Você está na página 1de 81

PROTOCOLO

HART
PROFESSOR:
TEIXEIRA
CURRÍCULO RESUMIDO

Técnico em Instrumentação formado pela Escola SENAI Santos;


Técnico em Eletrônica formado pela Escola Piratininga na cidade de
Santos; Tecnólogo em Processamento de Dados formado pela
UNESP - FATEC / BS na cidade de Santos. Diversos treinamentos na
área de automação. Trabalhou na Goiasfértil em Catalão - GO;
COSIPA em Cubatão - SP; SENAI Santos no Curso Técnico de
Instrumentação; SENAI Curitiba na Unidade Móvel em parceria
SENAI - SMAR. Atualmente é Diretor da T4M empresa de Consultoria
e Treinamentos na área de Instrumentação e Controle de Processos,
onde presta serviços para as seguintes empresas: ISA Distrito 4,
UTFPR e CEFET do Paraná, Petrobrás Six e Repar, Yokogawa, Smar,
Alunorte, Fluke, Chemtech, ABB, Tractebel, P+F, ABRAMAN, AC
Engenharia, LACTEC, SENAI – Santos/SP, SENAI – Lauro de
Freitas/BA, SENAI – Itumbiara/GO entre outras.
OBJETIVOS DO TREINAMENTO

Proporcionar aos participantes as informações básicas


sobre as principais redes de comunicação industrial que são
utilizadas nas variáveis de controle de processo das plantas
industrias.
PROTOCOLO HART
1- INTRODUÇÃO

O protocolo Hart foi introduzido pela Fisher Rosemount em


1980. Hart é um acrônimo de “Highway Addressable Remote
Transducer”. Em 1990 o protocolo foi aberto à comunidade e
um grupo de usuários foi fundado.
PROTOCOLO HART
1- INTRODUÇÃO

A grande vantagem oferecida por este protocolo é possibilitar


o uso de instrumentos inteligentes em cima dos cabos de
4...20 mA tradicionais. Como a velocidade é baixa, os cabos
normalmente usados em instrumentação podem ser
mantidos. Os dispositivos capazes de executarem esta
comunicação híbrida são denominados smart.
PROTOCOLO HART
2 – ESTRUTURA DO PROTOCOLO HART
PROTOCOLO HART
2 – ESTRUTURA DO PROTOCOLO HART

A camada física (1) especifica como os dispositivos serão


conectados mecanicamente e eletricamente (tipo de cabo,
distâncias, aterramento) e define de que forma o sinal digital
será codificado.
PROTOCOLO HART
2 – ESTRUTURA DO PROTOCOLO HART

A camada de enlace (2) divide a informação a ser transmitida


em pacotes, adiciona o bits referentes a detecção de erros e
controla o acesso ao meio.
PROTOCOLO HART
2 – ESTRUTURA DO PROTOCOLO HART

A camada de aplicação (7) define os comandos, respostas,


tipos de dados e decodifica os relatórios de status do
dispositivo.
PROTOCOLO HART
3- O SINAL HART

O sinal Hart é modulado em FSK (Frequency Shift Key) e é


sobreposto ao sinal analógico de 4..20 mA. Para transmitir “1”
é utilizado um sinal de 1 mA pico a pico na freqüência de
1200 Hz e para transmitir “0” a freqüência de 2200 Hz é
utilizada. A comunicação é bidirecional.

A modulação é feita com sinais senoidais com 0,5 mA de pico


de corrente. Como o valor médio de uma senóide é igual a
zero, a informação digital não altera o valor da corrente
analógica.
PROTOCOLO HART
3- O SINAL HART
PROTOCOLO HART
3- O SINAL HART
PROTOCOLO HART
3- O SINAL HART

Este protocolo permite que além do valor da PV, outros


valores significativos sejam transmitidos como parâmetros para
o instrumento, dados de configuração do dispositivo, dados de
calibração e diagnóstico.
O sinal FSK não impõe nenhuma interferência sobre o sinal
analógico. A padronização obedece ao padrão Bell 202
Frequency Shift Keying.
O Protocolo HART adiciona, ao sinal de corrente 4...20 mA,
um sinal digital com modulação FSK a 1200 bps.
PROTOCOLO HART
4- TOPOLOGIA

A topologia pode ser ponto a ponto ou multi drop. O


protocolo permite o uso de até dois mestres. O mestre
primário é um computador ou CLP ou multiplexador. O mestre
secundário é geralmente representado por terminais hand-
held de configuração e calibração.
Deve haver uma resistência de no mínimo 250 ohms entre
a fonte de alimentação e o instrumento para a rede funcionar.
O terminal handheld deve ser inserido sempre entre o resistor
e o dispositivo de campo.
PROTOCOLO HART
4- TOPOLOGIA
O resistor em série em geral já é parte integral de cartões de
entrada de controladores single loop e cartões de entrada de
remotas e portanto não necessita ser adicionado. Outros
dispositivos de medição são inseridos em série no loop de
corrente, o que causa uma queda de tensão em cada
dispositivo.
Porém quando o instrumento estiver em uma bancada
para calibração, deve ser colocado o resistor de 250 ohms,
para que a aconteça a comunicação entre o instrumento e o
programador.
PROTOCOLO HART
4- TOPOLOGIA

Resistor
250 ohms
PROTOCOLO HART
4- TOPOLOGIA
Para a ligação de dispositivos de saída a uma saída analógica,
não é necessário um resistor de shunt.

A
O
PROTOCOLO HART
4- TOPOLOGIA

Rede HART com Dois Mestres


PROTOCOLO HART
5 - CONFIGURADORES

O Palm como Interface para a Configuração de Instrumentos


PROTOCOLO HART
5 - CONFIGURADORES

Exemplo de Ligação entre o Palm e o Instrumento


PROTOCOLO HART
5 - CONFIGURADORES

O Palm como Interface para a Configuração de Instrumentos


PROTOCOLO HART
5 - CONFIGURADORES

Programador HART 375


PROTOCOLO HART
5 - CONFIGURADORES

Exemplo de Ligação entre o Programador 375 e o Instrumento


PROTOCOLO HART
5 - CONFIGURADORES

Programador HART 475


PROTOCOLO HART
5 - CONFIGURADORES

Calibrador e Programador HART FLUKE 744


PROTOCOLO HART
5 - CONFIGURADORES

Exemplo de Ligação entre o Programador Hart 744 da FLUKE e o instrumento


PROTOCOLO HART
5 - CONFIGURADORES

Calibrador e Programador Calibrador BEAMEX MC-5


PROTOCOLO HART
6 - MODOS DE COMUNICAÇÃO

O protocolo HART pode utilizar diversos modos de


comunicação. O modo básico é o mecanismo mestre-
escravo. Cada ciclo de pedido e recebimento de valor dura
cerca de 500 ms, o que implica na leitura de dois valores
por segundo.
PROTOCOLO HART
6 - MODOS DE COMUNICAÇÃO

Comunicação HART em Modo Mestre Escravo (default)


PROTOCOLO HART
6 - MODOS DE COMUNICAÇÃO
Na topologia ponto a ponto um segundo mecanismo de
transferência de dados é possível. O instrumento pode enviar
de forma autônoma e periódica o valor de uma variável, por
exemplo a PV. No intervalo entre estes envios o mestre pode
executar um ciclo de pergunta e resposta. A taxa de
transmissão neste caso se eleva para 3 ou 4 por segundo.
Este modo é denominado burst ou broadcast mode. O
mestre pode enviar uma mensagem para interromper este
envio contínuo de mensagens de replay, segundo sua
conveniência. Cada mensagem pode comunicar o valor de até
quatro variáveis. Cada dispositivo HART pode ter até 256
variáveis.
PROTOCOLO HART
6 - MODOS DE COMUNICAÇÃO

Comunicação HART em Modo Burst, Suportada por Alguns Dispositivos


PROTOCOLO HART
6 - MODOS DE COMUNICAÇÃO
Quando usando uma topologia do tipo multidrop, a rede HART
suporta até 15 instrumentos de campo. Apenas o modo mestre
escravo pode ser utilizado.
PROTOCOLO HART
6 - MODOS DE COMUNICAÇÃO

A grande deficiência da topologia multidrop é que o tempo de


ciclo para leitura de cada device é de cerca de meio segundo
podendo alcançar um segundo. Neste caso para 15
dispositivos o tempo será de 7,5 a 15 segundos, o que é muito
lento para grande parte das aplicações.
PROTOCOLO HART
7 - CABOS

A distância máxima do sinal HART é de cerca de 3000 m


com cabo tipo par trançado blindado e de 1500 m com cabo
múltiplo com blindagem simples.
Em caso de aplicações de áreas classificadas, existem
barreiras de segurança intrínseca especiais que permitem o
tráfego do sinal HART.
PROTOCOLO HART
7 - CABOS

O protocolo HART utiliza o mesmo cabeamento para instrumentação de


campo convencional.
PROTOCOLO HART
8 - COMANDOS DO HART

Todo dispositivo HART deve aceitar um repertório mínimo de


comandos denominados comandos universais ou common
practice commands. Para cada dispositivo existirão comandos
particulares denominados device specific commands. Os
comandos universais asseguram a interoperabilidade entre os
dispositivos de campo.
PROTOCOLO HART
8 - COMANDOS DO HART

Todos os comandos específicos são opcionais, mas se


existentes devem ser implementados segundo a
especificação.
PROTOCOLO HART
9 - DEVICE DESCRIPTION LANGUAGE

Todo dispositivo HART é acompanhado de um device


description (DD) que descreve todos os parâmetros e funções
do dispositivo. O objetivo final é reunir todas as características
para que um host possa comunicar plenamente com o
dispositivo assegurando desta forma a total interoperabilidade
entre os dispositivos.
PROTOCOLO HART
10 - MULTIPLEXADORES
Os multiplexadores fazem parte de todo novo projeto envolvendo
redes HART. Os multiplexadores funcionam como um mestre
primário que realiza a leitura de todas as variáveis de processo e
informação de status de todos os transmissores periodicamente, de
forma independente do hospedeiro. O host por sua vez lê as
variáveis de processo do multiplexador. O host também pode
enviar comando e estabelecer uma conversação diretamente com
um dispositivo de campo. O multiplexador é essencial quando um
dos objetivos do projeto é o controle dos ativos de instrumentação
(Instrumentation Asset Management). Em sistemas antigos onde
se deseja implantar esta aplicação, multiplexadores podem ser
colocados em paralelo com as ligações convencionais para
proporcionar a função de diagnóstico contínuo dos instrumentos.
PROTOCOLO HART
10 - MULTIPLEXADORES

Multiplexador da Emerson utilizado para buscar dados para SW


de Gerenciamento de Ativos AMS
PROTOCOLO HART
10 - MULTIPLEXADORES
PROTOCOLO HART
11 - WIRELESS
PROTOCOLO HART
11 - WIRELESS
PROTOCOLO HART
11- WIRELESS
PROTOCOLO HART
11 - WIRELESS – Elementos de Rede

DCS / PLC

Interface com Fio


Gateway

Gerenciador da Rede

Ponto de Acesso a Rede

Instrumento
Instrumento Instrumento
PROTOCOLO HART
11 - WIRELESS - Topologia

STAR MESH

Vantagens: Baixa Energia de Vantagens: Permite Redundância e


Consumo e Scan Rápido Distâncias Maiores
Desvantagens: Sem Redundância e Desvantagens: Alta Energia de
pequenas distâncias Consumo e Scan Lento
PROTOCOLO HART
11 - WIRELESS - Topologia
PROTOCOLO HART
11 - WIRELESS - Topologia
PROTOCOLO HART
11 - WIRELESS - Topologia
PROTOCOLO HART
11 - WIRELESS - Topologia
PROTOCOLO HART
11 - WIRELESS – Consumo de Energia
Scan

1 sec. 6 months

5 sec. 2 years

10 sec. 4 years

60 sec. 10 years
Pressure
Scan

1 sec. 1 year

5 sec. 4 years

10 sec. 6 years

Temperature 30 sec. 10 years

Conditions at 23 deg.C/73 deg.F


PROTOCOLO HART
11 - WIRELESS – Scan X No. Instrumentos

Number of
Scan
devices

5 sec> Max. 50

4 sec Max. 40

3 sec Max. 30

2 sec Max. 20

1 sec Max. 10
PROTOCOLO HART
11 - WIRELESS – Classes de Aplicações

Safety Class 0 Emergency action ISA100

Class 1 Closed loop regulatory control WiHART

Control Class 2 Closed loop supervisory control


Class 3 Open loop control
Class 4 Alarm/Warning notificaiton
Monitoring
Class 5 Data logging
PROTOCOLO HART
11 - WIRELESS – Possíveis Aplicações

RS 485/Ethernet RS 485/Ethernet
PROTOCOLO HART
11 - WIRELESS – Monitoração de Temperatura

Temperature transmitters

Rede Profibus , Modbus


PROTOCOLO HART
11 - WIRELESS – Monitoração de Nível
PROTOCOLO HART
11 – WIRELESS - EQUIPAMENTOS
PROTOCOLO HART
11 – WIRELESS - EQUIPAMENTOS
PROTOCOLO HART
11 – WIRELESS - EQUIPAMENTOS
PROTOCOLO HART
11 – WIRELESS - EQUIPAMENTOS
PROTOCOLO HART
11 – WIRELESS - EQUIPAMENTOS
PROTOCOLO HART
11 – WIRELESS - EQUIPAMENTOS
PROTOCOLO HART

MAIORES INFORMAÇÕES
http://www.hartcomm.org
12 - TECNOLOGIA FDT-DTM

FDT = Field Device Tools


DTM = Device Tool Manager
12 - TECNOLOGIA FDT-DTM
12 - TECNOLOGIA FDT-DTM
12 - TECNOLOGIA FDT-DTM
12 - TECNOLOGIA FDT-DTM
12 - TECNOLOGIA FDT-DTM
12 - TECNOLOGIA FDT-DTM
PROTOCOLO HART

A SEGUIR DEMONSTRAÇÃO PRÁTICA


SOFTWARE PACTWARE
TECNOLOGIA FDT-DTM
MODEM USB - HART
TRANSMISSOR - HART
MODEM USB - HART
MODEM USB - HART
MODEM USB - HART
RESISTOR DE 250 OHMS
CALIBRADOR
CALIBRADOR

Você também pode gostar