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Eletrônica Digital
Professor: Edenilson Bueno da Rocha

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LOGICA SEQUENCIAL

Um circuito de lógica sequencial possui elementos de


armazenamento; as saídas dependem não somente das
entradas presentes no momento atual mas também de valores
armazenados. Ele pode ser visto como uma parte puramente
combinatória juntamente com um memória

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LÓGICAS
Os circuitos lógicos combinacionais permitem funções como
decodificação, soma e subtração, comparação e muitas outras. Por
definição, os circuitos combinacionais apresentam saídas que
dependem, única e exclusivamente, das entradas atuais do circuito.

Entretanto, funções mais avançadas (que dependem do tempo,


memorização de dados, sequência de operações etc.) não podem ser
implementadas com o mesmo princípio. Nesse caso, devemos recorrer
ao projeto de circuitos lógicos sequenciais.

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LÓGICA SEQUENCIAL
Em um circuito sequencial, os valores das saídas em determinado
instante dependem não só da combinação das variáveis de entrada,
mas também do valor anterior, isto é, do valor que a saída tinha antes
da aplicação da nova combinação de valores nas entradas. Além disto,
estes circuitos normalmente dependem de um sinal pulsado, operam
sob o comando de uma sequência de pulsos denominada de clock.

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FLIP FLOP
Também conhecido como multivibrador biestável ou latch.
É capaz de armazenar um bit, dependendo do valor da sua entrada
atual e de entradas passadas.

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FLIP FLOP SR
Também chamado de SC ("set-and-clear").

O FF básico SR ("set-and-reset") é o elemento de Eletrônica Digital


Sequencial mais simples que existe. Todos os outros são derivados
dele.

https://simulator.io/board/WrcLcqREvK/1

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FLIP FLOP SR
Após toda esta explanação detalhada, fica fácil entender porque a TV do FF SR
(implementado com portas NOR) é descrita resumidamente por:

Ou seja, este FF, que é chamado de ASSÍNCRONO tem seu


funcionamento resumido por:

• quando S=R=0, a saída do FF atual mantém as saídas


anteriores;
• quando S = 0 e R = 1, o FF está na função reset, isto é, zerando
a saída Qi (e setando Q'i);
• quando S = 1 e R = 0, o FF está na função set, isto é, setando a
saída Qi (e zerando Q'i);
• a entrada S=R=1 é uma condição inaceitável, que leva à
instabilidade do FF.

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FLIP FLOP SR

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FLIP FLOP SR

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FLIP FLOP SR

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CLOCK
O sinal de clock (relógio) é um sinal, normalmente uma onda quadrada periódica, que é
utilizada para temporizar circuitos lógicos.
Normalmente, os circuitos respondem ao nível (0 ou 1), à subida (transição do nível 0 para o
nível 1) do clock, ou à descida (transição do nível 1 para o nível 0), ou a ambos.

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CLOCK
Além disto, a resposta não é imediata.
Entradas de controle tem de ser mantidas estáveis por: (a) um tempo tS antes da transição ativa
do clock, e por (b) um tempo tH após a transição ativa do clock.

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CLOCK
Esses dispositivos são conhecidos pela terminologia “disparados por borda” (do sinal de relógio)
e podem ser de dois tipos:
• Disparados por borda de subida
• Disparados por borda de descida
Da mesma forma, flip-flops com clock, têm uma entrada de clock (CLK) que pode ser ativada
por (a) uma borda de subida ou (b) por uma borda de descida.
As entradas de controle determinam o efeito da transição ativa do clock.

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SR SÍNCRONO
O que acontece com o CK em 0???

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SR SÍNCRONO
O que acontece com o CK em 0???

Não há alteração na saída. O valor de Q se mantem


igual ao Qa

O que acontece com o CK em 1???

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SR SÍNCRONO
O que acontece com o CK em 1???

Quando a entrada clock assumir o valor 1, o circuito


irá comportar-se como um FF SR básico

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SR SÍNCRONO

Quando clock=0, a saída


permanece igual.
Quando clock=1, funciona
como um FF SR.

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SR SÍNCRONO

R-

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SR SÍNCRONO

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SR SÍNCRONO

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FLIP FLOP TIPO D
O flip-flop D (data ou dado, pois armazena o bit de entrada) possui uma entrada, que é ligada
diretamente à saída quando o clock é mudado.
Independentemente do valor atual da saída, ele irá assumir o valor 1, se D = 1 quando o clock
for mudado ,ou o valor 0, se D = 0 quando o clock for mudado.

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FLIP FLOP TIPO D
Um latch controlado (tipo D) é implementado colocando-se um inversor entre os terminais S
e R de um latch RS.

Impede entradas de assumirem valores iguais.


Logo:
• D é a entrada de dados;
• C, o sinal de habilitação ou clock;
• Q, a saída do latch.

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FLIP FLOP TIPO D
Um latch controlado (tipo D) é implementado colocando-se um inversor entre os terminais S
e R de um latch RS.

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ENTRADAS ASSÍNCRONAS
Com o objetivo de permitir que a saída possa ser controlada, independente da
linha de entrada de dados ou do clock, sinais de controle adicionais foram
implementados, possibilitando que a qualquer instante um nível ‘1’ ou ‘0’ possa
ser colocado na saída de forma assíncrona aos dados e clock (enable).
Esses pinos são normalmente chamados de clear ou preset, mas podem também
ser nomeados como reset e set.

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FLIP FLOP TIPO D

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FLIP FLOP TIPO D

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FLIP FLOP TIPO JK
As palavras SET e RESET significam, em relação a latches e Flip-Flops, armazenar nível lógico
1 e armazenar nível lógico 0, respectivamente.

Este fato nos dá margem a concluir que jamais poderíamos ativar os dois sinais simultaneamente,
pois não existe um nível lógico que seja 0 e 1 ao mesmo tempo.

O Flip-Flop JK tem para o J a mesma função do SET e para o K a mesma do RESET e permite
que ativemos os dois simultaneamente, e se fizermos isso ele complementa o nível lógico que
está armazenando.

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FLIP FLOP TIPO JK

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FLIP FLOP TIPO JK

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FLIP FLOP TIPO JK

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FLIP FLOP TIPO JK P/C

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FLIP FLOP TIPO JK P/C

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FLIP FLOP TIPO T
Esta é uma variação do Flip-Flop JK, onde ambas entradas de comando estão curto-
circuitadas.

A entrada de Clock passa a se chamar T (toogle) e é a única entrada do circuito.

A função deste dispositivo é complementar o nível lógico que está armazenado, a cada
borda do sinal de clock (para qual ele é sensível).

O flip-flop T ou toggle muda sua saída a cada transição do sinal de clock.

Consequentemente, a frequência do sinal de saída é metade da frequência do sinal de


entrada aplicado na entrada T.

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FLIP FLOP TIPO T

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FLIP FLOP TIPO T

Monte, utilizando o FF JK como FF T, um contador de dois bits

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