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VETORES

Prof. Marcos Macêdo


Coordenação de Física

IFPE - Instituto Federal de Ciência e Tecnologia de Pernambuco – Campus Recife – Brasil


marcosmacedo@recife.ifpe.edu.br
GRANDEZA FÍSICA

2
TIPOS DE GRANDEZAS FÍSICAS

GRANDEZA ESCALAR – necessita apenas de uma informação


para ser compreendida. Nesse caso, quando citamos apenas o
MÓDULO da grandeza (intensidade + unidade) ela fica definida.
Ex: temperatura(30°C), massa(200Kg), volume(3400L), tempo(1 h).

GRANDEZA VETORIAL – Além do MÓDULO, ela necessita de


informações adicionais para ser definida. Essas informações são:
DIREÇÃO(linha de ação) E O SENTIDO(orientação).
 deslocamento de 5 m na direção vertical e sentido para cima.

Ex: Deslocamento, velocidade, aceleração, força, etc.

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TIPOS DE GRANDEZAS FÍSICAS

ESCALARES VETORIAIS – (pra onde?)


comprimento Deslocamento
área / volume Aceleração
calor Velocidade
temperatura Força
massa / densidade Impulso
tempo Quantidade de movimento
energia Campo elétrico
pressão Campo magnético
potência Torque (momento)
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REPRESENTAÇÃO DE UMA GRANDEZA VETORIAL

VETOR Sentido
• Módulo ( intensidade +
unidade) - o tamanho do
vetor nos indicará com
precisão o módulo do
vetor.(escala)
• Direção – reta imaginária
suporte do vetor
Módulo fornecendo o ângulo entre
do vetor o vetor e uma direção
conhecida. As mais comuns
Direção são a direção horizontal (x)
e a vertical (y).
• Sentido – é a orientação
 
referência tomada na reta imaginária
que define a direção.

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RESUMINDO
• As grandezas vetoriais são chamadas dessa forma porque são
representadas graficamente por um segmento de reta
orientado denominado de VETOR
 Sentido
a
Direção
Módulo
(Reta Suporte)
 Veja alguns exemplos
F d
V


obs : módulo do vetor a  a  3u 6
COMPARANDO VETORES
• Vetores Iguais(mesma espécie)
a r
b s
Mesmo Módulo
Mesma Direção
Mesmo Sentido

a=b

O vetor a é igual ao vetor b.


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• Vetores Opostos
a r

b s

c
t

Sobre os vetores b e c podemos afirmar:


Têm o mesmo módulo, mesma direção mas sentidos
opostos.
a=b=-c
O vetor c é oposto aos vetores a e b. 8
CONTEXTUALIZANDO

B
D

Deslocamento
resultante do
Deslocamento barco devido a
do barco sem correnteza e
correnteza, motor
com motor
ligado
A
C
Deslocamento do barco
com correnteza, com 9
motor desligado
CONTEXTUALIZANDO

d corr 
d corr
escala

e
s

c
 d result
a
d barco 
 l  d barco
d barco
a
d result


d corr 10
OPERAÇÕES COM VETORES – soma de vetores

 
Vetor Resultante (R)ou Vetor Soma (S )

• Através da soma vetorial encontramos o vetor


resultante.
• O vetor resultante seria como se todos os vetores
envolvidos na soma fossem substituídos por um, e
este tivesse o mesmo efeito.
• Existem duas regras para fazer a soma vetores.

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REGRA DO POLÍGONO

• É utilizada na adição de qualquer quantidade de vetores.
Exemplo 1
Determine o vetor soma dado por a + b + c

a b c

REGRA:devemos posicionar cada vetor junto ao outro de forma


que a extremidade de um vetor coloca-se junto à origem do
outro.
E o vetor soma, ou também chamado vetor resultante, será o
vetor que une a origem do primeiro com a extremidade do último,
formando assim um polígono.
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REGRA DO POLÍGONO

b
S Não importa a
ordem tomada dos c
a vetores para
S
representá-los. a
b c Observamos que o
resultado será
sempre o mesmo
vetor soma. A
expressão que
S
b
define a ordem da a b
soma dos vetores é
a chamada de c
S equação vetorial.
c    
S  a c b
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OBSERVAÇÃO
Quando a extremidade do último vetor coincidir com a
origem do primeiro, isto é, quando o polígono for
fechado, o vetor resultante OU VETOR SOMA terá
módulo zero.

R=0

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EXEMPLO

Dados os vetores abaixo, determine o módulo a direção


e o sentido do vetor soma ou resultante


S

15
EXEMPLO

Dados os vetores da figura a seguir, obtenha


graficamente o vetor soma

V2  

V1 s  
V1 V3
V3
V2

16
EXEMPLO

A  soma  de  dois  vetores  ortogonais,  isto  é, 


perpendiculares entre si, um de  módulo 12 e outro de 
módulo 16, terá módulo igual a:

a) 4 16
b) Entre 12 e 16
c) 20 12
20
d) 28
e) Maior que 28

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REGRA DO PARALELOGRAMO
• É utilizada para realizar a adição de apenas dois vetores.
Exemplo 2
Determinar o vetor soma dado por a + b.

a b

REGRA:devemos posicionar a origem dos dois vetores no mesmo ponto


e traçar uma reta paralela a cada um passando pela extremidade do
outro.
E o vetor soma, ou também chamado vetor resultante, será o vetor
que une a origem dos dois vetores com o cruzamento das duas retas
paralelas a cada vetor, formando assim um paralelogramo. 18
REGRA DO PARALELOGRAMO

Reta Paralela ao vetor b e que passa


pela extremidade do vetor a.

a S
Reta Paralela ao vetor a e que
passa pela extremidade do
α vetor b.

b
E o módulo, ou seja, o valor desse vetor resultante será
dado pela lei dos cossenos:

S2 = a2+b2+2.a.b.cos 
19
EXEMPLO
Determine o módulo, a direção e o sentido do vetor soma ou
resultante dos vetores abaixo:

S
  
a
 a

 b
b S 2  a 2  b 2  2.a.b. cos

a  7u S 2  7 2  102  2.7.10.(1 / 2)

b  10u S 2  49  100  70

  120 S 2  79
cos 120  1 / 2 S 79u 20
CASOS PARTICULARES
  
a b S
1º)  = 0º 
a O vetor soma tem a mesma
direção e o mesmo sentido
S=a+b  dos vetores dados
b

2º)  = 180º    
a S a b
 O vetor soma tem a mesma direção
S=a-b b e o mesmo sentido do vetor de
maior intensidade

3º) = 90º 
a

S
Neste caso a direção e o sentido
determinamos por um dos dois
S² = a² + b² métodos e o módulo pelo teorema de
 Pitágoras
b
Sendo assim, qualquer que seja o ângulo entre os dois vetores o valor do vetor
soma ou resultante será: | a – b | ≤ S ≤ a + b 21
OPERAÇÕES COM VETORES – Diferença de vetores

Subtração de vetores - Vetor Diferença
(D)
• Considere os dois vetores a seguir:

b
a

Realizar a operação, a – b, é como somar a com um vetor


de mesma intensidade, mesma direção mas de sentido
oposto ao do vetor b originalmente representado
Na realidade, estaremos fazendo a adição do vetor a com
um vetor oposto ao vetor b ( a + (-b)).
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 b
D a 
a 
 D
-b S
Método do polígono
Método do paralelogramo (vetor que liga as setas)

D  a  b  2.a.b. cos 
2 2 2

(módulo)

•Nos casos particulares devemos inverter as regras


23
MULTIPLICAÇÃO DE UM VETOR  POR UM
NÚMERO REAL– VETOR PRODUTO ( p )
 

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DECOMPOSIÇÃO DE VETORES EM VETORES
ORTOGONAIS – PROJEÇÃO DE UM VETOR
y
  
a  ax  a y
 
ay a  
a x  a . cos 

 x  
ax a y  a .sen

2  2  2
a  ax  ay 25
EXEMPLO

26
1
F2  10 3 .  5 3N
X
2
 3
F2 F2  10 3 .  15N
y
y
2
 1
F3 F3  6 3 .  3 3N
y
X
2
3
F3  6 3 .  9N
y
2
 
F3 F2 x
X

Sx  2  2 3 N

 
Sx S

Sy  0 
S  22 3 N 27
EXEMPLO

28
VERSORES

São vetores cujo módulo vale uma unidade.


y
 
a x  3.i
 
  a y  4. j
ay a   
a  ax  a y
 x
ax   
a  3.i  4. j
Expressão vetorial
 com os versores
j 
i 29
Dados os vetores abaixo representados, obtenha
EXEMPLO    
graficamente o vetor x dado por x  a  b  d


b

  
x S d
  
x S
j
  
i a  3.i  3. j 2 
S  7 1  S 
2 2
50  5 2 u
 
b  4.i     
 x  S  a b d    
 x  S  7.i  j
d   4. j 30
EXEMPLO

31
EXEMPLO
1
F2  10 3 .  5 3N
  X
2
F3 F2 y 3
y
F2  10 3 .  15N
y
2
1
F3  6 3 .  3 3N
X
2
 
F3 F2 x F3  6 3 .
3
 9N
X
y
2
  
F2  5 3 . i  15. j
  
F3  3 3 . i  9. j
  
F1  2. i S
 
F4  24. j 
  S  ( 2  2 3 )N
S  ( 2  2 3 ). i
32
EXEMPLO

33

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