Imperialismos Século XIX

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"A burguesia não pode existir sem constantemente

revolucionar os instrumentos de produção e,


portanto, as relações de produção e, com elas o
total das relações da sociedade".

Karl Marx
Conseqüência da Revolução Industrial:

- Fortalecimento da burguesia;

- Êxodo rural e crescimento da vida urbana;

- Predomínio do trabalho assalariado;

- Impõe-se o capitalismo industrial;

- Aumento da população mundial;

- Queda do estado absolutista;

- Formação das grandes empresas industriais;

- A classe operária ganha cada vez mais destaque;

- Disputa entre os países europeus pelo domínio das


colônias na África e na Ásia.
“Pressionada pela necessidade de mercados
sempre mais extensos para seus produtos, a
burguesia conquista a terra inteira. Tem que
imiscuir-se em toda a parte, instalar-se em toda a
parte, criar relações em toda a parte...”.

Karl Marx

“Imperialismo, etapa superior do capitalismo”.

Lênin
Imperialismo do Século XIX

Conceito: política de
conquista territorial,
cultural e econômica de
vastas áreas do planeta
(África, Ásia e América
Latina), por parte das
nações industrializadas
(Inglaterra, França,
Holanda, Bélgica, Itália,
Alemanha, Estados
Unidos e Japão).
Os objetivos do imperialismo:

• Matérias-primas baratas;

• Mercados consumidores;

• Mão-de-obra barata e abundante;

• Acomodação de excedentes
populacionais (imigrações).
As justificativas racistas do imperialismo:

• Darwinismo Social;

• O “Fardo do Homem Branco”;

• Missão Civilizatória;

• O “Destino Manifesto”.
Imperialismo na África
O primeiro evento de ocupação imperialista na África ocorreu entre 1830 e
1857, quando os franceses realizaram a conquista da Argélia. Logo em
seguida, foi a vez da Tunísia, Marrocos, África Ocidental, África Equatorial
e Gabão.
Os britânicos realizaram sua incursão imperialista promovendo a conquista
do Egito e a conseqüente obtenção do Canal de Suez.
Logo após o domínio do Egito, o
Sudão também foi incorporado,
Uganda, Quênia, Rodésia e
Colônia do Cabo (União Sul
Africana).

Para controlarem a rica região


sul-africana, os britânicos
tiveram que entrar em conflito
com os colonos de origem
holandesa na chamada Guerra
dos Bôeres, que ocorreu entre
os anos de 1899 e 1902.
No final do século XIX a Ásia se mostrava muito mais avançada, em
termos de organização social do que o continente africano, que vivia sob
uma organização tribal. Isto dificultou, mas em hipótese alguma, impediu o
imperialismo europeu naquela região do planeta.

O sentimento
nacional do tipo
moderno podia
ser mais
facilmente
estimulado na
Ásia, e a
interferência
européia estava
em boas
condições para
provoca-lo.
Guerra dos Cipaios  Cipaios era o nome dado aos soldados
indianos que serviam aos ingleses militarmente. Os soldados
protestavam contra o imperialismo inglês e questionavam os
maus tratos que recebiam dos oficiais ingleses.

Causa imediata da rebelião  desconfiança dos soldados de


que os cartuchos que eles utilizavam eram engordurados com
sebo de vaca ou porco. Para esses soldados feria a crença
religiosa (hindu-hinduistas e islâmicos), para os islâmicos o
porco era considerado um animal impuro e para os hinduístas a
vaca era um animal sagrado.

Resultado das rebeliões  ingleses se aproximaram da elite


indiana, oferecendo cargos na administração da Colônia, com
isso evitaram focos de rebelião e fundamentaram sua
exploração sobre a Índia, que se tornou a principal colônia
inglesa.

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