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M A N U A L

GESTÃO PATRIMONIAL
PROBLEMAS ENFRENTADOS PELA GESTÃO
PATRIMONIAL

01) Falta de respaldo das instâncias superiores


quanto ao processo de GESTÃO PATRIMONIAL.
02) Descaso para com as etapas de
movimentação e/ou transferência interna de bens.
03) Inexistência de MANUAL DE GESTÃO
PATRIMONIAL com regras e procedimentos para todos os
aspectos do CONTROLE INTERNO DE BENS.
04) Nomeação de servidor para a GESTÃO
PATRIMONIAL com características de CASTIGO ou
REPRESÁLIA.
05) Ausência de processos periódicos de
instrução e disseminação das regras de GESTÃO PATRIMONIAL
existentes e aplicáveis a todas as unidades internas do órgão.
ALGUMAS DEFINALGUMAS DEFINIÇÕES

- BEM PERMANENTE: é todo material ou equipamento incorporado ao acervo de uma instituição


através da aquisição com recursos próprios, permuta, doação, fabricação própria ou montagem.
- BEM FUNGÍVEL: é aquele que pode ser substituído por outro de mesmo gênero/espécie,
quantidade e qualidade, sendo tal classificação típica de bens móveis, podendo-se citar os
seguintes exemplos: computador, veículo, etc.
- CESSÃO: é ato de colaboração entre repartições públicas em que aquela que tem bens
desnecessários aos seus serviços cede o uso à outra que o está precisando.
- PERMISSÃO DE USO: é o ato negociável, com ou sem condições, gratuito ou remunerado, por
tempo certo, sempre modificável e revogável, unilateral, discricionário e precário, através do qual a
Administração faculta ao particular a utilização individual de determinado bem, desde que, também
de interesse da
coletividade.
- INVENTÁRIO: é o levantamento e identificação de bens e instalações, visando comprovação de
existência física, integridade das informações contábeis e responsabilidade dos usuários
detentores dos bens.
- ALIENAÇÃO: é o procedimento de transferência da posse e propriedade de um bem através da
venda, doação ou permuta.
- BAIXA PATRIMONIAL: é o procedimento de exclusão de bens do acervo do órgão.
- INCORPORAÇÃO: é o registro de bens móveis ou imóveis ao patrimônio do órgão, sendo somente
efetivada após o recebimento físico do bem e à vista da documentação correspondente.
- VIDA ÚTIL: é o período de tempo no qual um bem atende à finalidade de sua existência, produzindo
resultados satisfatórios.
O QUÊ É A GESTÃO PATRIMONIAL?
É o processo de aquisição, registro,
conservação, e controle do acervo de bens permanentes de um
órgão público ou que tenha este tipo de controle exigido
regimentalmente.
O controle patrimonial é uma atividade
administrativa que visa à preservação e defesa deste acervo.
Este controle consiste no registro (tombamento), na
identificação da utilização e do estado da conservação dos bens
e na sua localização no espaço físico da organização ou fora
dela. Consiste também na retirada (baixa) do bem do acervo.
O patrimônio ou acervo patrimonial de uma
organização é normalmente representado pelo conjunto de seus
bens imóveis e permanentes móveis.
A GESTÃO PATRIMONIAL envolve uma fase
importante: a CONSCIENTIZAÇÃO dos usuários sobre a
importância da mencionada CONSERVAÇÃO do bem público.
O GESTOR PATRIMONIAL

A GESTÃO PATRIMONIAL tem aspectos


jurídicos importantes e necessita ter à frente um
profissional capacitado e com conhecimento dos
principais pontos da legislação que regulamenta a
área.
Cada órgão deve ter um conjunto de
normas específicas, todavia OS PROCEDIMENTOS
sempre se repetem.
O mais importante é o respaldo que a alta
cúpula dá ao responsável pela GESTÃO.
BENS PERMANENTES

Caractearacterísticas:
• Não ser caracterizado como material de consumo;
• Não ser peça de reposição;
• Ter seu prazo de vida útil superior a 02 (dois) anos
conforme o artigo 15, parágrafo 2º, da Lei nº 4.320/64.
São assim considerados: móveis e utensílios,
equipamentos, livros, máquinas, mapas, veículos, etc.
A AQUISIÇÃO DE UM BEM PERMANENTE

A aquisição de um bem permanente inicia-


se com a REQUISIÇÃO, onde a unidade administrativa
ESPECIFICA o material, dando sua descrição que será
incorporada posteriormente ao acervo patrimonial do
órgão.
Nesta etapa, o bem precisa ser
CLASSIFICADO contabilmente (por exemplo,
equipamento de informática, veículo, etc.), para,
posteriormente, ser codificado nos registros
patrimoniais.
Esta aquisição se dá através de um
processo licitatório que se encerra com o
RECEBIMENTO dobem pelo GESTOR PATRIMONIAL.
ACEITAÇÃO DE UM BEM PERMANENTE

O GESTOR PATRIMONIAL normalmente é


quem recebe o bem adquirido, fazendo o confronto das
especificações contidas na requisição inicial com o que
foi apresentado na licitação e na respectiva nota fiscal.
Quando há uma complexidade maior nas
características do bem (por exemplo, equipamentos
hospitalares), pode ser solicitada a constituição de
comissão específica para o recebimento e a aceitação do
bem.
Porém, é sempre importante a participação
da unidade responsável pela GESTÃO PATRIMONIAL
neste recebimento e aceite do bem.
RECEBIMENTO E ACEITAÇÃO
O BEM PERMANENTE SERÁ RECEBIDO ATRAVÉS DE:
 COMPRA
 CESSÃO
 DOAÇÃO
 PERMUTA
 TRANFERÊNCIA
 PRODUÇÃO INTERNA
OS DOCUMENTOS HÁBEIS PARA RECEBIMENTO DE UM BEM SÃO:
 Notas Fiscais
 Faturas
 Termo de Doação, Cessão ou Permuta
 Nota de Transferência
 Guia de Produção.
A ACEITAÇÃO do bem será declarada no respectivo documento de
recebimento
A CLASSIFICAÇÃO DO BEM PERMANENTE
Após o recebimento e a aceitação do bem permanente,
este deverá ser classificado dentro do SISTEMA DE GESTÃO
PATRIMONIAL, tomando por base a sua codificação contábil dada na
fase preliminar do procedimento de aquisição, adquirindo numeração
seqüencial específica, com registro e afixação de plaqueta individual no
corpo do bem.
Esta classificação deve levar em consideração a
natureza do bem, sua complexidade técnica de utilização e sua
instalação.
A classificação de um bem dentro da GESTÃO
PATRIMONIAL é a etapa que define o grupo ao qual o bem será
cadastrado.
Deste cadastro serão gerados relatórios específicos
que quantificarão, por exemplo, quais bens compõem o acervo de
impressoras do órgão.
O objetivo da classificação de um bem permanente é
dar ao mesmo sua primeira caracterização para a posterior codificação
do bem.
CODIFICAÇÃO E CATALOGAÇÃO
A codificação de um bem é o processo de
numeração do mesmo, dando um registro seqüenciado único para o
mesmo. A numeração adotada é de livre escolha do gestor
patrimonial, mas deve priorizar a maior facilidade de agrupamento
do mesmo em relatórios específicos, como os inventários.
Exemplos: 5.1.37.502 - Máquina fotográfica digital, 5
megapixels, lente especial...
Onde:
5.1 – codificação contábil de bem permanente onde
se agrupa as máquinas fotográficas.
37 – codificação da unidade setorial onde se localiza
o bem (pode ser o centro de custo).
502 – número seqüencial de registro do bem.
Após a definição desta codificação, o bem deverá
ser incorporado à relação geral de bens do órgão, com a posterior
destinação à unidade setorial detentora de sua guarda.
REGISTRO, TOMBAMENTO E NCORPORAÇÃO
DE UM BEM PERMANENTE

 IDENTIFICAÇÃO: número seqüencial


constante de relação específica e impresso em plaquetas,
etiquetas, carimbos.
 TERMO DE RESPONSABILIDADE:
documento que consolida a carga patrimonial e efetiva a
responsabilidade pela guarda e uso do material pelo
consignatário.
 CONTROLE FÍSICO – lançamento em
sistema próprio (manual ou eletrônico) das
características própria do bem, assim como de seu
registro, localização, estado de conservação, e outras
informações importantes para a GESTÃO PATRIMONIAL
eficiente.
INCORPORAÇÃO

 É o processo de inclusão do
bem através da sua identificação e valor, no
acervo da unidade gestora.
 A incorporação do bem é
realizada por lançamento contábil específico,
após a aceitação do bem, bem como pela
inclusão do mesmo no relatório geral de
bens do órgão.
DUAS PERGUNTINHAS IMPORTANTES...

01) Como o GESTOR PATRIMONIAL deve proceder no caso de aquisições de


pen-rives e canetas óticas?
Apesar de a aquisição ser como material de consumo, estes bens devem ser
incorporados a um registro patrimonial e serão controlados como materiais de
uso duradouro, tendo um Termo de Responsabilidade, com verificação
periódica das quantidades de itens requisitados, devendo ser considerado o
princípio da relação do custo/benefício para a instituição pública, ou seja, o
custo do controle não pode exceder os benefícios que dele decorram.
02) Como o GESTOR PATRIMONIAL deve proceder no caso de aquisições de
peças componentes de uma CPU?
Destaca-se que a aquisição com finalidade de realização de upgrade (atualizar,
modernizar ou tornar mais poderoso equipamento ou programa) deverá ser
feita como material permanente, incorporando ao valor do bem e atualizando a
descrição do mesmo no sistema de controle patrimonial.
Já os materiais adquiridos exclusivamente para substituição/reposição de
peças de iguais características (exemplo: troca da memória RAM de 64 Mb por
outra de 64 Mb, troca de processador de 1Ghz por outro de 1Ghz, ...)deverão ser
classificadas como material de consumo.
O TERMO DE RESPONSABILIDADE

É o documento onde estão relacionados os bens


componentes da carga setorial de uma determinada unidade setorial
do órgão, sendo o mesmo assinado pelo responsável pela unidade,
respondendo este diretamente pela utilização e conservação de cada
um dos itens constantes.
A cada nova incorporação de bem permanente à
unidade setorial signatária, a carga patrimonial deverá ser atualizada.
Esta atualização pode ser feita reemitindo-se o Termo
de Responsabilidade do setor, ou criando-se um termo complementar
para os itens incluídos.
O termo de responsabilidade deve ser atualizado
toda vez que ocorrer mudança do agente responsável pelos bens, ou
quando houver transferência interna ou nova aquisição para o acervo
da unidade interna.
A RESPONSABILIDADE DO SIGNATÁRIO
DO TERMO DE RESPONSABILIDADE

 Assumir a responsabilidade pelos bens que


estão destinados ao seu uso ou do setor que está sob sua
chefia ou direção.
 Comunicar ao setor responsável pela
GESTÃO PATRIMONIAL qualquer movimentação interna ou
externa dos bens sob a sua responsabilidade.
 Comunicar, imediatamente, a quem de
direito pela GESTÃO PATRIMONIAL, qualquer irregularidade
ocorrida com o material entregue aos seus cuidados.
 Nos impedimentos legais temporários
(férias, licenças, afastamentos, etc.), informar ao responsável
pela GESTÃO PATRIMONIAL o nome do seu substituto para
que a ele seja atribuída à responsabilidade provisória pela
guarda do bem.
IMPORTANTE
Todo servidor ao ser desvinculado do cargo, função
ou emprego, deverá passar a responsabilidade do material sob sua
guarda a outrem, salvo em caso de força maior, quando:
a) impossibilitado de fazer, pessoalmente, a passagem
de responsabilidade do material, poderá o servidor delegar a terceiros
essa incumbência; ou b) não tendo esse procedido na forma citada
anteriormente, poderá ser designado servidor do órgão para
conferência e passagem da responsabilidade pela guarda, utilização e
conservação do material.
Caberá ao órgão cujo servidor estiver deixando o
cargo, função ou emprego, tomar as providências preliminares para a
passagem de responsabilidade, indicando, inclusive, o nome do seu
substituto ao setor de controle de material permanente.
A passagem de responsabilidade deverá ser feita,
obrigatoriamente, à vista da verificação física de cada material
permanente e lavratura de novo Termo de Responsabilidade.
DA RESPONSABILIDADE DO USUÁRIO
Todo o servidor público poderá ser chamado à
responsabilidade pelo desaparecimento do material que lhe for
confiado, para guarda e uso, bem como pelo dano que dolosa ou
culposamente, causar a qualquer material, que esteja ou não sob sua
guarda.
É dever do servidor/usuário comunicar, imediatamente, ao seu
superior ou ao GESTOR PATRIMONIAL, qualquer irregularidade
ocorrida com o material entregue ao seus cuidados.
Cabe, portanto, a todos os usuários nos diversos
níveis do órgão, a responsabilidade de zelar, guardar, conservar e
informar qualquer movimentação ou irregularidade com o bem
permanente, permitindo à área responsável pela GESTÃO
PATRIMONIAL manter os seus registros atualizados.
Os servidores temporários (professores visitantes,
substitutos, estagiários, alunos e contratados) não poderão ter sob
sua guarda, bens patrimoniais. Nesses casos, os equipamentos por
eles utilizados serão de responsabilidade da chefia da unidade, não
estando os mesmos isentos das responsabilidades sobre o bem
público.
RETIRADA DE BEM PARA CONSERTO

A saída de um bem patrimonial para conserto


ou manutenção, DEVE SER PRECEDIDA de autorização e
registro do GESTOR PATRIMONIAL.

É importante que seja registrada na ficha


individual do bem TODAS as vezes em que o mesmo foi
reparado e o custo para tal.

Desta forma, a GESTÃO PATRIMONIAL terá um


controle ainda maior sobre a vida útil do bem.
MOVIMENTAÇÃO INTERNA DE BENS

Toda alteração de local de um bem patrimonial,


ainda que temporária, DEVE SER INFORMADA ao GESTOR
PATRIMONIAL para que o mesmo efetive a atualização das
respectivas cargas patrimoniais do setor.
Caso esta mudança seja por um espaço de
tempo muito curto (empréstimo), esta formalidade poderá ser
dispensada, obrigando, porém, à reposição do bem ao seu local
de origem.
Na situação de ocorrer um empréstimo para um
determinando fim, com tempo definido (por exemplo, um
empréstimo para um evento), o GESTOR PATRIMONIAL deverá
registrar tal empréstimo num expediente específico (Termo de
Responsabilidade Temporário).
As movimentações definitivas requerem
autorização específica das unidades envolvidas.
LEVANTAMENTO FÍSICO DE BENS

O levantamento físico dos materiais


permanentes e de consumo será realizado pelo
menos uma vez ao ano e no início e término de
gestão, bem como nas trocas dos responsáveis por
sua guarda e conservação.
Um levantamento poderá ser realizado
em datas especiais, determinadas em razão de
auditorias especiais ou sindicâncias.
O INVENTÁRIO DE BENS
O inventário dos bens permanente apurará a
existência física dos mesmos e os respectivos valores
monetários, em confronto com as informações registradas no
sistema de administração de material e ou patrimonial próprio,
e deverão:

I – Informar o estado de conservação dos bens e materiais;


II – Confirmar os agentes responsáveis pelos bens;
III – Manter atualizados e conciliados os registros do sistema
de material, patrimonial e os contábeis.
Os bens móveis com estrutura de madeira
considerados inservíveis e irrecuperáveis que não
apresentarem valor econômico, poderão ser incinerados em
local seguro, após vistoria e autorização por escrito do setor
competente.
INVENTÁRIO FÍSICO

Através do inventário:
... confirmamos a localização e atribuição da
carga de cada material permanente permitindo a atualização
dos registros dos bens permanentes bem como o levantamento
da situação dos equipamentos e materiais em uso, apurando a
ocorrência de dano, extravio ou qualquer outra irregularidade.
... verificamos as necessidades de manutenção
e reparo e constatação de possíveis ociosidades de bens
móveis possibilitando maior racionalização e minimização de
custos.
INVENTÁRIO FÍSICO

O Inventário pode ser:


Anual – com a finalidade de comprovar a quantidade e
o valor dos bens patrimoniais do acervo de cada Unidade Gestora,
existente em 31 de dezembro.
Inicial – quando da criação de uma unidade, para
identificação e registro dos bens sob sua responsabilidade.
Transferência de Responsabilidades – realizado
quando da mudança do dirigente da Unidade Gestora.
Por extinção ou transformação – quando da extinção
ou transformação da unidade gestora.
Eventual – realizado em qualquer época, por iniciativa
do dirigente da unidade ou por iniciativa do órgão de fiscalização .
O CONTROLE DOS VEÍCULOS

Além de todo o controle já descrito para


os bens permanentes, os veículos e máquinas
pertencentes à administração pública devem sofrer
controle sobre o seu uso, visando garantir que eles
não serão utilizados para atender interesses
próprios, apartados da finalidade pública.
ALIENALIENAÇÃO, DESFAZIMENTO
E RENÚNCIA

Todo bem patrimonial, em razão de seu ESTADO DE


CONSERVAÇÃO poderá sofrer alienação, sendo excluído da carga
patrimonial do órgão.
Este procedimento precisa de uma avaliação técnica,
normalmente feito por uma comissão específica, que avaliará as
condições reais do bem e indicará a melhor forma de desfazimento do
mesmo.
Estas poderão ser através de LEILÃO, CESSÃO,
DOAÇÃO ou através da RENÚNCIA DE POSSE.
Neste último caso, após a comprovação de que o
estado do bem inviabiliza outra ação, o mesmo poderá, por exemplo,
ser incinerado ou destruído, encaminhando seus resíduos dentro das
indicações de proteção ambiental.
DOAÇÃO BENS

Os bens móveis quando considerados


inservíveis e não reaproveitáveis poderão ser doados
a entidades filantrópicas, sem fins lucrativos, e/ou
declaradas de utilidade pública, quando
caracterizadas sua finalidade e o uso de interesse
social, devidamente comprovados pelo postulante.
BAIXA PATRIMONIAL DE UM BEM

A baixa patrimonial é o conjunto de procedimentos


para a DESINCORPORAÇÃO DO BEM do acervo patrimonial do
órgão.
Compreende a anotação em documentação
específica e na própria ficha individual do bem de sua exclusão dos
controles da GESTÃO PATRIMONIAL.
Toda vez que um bem sai definitivamente do
conjunto de bens da instituição, deverá ser feita a sua BAIXA
PATRIMONIAL.
As providências adotadas, por exemplo, nas baixas
de bens por perdas deverão ser mencionadas na tomada de contas
de final de exercício.
PROCEDIMENTO PARA LEILÃO

01) Abertura de processo administrativo para avaliação dos bens inservíveis do órgão,
sempre de acordo com as informações do inventário.
02) Nomeação de comissão para avaliar os bens inservíveis.
03) A comissão deverá apresenta o resultado mediante relatório, relacionando os bens
inservíveis, esclarecendo o motivo, apresentando o preço de avaliação do bem, e sugerindo
o leilão.
04) O gestor autoriza a abertura de processo de leilão dos bens indicados.
05) Nomeia-se um leiloeiro oficial ou servidor designado para este fim, que elabora o edital
do leilão.
06) Publica-se o aviso do leilão no mínimo uma única vez no Diário Oficial e em jornal de
grande circulação com prazo entre a última publicação e a realização do leilão de no
mínimo 15 (quinze) dias.
07) O leiloeiro procede a realização do leilão conforme edital.
08) Faz-se ata da realização do leilão.
09) Comprovar as guias de recolhimento dos bens leiloados mediante
comprovação do pagamento.
10) Faz-se o termo de entrega dos bens;
11) Encaminha o processo à contabilidade para baixa definitiva do bem.
SUGESTÕES DE ETIQUETAMENTO
SUGESTÕES DE ETIQUETAMENTO
SUGESTÕES DE ETIQUETAMENTO
SUGESTÕES DE ETIQUETAMENTO
AVALIAÇÃO DO ACERVO PATRIMONIAL

A necessidade de avaliação decorre da identificação da


necessidade de atualização do valor de um bem para que se tenha o retrato fiel
do valor monetário do acervo patrimonial de um órgão.
A constatação da existência desses bens geralmente ocorre
nas seguintes situações:
a) por ocasião do levantamento físico dos bens patrimoniais;
b) quando da execução solicitada por vistorias e auditagens;
c) em outras situações em que se identifique a existência de
um bem sem documentação específica.
A avaliação deve ser realizada por comissão designada para
a avaliação de bens permanentes, constituída por, no mínimo (três) servidores
efetivos do órgão. É importante a participação de servidor com qualificação
contábil.
Após a conclusão da avaliação do bem e de acordo com as
informações da comissão de avaliação, o GESTOR PATRIMONIAL deve fazer a
inclusão dessa nova informação, atualizando os valores de cada bem avaliado,
assim como todas as informações relevantes para a GESTÃO PATRIMONIAL do
processo de avaliação.
IRREGULARIDADES NA GESTÃO PATRIMONIAL

O controle de uso dos bens patrimoniais


enfrenta COTIDIANAMENTE uma infinidade de RISCOS.
Extravios, furtos, danos, perdas, apropriações
indevidas, má utilização, etc.
Na maioria dos casos, o USUÁRIO não adota a
medida de COMUNICAR ao gestor patrimonial estas
ocorrências.
DESAPARECIMENTO BENS

Todo desaparecimento de um bem patrimonial por furto,


roubo, depredação ou extravio deverá ser objeto de instauração de sindicância
administrativa e/ou processo administrativo disciplinar para apuração dos
prejuízos e das responsabilidades.
A rotina de uma situação dessa natureza é bastante simples:
1º Passo: A unidade responsável pelo bem comunica ao
gestor do órgão a ocorrência dando detalhes como possível data, localização
do bem, circunstâncias do desaparecimento, etc.
2º Passo: O gestor encaminha a denúncia ao GESTOR
PATRIMONIAL para que sejam complementadas informações sobre o bem
desaparecido.
3º Passo: É instaurada comissão responsável pelo processo
investigativo.
4º Passo: Após a conclusão dos trabalhos, a comissão
produz relatório conclusivo.
5º Passo: O setor responsável pela GESTÃO PATRIMONIAL
efetua a baixa do material com base no relatório da comissão de sindicância.
A RESPONSABILIDADE POR DANOS

Numa GESTÃO PATRIMONIAL, o usuário precisa estar


ciente de que a responsabilidade pela utilização dos bens inscritos na
sua carga patrimonial.
Isto inclui a responsabilidade pelo CONTROLE da utilização destes
bens entre os seus subordinados.
Desta forma, a GESTÃO INTERNA numa sua unidade
setorial deve ser do chefe, e precisa estar descrita no termo de
responsabilidade.
É importante que TODOS os servidores de uma
unidade setorial estejam cientes da responsabilidade SOLIDÁRIA que
existe entre os usuários do bem público.
Esse é SEM DÚVIDA o maio êxito de uma GESTÃO
PATRIMONIAL – conseguir a conscientização de todos os usuários
sobre a importância de ZELAR pelo bem público.
MANUAL DE PROCEDIMENTOS DE ANÁLISE,

INSPENÇÃO E AUDITORIA.

(APROVADO PELA RESOLUÇÃO


N° 189, DE 23/12/2009).
 O TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE SERGIPE, no uso de suas atribuições 
legais, tendo em vista o que estabelece o art. 18 da Resolução n° 172 de 14 de setembro de 1995, e
 
Considerando  que  a  operacionalidade  de  suas  atividades  técnicas  requer  a  adoção  de 
procedimentos uniformes e revestidos de elementos básicos que assegurem o efetivo acompanhamento dos atos e fatos 
contábeis;
 
Considerando que o trabalho das operações desenvolvidas pelas diversas unidades técnicas 
deve convergir para a demonstração homogenia das atividades realizadas;
 
Considerando as sugestões dos técnicos que atuam nas atividades fins;
 
Considerando que a diversidade de procedimentos tende a obstar o melhor desempenho de 
parte do corpo técnico, ante a ausência de padrão destinado a orientar cada espécie de atividade;
 
Considerando,  finalmente,  que  a  definição  dos  procedimentos  oportuniza  os  atos  de 
aperfeiçoamento técnico, mediante o fornecimento de contribuições diretas no exercício das atividades desenvolvidas, 
ajustando-se à dinâmica de atuação desta Corte de Contas, bem como ao treinamento de pessoal em áreas necessárias,
 
RESOLVE:
 
Art. 1° Fica aprovado o Manual de Procedimentos de Análise, Inspeção e Auditorias a ser 
adotado no âmbito deste Tribunal de Contas, na forma do Anexo desta Resolução.
 
Art.  2°  Esta  Resolução  entra  em    vigor  na  data  de  sua  publicação.  Sala  das  Sessões  do 
TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE SERGIPE, em Aracaju, 23 de dezembro de 1999.
 
Cons. CARLOS ALBERTO SOBRAL DE SOUZA
Presidente
 
Cons. TERTULIANO AZEVEDO
Vice-Presidente
 
Cons. HERÁCLITO GUIMARÃES ROLLEMBERG
Corregedor Geral 
CONTATOS
EQUIPE DE PATRIMÔNIO
SECRETARIA MUNICIPAL DO CONTROLE
INTERNO
CONTATO: (79)3179-1162(1164)
E-mail: delmano.perrucho@aracaju.se.gov.br
E-mail: marcelo.lopes@aracaju.se.gov.br
E-mail: erick.dias@aracaju.se.gov.br
E-mail: glaucia.vale@aracaju.se.gov.br

Wilza Claudia Vaz Correia


Secretaria - SEMCI

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