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Conferencia 4.

Contaminação do ar e os ciclos
biogeoquímicos.

Introdução.

Na aula anterior tratamos ente outros aspectos:

Causas da contaminação das águas, os factores


contaminantes e as consequências da água contaminada.

A contaminação por detritos, marinhos ou lixo marinho nas


plataformas petrolíferas, navios de carga e outras
embarcações, os resíduos sólidos e as águas residuais

Os Impactos, ecológicos, econômicos e sociais.

E os Métodos de tratamento da água.


Nesta aula vamos a tratar com mais profundidade os
aspectos relativos a contaminação do ar e os ciclo
biogeoquímicos.

A partir de meados do século XVIII, com a Revolução


Industrial, aumentou muito a poluição do ar.

A queima do carvão mineral despejava na atmosfera das


cidades industriais europeias, toneladas de poluentes. A partir
deste momento, o ser humano teve que conviver com o ar
poluído e com todas os prejuízos advindos deste "progresso".

Atualmente, quase todas as grandes cidades do mundo


sofrem os efeitos daninhos da poluição do ar.

Cidades como São Paulo, Tóquio, Nova Iorque e Cidade do


México estão na lista das mais poluídas do mundo.
Contaminação por a fumaça das industrias.
1. Contaminação do ar

 Formação da poluição .

A poluição gerada nas cidades de hoje são resultado,


principalmente, da queima de combustíveis fósseis como, por
exemplo, carvão mineral e derivados do petróleo (gasolina e
diesel).

A queima destes produtos tem lançado uma grande quantidade


de monóxido de carbono e dióxido de carbono (gás carbônico)
na atmosfera.

Estes dois combustíveis são responsáveis pela geração de


energia que alimenta os setores industrial, elétrico e de
transportes de grande parte das economias do mundo.

Por isso, deixá-los de lado atualmente é extremamente difícil.


Problemas gerados pela poluição.

Esta poluição tem gerado diversos problemas nos grandes


centros urbanos. A saúde do ser humano, por exemplo, é a
mais afetada com a poluição. Doenças respiratórias como a
bronquite, rinite alérgica, alergias e asma levam milhares de
pessoas aos hospitais todos os anos.

Outros problemas de saúde são: irritação na pele, lacrimação


exagerada, infecção nos olhos, ardência na mucosa da
garganta e processos inflamatórios no sistema circulatório
(quando os poluentes chegam à circulação).

Em algumas cidades e recomendado nos dias secos e com


poluição do ar alta beber mais água do que o normal, evitar
atividades físicas ao ar livre, utilizar umidificador dentro de
casa (principalmente das 10h às 16h) e limpar o chão de casa
com pano úmido).
A poluição também tem prejudicado os ecossistemas e
o patrimônio histórico e cultural em geral. Fruto desta poluição,
a chuva ácida mata plantas, animais e vai corroendo, com o
tempo, monumentos históricos.

Recentemente, a Acrópole de Atenas teve que passar por um


processo de restauração, pois a milenara construção estava
sofrendo com a poluição da capital grega.

O clima também é afetado pela poluição do ar. O fenômeno do


efeito estufa está aumentando a temperatura em nosso
planeta.

Ele ocorre da seguinte forma: os gases poluentes formam


uma camada de poluição na atmosfera, bloqueando a
dissipação do calor. Desta forma, o calor fica concentrado na
atmosfera, provocando mudanças climáticas.
Corrosão de monumentos históricos
Futuramente, pesquisadores afirmam que poderemos ter a
elevação do nível de água dos oceanos, provocando o
alagamento de ilhas e cidades litorâneas. Muitas espécies
animais poderão ser extintas e tufões e maremotos poderão
ocorrer com mais frequência.

Soluções e desafios.

Apesar das notícias negativas, o homem tem procurado


soluções para estes problemas. A tecnologia tem avançado no
sentido de gerar máquinas e combustíveis menos poluentes ou
que não gerem poluição. Muitos automóveis já estão
utilizando gás natural como combustível.

Testes com hidrogênio tem mostrado que num futuro bem


próximo, os carros poderão andar com um tipo de combustível
que lança, na atmosfera, apenas vapor de água.
Curiosidades:

• Cidades do mundo com o ar mais poluído: Pequim


(China), Karachi (Paquistão), Nova Délhi (Índia), Katmandu
(Nepal), Lima (Peru), Arequipa (Peru), Ulan Bator (Mongólia)
e Cairo (Egito).

• Cidades do mundo com o ar mais limpo: Calgary


(Canadá), Honolulu (Estados Unidos), Helsinque (Finlândia),
Wellington (Nova Zelândia), Mineápolis (Estados Unidos) e
Adelaide (Austrália).

• 14 de agosto é o Dia de Controle da Poluição Industrial.

A poluição do ar causa prejuízo às plantações e os animais


também podem ficar doentes por causa dela.
Existem diferentes causas de contaminação do ar:

• o fumo que sai pelas chaminés das fábricas;


• o fumo que sai pelos tubos de escape dos meios de
transporte;
• a incineração dos lixos a céu aberto (quer dizer, queimar
lixos);
• o uso, em demasia, de insecticidas e outros sprays
(desodorizantes, desinfectantes do ambiente, etc);

A poluição do ar pode fazer com que o ar que respires te


torne doente.

Quando respiras ar poluído com frequência, as partículas


presentes podem depositar- -se nos pulmões. A poluição do
ar pode provocar dor de cabeça ou irritar a tua garganta e
pode também fazer os teus olhos lacrimejarem e irritá-los.
Você pode ficar muitas horas sem beber água. Pode também
ficar até alguns dias sem comer nada. Mas não aguentará ficar
por mais de algumas dezenas de segundos sem o precioso ar. O
mesmo acontece com os animais e com as plantas.

De todas as poluições que convivemos nos tempos atuais, a


pior é e será sempre a do ar.

A água poluída e a comida contaminada podem ser rapidamente


avaliadas e rejeitadas, mas não podemos recusar o ar que está
ao nosso redor naquele exato momento em que o corpo exige
uma nova ventilação pulmonar.

Todos nós somos absolutamente dependentes do oxigênio


contido no ar para respirar. Com toda essa importância, o ar
merece cuidados especiais para que o meio ambiente em
que vivemos tenha e proporcione uma boa qualidade de
vida.
Três milhões de pessoas morrem, anualmente, devido aos
efeitos da poluição atmosférica no mundo. Isso representa o
triplo dos óbitos por ano que decorrem de acidentes
automobilísticos. A informação é proveniente da Organização
Mundial de Saúde (OMS).

Mas de onde vêm esses poluentes que contaminam o nosso


ar?

Gerados principalmente pela queima dos combustíveis


fósseis (usinas elétricas a carvão e automóveis movidos à
gasolina e à diesel), os poluentes e elementos tóxicos
contaminam o ar que respiramos e ao longo do tempo
acabam ocasionando problemas respiratórios e/ou
circulatórios.

Alguns deles são:


Monóxido de carbono (CO).

Gás altamente tóxico produzido pela queima incompleta de


hidrocarbonetos, como os combustíveis fósseis, ou pela
decomposição parcialmente anaeróbica de matéria orgânica.

Ozônio (O3).

É um composto formado quando o gás de oxigênio é exposto


à radiação ultravioleta. Na atmosfera externa (chamada
estratosfera), o ozônio protege a Terra contra a radiação
excessiva.

Na atmosfera inferior (troposfera), forma-se a partir de gases


de combustão e, em grandes concentrações, torna-se um
poluente atmosférico.
Dióxido de enxofre (SO2).

É formado principalmente pela combustão dos derivados de


petróleo e do carvão mineral. Provoca problemas no sistema
respiratório e é causa de bronquites e distúrbios graves, como
o enfisema pulmonar. No ar, o dióxido de enxofre pode ser
transformado em trióxido de enxofre, que, para as vias
respiratórias, é ainda mais irritante que o primeiro. Os
vegetais são muito sensíveis aos óxidos de enxofre: suas
folhas amarelam e, sob altas concentrações de óxidos,
chegam a morrer.

Óxidos de nitrogênio.

O dióxido de nitrogênio (NO2) é o poluente produzido pelas


descargas dos motores de automóveis, especialmente os
movidos a óleo diesel e gasolina.
Os óxido de nitrogênio constituem a névoa seca que se forma
sobre grandes cidades, por ação das radiações solares sobre os
gases expelidos pelos veículos automotores. É tóxico para as
vias respiratórias, provocando enfisema pulmonar. Reduz a
fotossíntese nas plantas e danificada a pintura de carros e
outros objetos.

Clorofluorcarbono.

É uma classe de compostos orgânicos que contém carbono,


cloro e flúor. O Freon, nome comercial de um clorofluorcarbono,
é usado como propelente em aerossóis, compressores de
geladeiras, na fabricação de espumas e para a limpeza de
placas de circuito de computadores. Se acumulam na atmosfera
superior, onde a luz solar os transforma em agentes químicos
que destroem a camada de ozônio que protege a superfície da
terra da radiação ultravioleta do Sol, muito prejudicial aos seres
vivos.
Particulados.

Partículas sólidas ou líquidas finamente divididas no ar ou em


uma fonte de emissão. Eles incluem poeira, fumos, nevoeiro,
aspersão e cerração. Em geral, são menores do que um
mícron de diâmetro, de controle muito difícil, permanecendo
no ar durante muito tempo e podendo penetrar
profundamente no pulmão humano.

Poluição e clima.

Desde a Revolução Industrial, o homem já envio 270 milhões


de toneladas de gases na atmosfera. Hoje, eles formam um
cobertor a 20 quilômetros de altitude que impede o calor do
Sol refletido pela Terra de escapar. O resultado é o Efeito
Estufa.
O Protocolo de Kyoto prevê o comprometimento da redução de
pelo menos 5,2 % das emissões totais de gases que causam o
Efeito Estufa por parte dos países desenvolvidos, em relação
aos índices de 1990.

O documento levou esse nome porque foi assinado na cidade


japonesa de Kyoto, em 11 de dezembro de 1997 e seu principal
objetivo é estabilizar as concentrações dos gases tóxicos para
evitar o aquecimento do planeta e todos seus efeitos no ciclo
natural.

Apesar do protocolo já contar com a adesão de mais de 55


países, número mínimo exigido para sua vigência, também é
preciso que, entre os países signatários, estejam os
responsáveis pela emissão de mais de 50% do dióxido de
carbono (CO2) lançado pelos países industrializados. Até agora,
a soma das emissões de todos os membros que compõem o
acordo atinge apenas 35,8%.
Enquanto isso, a Terra vista pelo pioneiro do espaço, o
cosmonauta russo Yuri Gagarin, já não é mais a mesma. Em
1961, ao se tornar o primeiro homem a ver o planeta do
espaço, Yuri proferiu a famosa frase: "A Terra é azul".

Infelizmente, para a nova geração, nosso planeta está hoje


mais para o cinza, devido à inexorável ação humana. Desde o
espaço vem-se áreas desmatadas, sem nenhuma vegetação,
nuvens de poluentes do ar e poeiras em áreas antes limpas.

Segundo o astronauta Frank Culbertson, comandante da


Estação Espacial Internacional (ISS), as mudanças na
natureza e na cor da Terra são analisadas desde o início da
década de 90, quando o projeto da Estação começou. Mas ele
assegura que elas nunca foram tão impressionantes como
agora e que são principalmente mais visíveis nos países
desenvolvidos.
Poluição do Ar um Problema Americano.

Os Estados Unidos, um dos maiores poluidores do planeta,


acusado por ambientalistas de se negar a assumir sua
responsabilidade histórica quanto ao problema, apresentou
um plano alternativo, já que não quis se comprometer com as
metas previstas em Kyoto. É o programa "Iniciativa Céu
Limpo" que promete medidas voluntárias para a indústria do
país.

Na proposta presentada na administração de Bush, o


crescimento econômico vem primeiro e a despoluição é uma
eventual consequência.

As emissões de gases-estufa passam a estar relacionados


com o crescimento do PIB, passando de 183 toneladas por
milhão de dólares em 2002 para 151 toneladas em 2014.
Ao invés de cortar o mal pela raiz, no caso o dióxido de
carbono que é o principal gás tóxico, Bush desejava diminuir
até 2018 as emissões de outros três gases que juntos não
chegam a 15% do prejuízo global.

Entretanto, para Jeremy Rifkin, autor do livro "A Economia


do Hidrogênio - A Criação de uma Nova Fonte de Energia
e a Redistribuição do Poder na Terra" e professor da
Wharton School, uma das mais renomadas escolas de
administração dos EUA,

“O governo Bush se negou a assinar o Protocolo de


Kyoto porque achou que as exigências eram muito
grandes. O problema é o contrário. O protocolo é muito
tímido. Precisamos é acabar com as emissões de
carbono“.
Influencia na Saúde

Sabe-se que a exposição à poluição acelera o envelhecimento


por aumentar as substâncias oxidantes no organismo. Mas não
é só isso. O monóxido de carbono causa lentidão dos reflexos
e sonolência. O dióxido de nitrogênio pode agravar a asma e
reduzir as funções do pulmão.

O ozônio também causa inflamação nos pulmões, diminuindo a


sua capacidade enquanto os particulados menores podem se
alojar nos alvéolos pulmonares e provocar enfermidades
respiratórias e cardiovasculares. Além pode criar alergias,
irritação da vista e da garganta.

O aumento dos gastos relacionados às doenças causadas pela


poluição atmosférica incluem desde os custos com
medicamentos e tratamentos até a ausência no trabalho.
Alternativas usadas para evitar a Poluição do Ar.

Em resposta ao quadro alarmante gerado pelos transportes,


alguns governos adotaram medidas para tentar controlar a
poluição. Bogotá, na Colômbia, por exemplo, reduziu em 40%
o tráfego durante o horário de pico e aumentou o imposto
sobre a gasolina. Cerca de 120 quilômetros das principais vias
são bloqueados por sete horas aos domingos.

Especialistas recomendam soluções simples, a serem


adotadas pelos cidadãos como incentivar o uso de bicicletas,
transportes de massa ou simplesmente andar mais. Privilegiar
o metrô, como em Nova Iorque, ferrovias ou os ônibus
expresso.

O ordenamento do solo e outros instrumentos reguladores


poderão ser utilizados para encorajar empreendimentos de
maior densidade, condizentes com o transporte de massa.
Subsídios governamentais e incentivos fiscais poderão
deslocar-se para a produção de várias formas de energia
mais limpa.

•Novo conceito: gás natural veicular

O Gás natural gasta menos e roda mais, aumenta a vida útil


do motor, reduz os custos com manutenção enquanto o ar
que você respira permanece mais limpo.

Considerada uma das mais importantes alternativas do


mercado, o gás natural é um combustível que custa, em
média, 50% a menos que a gasolina e ainda roda, em termos
de quilometragem, 20% a mais. Somando os benefícios, o
uso dessa fonte de energia reduz em mais de 60% as
despesas do veículo, além da queda de nível de emissões de
gases poluentes na atmosfera.
O lado interessante para o meio ambiente é que o gás natural
proporciona uma combustão limpa, com baixíssima
contaminação do nosso ar, proporcionando uma melhor
qualidade de vida para as populações das grandes cidades.

•A água do mar ajuda a despoluir o ar

A evaporação natural de água do mar ajuda a combater a


sujeira atmosférica ao provocar chuvas, mantendo o céu mais
limpo. A descoberta feita por cientistas israelenses foi
publicada na revista "Science".

Já havia sido comprovado que, sobre a terra, partículas de


poluição do ar impedem a formação de chuvas porque as
gotas de água em nuvens poluídas não conseguem crescer o
suficiente para provocar uma precipitação. Sobre os oceanos,
conforme demostrou o estudo, acontece justamente o oposto.
Como as partículas de sal são muito maiores do que as de
poluentes, elas atraem as gotículas de água, produzindo gotas
pesadas o bastante para provocar chuvas. Tal processo,
observado pela primeira vez, colobora muito na purificação do
ar.

A coordenação da pesquisa foi feita por Daniel Rosenfeld, da


Universidade Hebraica de Jerusalém. Isso prova que não é só
de denúncias sem solução ou tragédias sensacionalistas se
sustentam as notícias sobre meio ambiente.

O Buraco na camada de ozônio.

A camada de ozônio é um trecho da atmosfera (estratosfera)


numa altitude de 15 Km e com uma espessura de 30 Km com
grande concentração do gás ozônio (moléculas composta por
três átomos de oxigênio ligados entre si, (O3).
Sem esta camada a Terra seria bombardeada por grande
quantidade de radiação ultravioleta B (UV-B), que é um tipo de
luz que provoca muitos danos aos vegetais e animais.

Os cientistas detectaram que a camada de ozônio em cima da


Antártica estava ficando muito fina, permitindo a passagem de
perigosas radiações numa área de 31 milhões de Km2, 15 % do
planeta.

Hoje em dia existem sérias restrições ao uso destes gases.


Porém os CFCs têm uma vida de 75 anos e a produção
mundial atual é de 750.000 Toneladas.

Atualmente o buraco aumenta a cada ano já atingindo a


Argentina, o Chile, Uruguai e o sul do Brasil.
Com a passagem destas perigosas radiações temos visto no
mundo todo o aumento crecente do Câncer de Pele
(melanoma).

Estão sendo feitos testes para se trocar os CFCs pelo gases


HCFCs, que praticamente são inertes ao ozônio porém
podem causar o efeito estufa.

A utilização de energias e combustíveis alternativos podem


ser uma solução por não serem poluentes: energia solar,
eólica (ventos), marémotriz, geotérmica, gás hidrogênio, gás
natural e outros.

É necessário também investir em transportes coletivos e não


poluentes, como o ônibus, metrô, trem e ciclovias.
O efeito invernadero

Este fenômeno é produzido pela propriedade que têm


determinados gases, como são: Dióxido de Carbono (CO2),
Metano (CH), Oxido Nitroso (N20), Ozônio e o
Clorofluorcarbono (CFCS), de aprisionar o calor do sol na
atmosfera, impedindo-lhe de escapar ao espaço após ser
refletido pela Terra.

Em condições normais, esses gases ajudam a manter a


temperatura do planeta em uma média de 160C, por que uma
pequena porção é absorvida na fotossíntese dos vegetais e
uma parte maior, pelos oceanos.

Em suas projeções, os cientistas estabelecem a que locais


como Holanda, Bangla Desh, Miami, Rio de Janeiro e parte de
New York ficariam sepultadas baixo as águas do mar; entre
outras consequências.
O efeito invernadero a provocado a elevação da temperatura
em 0.180C esta é a temperatura média mundial dê de
começos do século até agora, com maiores ondas de calor
verificadas na década dos 80. os estudos científicos
estabelecem que o perímetro do mar de gelo ao redor dos
polos está diminuindo.

O ar mais quente provoca maior evaporação da água do mar,


um volume maior de nuvens e consequente acréscimo das
chuvas e altera o regime dos centos.

Nas projeções dos cientistas, o resultado seria chuvas mais


intensas em áreas hoje desérticas, como o Norte de Africa e o
Nordeste do Brasil, em regiões fértiles como o médio Oeste
dos Estados Unidos, se apresentaria falta de água e a
diminuição do gelo polar aumentaria o nível do mar,
inundando ilhas e áreas costeiras.
2. O ciclo biogeoquímico.

É o percurso realizado no meio ambiente por um elemento


químico essencial à vida.

O termo é derivado do fato de que há um movimento cíclico de


elementos que formam os organismos vivos (“bio”) e o
ambiente geológico (“geo”), onde intervêm mudanças
químicas.

Ao longo do ciclo, cada elemento é absorvido e reciclado por


componentes bióticos (seres vivos) e abióticos (ar, água, solo)
da biosfera, e às vezes pode se acumular durante um longo
período de tempo em um mesmo lugar.

É por meio dos ciclos biogeoquímicos que os elementos


químicos e compostos químicos são transferidos entre os
organismos e entre diferentes partes do planeta.
Os principais ciclos biogeoquímicos são: da água, do
nitrogênio, do oxigênio, do fósforo, do carbono e do
enxofre.

O estudo e a compreensão dos ciclos biogeoquímicos pode


ajudar a identificar potenciais impactos ambientais causados
pela introdução de substâncias potencialmente perigosas nos
diversos ecossistemas.

As relações entre os organismos vivos e o ambiente físico


caracterizam-se por uma constante permuta dos elementos,
em uma atividade cíclica.

Assim, há uma espécie de intercâmbio contínuo entre meio


físico, denominado abiótico (relativo à parte sem vida do meio
físico) e o biótico (conjunto de seres vivos), sendo esse
intercâmbio de tal forma equilibrado.
Ciclo da água, conhecido cientificamente como o ciclo
hidrológico, refere-se à troca contínua de água na hidrosfera,
entre a atmosfera, a água do solo, águas superficiais,
subterrâneas e das plantas.
A água se move perpetuamente através de cada uma destas
regiões no ciclo da água constituindo os seguintes processos
principais de transferência:

• Evaporação dos oceanos e outros corpos d'água (rios, lagos


e lagunas) no ar e a evapotranspiração das plantas terrestres
e animais para o ar.
• Precipitação, pela condensação do vapor de água do ar e
caindo diretamente na terra ou no mar.
• Escoamento superficial sobre a terra, geralmente atingem o
mar.

A água é a única substância que existe, em circunstâncias


normais, em todos os três estados da matéria (sólido, líquido
e gasoso) na natureza. A coexistência destes três estados
implica que existam transferências contínuas de água de um
estado para outro.
Processos que sofre a água:

• Precipitação: consiste no vapor de água condensado que


cai sobre a superfície terrestre (chuva).
• Infiltração: consiste no fluxo de água da superfície que se
infiltra no solo.
• Escoamento: superficial é o movimento das águas na
superfície terrestre, nomeadamente do solo para os mares.
• Evaporação: é a transformação da água no seu estado
líquido para o estado gasoso à medida que se desloca da
superfície para a atmosfera.
• Transpiração: é a forma como a água existente nos
organismos passa para a atmosfera.
• Evapotranspiração: é o processo conjunto pelo qual a água
que cai é absorvida pelas plantas, voltando à atmosfera
através da transpiração ou evaporação directa (quando não
absorvida). de nuvens e nevoeiro.
• Condensação: é a transformação do vapor de água em água
líquida, com a criação.

Serviços ambientais prestados pela água:

Os serviços ambientais são a ligação entre os ecossistemas, o


bem estar humano e a economia. Na verdade, são os serviços
prestados pelo meio ambiente para sustentar e garantir a vida
humana.

Entre outros, a água presta os seguintes serviços ambientais:

• regulação do clima;
• regulação dos fluxos hidrológicos;
• reciclagem de nutrientes;
• diluição de efluentes (emissários submarinos e subfluviais);
• produção de energia (usina hidrelétrica);
• recreação.
Curiosidades.

• O volume total da água na Terra mantém-se constante,


variando ao longo do tempo a sua distribuição por fases.

• Se fôssemos dividir a água do planeta - incluindo a


congelada, salgada e potável - daria 7 piscinas olímpicas para
cada pessoa da Terra por toda a vida, mas se dividirmos só a
potável daria somente 2 litros para cada habitante do planeta
por toda a vida.

• Os oceanos constituem cerca de 96,4% de toda a água do


planeta. Dos 3,6% restantes, aproximadamente 2,25% estão
localizados nas calotas polares e nas geleiras, enquanto
apenas 0,75% é encontrado na forma de água subterrânea,
em lagos, rios e também na atmosfera, como vapor da água.
• 84% da água que evapora para a atmosfera tem origem nos
oceanos, enquanto que apenas 16% são oriundos dos
continentes.

• A água que usamos para beber - que está nos rios, lagos e
águas subterrâneas - é menos de 0,01% da água existente no
planeta.

• A quantidade total de vapor de água na atmosfera é


equivalente a cerca de uma semana de precipitação em todo o
globo.

• Num ano, a atmosfera produz uma quantidade de


precipitação na Terra 32 vezes maior em volume do que a sua
capacidade total de armazenamento de água. Em média, cada
molécula de água evaporada fica aproximadamente 10 dias
em suspensão na atmosfera antes de voltar a cair no solo.
• De acordo com a Organização das Nações Unidas, no
último meio século, a disponibilidade de água por ser humano
diminuiu 60%, enquanto que a população aumentou 50%.

• Devido às forças tectônicas, que agem no sentido de criar


montanhas, a Terra não é hoje um planeta uniformemente
coberto por uma camada de 3 km de água salgada.

• A água é o mais importante dos constituintes dos


organismos vivos, pois cerca de 50 a 90 % da biomassa é
constituída por água.

•O seu papel nas funções biológicas é extremamente


importante e diversificado, sendo necessária, por exemplo,
para o transporte de nutrientes e dos produtos da respiração
celular e para a decomposição da matéria orgânica, que libera
a energia necessária para o metabolismo.
• A chuva é um purificador atmosférico.

• A água da chuva é carregada de bactérias.

O ciclo do nitrogênio ou ciclo do azoto

É o ciclo biogeoquímico que comporta as diversas


transformações que este elemento sofre no seu ciclo entre
o reino mineral e os seres vivos.

O processo pelo qual o nitrogênio ou azoto circula através


das plantas e do solo pela ação de organismos vivos é
conhecido como ciclo do nitrogênio ou ciclo do azoto.
O ciclo do nitrogênio é um dos ciclos mais importantes nos
ecossistemas terrestres.

O nitrogênio é usado pelos seres vivos para a produção de


moléculas complexas necessárias ao seu desenvolvimento
tais como aminoácidos, proteínas e ácidos nucleicos.

O principal repositório de nitrogênio é a atmosfera (78% desta


é composta por nitrogênio) onde se encontra sob a forma de
gás (N2).

Outros repositórios consistem em matéria orgânica, nos solos


e oceanos. Apesar de extremamente abundante na atmosfera
o nitrogênio é frequentemente o nutriente limitante do
crescimento das plantas.
Isto acontece porque as plantas apenas conseguem usar o
nitrogênio sob três formas sólidas: íon de amônio (NH4+), íon
de nitrito (NO2-) e íon de nitrato (NO3-), cuja existência não é
tão abundante.

Estes compostos são obtidos através de vários processos tais


como a fixação e nitrificação.

A maioria das plantas obtém o nitrogênio necessário ao seu


crescimento através do nitrato, uma vez que o íon de amônio
lhes é tóxico em grandes concentrações.

Os animais recebem o nitrogênio que necessitam através das


plantas e de outra matéria orgânica, tal como outros animais
(vivos ou mortos).

•Processos do ciclo do nitrogênio.


Fixação

A fixação é o processo através do qual o nitrogênio é


capturado da atmosfera em estado gasoso (N2) e convertido
em formas úteis para outros processos químicos, tais como
amoníaco (NH3), nitrato (NO3-) e nitrito (NO2-). Esta conversão
pode ocorrer através de vários processos, os quais são
descritos nas secções seguintes.

Algumas bactérias têm a capacidade de capturar moléculas de


nitrogênio (N2) e transformá-las em componentes úteis para os
restantes seres vivos. Entre estas, existem bactérias que
estabelecem uma relação de simbiose com algumas espécies
de plantas (leguminosas) e bactérias que vivem livres no solo.
A simbiose é estabelecida através do consumo de amoníaco
por parte das plantas; amoníaco este que é produzido pelas
bactérias que vivem nas raízes das mesmas plantas.
Fixação atmosférica.

A fixação atmosférica ocorre através dos relâmpagos, cuja


elevada energia separa as moléculas de nitrogênio e permite
que os seus átomos se liguem com moléculas de oxigénio
existentes no ar formando monóxido de nitrogênio (NO). Este
é posteriormente dissolvido na água da chuva e depositado
no solo.
A fixação atmosférica contribui com cerca de 3 a 4 % de todo
o nitrogênio fixado.

Fixação industrial.

Através de processos industriais (nomeadamente o processo


de Haber-Bosch) é possível produzir amoníaco (NH3) a partir
de azoto (N2) e hidrogénio (H2). O amoníaco é produzido
principalmente para uso como fertilizante cuja aplicação
sustenta cerca de 40% da população mundial.
Assimilação.

Os nitratos formados pelo processo de nitrificação são


absorvidos pelas plantas e transformados em compostos
carbonados para produzir aminoácidos e outros compostos
orgânicos de nitrogênio.

A incorporação do nitrogênio em compostos orgânicos ocorre


em grande parte nas células jovens em crescimento das
raízes.

Mineralização.

Através da mineralização (ou decomposição), a matéria


orgânica morta é transformada no íon de amônio (NH4+) por
intermédio de bactérias aeróbicas, anaeróbicas e alguns
fungos.
Ciclo do nitrogênio nos aquários.

Em aquários, o ciclo no nitrogênio é incompleto, devido à


ausência da fase anaeróbia. Por esta razão, os aquaristas
devem realizar trocas parciais regulares nos seus aquários e
assim manter o nível de nitratos em uma gama aceitável.

Concentração de nitratos em água doce.

A concentração de derivados de azoto em água doce


influencia a qualidade da água e pode, para valores altos,
afectar a saúde pública. Podemos considerar dois tipos de
massas de água doce: rios e repositórios de água no sub-
solo.
Ciclo do oxigênio.

Entende-se por Ciclo do oxigênio o movimento do oxigênio


entre os seus três reservatórios principais: a atmosfera (os
gases que rodeiam a superfície da Terra), a biosfera (os
organismos vivos e o seu ambiente próximo) e a litosfera (a
parte sólida exterior da Terra).

Este ciclo é mantido por processos geológicos, físicos,


hidrológicos e biológicos, que movem diferentes elementos de
um depósito a outro. O oxigênio molecular (O2) compõe cerca
de 21% da atmosfera terrestre. Este oxigênio satisfaz as
necessidades de todos os organismos terrestres que o
respiram no seu metabolismo.

O principal fator na produção de oxigênio é a fotossíntese,


que regula a relação gás carbônico/gás oxigênio na
atmosfera.
O oxigênio é o elemento mais abundante em massa na crosta
terrestre e nos oceanos e o segundo na atmosfera.

O oxigênio pode ser encontrado na atmosfera sob várias


formas: Oxigênio molecular (O2) ou em composição com
outros elementos (CO2, NO2, SO2, etc.) O oxigênio é o
elemento mais abundante na crosta terrestre e nos oceanos
(99,5%) e o segundo mais abundante na atmosfera (0,49%), os
outros 0.01% estão contidos nos seres vivos).

A principal forma de produção do oxigênio é


a fotossíntese realizada por todas as plantas clorofiladas e
algumas algas. A fotossíntese é um processo pela qual as
plantas transformam água e gás carbônico na presença de luz
e clorofila em compostos orgânicos bem mais energéticos e
oxigênio.
Luz 6H2O + 6CO2 --> 6O2 + C6H12O6 Glicose
Embora as plantas consumam parte deste oxigênio em sua
própria respiração a quantidade produzida pela fotossíntese
pode ser 30 vezes maior do que a consumida. Este foi um dos
fatores que possibilitou o surgimento de todas as formas de
vida que temos hoje no planeta e o principal repositor de
oxigênio para a atmosfera.

Outra forma de produção do oxigênio é a fotólise: reação pela


qual a radiação ultravioleta que entra na atmosfera decompõe
a água atmosférica em óxido de azoto.

2H2O + energia --> 4H + O2

O principal meio de consumo do oxigênio no ciclo do carbono


é por meio da respiração dos seres vivos. As plantas utilizarão
o oxigênio para realizar a fotossíntese como já foi referido e
os animais o utilizarão em seu metabolismo.
{CH2O} + O2 --> CO2 + H2O
Outra forma de consumo do oxigênio é a decomposição da
matéria orgânica e a oxidação de minerais em exposição. Um
exemplo de oxidação é a ferrugem.

A fotossíntese é o principal processo responsável pela


manutenção do oxigênio na atmosfera, no qual repõe o
oxigênio que falta pelo processo da respiração. A fotossíntese
transforma dióxido de carbono e água em oxigênio e açúcar.

Um processo adicional de produção oxigênio é a fotólise, na


qual energia proveniente de radiação ultravioleta decompõe
água atmosférica e óxido de azoto.

O principal processo de remoção de oxigênio da atmosfera é


a respiração. Também no processo de decomposição animais
e bactérias consomem oxigênio e libertam dióxido de carbono
Fósforo.

O fósforo (P) no oceano ajuda a regular a quantidade de


oxigênio atmosférico. O fósforo dissolvido nos oceanos é um
nutriente essencial para a fotossíntese nos oceanos e um dos
principais factores limitativos.

A fotossíntese nos oceanos contribui aproximadamente com


45% do oxigênio total livre no ciclo do oxigênio. O
crescimento da população de organismos que fazem
fotossíntese é limitada principalmente pela disponibilidade de
fósforo dissolvido.

Um dos efeitos secundários das minas e das atividades


industriais é o aumento dramático da quantidade de fósforo
descarregado nos oceanos. No entanto, este aumento não se
reflete num aumento correspondente da fotossíntese nos
oceanos.
Isto acontece porque um aumento da população que faz
fotossíntese resulta em maiores níveis de oxigênio nos
oceanos. Os elevados níveis de oxigênio promovem o
crescimento de certo tipo de bactérias que competem pelo
fósforo dissolvido. Esta competição limita a quantidade de
fósforo disponível para a fotossíntese nos oceanos, limitando
a população total assim como os níveis de O2.

Ciclo do carbono.

E parte do ciclo geológico, este ciclo, que opera a uma escala


de milhões de anos é integrado a própria estrutura do planeta
e iniciou-se há cerca de 4,55 bilhões de anos, quando na
formação do Sistema Solar e da Terra, tendo origem nos
planetesimais (pequenos corpos que se formaram a partir da
nebulosa solar) e nos meteoritos portadores de carbono que
colidiram com a Terra.
Nesse sentido, mais de 99% do carbono terrestre está contido
na litosfera, sendo a maioria carbono inorgânico, armazenado
em rochas sedimentares como as rochas calcárias. O carbono
orgânico contido na litosfera está armazenado em depósitos de
combustíveis fósseis.

Numa escala geológica, existe um ciclo entre a crosta terrestre


(litosfera), os oceanos (hidrosfera) e a atmosfera. O Dióxido de
Carbono (CO2) da atmosfera, combinado com a água, forma o
ácido carbônico, o qual reage lentamente com o cálcio e com o
magnésio da crosta terrestre, formando carbonatos.

Através dos processos de erosão (chuva), estes carbonatos


são arrastados para os oceanos, onde se acumulam no seu
leito em camadas, ou são assimilados por organismos
marinhos que eventualmente, depois de morrerem, também se
depositam no fundo do mar.
Estes sedimentos vão-se acumulando ao longo de milhares
de anos, formando rochas sedimentares.

O ciclo continua quando as rochas sedimentares do leito


marinho são arrastadas para o manto da Terra, por um
processo de subducção (processo pelo qual uma placa
tectónica descende por baixo de outra).

Desta forma, as rochas sedimentares são sujeitas a grandes


pressões e temperaturas debaixo da superfície da Terra,
derretendo e reagindo com outros minerais, libertando CO2.

O manto terrestre participa deste ciclo. O CO2 é devolvido a


atmosfera através das erupções vulcânicas e outros tipos de
atividades vulcânicas, completando-se assim o ciclo.
Influências humanas.

O armazenamento de carbono em depósitos fósseis supõe,


na prática, uma diminuição dos níveis atmosféricos de dióxido
de carbono. Estes depósitos estão estimados entre 4.000 e
10.000 Gt, e não figuram no ciclo rápido do carbono. No
entanto as atividades antropogénicas (humanas),
principalmente a queima de combustíveis fósseis e a
desflorestação, têm vindo a incorporar fluxos de carbono
novos no ciclo biológico provenientes destes depósitos, com
significativa influência no ciclo global do carbono.

Estas atividades transferem mais CO2 para a atmosfera do


que aquela que é possível remover naturalmente através da
sedimentação do carbono, causando assim um aumento das
concentrações atmosféricas de CO2 num curto período
(centenas de anos).
Esta influência humana, iniciada principalmente há 200 anos,
quando a concentração de CO2 atmosférico se situava nas 280
ppm (0,028% da composição global da atmosfera), provocou,
um aumento significativo da concentração de CO2, tendo
atualmente ultrapassado as 400 ppm (mais de 30% em apenas
200 anos).

O ciclo global de carbono é composto por diversas variáveis, as


quais continuam a ser estudadas.

Apesar das incertezas, pode ser obtida uma conclusão


importante e quantificável: as actividades humanas influenciam
o ciclo global do carbono. Ao retirar carbono armazenado nos
depósitos de combustíveis fósseis a uma taxa muito superior à
da absorção do carbono pelo ciclo, as actividades humanas
estão a potenciar o aumento das concentrações de CO2 na
atmosfera einfluenciar o sistema climático global.
Variação de temperatura na Terra de 1880 até 2004
Ciclo do enxofre.

O enxofre é um importante constituinte de alguns aminoácidos,


como a cisteína, e portanto, não pode faltar para perfeita
produção de proteínas. Em muitos seres vivos, moléculas com
átomos desse elemento, atuam como cofator ("estimulador") de
reações químicas promovidas por enzimas.

Apresenta um ciclo com dois reservatórios: um maior, nos


sedimentos da crosta terrestre e outro, menor, na atmosfera.

Nos sedimentos, o enxofre permanece armazenado na forma


de minerais de sulfato.

Com a erosão, fica dissolvido na água do solo e assume a


forma iônica de sulfato (SO4--); sendo assim, facilmente
absorvido pelas raízes dos vegetais.
Na atmosfera, o enxofre existe combinado com o oxigênio
formando, cerca de 75% dele, o SO2 (dióxido de enxofre).
Outra parcela está na forma de anidrido sulfídrico (SO3).

O gás sulfídrico (H2S) - característico pelo seu cheiro de "ovo


podre"- tem vida curta na atmosfera, apenas de algumas
horas, sendo logo transformado em SO2.

Esses óxidos de enxofre (SO2 e SO3) incorporam-se ao solo


com as chuvas, sendo então transformado em íons de
sulfato (SO4--).

Podem, também, ser capturados diretamente pelas folhas


das plantas, num processo chamado de adsorção, para
serem usados na fabricação de aminoácidos.
O único retorno natural do enxofre para a atmosfera é
através da ação de decompositores que produzem o gás
sulfídrico. As sulfobactérias realizam o processo inverso,
com uma forma de obtenção de energia para a
quimiossíntese.

A queima de combustíveis fósseis que possuem enxofre em


sua composição (3% no carvão e 0,05% no petróleo), produz
SO2 e SO3, aumentando sua concentração na atmosferas
das grandes cidades. Essa fonte é responsável por 80% da
poluição por enxofre.

Ambos são, nessas condições, fortemente irritantes para os


olhos e pulmões; além de contribuir para a formação do
smog - mistura de fumaça (smoke, no inglês) com neblina
(fog) -, altamente tóxico, que surge durante as inversões
térmicas.
Ciclo do enxofre
Preguntas para o seminário do dia 16/5.
1. Conceitos meio ambiente e Impacto Ambiental
2. O Princípio da Precaução e sua importância e o papel dos
Estados na aplicabilidade do Princípio da Precaução
3. O estudo dos impactos ambientais
4. A Estrutura dum Sistema Nacional do Meio Ambiente.
5. Contaminação ambiental (poluição).
6. A Poluição da água ou hidrica.
7. A Poluição do ar ou atmosférica.
8. A Poluição do solo.
9. O Aquecimento global.
10. Poluentes e elementos tóxicos contaminam o ar.
11. O Buraco na camada de ozônio e O efeito invernadero
12. O Ciclo da água,
13. O ciclo do nitrogênio ou ciclo do azoto
14. O Ciclo do oxigênio.
15. O Ciclo do carbono.
16. O Ciclo do enxofre

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