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3.
4. SISTEMA DIGITAL
FLIP-FLOP D - DADOS;
FLIP-FLOP T - TOOGLE;
FLIP-FLOP SR – SET-RESET;
FLIP-FLOP JK;
LATCHES: D, SR;
REGISTRADORES E CONTADORES.
4. Se o latch NOR na Figura 5.12 fosse substituído por um latch NAND, por que o
circuito não funcionaria adequadamente?
Flip-flops com clock
Flip-flops com clock têm entrada de clock (CLK ), que pode ser ativada por (a) uma borda de subida
ou (b) por uma borda de descida.
As entradas de controle determinam o efeito da transição ativa do clock.
FIGURA 5.19 (a) Flip-flop S-R com clock que responde apenas à borda de subida do pulso de clock;
(b) tabela-verdade; (c) formas de onda típicas.
A Figura 5.19 (a) mostra o símbolo lógico para um flip-flop S-R com clock
disparado na borda de subida do sinal de clock. Isso significa que o FF pode mudar
de estado apenas quando o sinal aplicado na entrada de clock transitar de 0 para 1.
As entradas S e R controlam o estado do FF como descrito anteriormente para um
latch NOR, mas o FF não responde a essas entradas até que ocorra uma borda de
subida no sinal de clock.
A tabela-verdade na Figura 5.19 (b) mostra, para várias combinações das
entradas S e R, como a saída do FF responde a uma borda de subida na entrada
CLK. Essa tabela-verdade usa algumas nomenclaturas novas. A seta para cima (↑)
indica que uma borda de subida é necessária na entrada CLK; a denominação Q0
indica o nível na saída Q antes da borda de subida do clock. Essa nomenclatura é
usada frequentemente pelos fabricantes de CIs em seus manuais.
FIGURA 5.21 Versão simplificada do circuito interno de um flip-flop S-R disparado por borda.
A Figura 5.21 mostra esse circuito para um flip-flop S-R disparado por borda.
O circuito contém três seções:
1. Latch NAND básico formado pelas portas NAND no 3 e no 4.
2. Circuito direcionador de pulsos formado pelas portas NAND no 1 e no 2.
3. Circuito detector de borda.
A Figura 5.23(a) mostra um flip-flop J-K com clock disparado por borda de
subida do sinal de clock. As entradas J e K controlam o estado lógico do FF da
mesma maneira que fazem as entradas S e R para um flip-flop S-R com clock,
exceto por uma diferença: a condição em que J = K = 1 não resulta em uma saída
ambígua. Para essa condição, o FF sempre muda para o estado lógico oposto no
instante da borda de subida do sinal de clock. Esse modo é denominado modo de
comutação (toggle mode). Nesse modo, se ambas as entradas J e K forem nível
ALTO, o FF mudará de estado lógico (comutará) para cada borda de subida do sinal
de clock.
A tabela-verdade mostrada na Figura 5.23(a) resume como o flip-flop J-K
responde às bordas de subida para cada combinação de níveis lógicos nas entradas
J e K. Observe que a tabela-verdade é a mesma do flip-flop S-R com clock (Figura
5.19), exceto para a condição J = K = 1. Essa condição resulta em Q = Q0, o que
significa que o novo valor da saída Q será o inverso do que ela tinha antes da borda
de subida do clock; essa é a operação de comutação.
Circuito interno de um flip-flop J-K disparado por borda
Uma versão simplificada do circuito interno de um flip-flop J-K disparado por borda é
mostrada na Figura 5.25. Esse circuito contém as mesmas três seções do flip-flop S-R
disparadas por borda (Figura 5.21). Na verdade, a única diferença entre os dois circuitos é
que as saídas Q e Q são realimentadas para o circuito direcionador de pulsos formados
pelas portas NAND. Essa conexão de realimentação é que confere ao flip-flop J-K a
operação de comutação para a condição em que J = K = 1.
Implementação de um flip-flop D
5.17 TRANSFERÊNCIA SERIAL DE DADOS: REGISTRADORES
DE DESLOCAMENTO
Outra maneira de mostrar como os estados dos FFs mudam a cada pulso de clock
aplicado é pelo uso de um diagrama de transição de estados, conforme está ilustrado na
Figura 5.47. Cada círculo representa um estado possível, indicado pelo número binário
dentro do círculo. Por exemplo, o círculo contendo o número binário 100 representa o
estado 100 (ou seja, Q2 = 1, Q1 = Q0 = 0).
As setas que conectam um círculo ao outro mostram como ocorre a mudança de um estado
para o outro, conforme os pulsos de clock são aplicados. Observando um estado de um
círculo em particular, vemos qual é o estado anterior e o posterior. Por exemplo, observando
o estado 000, vemos que ele é alcançado quando o contador está no estado 111, e o pulso
de clock é aplicado. Da mesma maneira, vemos que o estado 000 sempre é seguido pelo
estado 001.
Usaremos diagramas de transição de estados para ajudar a descrever, analisar e
projetar contadores e outros circuitos sequenciais.
Módulo do contador
O contador mostrado na Figura 5.45 tem 2^3 = 8 estados diferentes (000 a 111).
Dizemos que é um contador de módulo 8, em que o valor do módulo indica o número de
estados da sequência de contagem. Se um quarto FF fosse acrescentado, a sequência de
estados contaria, em binário, de 0000 a 1111, em um total de 16 estados. Este seria um
contador de módulo 16. Em geral, se N flip-flops estão conectados na configuração
mostrada na Figura 5.45, o contador resultante terá 2N estados diferentes e, portanto, será
um contador de módulo 2N. Esse contador é capaz de contar até 2N – 1 antes de
retornar ao estado 0.
O valor do módulo de um contador também indica a razão entre a frequência de entrada e a
obtida na saída do último flip-flop. Por exemplo, um contador de quatro bits possui quatro
FFs, em que cada um representa um dígito binário (bit), sendo assim um contador de
módulo 24 = 16. Portanto, este contador pode contar até 15 (= 24 – 1). Ele também pode
ser usado para dividir a frequência de entrada por 16 (o valor do módulo do contador).
CONTADOR ASSÍNCRONO (ONDULANTE)
EXERCÍCIOS
1.
2.
3.
DÚVIDAS