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PRH 13 Termodinamica Aula 08 Mge
PRH 13 Termodinamica Aula 08 Mge
TPQBq
ESCOLA DE QUÍMICA
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO
Equações de Estado
Equação do virial
Equações cúbicas
Equações não-cúbicas
Equação do Gás Ideal
À temperatura constante
PV
Z
RT
onde Z é o fator de compressibilidade
Fator de compressibilidade do
isobutano a 380 e 420K
Observações
• A pressões baixas, as moléculas estão muito afastadas umas das
outras, e não há forças intermoleculares. O fluido se comporta como um
gás ideal (Z=1).
P sat
1 0 ,331 0 ,423 0 ,008 log 1,000
F 0 ,0637
2
3
Tr T Tc Pc
Tr Tr Tr8 Tr 0 ,7
Cálculo de propriedade de mistura
usando a eq. do virial
• Nesse caso, é preciso levar em conta a composição da
mistura.
B yi y j Bij
i j
f̂i NC P
ln ln ˆi 2 y j Bij B
y P RT
i j 1
Equações de Estado Cúbicas
• Premissa: o desvio da idealidade se deve às forças
intermoleculares (repulsivas e atrativas), que exercem
papel preponderante no comportamento PVT do fluido.
P PR PA
• As forças repulsivas dão uma contribuição positiva à
pressão (PR>0) e as forças atrativas dão uma
contribuição negativa à pressão (PA<0).
Equação Cúbica de van der Waals
R.T a
P
V b V 2
27 R.Tc 2 b
R .Tc
a
64 Pc 8.Pc
a RT 2 a ab
V b R.T
3
P V b V V 0
V2 P P P
Observação
• As EEC devem descrever o comportamento dos fluidos
no ponto crítico, satisfazendo as condições matemáticas
nesse ponto, dadas pelas seguintes equações:
P 2 P
0 0
V Tc V 2
Tc
onde P = Pc e V = Vc.
R.T a
P
V b T 0 ,5V V b
R 2Tc2 ,5 b 0 ,08664
R.Tc
a 0 ,42748
Pc Pc
Equação Cúbica de Soave-Redlich-
Kwong (SRK)
R.T a
P
V b V V b
a .ac
ac 0 ,42748
RTc 2
1 m 1 Tr
0 ,5 2
Pc
R.T a
P
V b V V b b( V b )
a .ac RTc 2
ac 0 ,45724
Pc
1 m 1 Tr
0 ,5 2
R.T a
P
V b V 2 u .b.V wb2
Equação cúbica u w
van der Waals 0 0
Redlich-Kwong 1 0
Soave 1 0
Peng-Robinson 2 -1
Forma generalizada das EECs
(explícita em Z)
Z 3 1 B* u.B* .Z 2 A* w.B*2 u.B* u.B*2 .Z A* .B* wB*2 wB*3 0
a .P b.P
A* B*
R 2T 2 R .T
Observações
• A temperaturas supercríticas (T>Tc), todas as EEC,
quando resolvidas para o volume, apresentam 1 raiz real
e 2 raízes complexas.
a xi x j aij b xi x jbij
i j i j
aij aii .a jj
12
bij
bii b jj
2
aij aii .a jj 1 2 1 kij b xibi
i
Observações
• Os valores do parâmetro de interação binária (kij) são
obtidos a partir de dados experimentais de equilíbrio da
mistura do componente i com o componente j.
• Modelos de GE
– Modelos empíricos
– Modelos de composição local
Fugacidade de Misturas Líquidas
• O critério de equilíbrio entre 2 fases e , na mesma
temperatura, é dado pela igualdade das fugacidades de
cada componente i nessas fases:
f̂ i f̂ i
f̂ i xi i Pi
L sat
Normalização de coeficientes de atividade
• Lei de Raoult para soluto e solvente (convenção simétrica)
i 1 quando xi 1
– para o soluto: 2
*
1 quando x2 0
Relação entre os coeficientes de atividade
simétrico e assimétrico
• Se 2 1 x2 1 então f̂ 2
quando 2
x2 f 2
f̂ 2
• Se *2 1 quando x2 0 então *2
x2 k 2
2 k2 2
lim 2
k2 lim 2
2 f2
*
x2 0 f2 *2 x2 0
*2 f2 *2
f2 *2
lim
x2 1
lim *2
2 k2
k2 2 x2 1
Observação
f̂ 2
k 2 lim
x 2 0 x2
Fugacidade do Soluto dada pelas
Leis de Henry e Raoult
Coeficiente de Atividade e Energia
Livre de Gibbs em Excesso
• A energia livre de Gibbs em excesso e o coeficiente de
atividade estão relacionados da seguinte forma:
E GE
ln i
Gi
RT RT
xi ln i
i
nG E RT
ln i
ni T ,P ,n
j i
Modelos de GE
Os modelos de GE devem ser capazes de descrever a não-
idealidade de uma mistura líquida. A T e P constantes, o
processo de mistura é acompanhado de 3 efeitos:
• O efeito energético, decorrente das diferenças de
energia intermolecular entre as moléculas
• O efeito volumétrico, que provoca a expansão ou
contração do volume, devido às diferenças tanto de
energia intermolecular quanto de tamanho e forma das
moléculas
• O efeito entrópico, resultante da perda de aleatoriedade
na distribuição das moléculas na mistura, originada
pelas diferenças de tamanho e forma das moléculas
Modelos de GE
• Para entender a influência desses efeitos no processo
de mistura, é conveniente escrever a energia livre de
Gibbs em excesso da seguinte forma:
G E U E P.V E T .S E
• O efeito energético predomina nas misturas em que as
diferenças de tamanho entre as moléculas não são
significativas. Assume-se que SE=0 e VE=0 , ou seja,
GE U E
G E T .S E
Modelos de GE
• Os modelos de GE desenvolvidos para misturas em que
o efeito energético predomina dividem-se basicamente
em 2 grupos:
– Modelos empíricos
– Modelos semi-empíricos ou de “composição local”
• Para uma mistura binária, para a qual o estado padrão
de cada componente da mistura é o líquido puro na
mesma T e P da mistura, a energia livre de Gibbs em
excesso deve obedecer às seguintes condições limites:
E
G 0 , quando x1 0 G E 0 , quando x2 0
Modelos empíricos para GE
A equação de Margules é um caso especial da expansão
Redlich-Kister :
Eq. de Margules
Modelos empíricos para GE
G E Ax1 x2
A 2 A 2
ln 1 x2 ln 2 x1
RT RT
A A
1 lim 1 exp 2 lim 2 exp
x1 0 RT x2 0 RT
Modelos empíricos para GE
G E x1 .x2 A Bx1 x2
E Ax1 x2
G
x1 A B x2
2 2
A x1 B x2
RT ln 1 A 1 RT ln 2 B 1
B x2 A x1
Modelos semi-empíricos ou de
composição local para GE
Conceito de composição local
(Wilson, 1964)
• Numa solução binária, a composição macroscópica não
corresponde à composição microscópica, ou seja, as
moléculas dos 2 componentes não se distribuem
uniformemente na mistura líquida, ocorrendo duas
situações:
– A molécula do componente 1 cercada por outras moléculas
(tanto de 1 como de 2)
– A molécula do componente 2 cercada por outras moléculas
(tanto de 1 como de 2);
Conceito de composição local
x1 x2 0 ,5
3 4 3 4
x12 x11 x21 x22
7 7 7 7
Modelos de Composição Local para GE
Equação de Wilson
E
x1 lnx1 12 x2 x2 lnx2 21x1
G
RT
12 21
ln 1 lnx1 12 .x2 x2
x1 12 .x2 x2 21.x1
12 21
ln 2 lnx2 21.x1 x1
x1 12 .x2 x2 21.x1
Modelos de Composição Local para GE
Equação NRTL
Melhoria da equação de Wilson, introduzindo um terceiro parâmetro (),
para considerar o fato das misturas líquidas serem não-randômicas
(efeito entrópico).
GE 21G21 12G12
x1 x2
RT x1 x2G21 x2 x1G12
g12 g 21
12 21 ln G12 12 ln G21 21
RT RT
G
2
G
ln 1 x22 21 21 12 12
x1 G21x2
x2 G x 2
12 1
G12
2
21G21
2
ln 2 x1 12
x2 G12 x1
x1 G x 2
21 2
Modelos de Composição Local para GE
Equação NRTL para um Sistema Multicomponente
x j ji G ji gij
GE ij ln Gij . ij
j
xi
RT i xk Gki RT
k
x j ji G ji x j Gij
xk kjGkj
ij k
j
ln i
xk Gki j
xk Gkj
xk Gkj
k k k
Modelos de Composição Local para GE
Equação UNIQUAC
Melhoria das equações anteriores, levando em conta não apenas o
conceito de composição local, mas também o efeito das diferenças de
tamanho entre as moléculas, contabilizado através de parâmetros
estruturais obtidos a partir de dados dos componentes puros.
G E GCE GRE
RT RT RT
Modelos de Composição Local para GE
Equação UNIQUAC para uma mistura binária
GCE 1 2 z 1 2
x1 ln x2 ln q1 x1 ln q2 x2 ln
RT x1 x2 2 1 2
GRE
q1 x1 ln1 2 21 q2 x2 ln 2 1 12
RT
r1 x1 r2 x2 q1 x1 q 2 x2
1 2 1 2
r1 x1 r2 x2 r1 x1 r2 x2 q1 x1 q2 x2 q1 x1 q2 x2
u u21
21 exp
12 exp 12
RT RT
Modelos de Composição Local para GE
Coeficiente de Atividade da Equação UNIQUAC para uma
mistura binária
ln 1 ln 1C ln 1R
1 z 1 r1
ln 1 ln
C
q1 ln 2 l1 l2
x1 2 1 r2
21 12
ln 1 q1 ln 1 2 21 2
R
1 2 21 2 1 12
Modelos de Composição Local para GE
Equação UNIQUAC para um sistema multicomponente
GCE z GRE
xi ln i
qi xi ln i
qi xi ln j ji
RT xi 2 i i RT j
i i
ri xi qi xi
i i u ji
rk xk qk xk ji exp
RT
k k
i
j ij
z
ln iC ln qi ln i li i ln iR qi 1 ln j ji
xi 2 i xi j
x jl j
k kj
j j
k
li
z
ri qi ri 1
2
Modelos de Composição Local para GE
Modelo UNIFAC
Foi desenvolvida a partir do modelo UNIQUAC, introduzindo
o conceito de contribuição de grupos.
Contribuição de Grupos
Esse conceito baseia-se na idéia de que as propriedades de
uma mistura podem ser calculadas, aproximadamente,
considerando a soma das contribuições individuais dos
grupos funcionais existentes nas moléculas presentes
nessa mistura.
Modelos de Composição Local para GE
Equação UNIFAC
ln iR k k
i ln ln i
k
k