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Hidropneumática

Alexandre Costa
Movimentação entre esteiras
Introdução à Pneumática
• Origem da palavra –
– Pneuma (do grego – Alma/sopro)
Principais Vantagens da Pneumática

• Simples construção dos elementos.


• Fácil armazenamento e transporte.
• Tecnologia limpa.
• Alta velocidade dos atuadores.
• Não possui propriedades explosivas.
• Variações de temperatura não influenciam nas
características de funcionamento.
• Baixo custo dos elementos de automatização.
• Fácil manutenção.
• Resistência a ambientes hostis.
• O ar é encontrado com facilidade.
Limitações
• O ar comprimido necessita de uma boa preparação

• Os componentes pneumáticos são normalmente


projetados e utilizados a uma pressão máxima de 18,355
kgf/cm2.

• Velocidades muito baixas são difíceis de ser obtidas .

• Devido à compressibilidade do ar, os atuadores


apresentam variações de velocidade.

• O escape de ar é ruidoso mesmo com a utilização de


silenciadores.
Principais Aplicações da Pneumática
• Atuação de válvulas de processo para vapor, água, produtos
químicos, etc.
• Movimentação de portas pesadas e/ou quentes
• Siderurgia
• Manipulações de peças e equipamentos nas industrias em
geral
• Industria de mineração
• Industrias automobilística
• Industrias Navais
• Industrias Alimentícias
• Industrias Químicas e farmacêuticas

e muito mais... A Limitação está vinculada à criatividade do


usuário.
Teoria do Ar comprimido
Características principais do ar comprimido

• O compressor transforma a energia mecânica, através de um


motor elétrico, em energia pneumática. Que por sua vez é
transformado em movimento, através dos atuadores pneumáticos
COMPOSIÇÃO DO AR ATMOSFÉRICO
• Ar é o nome da mistura de gases presentes na atmosfera da Terra. O ar seco é
composto(em massa) por 78% de Nitrogênio, 21% de Oxigênio, 0,97% de gases
nobres como Argônio, Xenônio, Criptônio, Neônio, Radônio e Hélio e 0,03% de gás
carbônico (dióxido de carbono). A composição do ar altera-se com a Latitude.

• O ar atmosférico apresenta também partículas sólidas de sujeira.


• O ar não tem forma definida e se adapta facilmente a qualquer recipiente.
• O ar se deforma ao menor esforço aplicado sobre o mesmo.
• Estado físico da matéria:
– SÓLIDO: Moléculas entrelaçadas sem espaço entre elas. Incompressível.
Sua estrutura molecular é rígida.
– LÍQUIDO: Praticamente incompressível. Sua estrutura molecular apresenta
fluidez.
– GASOSO: Moléculas separadas e com tendência a separação. Muito
compressível.
PROPRIEDADES FÍSICAS DO AR
• COMPRESSIBILIDADE: É a redução do volume da estrutura molecular. O AR não tem forma
definida e se adapta à qualquer recipiente, adquirindo seu formato. Assim podemos confiná-lo
num recipiente com volume determinado e posteriormente reduzir seu volume através de uma
força exterior. Quanto mais ar no recipiente maior a pressão interna.

• ELASTICIDADE: Propriedade que possibilita o ar retornar ao seu volume inicial uma vez extinto
o efeito (força) responsável pela redução de seu volume. É o inverso da compressibilidade.
PROPRIEDADES FÍSICAS DO AR
• DIFUSIBILIDADE: Propriedade do ar que lhe permite misturar-se
homogeneamente com qualquer meio gasoso que não esteja saturado.

• EXPANSIBILIDADE:Propriedade do ar que lhe possibilita ocupar totalmente o


volume de qualquer recipiente,adquirindo seu formato
Temperatura

• É a quantidade de energia calorífica em transito. A


temperatura indica a intensidade de calor.

• No estudo dos gases, a temperatura é expressa em


Kelvin, também conhecida como escala de temperatura
absoluta. As escalas de temperatura mais utilizadas
são:Celsius (°C), Fahrenheit (°F) e Kelvin (K).
As partículas constituintes dos corpos estão em contínuo
movimento. Entende-se temperatura, como sendo uma grandeza
que mede a maior ou menor intensidade dessa agitação térmica.

A quantidade que informa quão quente ou frio é um objeto


em relação a algum padrão é chamada de temperatura .

Imagens: SEE-PE
Menor temperatura Maior temperatura
CONVERSÃO ENTRE AS ESCALAS

Imagens: SEE-PE
Ar Quente é Menos Denso que Ar Frio

Ao nível do mar, a uma


temperatura de zero
graus Celsius, a massa
de um litro de ar é de
aproximadamente 1,29g
A Pressão Atmosférica Atua em Todos os Sentidos e Direções
Variação da Pressão Atmosférica com Relação à
Altitude
Propriedades dos gases - Pressão
O ar tem massa.

A pressão (P) é a força exercida por unidade de


área.

P=F/A P = Kgf/cm²

A unidade no SI de pressão é o pascal (Pa),


equivalente a uma força de 1 Newton por 1 m2. A
pressão atmosférica ao nível do mar corresponde a
101 325 Pa.
Propriedades dos Gases - Pressão

• Pascal é uma unidade de medida extremamente grande e para


impedir que trabalhemos com grandes números, a unidade MPa ou
bar é utilizada.
Propriedades dos gases - Vazão
• Vazão ou fluxo ou quantidade de ar é o volume de fluído deslocado em
uma unidade de tempo.

• Na pneumática, a vazão interfere diretamente na velocidade dos


atuadores pneumáticos

• Suas unidades de medidas podem ser:

m³/min Nl/min
1m³/min 1000 Nl/min

+ Vazão = + Velocidade
- Vazão = - Velocidade
Relação entre Pressão e Fluxo

• Se não houver fluxo, a pressão em todo o sistema pneumático


se manterá a mesma em todos os pontos.
• Porém se houver fluxo de um ponto a outro, a pressão posterior
será sempre mais baixa que a anterior. A diferença de pressão
depende de três fatores:

– Pressão inicial
– O volume de ar
– A resistência ao fluxo na conexão
Relação entre Pressão e Fluxo
Lei geral dos Gases
Mudança no estado do Gás

O estado do gás é definido por três condições:


• Pressão
• Volume
• Temperatura

A Relação entre os três parâmetros é definida pelas leis:


• Gay-Lussac
• Boyle-Mariotte
• Charles P .V P .V
1 1
 2 2
T1 T2
Lei dos Gases Perfeitos
• Lei de Boyle – Mariotte
Se um volume de ar é comprimido
à temperatura constante, inversamente
proporcional a pressão absoluta há um
aumento de pressão se o volume diminuir.

(Isotérmico: T = Constante)
Exemplo 1: Um volume v1 = 1 m3, sob pressão atmosférica p1 = 100 kPa
(1bar) é reduzido pela força F2 para um volume V2 = 0,5 m3; mantendo-se a
temperatura constante, a pressão resultante será:

P1.V1  P2 .V2
P1.V1
P2 
V2
100 kPa . 1 m 3
P2   200 kPa (2 bar)
0,5 m 3

Se o volume V1 for comprimido pela força F3 para um volume V3  0,05 m 3 , a


pressão resultante será :
P .V
P3  1 1
V3
100 kPa . 1 m 3
P3   2000 kPa (20 bar)
0,05 m 3
Lei dos Gases Perfeitos

• Lei de Gay Lussac


O Volume de ar em uma pressão constante é diretamente
proporcional a sua temperatura absoluta (Isobárica: P =
Constante).
Para temperaturas em Kelvin

V2  V1 
V1
T2  T1 
T1
Para temperaturas em Celsius

V2  V1 
V1
T2  T1 
V1 = V2 273  T1
T1 T2
Para temperatura em Kelvin
Exemplo 2: 0,8 m3 de ar com temperatura T1 = 293 K (20o C), será
aquecido para T2 = 344 K (71o C) . Calcular o volume final.

3
V2  0,8 m 3 
0 ,8 m
344 K  293 K 
293 K
V2  0,8 m 3  0,14 m 3  0,94 m 3

O ar se dilata de 0,14 m 3 a 0,94 m 3 .


Lei dos Gases Perfeitos

• Lei de Charles
Ar pressurizado em um volume constante é diretamente proporcional a
sua temperatura absoluta (Isométrica: V = Constante)

P1 = P2
T1 T2
Exemplo 3: Certo gás é armazenado em um reservatório
sob pressão de 6 bar e temperatura de 293 K. Após 6
horas de trabalho a temperatura do gás se eleva para 323
K. Qual a pressão do gás neste instante?

P1 = P2 6__ = P2 P2 = 6*323/293
T1 T2 293 323

P2= 6,6 BAR


Hidráulica
Introdução à Hidráulica

Pode-se notar que a hidráulica está presente em todos


os setores industriais.
O termo Hidráulica derivou-se da raiz grega Hidro, que
tem o significado de água, por essa razão entendem-se
por Hidráulica todas as leis e comportamentos relativos à
água ou outro fluido, ou seja, Hidráulica é o estudo das
características e uso dos fluidos sob pressão e
confinados.
Divisões da
Hidráulica e
aplicações
Geração e distribuição do AR
Compressores
• É o elemento que converte a energia mecânica, de um
motor elétrico ou de combustão, na energia potencial do
ar comprimido

Principais tipos de compressores:


Compressores de deslocamento positivo alternativo
Compressor de pistão de simples efeito
Quando o pistão faz o movimento de descer, é criado um vácuo dentro
da camisa do pistão, forçando o ar atmosférico preencher o volume
interno da camisa. Quando o pistão faz o movimento de subir, o
deslocamento do ar faz com que a válvula de retenção feche, forçando
o ar a se dirigir para o reservatório de ar comprimido.
Compressores de deslocamento positivo alternativo
Compressor de Pistão de Duplo Estágio
O ar é tomado da atmosfera e passa por dois estágio de
compressão. E entre eles o ar é refrigerado, para eliminar o calor
excessivo criado pelo atrito proveniente dos pistões.
Compressores de deslocamento positivo alternativo
Compressor de Diafragma
• Seu funcionamento é similar ao do compressor de pistão, porém,
o ar atmosférico não tem contato com as partes mecânicas do
pistão, tão pouco com os componentes lubrificados de um
compressor. O ar é mais limpo que o do compressor de pistão.
• É bastante utilizado na indústria farmacêutica e alimentícia
Compressores de deslocamento positivo Rotativos
Compressor por Palheta
• A força centrípeta promoverá o deslocamento das palhetas, que
irão sugar o ar atmosférico para dentro do reservatório.
• O compressor por palheta tem como principal característica, ser um
compressor com capacidade de gerar um grande volume de ar
comprimido com baixa pressão.
Compressores de deslocamento positivo Rotativos
Compressor de Parafuso
• Através do movimento rotativo de dois parafusos, um côncavo e outro
convexo, o ar é arrastado da atmosfera para dentro do reservatório de
ar. As principais características são:
• Pequeno diferencial de pressão
• Grande Vazão
• Pressão Contínua
• Isento de óleo
• Alto rendimento
Compressores de deslocamento positivo Rotativos
Compressor de deslocamento positivo rotativo de lóbulos (Roots)
Compressor Dinâmico de Fluxo Radial
Compressor Dinâmico de Fluxo Axial (Turbo
compressor)
Reservatório de ar comprimido
Em geral, o reservatório possui as seguintes funções:

• Armazenar o ar comprimido.
• Resfriar o ar auxiliando a eliminação do condensado.
• Compensar as flutuações de pressão em todo o
sistema de distribuição.
• Estabilizar o fluxo de ar.
• Controlar as marchas dos compressores, etc.
A superfície do reservatório refrigera o ar suplementar. Assim, parte da
umidade é condensada e separa-se do ar no reservatório, saindo pelo dreno.

O tamanho do reservatório de ar comprimido depende:

· do volume fornecido pelo compressor;


· do consumo de ar;
· da rede distribuidora (volume suplementar);
· do tipo de regulagem;
· da diferença de pressão desejada na rede.
Sistema de Refrigeração dos Compressores
Remove o calor gerado entre os estágios de
compressão, visando:
• Manter baixa a temperatura das válvulas, do óleo
lubrificante e do ar que está sendo comprimido (com a
queda de temperatura do ar a umidade é removida).

• Evitar deformação do bloco e cabeçote.

• Aumentar a eficiência do compressor.

• Um sistema de refrigeração ideal é aquele em que a


temperatura do ar na saída do resfriador intermediário é
igual à temperatura de admissão deste ar.
Resfriamento à Água

• Os blocos dos cilindros são dotados de paredes


duplas, entre as quais circula água. A superfície que
exige um melhor resfriamento é a do cabeçote, pois
permanece em contato com o gás ao fim da
compressão. No resfriador intermediário empregam-se,
em geral, tubos com aletas. O ar a ser resfriado passa
em torno dos tubos, transferindo o calor para a água em
circulação.
Resfriamento a Ar

• Compressores pequenos e médios podem ser,


vantajosamente, resfriados a ar num sistema muito
prático, particularmente em instalações ao ar livre ou
onde o calor pode ser retirado facilmente das
dependências. Existem dois modos básicos de
resfriamento por ar :
• Circulação - os cilindros e cabeçotes, geralmente, são
aletados a fim de proporcionar maior troca de calor, o
que é feito por meio da circulação do ar ambiente e com
auxílio de hélices nas polias de transmissão.

• Ventilação Forçada - a refrigeração interna dos


cabeçotes e resfriador intermediário são conseguidas
através de ventilação forçada, ocasionada por uma
ventoinha, obrigando o ar a circular no interior do
compressor.
Rede de Distribuição
Distribuição do Ar
• É a rede de ar comprimido que será responsável por
conduzir o ar comprimido, tratado e livre de impurezas.
Do ponto de geração até o ponto de utilização.

• Uma rede de ar comprimido pode ser construída com


diversos tipos de materiais, dentre ele, aço, ferro,
polímeros, cobre, etc.

• Há dois tipos de construção de uma rede de ar


comprimido
– Rede em circuito Fechado
– Rede em circuito Aberto
– Rede em circuito Misto.
• Disposição
– Circuito Aberto
• Disposição
– Circuito Aberto

Vantagens:
 Normalmente custo inicial menor;
 Menor amarramento (dependência) no layout
tornando-o flexível à mudanças.
Desvantagens:
 Maiores possibilidades de problemas na qualidade do
ar da rede (umidade e quedas da pressão constante);
 Maior dificuldade nos controles.
• Disposição
– Circuito Fechado
• Disposição
– Circuito Fechado
Vantagens:
 Normalmente custo de manutenção menor;
 Maiores garantias na qualidade e estabilidade do ar na
rede.)
Desvantagens:
 Normalmente custo inicial de instalação maior;
 Maior dependência do layout dos equipamentos
(menor flexibilidade para mudanças não planejadas);
Distribuição do Ar
Distribuição do Ar

Tubulações de ar comprimido - Drenos


• Distribuição do Ar Comprimido
– Inclinação da tubulação secundária ( 0,5 a 2%)
– Saída da linha de alimentação
– LUBRIFIL
– Condensado
Tubos e Conexões

Tubos e conexões são produtos importantíssimos


para os sistemas pneumáticos, estando
diretamente relacionados à segurança de
máquinas e dispositivos.

Com a ruptura de qualquer componente, seja ele


um tubo ou uma conexão, ocorrerá a
despressurizarão do sistema, promovendo a
perda de força, abertura ou queda por
gravidade em atuadores pneumáticos.
Conexões de Inox

• Corpo em aço inox 316


• Para ar comprimido, gases inertes,
Água, Vapor e Vácuo
• Temperatura do fluído: - 5 à 150°C
• Pressão de trabalho de 1 à 10 BAR
• Para roscas de M5 à 1/2”
• Para tubos de 4 à 12mm
Conexões de Polietileno
• Para tubos de 4 a 16mm
• Fluído de utilização, água ou ar
• Pressão de prova – 30 bar
• Temperatura de trabalho, de -5 a 60°C
• Vários modelos de conexões, reduções, uniões
Tubos de Polietileno

• Matéria prima 100% virgem nos diâmetros de 4 à 12mm


• 29 cores disponíveis
• Inspeção à laser durante todo o processo de produção
Tratamento de Ar
Entrada do compressor – Ar Atmosférico
Gases Próprios de sua composição (N,O,H, etc...)
- Pó fino do ambiente
- Água (fase líquida)
- Outros Gases e vapores
Saída do compressor – Ar Atmosférico
- Contaminantes semilíquidos
- Óleo de Lubrificação do Compressor
- Partículas do desgaste do compressor
- Oxidação (Tubo Galvanizado)
Tratamento de Ar comprimido
Uma das principais características da tecnologia pneumática é a
simplicidade no manuseio e trabalho com os componentes.

Muitas vezes a geração e tratamento de ar comprido é abandonada


por anos, seja por negligência ou, como na maioria dos casos, falta
de informação dos usuários.
Em todos os catálogos de produtos pneumáticos, os fabricantes
são sempre muito claros:

- Fluído de trabalho = AR COMPRIMIDO, LIMPO, SECO E LIVRE


DE PARTICULAS SÓLIDAS
UNIDADE DE CONDICIONAMENTO
LUBREFIL

Regulador Lubrificador
Filtro
Unidade de Preparação de Ar
-Grande variedade de acessórios
- Grau de filtragem padrão de 5µm (opções 40µm, 0,3µm e 0,01µm)
- Diversas possibilidades de montagem modular
- Manômetro embutido opcional
- Dreno automático opcional
- Fácil montagem/desmontagem
- Tamanho compacto
FILTRO DE AR
FILTRO DE AR

São dispositivos eficientes na remoção de umidade.

Através de um sistema de defletores, a água e as


partículas sólidas são totalmente separadas.

O filtro atua de duas formas distintas:

Pela ação da força centrífuga.

Pela passagem do ar através de um elemento filtrante, de


bronze sinterizado ou malha de nylon.
FILTRO DE AR
FILTRO DE AR
(Elemento Filtrante)
5 micras
40 micras
Defletor Superior

Anteparo

Elemento Filtrante
Defletor Inferior

Copo

Dreno
REGULADOR DE PRESSÃO
REGULADOR DE PRESSÃO
Nem sempre é possível que todos os equipamentos
atuem na mesma pressão.

E um elemento pneumático com pressão maior do que


necessita, estará consumindo mais energia que a
necessária.

Um grande número de equipamentos operando


simultaneamente num determinado intervalo de tempo
faz com que a pressão caia, devido ao pico de consumo
ocorrido.
REGULADOR DE PRESSÃO
Estes inconvenientes são evitados com a Válvula
Reguladora de Pressão, ou Regulador de Pressão, que
tem por função:

- Compensar automaticamente o volume de ar requerido


pelos equipamentos pneumáticos.

- Manter constante a pressão de trabalho (pressão


secundária), independente das flutuações na entrada.

- A pressão primária deve ser sempre superior à pressão


secundária, independente dos picos.

- Funcionar como válvula de segurança.


REGULADOR DE PRESSÃO

Manopla

Mola de Orifício de Saída


Regulagem da Sangria

Sangria

Diafragma
Laminado

Passagem do Fluxo de Ar
Válvula de
Assento
Manômetros

São instrumentos utilizados para medir e indicar a intensidade de pressão


do ar comprimido, óleo, etc.
O mais utilizado é tipo Tubo de Bourdon Schrader (tipo hidráulico).
Consiste em uma escala circular sobre a qual gira um ponteiro indicador
ligado a um jogo de engrenagens e alavancas.
É ligado a um tubo recurvado, fechado em uma extremidade e aberto em
outra, que está ligado com a entrada de pressão. Aplicando-se pressão na
entrada, o tubo tende a endireitar-se, articulando-se as alavancas com a
engrenagem, transmitindo movimento para o indicador e registrando a
pressão sobre a escala.
Manômetros
LUBRIFICADOR DE AR
LUBRIFICADOR DE AR
Para diminuir os efeitos desgastantes e as forças de atrito, os
equipamentos devem ser lubrificados por meio do ar comprimido.

Lubrificação do ar comprimido é a mescla deste com uma quantidade


de óleo lubrificante, utilizada para a lubrificação de partes mecânicas
internas móveis que estão em contato direto com o ar.

Essa lubrificação deve ser efetuada de uma forma controlada e


adequada, a fim de não obstruir a passagem de ar.

Além disso, esse lubrificante deve chegar a todos os componentes,


mesmo que as linhas tenham circuitos sinuosos.

O lubrificador funciona somente quando existir fluxo de ar suficiente


pois utiliza o principio de Venturi.
Para a manutenção:

- Usar somente algodão para limpeza, não usar estopa.

- Lavar somente com querosene.

- Evitar preencher demasiadamente o copo com óleo.

- Verificar se as guarnições não estão danificadas.

- Verificar se o filtro na extremidade do tubo pescador não está


entupido.

- Evitar forçar o parafuso de controle de fluxo demasiadamente,


ao tentar fechar a passagem de óleo.

- Certificar-se de que não há pressão no circuito antes da retirada


do reservatório (limpeza, colocação de óleo).
Qual o custo do ar comprimido?
Custo dos equipamentos e instalações (compressores, filtros, secadores,
etc.):
15%

Custos de manutenção do sistema de compressão:

5%

Custo de energia elétrica consumida pelo


sistema:

80%
Válvulas
Os cilindros pneumáticos, componentes para máquinas para
desenvolverem suas ações devem ser alimentados no instante
em que desejarmos.

As válvulas servem para orientar os fluxos de ar, impor


bloqueios, controlar suas intensidades de vazão ou pressão.

São classificadas nos seguintes grupos:

• Válvulas de Controle Direcional


• Válvulas de Bloqueio (Anti-Retorno)
• Válvulas de Controle de Fluxo
• Válvulas de Controle de Pressão

Cada grupo se refere ao tipo de trabalho a que se destina mais


adequadamente.
Válvulas Direcionais
Válvulas Direcionais
São responsáveis pelo direcionamento do fluxo de ar para a
condição de trabalho do sistema pneumático.

Irão determinar se um atuador irá avançar ou retornar, girar no


sentido horário ou anti-horário.

Também podem ser utilizadas para acionar outras válvulas, de


acordo com as condições do circuito de comando do sistema
pneumático.

São classificadas pelo número de vias, número de posições, tipo


de acionamento.
Numero de Posições

É a quantidade de manobras distintas que a válvula direcional


pode executar ou permanecer sob a ação de seu acionamento.

Nestas condições, a torneira, que é uma válvula, tem duas


posições: ora permite passagem de água, ora não permite.

As válvulas direcionais são sempre representadas por um


retângulo que é dividido em quadrados.

O número de quadrados representados na simbologia é igual ao


número de posições da válvula, representando a quantidade de
movimentos que executa através de acionamentos.
Representação de uma válvula
Direcional
Posições : Representadas por retângulo

Duas posições Três posições


Número de Vias

É o número de conexões de trabalho que a válvula possui.

É considerada como vias a conexão de entrada de pressão,


conexões de utilização e as de escape.
Nomenclatura das vias de trabalho de
válvulas
Nº 1 - alimentação: orifício de suprimento principal.

Nº 2 - utilização, saída: orifício de aplicação em válvulas de 2/2, 3/2 e 3/3.

Nºs 2 e 4 - utilização, saída: orifícios de aplicação em válvulas 4/2, 4/3, 5/2 e


5/3.

Nº 3 - escape ou exaustão: orifícios de liberação do ar utilizado em válvulas


3/2, 3/3, 4/2 e 4/3.

Nºs 3 e 5 - escape ou exaustão: orifício de liberação do ar utilizado em


válvulas 5/2 e 5/3.

Nº 10 - indica um orifício de pilotagem que, ao ser influenciado, isola, bloqueia,


o orifício de alimentação.

Nº 12 - liga a alimentação 1 com o orifício de utilização 2, quando ocorrer o


comando.

Nº 14 - comunica a alimentação 1 com o orifício de utilização 4, quando


ocorrer à pilotagem.
Posição Inicial

Pode ser Normalmente Aberta (NA) ou Normalmente


Fechada (NF):
Tipo de Acionamento e Comandos

As válvulas exigem um agente externo ou


interno que desloque suas partes internas de
uma posição para outra, ou seja, que altere as
direções do fluxo, efetue os bloqueios e
liberação de escapes.

Os elementos responsáveis por isso são os


acionamentos, que podem ser classificados em:
- Comando Direto
- Comando Indireto
Comando Direto

É assim definido quando a força de acionamento atua diretamente


sobre qualquer mecanismo que cause a inversão da válvula.

Comando Indireto

É assim definido quando a força de acionamento atua sobre


qualquer dispositivo intermediário, o qual libera o comando principal
que, por sua vez, é responsável pela inversão da válvula.

Estes acionamentos são também chamados de combinados, servo


etc.
Tipos de acionamento

• A válvula direcional pode ter quatro tipos de acionamento

– Acionamento Muscular: é todo acionamento que o operador


deverá utilizar as mãos ou os pés.
– Acionamento Mecânico: é todo acionamento que a
máquina/dispositivo irá acionar
– Acionamento Elétrico: é o acionamento por uma
bobina/solenóide – corrente elétrica
– Acionamento Pneumático: é o acionamento por ar
comprimido – piloto
– Acionamento combinado- é a possibilidade de utilização de
dois tipos de acionamentos na mesma válvula.
Tipos de acionamento

• Acionamento Muscular

Simbologia Simbologia Simbologia


Simbologia Simbologia
Tipos de acionamento

• Acionamento Mecânico

Simbologia Simbologia
Simbologia
Mecânico e
muscular
Tipos de acionamento

• Acionamento Pneumático
CONEXÃO DE PILOTAGEM
CONEXÕES DE PILOTAGEM
VÁLVULAS DE ACIONAMENTO ELÉTRICO

O acionamento da válvula é feito por meio de um sinal elétrico que gera um


campo eletromagnético e pode ainda ser auxiliado por um piloto pneumático
para reduzir o consumo de energia elétrica utilizado para movimentar o
carretel.
Exemplos de válvulas direcionais de
sede esférica
Exemplos de válvulas direcionais de sede de
prato
Exemplos de válvulas direcionais de sede de
prato
Exemplos de válvulas direcionais de sede de
prato
Válvula Direcional 3/2 Sede Prato acionada
pneumaticamente
Válvula Direcional 3/2 Sede Prato acionada
pneumaticamente
Exemplos de válvulas direcionais de sede de
prato
Exemplos de válvulas direcionais de sede de
prato
Exemplos de válvulas direcionais de sede de
prato
Válvulas de Bloqueio
De retenção com mola

Impedem o fluxo de ar comprimido em um sentido


determinado, possibilitando livre fluxo no sentido oposto.

A mola no interior da válvula requer um maior esforço na


abertura para vencer a contrapressão imposta.
Válvulas de Bloqueio
Válvula de Escape Rápido
• Utilizada para aumentar as
velocidades dos atuadores
pneumáticos tanto no avanço como no
retorno.
• A pressão no interior da câmara do
cilindro cai bruscamente; a resistência
oferecida pelo ar é reduzidíssima e o
ar fluem diretamente para a
atmosfera.

• Ele não percorre a tubulação.


Válvula de Escape Rápido
Válvulas de Bloqueio
Válvula “OU”
• Dotada de três orifícios : duas entradas de
pressão e um ponto de utilização.

• Enviando-se um sinal por uma das entradas, a


entrada oposta é vedada e o sinal emitido flui até
a saída de utilização. O ar que foi utilizado
retorna pelo mesmo caminho.

• Havendo coincidência de sinais em ambas as


entradas, prevalecerá o sinal que primeiro atingir
a válvula, no caso de pressões iguais.

• Com pressões diferentes, a maior pressão


dentro de uma certa relação passará ao ponto de
utilização, impondo bloqueio na pressão de
menor intensidade.
Válvula “OU”
Válvulas de Bloqueio

Válvula “E”
• Como na válvula de isolamento, também possui três orifícios no corpo.

• A diferença é que o ponto de utilização será atingido pelo ar, quando duas
pressões, simultaneamente ou não, chegarem às entradas. A que primeiro
chegar, ou ainda a de menor pressão, se autobloqueará, dando passagem
para o outro sinal.

• São utilizadas em funções lógicas “E”, bimanuais.


Válvula “E”
Válvulas de Controle de Fluxo

Em alguns casos, é necessária a diminuição da


quantidade de ar que passa através de uma
tubulação, para regular a velocidade de um
cilindro ou formar condições de temporização.

Quando se necessita influenciar o fluxo de ar


comprimido, este tipo de válvula é a solução
ideal, podendo ser fixa ou variável,
unidirecional ou bidirecional.
Válvula de Controle de Fluxo Variável
Bidirecional

Muitas vezes, o ar que passa através de uma


válvula controladora de fluxo tem que ser
variável conforme as necessidades.

Na próxima figura, a quantidade de ar que entra


por 1 ou 2 é controlada através do parafuso
cônico.

Consequentemente, é permitido um maior ou


menor fluxo de passagem.
Circ. 10
Válvula de Controle de Fluxo variável
Unidirecional
Algumas normas classificam esta válvula no grupo de
válvulas de bloqueio por ser híbrida, ou seja, num
único corpo unem-se uma válvula de retenção com ou
sem mola e em paralelo um dispositivo de controle de
fluxo, compondo uma válvula de controle unidirecional.
CIRC. 12 COMANDO DE UM CILINDRO DE DUPLA AÇÃO A+ A- COM
PARADA DE EMERGÊNCIA E AVANÇO RÁPIDO E RETORNO LENTO.

Circ. 13 A+A- CICLO CONTÍNUO, BOTÃO DE EMEGÊNCIA,AVANÇO


RÁPIDO E RETORNO LENTO

Circ. 14 A+A- CICLO ÚNICO E CONTÍNUO,AVANÇO LENTO E RETORNO


RÁPIDO

Circ. 15 A+A- CICLO ÚNICO E CONTÍNUO, BOTÃO DE


EMEGÊNCIA,AVANÇO LENTO E RETORNO RÁPIDO

Circ. 16 A+A- CICLO ÚNICO,AVANÇO LENTO E RETORNO RÁPIDO


Temporizador Pneumático

Este temporizador permite o retardo de um


sinal pneumático; em um período de tempo
ajustável que passa entre o aparecimento do
sinal de controle pneumático e o sinal de saída.

O ajuste é através da rotação do botão


graduado, a faixa de ajuste é completada por
uma revolução completa do botão.
Contador Pneumático
Contador Pneumático
São usados para controle e monitoramento de
operações sequenciais capazes de demonstrar
números precisos em circuitos pneumáticos, sistemas
ou equipamentos.

Após a contagem de passos demonstrará o número


pré-ajustado, o qual pode representar um número de
itens ou de ciclos de operação, e o mesmo emitirá um
sinal pneumático de saída, que é usado para iniciar o
próximo seguimento do processo ou operação.

O valor pré-ajustado pode ser selecionado entre 1 e


99.999.
Atuadores Pneumáticos

A energia pneumática é transformada em


movimento e força através dos elementos de
trabalho. Esses movimentos podem ser
lineares ou rotativos.

Os lineares são:de ação simples e ação dupla.

Os rotativos são:de giro continuo e giro


limitado.
Cilindros de Simples Ação

Recebe este nome porque utiliza ar comprimido para


conduzir trabalho em um único sentido de movimento,
seja para avanço ou retorno.

Possui somente um orifício por onde o ar entra e sai do


seu interior. Na extremidade oposta à de entrada, é
dotado de um pequeno orifício que serve de respiro,
visando impedir a formação de contrapressão.

O retorno, é efetuado por mola e força externa.

Os cursos não excedem a 75 mm, para diâmetro de 25


mm, ou cursos de 125 mm, para diâmetro de 55 mm.
Cilindros de dupla ação

Utiliza ar comprimido para produzir trabalho em ambos


os sentidos (avanço e retorno).

O ar comprimido é admitido e liberado alternadamente


por dois orifícios existentes nos cabeçotes, um no lado
traseiro e outro no dianteiro que, agindo sobre o êmbolo,
provocam os movimentos da haste.

Quando uma câmara está admitindo ar a outra está em


comunicação com a atmosfera.
Cilindro com amortecimento
Os cilindros de dupla ação, sujeitos as cargas e velocidades
elevadas, sofrem grandes impactos.

O sistema de amortecimento tem a finalidade de evitar o choque, aos


cabeçotes e ao pistão, no final de cada curso, absorvendo-as.

Serão dotados de amortecimento os cilindros com diâmetros


superiores a 30 mm e cursos acima de 50 mm, caso contrário, não é
viável sua construção.

O amortecimento é criado pelo aprisionamento de ar no final do


curso.

Um colar que envolve a haste começa a ser encaixado numa


guarnição, vedando a saída principal do ar e forçando-o por uma
restrição, através da qual escoará com vazão menor, causando
desaceleração gradativa na velocidade do pistão.
Descrição das Partes

Simbologia

Bucha de Vedação
amortecimento Anel Magnético
do Embolo
Camisa
Vedação do
amortecimento Anel guia do
Embolo
Raspador da
Haste

Haste

Conexão
Anel guia da Haste
de avanço

Cabeçote
Dianteiro
Conexão Tirantes Cabeçote

Embolo Traseiro
de retorno
Cilindro com haste passante
Possui duas hastes unidas ao mesmo êmbolo.

Enquanto uma das hastes realiza trabalho, a outra pode ser


utilizada no comando de fins de curso que não possam ser
posicionados na oposta. Apresentam a possibilidade de
variação do curso de avanço.

As duas faces do êmbolo possuem geralmente a mesma


área, o que possibilita transmitir forças iguais em ambos os
sentidos de movimentação.
Cilindro de múltiplas posições ou Tandem

Consiste em dois ou mais cilindros de dupla


ação, unidos entre si, possuindo cada um
entradas de ar independentes.

Essa união possibilita a obtenção de três, quatro


ou mais posições distintas.

As posições são obtidas em função da


combinação entre as entradas de ar e os cursos
correspondentes.
Cilindro de impacto

O uso de cilindros normais para trabalho de deformação é


limitado. O cilindro de impacto é utilizado para se obter
energia cinética elevada.

Dispõe internamente de:


-Uma pré-câmara (reservatório).
-Esses cilindros desenvolvem uma velocidade de 7,5 a 10
m/s (em cilindros normais é de 1 a 2m/s).

Essa energia é empregada para prensar, rebitar, cortar,


dobrar, etc.Geralmente são empregados em pequenas
prensas.
Cilindro sem Haste

O êmbolo que desliza livremente no interior da camisa do


cilindro.

No lado externo temos um cursor que desliza junto com


o êmbolo.

Para que o cursor deslize com o êmbolo existe um


pacote de imas situado na face interna ao cursor (
acoplamento magnético) ou por uma união mecânica.

Reduz a necessidade de grandes espaços em até 50%


em relação aos cilindros normais.
Atuadores Rotativos Cilindro Rotativo

O cilindro rotativo transforma movimento linear de um


cilindro comum em movimento rotativo de giro limitado.
O ângulo de rotação pode ser ajustado por um parafuso e
os ângulos mais utilizados são: 90°, 180° e 360°.

Como aplicações mais comuns estão:operações de giro


de peças, curvamento de tubos, abertura e fechamento
de válvulas, registros etc.
Cilindro de Cabos (cilindro tracionador de cabos)

De cada lado do êmbolo esta fixado um cabo guiado


por rolos.
Utilizado para abertura de portas e grande cursos com
pequenas dimensões.
Cilindro Rotativo
A haste do êmbolo aciona, com uma cremalheira, uma
engrenagem, transformando o movimento linear em
movimento rotativo, à esquerda ou à direita.Movimentos
de 45o, 90o, 180o até mesmo 720º . Emprega-se para
virar peças, curvar tubos, regular instalações de ar
condicionado, acionar válvulas de fechamento.
Cilindro de aleta giratória

Consegue movimentos rotativos de até 180°. É utilizado


especialmente para abertura e fechamento de válvulas de
grande porte e rotação de peças ou dispositivos.
Motor Pneumático
É possível executar movimentos rotativos de forma
ilimitada. A alta rotação é a principal característica
destes motores.

São aplicados em ferramentas pneumáticas e as brocas


utilizadas por dentistas, que podem atingir até 500.000
rpm (turbomotores).

São classificados, segundo a construção, em motores:


-de pistão;
-de palhetas;
-de engrenagens;
-turbomotores.
Turbomotores
São empregados somente em trabalhos leves que
necessitem de altas rotações. Por exemplo os
turbomotores utilizados em consultórios dentários que
podem atingir 500.000 rpm.

Características dos motores pneumáticos:


-regulagem sem escala da rpm e do momento de torção;
-Construção leve e pequena;
-seguro contra sobrecarga, mesmo que o momento de
torção não seja suficiente, não haverá danos;
-insensível contra poeira, água, calor e e frio;
-seguro contra explosão;
-Pouca manutenção;
-Sentido de rotação fácil de inverter.
Representações da Sequência de
Trabalho
Quando os procedimentos de comando envolvem
vários atuadores, torna-se mais complicado a
analise do processo, a detecção de defeitos e os
reparos. Para facilitar esse trabalho existe os
esquemas de comando.
Formas de representação
A)Sequência cronológica:

A haste do cilindro A avança e eleva o pacote;


A haste do cilindro B avança e empurra o pacote para a
esteira II;
A haste do cilindro A retorna à sua posição inicial;
A haste do cilindro B retorna à sua posição inicial.

B) Anotação em forma de tabela:


Sequência de Movimento dos Pistões
Sequência de Movimento dos Pistões
Forma de representação anterior é trabalhosa e não
possibilita uma ideia global dos movimentos. Não é a
mais adequada.

Representação em forma de tabela


Sequência de Movimento dos Pistões
Representação em forma de tabela
Sequência de Movimento dos Pistões
Representação em forma Algébrica
Sequência de Movimento dos Pistões
Representa a sequência de movimentos de um elemento
de trabalho; levando-se ao diagrama os movimentos.
Isto é feito através de duas coordenadas, uma
representa o trajeto dos elementos de trabalho, e a
outra o passo (diagrama trajeto-passo).
Sequência de Movimento dos Pistões
Se existem diversos elementos de trabalho para um
comando, estes serão representados da mesma forma e
desenhados uns sob os outros.

Do primeiro passo até o passo 2 a haste de cilindro


avança da posição final traseira para a posição final
dianteira, sendo que esta é alcançada no passo 2.

A partir do passo 4, a haste do cilindro retorna e alcança a


posição final traseira no passo 5.
Sequência de Movimento dos Pistões
Sequência de Movimento dos Pistões
Sequência de Movimento dos Pistões
Diagrama Trajeto – Tempo
O trajeto de uma unidade construtiva é desenhado em
função do tempo, contrariamente ao diagrama trajeto-
passo.

O tempo é desenhado e representa a união cronológica


na sequência, entre as distintas unidades.

Para representação gráfica, vale o mesmo do diagrama


trajeto-passo, sendo que as distâncias entre elas
correspondem ao período de duração do trajeto.
O diagrama trajeto-passo oferece uma melhor visão
das trajetórias, e suas correlações, no diagrama
trajeto-tempo representa com mais clareza as
velocidades de trabalho.
Sequência de Movimento dos Pistões
Sequência de Movimento dos Pistões
A+ (5s) B+ (7,5s) C+ (7,5s) C- (4,5s) D+ (3s) D- (3s) B- (5s) A- (5s)
Método de Cascata

Resume-se em dividir criteriosamente uma


sequência complexa em varias sequências mais
simples, onde cada uma dessas divisões recebe o
nome de GRUPO DE COMANDO. Não existe
número máximo de grupos, mas sim, um número
mínimo, 2 (dois) grupos .
Roteiro para Aplicação do Método Cascata
1- Dividir a sequência em grupos de movimentos, sem que
ocorra a repetição de movimento de qualquer atuador em um
mesmo grupo;
2 - Cada grupo de movimentos deve ser relacionado com uma
linha de pressão. Para tanto deve ser utilizado o arranjo de
válvulas inversoras que permite estabelecer o número de linhas
de pressão;
3 - Interligar, às linhas de pressão os elementos de sinal que
realizam a comutação das válvulas de comando dos atuadores
e das válvulas inversoras das linhas de pressão.
1a Etapa: Efetuar a divisão toda vez que for notado em um
mesmo grupo uma mesma letra com sinais opostos, ou
seja, o mesmo cilindro não pode fazer movimentos
diferentes em um mesmo grupo de comando, ou ainda,
“Letras iguais com sinal oposto não podem ficar numa
mesma linha (grupo).
Exemplo 1: A + B + / B - A - /
Faça a divisão dos grupos abaixo:
Após a divisão de grupos esquematizar o conjunto
de válvulas memória responsáveis pelo fornecimento
de ar aos grupos de comando (linhas);
• Para determinar o número de válvulas memória, deve-se
levar em consideração o número de grupos de comandos
(linhas), ou seja:
Numero de válvulas memória = número de grupos - 1
Nm = NG - 1
• As válvulas memória são geralmente de quatro ou cinco
vias com duas posição e acionamento por duplo piloto
positivo.
Quando o último grupo possui movimentos que, se unidos
ao primeiro grupo, não desobedece à regra (não repetição
de movimentos em cada grupo), pode-se uni-los,
reduzindo o número de linhas e de válvulas.
Componentes
Eletropneumáticos
Básicos
EletroHidráulica
Como é criada a pressão
A pressão resulta da resistência oferecida ao fluxo do
fluido. A resistência ocorre em função de:

1- Carga em um atuador;
2-Restrição ou orifício na tubulação.

O peso de 1000kg oferece resistência ao fluxo sob o


pistão e cria pressão no óleo. Se o peso aumenta, o
mesmo acontece com a pressão.
A figura mostra um deslocamento de 10 l/min e uma
válvula de segurança regulada para 70 kg/cm2, ligada
na saída a uma simples torneira.
A função da bomba é criar o fluxo. Nem sempre a perda
de pressão é responsabilidade da bomba. Na maior parte
a perda de pressão é causado por vazamento.
Fluído Hidráulico
O fluido hidráulico é o elemento vital de um
sistema hidráulico industrial.

Ele é um meio de transmissão de energia, um


lubrificante, um vedador e um veículo de
transferência de calor.

O fluido à base de petróleo é o mais comum e é


mais do que um óleo comum.

Os aditivos dão ao óleo características que o


tornam apropriado para uso.
Viscosidade
É a resistência ao fluxo de um líquido. É inversa à de
fluidez.
Uma das medidas é o SSU- abreviatura de Segundo
Saybolt Universal.
Saybolt aqueceu um líquido com volume predeterminado
a uma dada temperatura e fez o líquido passar por uma
abertura de tamanho especificado. Ele cronometrou o
fluxo, até que o líquido enchesse um recipiente com
capacidade de 60 mililitros.
Reservatórios Hidráulicos
A função de um reservatório hidráulico é conter
ou armazenar o fluido hidráulico de um sistema.

Consistem de quatro paredes (geralmente de


aço); uma base abaulada; um topo plano, quatro
pés; linhas de sucção, retorno e drenos; indicador
de nível ; tampa para respiradouro e enchimento;
tampa para limpeza e placa defletora.
Quando o fluido retorna ao reservatório, a placa defletora
impede que este vá diretamente à linha de sucção. Isto
cria uma zona de repouso onde as impurezas maiores
sedimentam, e dá condições para que o calor seja
dissipado para as paredes do reservatório.

As linhas de retorno devem ficar abaixo do nível do fluido


e no lado do defletor oposto à linha de sucção.
Tipos de Reservatório
Os reservatórios podem ser em L, suspensos e
convencionais.

Os convencionais são os mais usados. Os reservatórios


em L e os suspensos permitem à bomba uma altura
manométrica positiva do fluido.
Filtros Hidráulicos
Todos os fluidos hidráulicos contêm certa
quantidade de contaminantes.

A maioria dos casos de mau funcionamento de


componentes e sistemas é causada por
contaminação.
A sujeira podem fazer com que máquinas
falhem.
A contaminação interfere na transmissão de energia
no esfriamento do líquido, e na lubrificação.
Linhas Flexíveis para Condução de Fluidos

São necessárias onde a absorção de vibrações


fazem-se presentes.

Um exemplo são as mangueiras, que visa


atender a três propostas básicas:

1) conduzir fluidos líquidos ou gases;


2) absorver vibrações;
3) compensar e/ou dar liberdade de movimentos.
Os líquidos se vaporizam no vácuo total, formando
bolhas de ar no óleo, que atravessam a bomba,
explodindo quando expostas à pressão na saída e
danificando a bomba.

O óleo hidráulico, uma pressão muito baixa (alto índice de


vácuo) permitirá o escape de ar misturando ao óleo.

Essa mistura pode causar a cavitação.


Cavitação
Cavitação é a evaporação de óleo a baixa pressão na
linha de sucção.

1. Interfere na lubrificação.
2. Destrói a superfície dos metais.
No lado de sucção, as bolhas se formam, reduzindo a
lubrificação e aumentando o desgaste.
Se a cavitação continuar, a vida da bomba será
bastante reduzida e os cavacos desta migrarão para as
outras áreas do sistema, prejudicando os outros
componentes.

Corrosão das palhetas da bomba.


Indicação e Causas de Cavitação

A melhor indicação é o ruído estridente gerado


na bomba.
Diminuição no fluxo da bomba, e a pressão do
sistema se desequilibra.
-Filtro da linha de sucção saturado;
- Respiro do reservatório fechado ou entupido;
- Linha de sucção muito longa;
- Muitas curvas na linha de sucção;
-Estrangulamento na linha de sucção;
- Linha de sucção congelada.
Bombas Hidráulicas
As bombas são classificadas, basicamente, em dois tipos:
hidrodinâmicas e hidrostáticas.
Bombas Hidrodinâmicas
São de deslocamento não-positivo, usadas para transferir
fluidos cuja única resistência é o peso do fluido.
Raramente são usadas em sistemas hidráulicos, porque
seu poder de deslocamento reduz quando aumenta a
resistência.
Bombas Hidrostáticas
São de deslocamento positivo, que fornecem uma
quantidade de fluido a cada rotação ou ciclo.
A saída do fluido independe da pressão, com exceção de
vazamentos.

Produzem fluxos de forma pulsativa, porém sem variação


de pressão no sistema.
Bombas de Engrenagem Externa

Possui um mecanismo de bombeamento composto de


duas engrenagens..

Uma vedação positiva neste tipo de bomba é realizada


entre os dentes e a carcaça, e entre os próprios dentes
de engrenamento.
Bomba de Engrenagem Interna Tipo Gerotor
Bombas de Palheta
Bombas de Palheta de Volume Variável
BIBLIOGRAFIA
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• PARKER TRAINING. Tecnologia Pneumática Industrial. Parker
Hannifin Ind. Com. Ltda.Apostila M1001 BR.08/2000-1000,168
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• PROF.VITOR JULIANO DE NEGRI.LASHIP, Hidráulica e
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• REXROTH, Treinamento hidráulico – curso thr, Rexroth Hidráulica
Ltda, 1985
• PALMIERI, A.C., Manual de hidráulica básica, Albarus,
• DRAPINSK, J., Hidráulica e pneumática industrial e móvel, São Paulo,
SP, MacGraw Hill do Brasil, 1977, 287 páginas
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Ind. Com. Ltda.Apostila M2001-1 BR.07/1999-1000,158 Paginas.
Jacareí, SP – Brasil.
Fim

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