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Nutrição

Entérica
Algoritmo de tolerância gástrica
Protocolo Nutrição Enterica
• A nutrição tem um papel coadjuvante do
tratamento do doente crítico, ao fornecer os
nutrientes necessários a preservação da
estrutura e da função dos órgãos.

• A nutrição artificial esta indicada nas


situações em que se prevê haver necessidade
deste tipo de nutrição por mais de três dias ou
em desnutridos graves previamente á entrada.
Objetivos
• Aumento da síntese e diminuição da degradação proteica;

• Manutenção da integridade da barreira intestinal ( evitar


a translocação bacteriana);

• Melhorar resposta imunitária;


Indicações
• Causas mecânicas: cirurgia,
traumatismo ou tumor da região bucal,
faringe, laringe, laringe e esófago;
• Situações funcionais de disfagia de
etiologia neuromuscular;
• Doenças crónicas degenerativas de
incapacidade ou recusa alimentar;
• Doentes inconscientes;
Avaliação do estado nutricional
• Historia clinica e exame físico do doente;
• Parâmetros antropométricos;
• Parâmetros bioquímicos;
• Avaliação dos parâmetros imunológicos;
Calculo das necessidades
energéticas
• Equação de harris-benedict
• Calometria indirecta
Via de administração

Sonda
gastrica

Sonda
jejunal
• Utilização temporária < 3 meses
Via de administração
• Gastrostomia
• Jejunostomia

• Utilização prolongada por mais de


3 meses
Cuidados de manutenção da
sonda
• Correta fixação;
• Lavagem da sonda antes e apos da administração de
fármacos e após a avaliação do conteúdo gástrico;
Aquando da substituição da sonda alternar a narina;
• Registo do resíduo gástrico;
• Seringa de alimentação deve ser lavada sempre que
utilizada;
• Mudar diariamente os sistemas de perfusão de
alimentação entérica;
Técnicas de Administração/
Cuidados na Administração
• Corrigir alterações iónicas/ estabilidade hemodinâmica;
• Tronco elevado a 30-40º;
• Vigilância da velocidade de perfusão;
• Respeitar os intervalos de aumento de perfusão;
• Vigilancia do resíduo gástrico em intervalos de 6 horas e
ajustar velocidade de perfusão segundo protocolo;
Complicações
• Complicações gastrointestinais
Algoritmo para o tratamento da
obstipação
Algoritmo para o tratamento da
diarreia
Procedimento operativo
administração de nutrição entérica

• Nutrição entérica consiste em administrar nutrientes ao


organismo através da via digestiva, utilizando meios
diferentes da alimentação oral convencional, com o
objetivo de obter e/ ou manter um estado nutricional
correto em doentes que não possam alimentar-se
normalmente.
Orientações quanto à execução

A via de acesso mais comum para administração


de nutrição entérica de curta duração é através de
uma sonda nasogástrica;
 A Nutrição Entérica pode ser administrada em:
 Perfusão continua,
 Intermitente
 Bolus
• Pesar o doente antes de iniciar a alimentação e duas vezes
por semana ( se possível);
• Verificar a existência de conteúdo gástrico antes de cada
refeição. No caso de alimentação continua avaliar
continua avaliar conteúdo gástrico:
- 4/4 horas- 1ºdia;
- 6/6 horas- 2ºdia;
- 8/8 horas- 3ºdia e seguintes.

Na existência de obstipação, diarreia e estase gástrica atuar


segundo protocolo.
• Na existência de diarreia (dejecções liquidas +/- 5 vezes dia
ou 2000ml nas 24 horas) actuar segundo protocolo
• Verificar se os alimentos estão á temperatura ambiente antes
da sua administração;
• Utilizar sonda de baixo calibre,:preferencialmente de
poliuretano
Correcta ou siliconadas
fixação da sonda;
 Lavagem da sonda com 20ml de água antes e depois da
administração de fármacos e após a avaliação do conteúdo gástrico;
 Verificar se existe interacção dos medicamentos administrados
através da sonda, com a solução alimentar e se ao serem
fragmentados as suas propriedades terapêuticas não sofreram
alterações (se possível utilizar sempre suspensões);
 Aquando da substituição da sonda alternar sempre que possível de
narina;
 Registo do dia de colocação da sonda e do nível a que fica ;
 Seringa de alimentação (100ml) deve ser lavada sempre que utilizada
e guardada no seu invólucro de protecção, substituída sempre que
necessário;
 Mudança diária do sistema de perfusão de Nutrição Entérica.
Orientações quanto á
administração

 Identificar o doente e conferir a prescrição


 Proceder á lavagem higiénica das mãos;
 Preparar o material e transporta-lo para junto
do doente;
 Explicar ao doente todos os procedimentos;
 Aspirar o conteúdo gástrico e reintroduzi-lo,
excepto se contra indicado;
 Posicionar o doente em semi fowler (30º), pois
facilita a progressão dos alimentos e previne a
sua regurgitação e aspiração;
 Verificar a temperatura dos alimentos a
administrar,
 Preparar e conectar o sistema de alimentação á
sonda,
 Regular o ritmo de administração de acordo
com o protocolo,
 Respeitar os intervalos de aumento de
velocidade de perfusão de acordo com o
protocolo;
 Vigiar a reacção do doente durante a
administração;
 Lavar a sonda com 20ml de água após terminar
a administração,
 Providenciar higiene oral 3 vezes dia e SOS de
modo a:
 Proporcionar conforto
 Prevenir secura e fissuras da mucosa oral
 Prevenir infecções
 Oferecer via oral rebuçados ou gelo para estimular a salivação
e mastigação a fim de prevenir o aparecimento de parotidites,
 Manter o doente em semi fowler, em decúbito lateral direito ou
decúbito semi dorsal direito durante 30 min após a
alimentação, pois favorece o esvaziamento gástrico e previne a
regurgitação e aspiração dos alimentos;
 Recolher e dar destino adequado a todo o material,
 Proceder á lavagem higiénica das mãos;
 Efectuar registos no processo clínico no diário de Enfermagem:
 Procedimento (dia/hora)
 Tipo de alimentação
 Quantidade
 Duração
 Reacção do doente
 Data da substituição da sonda nasogástrica
 Complicações

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