PROCESSO SAÚDE –DOENÇA:

evolução de um conceito
• A padronização social da doença tem um
caráter temporal se concebido em termos de
suas dimensões históricas ou em diferentes
estágios do curso da vida ou biografia
individual
• A saúde é uma versão muda de uma vida não
examinada, porque ela é inerente e
superficial
• Segundo MORRIS (1998) – A doença nos força
a deixar um mundo de onde nossos corpos
são quase inocentes para buscar auxílio
• Por isso essas questões envolvem não apenas
médicos e assistência, mas práticas culturais
e significados compartilhados.
• Saúde e doença não são questões
unicamente pessoais, mas sócio-culturais
• A saúde é considerada a condição básica para
a qualidade de vida
• A doença é uma ameaça ao senso de
segurança e é geradora de ansiedade
• Por isso a sociedade mobiliza recursos
materiais e culturais para que as pessoas
possam lidar com o processo
 A CULTURA NA COMPREENSÃO
DO PROCESSO DE SAÚDE E
DOENÇA
• Para entendermos é necessário compreender
e analisar saúde e doença, em qualquer
sociedade, os comportamentos individuais,
interação e estrutura social devem se
colocados num contexto cultural
• A sociedade compõe-se de pessoas que
compartilham uma área geográfica específica
na qual interagem guiados pela cultura
• A cultura guia o que as pessoas acreditam e
valorizam, comunicam, os seus hábitos,
costumes e gostos.
• A cultura é o tipo de conhecimento que
usamos como base para o agir.
• Alguns desses conhecimentos são factuais e
baseados em maneiras de se fazer
informação
• Segundo LOUS-TAUNAU, 1991
• A cultura de um grupo está sempre em
movimento na medida em que ocorre as
mudanças na condição de vida
• E o conhecimento cultural existe em todos os
âmbitos da existência, incluindo subsistência
ou manutenção da ordem , religião, lazer
saúde e doença
• A ANTROPOLOGIA MÉDICA E O
PROCESSO SAÚDE – DOENÇA
• A contribuição da antropologia para a
compreensão as questões relacionadas ao
processo saúde e doença – FOI A INSISTÊNCIA
QUE O AGIR HUMANO É CULTURALMENTE
MOLDADO E CONSTITUÍDO EM RELAÇÃO A
FORMAS DISTINTAS DE VIDA E
ORGANIZAÇÃO SOCIAL.
• Para GOOD (antropólogo americano) – a
antropologia médica tem como preocupação
a subjetividade, a linguagem e os processos
sociais da doença.
• Ele considera que o seu ponto principal sejam
as questões biológicas e culturais
relacionadas ao sofrimento humano e os
esforços ritualizados que são utilizados no
manejo de desordens e riscos pessoais
• Para ele a antropologia médica tem passado
por um processo de auto-avaliação, com a
finalidade de compreender e traçar novas
perspectivas e novos direcionamentos.
• Segundo GOOD, SÃO 4 OS PARADIGMAS DA
REPRESENTAÇÃO DA DOENÇA:
• 1- CRENÇAS POPULARES
• 2- MODELOS COGNITIVOS
• 3- REALIDADES CULTURAIOS CONSTITUÍDAS
• 4- MISTIFICAÇÃO