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AULA 13
CIÊNCIA POLÍTICA
AULA 13
AULA1
TEMA: Sistemas de governo:
Parlamentarismo
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AULA 1
OBJETIVOS:
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Comparação entre Presidencialismo e o
parlamentarismo
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Caso Concreto
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A vantagem do sistema parlamentarista sobre o
presidencialista é que o primeiro é mais flexível. Em caso de
crise política, por exemplo, o primeiro-ministro pode ser
trocado com rapidez e o parlamento pode ser destituído. No
caso do presidencialismo, o presidente cumpre seu mandato
até o fim, mesmo havendo crises políticas.
O parlamentarismo pode se apresentar de duas formas. Na
República Parlamentarista, o chefe de estado, com poder de
governar, é um presidente eleito pelo povo e nomeado pelo
parlamento, por tempo determinado. Nas monarquias
parlamentaristas, o chefe de governo é o monarca, que
assume de forma hereditária. Neste último caso, o chefe de
estado, que governa de fato, é um primeiro-ministro, também
chamado de chanceler.
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O Brasil, na sua história, já adotou o parlamentarismo
como sistema de governo? Em caso positivo, desenvolva
breve análise sobre essa experiência.
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Sugestão de gabarito do caso concreto:
A resposta é positiva. O Brasil experimentou por duas
oportunidades históricas a inserção do sistema
parlamentarista, a saber: a monarquia Constitucional do
Império e o breve interregno ao presidencialismo, de 1961
a 1963.
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A experiência parlamentarista no Brasil tem
início com D. Pedro I, sendo aperfeiçoada por seu filho
D. Pedro II. Alguns historiadores sustentam que o
parlamentarismo surgiu somente com D. Pedro II. Não
resta duvida que o período da monarquia constitucional,
ou período regencial, o sistema parlamentarista
dominou o cenário político brasileiro, mais propriamente
no “segundo Império”. (MALUF, 1999, p. 273)
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A nossa Constituição de 1824, outorgada por D. Pedro
I, atendeu o modelo de outras constituições monárquicas
européias do século XIX, consagrando no seu texto uma
monarquia constitucional, tendo como legítimos
detentores da soberania nacional o imperador e o
parlamento, denominado de Assembléia Geral. A
Assembléia Geral ou parlamento possuía uma estrutura
bicameral, ou seja, “a câmara dos deputados, eletiva e
temporária e o senado, composto por membros vitalícios,
designados pelo imperador.
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Com a República, sucumbe o parlamentarismo no
Brasil.
Porém, o sistema parlamentarista, volta no
período de 1961 e vai até 1963, claro que não com as
mesmas características do primeiro.
O primeiro elemento motivador para a restauração do
sistema parlamentarista foi a renuncia de Jânio Quadros
e a investidura de seu vice-presidente, João Goulart.
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conspiradores e artífices do golpe de 1964 buscaram
minimizar os poderes do presidente João Goulart, que
pretendia implantar reformas sociais significativas, e que
estava vinculado ao trabalhismo reformista, que
preconizava as reformas de base, tais como fundiárias
previdenciárias e de políticas econômicas, contemplando a
nacionalização de empresas estrangeiras. A intenção
desagradava àqueles que pretendiam tomar de assalto o
poder.
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É Instaurado o sistema parlamentar. Tancredo Neves,
Brochardo da Rocha Santiago Dantas, foram presidentes
do Conselho de Ministros neste breve período.
Mais uma vez, a experiência parlamentarista falhou,
falhou por defeitos institucionais e falta de elemento
humano para levá-la a bom termo. “O Presidente João
Goulart continuou investido de poderes presidencialistas,
manteve-se na chefia do Ministério e conservou,
praticamente, o controle político e administrativo”
(MALUF, 1999, p. 277).
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