• digitais utilizando-se das tecnologias relacionadas
ao projeto Web Semântica, entre os
• quais pode-se destacar o JeromeDL e o MarcOnt.
JeromeDL

• Reconnecting Digital Libraries and the


Semantic Web, o projeto JeromeDL
• consiste de uma biblioteca digital de código
aberto baseada nas principais tecnologias
presentes no projeto Web Semântica,
permitindo a descrição de recursos a partir da
linguagem computacional RDF e a realização
de buscas semânticas baseadas em
ontologias, possibilitando uma melhora
considerável na precisão das buscas e um
maior nível de interoperabilidade.
http://library.deri.ie/
MarcOnt
• o principal objetivo deste projeto é criar uma ontologia
capaz de tornar-se um padrão de representação de
informações para bibliotecas digitais, possibilitando a
descrição dos aspectos semânticos dos conteúdos e
favorecendo a integração de bibliotecas. Assim, está em
fase de desenvolvimento e avaliação a ontologia MarcOnt,
desenvolvida utilizando-se a linguagem OWL, de modo que
se espera que tal ontologia seja compatível com o formato
MARC 21, permitindo que as descrições semânticas
possam ser convertidas para outros formatos,
possibilitando grande interoperabilidade e o
reaproveitamento das bases de conhecimento, por meio da
incorporação de outras ontologias que sigam os mesmos
critérios.
http://www.marcont.org/
Ciência da Informação e Web semântica

• Juntas propriciam meios mais


adequados de representar e organizar
conteúdos informacionais, possibilitando
responder de maneira mais eficiente às
buscas realizadas pelos usuários finais.
RECUPERAÇÃO DA
INFORMAÇÃO NA
WEB SEMÂNTICA
Clodoaldo Santos
& Rafael Rodrigo
OBJETIVOS

 DIMINUIR O CAOS DE EXCESSO DE INFORMAÇÕES

 ESTRUTURAR A INFORMAÇÃO COM BASES SÓLIDAS

 DINAMIZAR O RELACONAMENTO HOMEM-MÁQUINA

 MELHOR QUALIDADE DE REVOCAÇÃO E PRECISÃO


O QUE FALTA ?

 CONHECIMENTO MAIS APROFUNDADO


DOS PROGRMADORES DE PÁGINAS WEB

 ADOÇÃO DA TECNOLOGIA PELOS SITES


DE BUSCA

 INFRA ESTRUTURA PARA


ARMAZENAMENTO E DISSEMINAÇÃO

 ATUALIZAÇÃO DA WEB
COMO RECUPERAR

• Estratégia:
Arte de aplicar os meios disponíveis com vista à
consecução de objetivos
específicos.

• Busca:
Procura com o fim de encontrar alguma coisa

• Tática:
Processo empregado para sair-se bem num
empreendimento
ESTRATÉGIA DE BUSCA
Oldroyd & Citroen (1977) identificaram três grandes etapas
para decisão no processo de planejamento da estratégia de
busca: decisão sobre qual a melhor base de dados para um
determinado tema; decisão referente à seleção dos termos
de busca e sua adequação para a base a ser consultada;
decisão sobre a formulação lógica da estratégia.

É sabido que a maior parte dos usuários, ao realizar uma


busca, acredita possuir uma boa compreensão dos próprios
problemas. A tarefa do intermediário junto aos sistemas é
ajudar o usuário a definir e especificar o problema, com
termos e conceitos que são apropriados para aquela fonte
de informação específica que será utilizada para a busca.
Ou seja, os termos usados em uma determinada área do
conhecimento devem ajustar-se àqueles usados nas bases
de dados mais relevantes que serão consultadas.
ESTRATÉGIA DE BUSCA – ETAPAS

• 1ª Etapa: Discussão do tópico geral da pesquisa


É útil perguntar como os resultados da busca irão ser
aplicados, porque a resposta pode mudar a direção ou a
ênfase da busca.

• 2ª Etapa: Conhecimentos básicos sobre os instrumentos de


busca
Isto pode ajudar a definir o tópico e gerar uma lista das
palavras chave a serem usadas na estratégia de busca

• 3ª Etapa: Formulação “provisória” da estratégia de busca


A busca estará bem definida se o intermediário for capaz de
assegurar a
recuperação de todas as citações para vários termos. Porem,
é desejável que para informações mais complexas, seja usado
pelo menos dois conjuntos de termos.
ESTRATÉGIA DE BUSCA – ETAPAS

• 4ª Etapa: Compreensão da lógica dos


conjuntos de termos
O uso da interseção de mais de dois conjuntos de
termos deve ser evitado, porque, embora os
resultados possam ser bem precisos, eles serão
limitadores e podem provocar uma possível
exclusão de informações relevantes.

• 5ª Etapa: Interdisciplinaridade
Realizar a expansão da busca em outros campos,
aumentando consequentemente as possibilidades
de documentos de interesse virem a ser
recuperados.
ESTRATÉGIA DE BUSCA – ETAPAS

• 6ª Etapa: Eliminação de termos indesejados


Os termos indesejados serão excluídos do resultado da
busca depois de se ver o impacto dessa exclusão no
resultado total da busca. A decisão para excluir termos nem
sempre é fácil e, visualmente, depende da especificação do
tópico.

• 7ª Etapa: Especificação dos parâmetros relevantes para a


execução da busca
Todos os parâmetros relevantes devem ser considerados
para se determinarem os limites da busca. Deve a busca ser
limitada nos anos mais recentes? Quais as bases de dados
que provavelmente irão fornecer as mais relevantes citações?
O pesquisador quer todas as citações que mencionam uma
autoridade particular ou somente as que são autorizadas por
uma pessoa particular?
FUNCIONALIDADE

 UTILIZAR O VASTO REPOSITÓRIO DE


INFORMAÇÕES DISPONÍVEL DA WEB DE
MANEIRA MAIS PRODUTIVA, ÁGIL E
SIGNIFICATIVA.

 PROPORCIONAR AO INDIVÍDUO TUDO DE


FORMA ORDENADA, MINIMIZANDO A
QUANTIDADE DE BUSCA.
Referências
• RAMALHO, Rogério Aparecido Sá. Web Semântica: aspectos
interdisciplinares da gestão de recursos informacionais no âmbito
da Ciência da Informação;
• The New York Time, Museu belga revela a internet de papel do
início do século 20;
• OLIVEIRA, Rosa Maria Vivona Bertolini. Web Semântica: Novo
desafio para os profissionais da informação;
• http://www.abranet.org.br/historiadainternet/ocomeco.htm
• Bogo, Kellen Cristina. A História da Internet
Referências

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