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Lista de obras

literárias FUVEST
2019
Iracema – José de Alencar
• Ano de Publicação: 1865;
• Português à maneira indígena; (o uso da terceira pessoa)
• Aspectos da linguagem: o humano e a natureza (comparações)
• Prosa romântica de 1ª geração;
• Indianismo (construção idealizada);
• Valorização da “cor” local;
• Volta ao passado ;
• Processo de descolonização e de construção identitária;
• Mitopoética;
Personagens, enredo e alegorias
• Narrativa analéptica
• A quebra da flecha.
• Iracema, filha do pajé da tribo Tabajara Araquém, apaixona-se pelo
aventureiro-colonizador português Martim (militar português).
• Crise (saudade como elemento estruturante)
• Irapuã e seu amor por Iracema
• O segredo de Jurema (virgem dos lábios de mel)
• Poti e os Pitiguaras ( a batalha)
• O Gavião e a Narceja (Maranguab)
Personagens, enredo e alegorias
• O novo lar (“retiro” da Serra) e a gravidez de Iracema;
• “Coatiabo” (guerreiro pintado);
• Conspiração entre os franceses e os tabajara (emissário
Jacaúna);
• A flecha com a flor do maracujá e com o goiamum
(caranguejo);
• A tristeza de Iracema (Mecejana) e a Jandaia;
• A batalha contra os Tupinambá;
• O Além-mar; o nascimento de Moacir;
A Morte de Iracema e o
nascimentos de uma lenda
• Iracema apresenta Moacir (“filho da dor”), o ‘primeiro
brasileiro’, e falece devido à tristeza e à culpa;
• Iracema é sepultada no coqueiro onde canta a Jandaia: seu
lamento dará o nome de Ceará àquela terra;
• O fechamento do ciclo: o retorno de Martim;
• Primeira vila cristã;
• O batismo de Poti (Antônio Felipe Camarão)
• Sistematização da identidade brasileira
• Ceará (“o canto da pequena arara”)
Memórias Póstumas de Brás Cubas –
Machado de Assis
• Ano de Publicação: 1888;
• Estética realista ;
• O defunto-autor ou autor-defunto;
• Metalinguagem
• Metaficção
• Ironia machadiana
• O estilo digressivo
• Brás Cubas e o Niilismo
• Volúpia e a elite nacional do século XIX
• Exploração, clientelismo e interesse
Personagens e alegorias
- Marcela, o primeiro amor, que durou “quinze meses e onze
contos de réis”.
- Quincas Borba, o humanitista
- Prudêncio, o antigo “brinquedo” de Brás Cubas que, assim que
consegue sua alforria, adquire um escravo.
- Virgília: grande amor de Cubas. Apesar dos esforços do
patriarca da família Cubas, que via em Virgília um “trampolim”
social, ela casa-se com Lobo Neves. Tem um caso
extraconjugal com Brás que não vinga.
Enredo
• Brás Cubas é o retrato de uma elite social brasileira parasitária
em constante conflito com os ideais liberais que encontram
dificuldade devido à estrutura estamental de uma sociedade
escravocrata e patrimonialista.
• Um exemplo disso é quando Brás Cubas é enviado à Europa
para tornar-se bacharel, como forma de afastá-lo de Marcela e
de prevenir o dispêndio financeiro da família. Apesar de entrar
em contato com tais ideias, nada parece fazer sentido na
existência vazia e fracassada de Brás Cubas.
O Cortiço – Aluísio de Azevedo
• Ano de Publicação: 1890;
• Naturalismo: o homem em sua condição biológica;
• Sociedade como arremedo da condição humana;
• Gastão de Orleans, o conde d’Eu (críticas?);
• Determinismo e darwinismo;
• Espaço vivo
• O romance experimental; literatura de tese
“É nesta terra encharcada e fumegante, naquela
umidade quente e lodosa começou a minhocar, a
esfervilhar, a crescer um mundo, uma geração
que parecia brotar espontânea, ali mesmo,
daquele lameiro e multiplicar-se como larvas no
esterco”.
Personagens
• João Romão: dono do cortiço “São Romão”, é um português
inescrupuloso que deseja enriquecer.

• Miranda: antagonista de Romão no início. Vive um casamento infeliz


que visa manter privilégios. Ao longo da narrativa, obtém o título de
Barão.

• Estela: mulher de Miranda. Descrita como fogosa, além de adúltera.

• Zulmira: figura apática, filha de Estela e Miranda.

• Bertoleza: mulher negra que trabalha na venda de João Romão.


Pensa estar alforriada, mas tudo não passa de um acinte do
português para explorá-la.
Personagens
• Botelho: agregado da família de Miranda.
• Jerônimo: funcionário da pedreira de João Romão. Trabalhador e dedicado
à família, porém, passa por um processo de decadência após envolver-se
com Rita Baiana.
• Piedade: esposa de Jerônimo. Mulher religiosa e saudosista de suas tradições
de origem portuguesa. Rende-se ao alcoolismo após ter sido abandonada
pelo marido.
• Rita Baiana: lavadeira, habitante do cortiço. Extremamente sensual, desfruta
dos prazeres da vida sem culpa.
• Firmo: capoeira assassinado por Jerônimo por disputa pelo amor de Rita
• Pombinha: a “flor” do cortiço. Espera a primeira menstruação para poder se
casar. Contudo, é seduzida por Léonie, afamada cocote, e torna-se
prostituta também.
• Henrique (o garanhão)
Os habitantes
• Augusta Carne-Mole e Alexandre; Leandra “Machona”; Albino
(o homossexual do cortiço); os italianos; Leocádia e Bruno; Dona
Isabel (mãe de Pombinha); Paula (a bruxa); Neném (filha virgem
de Machona); Juju (afilhada de Léonie); Marciana e Florinda;
Fernando (vendeiro)
Sagarana – João Guimarães Rosa
• Ano de publicação: 1946
• Universalismo e tendências contemporâneas
• “O Sertão é o mundo”
• Neologismo
• O mundo mítico
O Burrinho Pedrês
• Sete de Ouros (o burrico)
• Major Saulo (pecuarista)
• O salvador
A volta do marido pródigo
• Intertextualidade bíblica
• Lalino Salãthiel e Maria Rita
• Após deleitar-se em aventuras amorosas, decide deixar a vida
rural e viver no Rio de Janeiro. Ao regressar, depara-se com a
esposa já com outro homem.
• Torna-se cabo eleitoral do Major da cidade.
• Após a vitória do político que apoiara, regressa ao lar.
Sarapalha
• O arraial de Saralha
• Os primos Ribeiro e Argemiro
• A esposa de Ribeiro, Luísa.
• A maleita
• Luísa foge com um boiadeiro.
• A confissão
Duelo
• Turíbio Todo e Cassiano Gomes (ex-militar)
• Dona Silivana e o adultério
• A morte de Levino Gomes
• A vingança
• Turíbio vai para São Paulo
• Cassiano encontra Timpim Vinte-e-Um
• “Apeie-se”.
Minha Gente
• Narração em primeira pessoa
• Um inspetor de escola de férias na fazenda do primo
reencontra Maria Irma, sua prima, antiga paixão.
• Triangulação amorosa: o narrador quer Irma, que está apaixona
por Ramiro, noivo de Armanda.
• O casamento: Armanda casa-se com o narrador e Ramiro com
Maria Irma.
Corpo fechado
• Manuel Fulô e o narrador, médico de Lajinha;
• Beija-Fulô, a mula
• Antonico das Pedras-Águas (feiticeiro obsecado pela mula),
dono de uma sela mexicana cobiçada por Manuel;
• Targino, valentão que anuncia a intenção de deitar-se com a
mulher de Manuel, Da Dor, antes do casamento.
• Manuel troca a mula num feitiço de “corpo fechado”, derrota
Targino e casa-se com das Dor.
Conversa de Bois
• Manuel Tiborna e o narrador conversam sobre a possibilidade
dos animais falarem.
• O “causo”;
• A encruzilhada de Ibiúva;
• Os bois e menino Tiãozinho
• A morte de Agenor Soronho
A hora e a vez de Augusto Matraga
• Estrutura tríplice
• Violência e misticismo
• Augusto Estêves, Nho Augusto, Augusto Matraga
• Dona Dionória e Mimita
• Rumo a Morro Azul
• A queda de Estêves
• Kairós
A hora e vez de Augusto Matraga
• Major Consilva e marca a ferro
• Maria Quitéria e pai Serapião
• Confissão: aceitação de Jesus
• “Eu vou pr’a o céu, e vou mesmo, por bem ou por mal! [...] nem
que seja a porrete!”
• O povoado de Tomabador
• Tião da Thereza: fantasmas do passado
• Resignação
A hora e a vez de Augusto Matraga
• Joãozinho Bem-Bem
• Matraga
Mayombe - Pepetela
• Ano de Publicação: 1980
• MPLA
• Descolonização e emancipação
• Sem Medo; Comissário Político e Chefe das Operações.
• Teoria, o professor (mestiço)
• Guerrilha no Mayombe
• Kimbundos, kilongos e destribalizados
• Ondina, Lutamos, Verdade, Novo Mundo, Milagre

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