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Capilaridade e propriedades de

pequenas partículas
Ascensão e
depressão
capilar
PE
Convexo
R PE > Pi PE – Pi = 2ϒ /R

Pi

PE
Côncavo
R Pi > PE Pi – PE = 2ϒ /R

Pi
Como PE > Pi , há fluxo de líquido para o interior do tubo

PE

PE

Fluxo de líquido
O fluxo de líquido para quando o
equilíbrio hidrostático é atingido

P = ρgh Equação de Jurin:


relaciona o raio do
capilar, a tensão
superficial do líquido e
P P a altura que o líquido
sobe (ou desce) no
capilar.
Mas esse é o raio da bolha!
Quero o raio do capilar!
Tangente
α
sen α = r / R
sen (θ - 90) = r / R

**sen(a-b) = sena.cosb - senb.cosa


sen 90 = 1 sen(θ -90) = senθ.cos90 - sen90.cosθ = r / R
cos 90 = 0 (ZERO) (1)

R = - r / cos θ
Joga na:
Falta uma última coisa: mudança de coordenada
Definimos o sistema de
coordenadas como:
-h  ascensão

+h  depressão

H = -h  ascensão
Vamos trocar para:

-H = +h  depressão
Se θ > 90°, há depressão capilar: cos θ é
negativo e o H fica negativo (para baixo).

Se θ < 90°, há ascensão capilar: cos θ é


positivo e o H fica positivo (para cima).

Como os tubos são muito estreitos,


considera-se θ = 0° (ascensão) e
θ = 180º (depressão).
Propriedades de pequenas partículas
1) Aumento da pressão de vapor
Formação de uma bolha a partir de um líquido com superfície
plana:

Formação da bolha aumenta a P do líquido (Laplace)


 Pvap aumenta para manter o equilíbrio
Po = Pvap P = Pvap

Po P

P2
Po
Pbolha > P
Pbolha > P
• Esse aumento na Pbolha aumenta o μ do líq (T constante)

dμ = Vmdp - SmdT  dμ(l) = Vm(l)dp

Sistema em equilíbrio: μ(l) = μ(g)

2
Vm(g)dp(g) = Vm(l)dp(l)  Vm(g)dp(g) = Vm(l)dp(l)

0 0
RT dp/p = Vm(l) (p2 - p0)

RT ln ( p/p0 ) = Vm(l) (p2 - p0)

Como p ~ p0 logo p2 – p0 ~ p – p0

RT ln ( p/p0 ) = Vm(l) (p2 - p)


RT ln ( p/p0 ) = Vm(l) (2γ /r)

p = Pvap bolha
p0 = Pvap líq plano (Vm(l) /RT). (2γ /r) Eq. De Kelvin
p = p0 e
Propriedades de pequenas partículas
2) Aumento na solubilidade dos sólidos

• O efeito na tensão superficial na solubilidade


dos sólidos é considerável.

• A solubilidade depende do tamanho de


partícula.

• Quanto menor a partícula, mais intensos são os


efeitos da γ e maior é a solubilidade.
Solução saturada de B

Cristal pequeno de B

Cristal grande de B

• Sistema em equilíbrio: μ(B sólido) = μ(solução)

• μ(B, soluto) = μ°(B) + RT ln XB (solução ideal)

• μB (sólido) = μB (grande, sem γ) + μB (pequeno, com γ)


• μ°(B) + RT ln XB = μB (grande, sem γ) + μB (pequeno, com γ)

Sendo γ = (∂G/ ∂A)p,T  γ = (∂μ / ∂Am)p,T

dμ = γ dAm  μ = γ Am

• μ°(B) + RT ln XB = μB (grande, sem γ) + γ Am

Quem é Am?
Volume 1 cubo = a3 Área 1 cubo = 6a2
V 1mol contendo n cubos A 1mol contendo n cubos = n 6a2
= n a3
Am = (Vm / a3 ) . 6a2
Vm = n a3
n = Vm / a3 Am = 6Vm / a
• μ°(B) + RT ln XB = μB (grande, sem γ) + γ (6Vm / a)

** Se a  INFINITO , (6 γ Vm / a)  ZERO
Temos então a solubilidade de grandes cristais:

μ°(B) + RT ln X0B = μB (grande, sem γ) Joga essa na eq. acima


X0B = Solubilidade de cristais grandes

μ°(B)) + RT ln XB = μ°(B) + RT ln X0B + (6 γVm / a)

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