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ASCARIDÍASE
PORTO ALEGRE
2018
ASCARIDÍASE
Síndrome de Kwashiorkor
TRATAMENTO FARMACOLÓGICO
Albendazol;
Mebendazol;
Levamisol;
Pamoato de Pirantel;
Nitazoxanida;
Ivermectina.
Levamisol
MECANISMO DE AÇÃO: Bloqueador das junções neuromusculares do parasito. Ocorre
a paralisia do parasito que é então excretado nas fezes. Os ovos do parasita não são
eliminados. Atravessa a barreira hematoencefálica e é metabolizado pelo fígado a
metabólitos inativos, sendo eliminados na urina.
Efeitos adversos: Pode levar a alterações no TGI, e mais raramente, agranulocitose
(retirado do mercado norte-americano).
PIPERAZINA
MECANISMO DE AÇÃO: inibição reversível da transmissão neuromuscular do parasito,
devido a sua estrutura análoga ao GABA. Atua se ligando aos canais de cloro
controlados pelo GABA no músculo de nematódeo. Os parasitos são então expelidos
nas fezes. Geralmente são administrados concomitantemente com laxantes, como o
sene, facilitando assim a expulsão dos parasitos. Apresenta maior efetividade quando
administrada em dose única, sendo parcialmente metabolizada e excretada na urina.
Efeitos Adversos: Alterações do TGI, urticária, broncoespasmo, tonturas, parestesias,
vertigens e dificuldades de coordenação. É contraindicada para gestantes ou
pacientes com função renal/hepática comprometidas.
LACTONAS MACROCÍCLICAS
O principal representante é a Ivermectina.
MECANISMO DE AÇÃO: atua como agonista dos receptores GABAérgicos, o que
resulta em um aumento da permeabilidade a íons Cl- , provocando constante
hiperpolarização celular com o influxo de Cl- intracelular e levando a paralisia do
nematódeo. Contraindicada na gravidez.
Efeitos Adversos: Alterações do TGI, náuseas, vômitos.
TIAZOLIDAS
Constitui um de seus representantes a Nitazoxanida.
MECANISMO DE AÇÃO: Seu mecanismo de ação sobre os nematódeos ainda não é
bem elucidado, porém sua ação sobre os protozoários Trichomonas vaginalis,
Entamoeba histolytica, Giardia intestinalis, etc., é bem conhecido e ocorre através da
inibição não competitiva das piruvato-ferredoxina/flavodoxina oxidoredutases, além de
também atuar nas proteínas dissulfeto isomerases (PDI2 e PDI4).
KATZUNG, B.; TREVOR, A. Farmacologia Básica e Clínica. 13ª ed. Artmed. 2017
RANG, H.; RITTLER, J.; FLOWER, R.; HENDERSON, G. Rang & Dale Farmacologia. 8ª
ed. Elsevier. 2016
Antihelminthic drugs. Disponível em: https://www.slideshare.net/aksharanaidu967/anti-
helminthic-drugs>