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ELEMENTOS DE FENÔMENOS DE

TRANSPORTE
Aula 3 – Propriedades dos Fluidos
SUMÁRIO

• Massa específica;
• Densidade relativa;
• Peso específico;
• Viscosidade;
• Módulo de elasticidade volumétrico;
• Pressão de vapor;
• Capilaridade;
• Tensão superficial.
MASSA ESPECÍFICA
• A massa específica ρ (rô) refere-se à massa do fluido que está contida em
uma unidade de volume:

• Ela é medida em kg/m3 (SI) e é determinada a partir de:


MASSA ESPECÍFICA
• Descobriu-se que um líquido é praticamente incompressível, ou seja, a massa
específica de um líquido varia pouco com a pressão.

• Contudo, ele tem uma ligeira variação, porém, maior, com a temperatura.

• Para a maior parte das aplicações práticas, desde que a faixa de temperatura seja
pequena, podemos, portanto, considerar que a massa específica de um líquido é
basicamente constante.

• Ao contrário de um líquido, a temperatura e a pressão podem afetar bastante a


massa específica de um gás, pois ele possui um grau de compressibilidade mais
alto.
MASSA ESPECÍFICA
MASSA ESPECÍFICA - água

Massa específica da água (1 atm) em função da temperatura.


MASSA ESPECÍFICA – para gases
• Os gases são muito mais compressíveis do que os líquidos.
Como o volume de um gás varia com a T e P, essas condições devem ser
especificadas, m
 (T , P ) =
V
• Sob certas condições, a massa específica de um gás está relacionada com a
pressão e a temperatura através da equação :

m m
PV = nRT PV = RT PMM = RT
MM V

Equação de Estado dos Gases


Perfeitos ou Ideais
(Equação de Clayperon)
PMM
P = Pressão absoluta;
 (T , P ) =
MM = Massa molar; RT
R = Constante universal dos gases;
T = Temperatura absoluta.
MASSA ESPECÍFICA – para gases
• Várias áreas da atividade humana são dependentes das variações da massa
específica do ar - a variação da massa específica do ar provoca o seu
deslocamento.

Massa específica dos gases são


inversamente proporcional à
sua temperatura.

Esse é o princípio que explica como funciona a prática do balonismo: o ar


do balão é o ar atmosférico que, quando aquecido, diminui de densidade e,
dessa forma, eleva-se ao céu. Quanto mais se aquecer o ar contido no balão,
menor será sua densidade e mais o balão subirá.
MÉTODOS DE DETERMINAÇÃO DA MASSA ESPECÍFICA DE LÍQUIDOS

1. Picnometria

2. Densímetro de vidro

OBS: Deve-se indicar por d 20 ºC/4 ºC a


densidade do produto a 20 ºC referida à
água a 4 ºC, tomada como unidade.
MÉTODOS DE DETERMINAÇÃO DA MASSA ESPECÍFICA DE LÍQUIDOS

3. Densímetro digital
Os densímetros digitais medem a oscilação de um tubo em U carregado com
a amostra. Realiza medida de acordo com norma específica.
DENSIDADE RELATIVA
• A densidade relativa ou gravidade específica S ou SG (alguns livros
chamam apenas de densidade) de uma substância é uma quantidade
adimensional definida como a razão entre sua densidade ou peso específico
e a de alguma outra substância considerada como um “padrão”.


SG =
H 2O 4 º C

Usualmente, a temperatura específica é 4 ºC (nesta temperatura a massa


específica da água é 1000 kg/m3).
Para sólido e líquidos – referência é a água a 4 °C (1000 kg/m3 ou 62,43 lbm/ ft3)
Para gases – referência é o ar
MASSA ESPECÍFICA

Na indústria do Petróleo, a densidade é também expressa em °API, escala


arbitrária adotada – American Petroleum Institute, definida por:
141,5
 API = − 131,5
60 F
d 60 F
60 F 141,5
d 60 F =  API + 131,5

O grau API relaciona-se com sua densidade SG (em relação à água) pela fórmula ºAPI =
141,5/ϒ – 131, 5.
Assim, um petróleo menos denso (dito “mais leve”) tem um grau API mais elevado. A
classificação do petróleo de acordo com sua densidade não é mundialmente padronizada. No
Brasil, o Regulamento Técnico de Reservas de Petróleo e Gás Natural, da Agência Nacional
do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), estabelece a seguinte classificação:
Petróleo leve ou de base parafínica: SG ≤ 0,87 (ºAPI ≥ 31,1);
Petróleo mediano ou de base naftênica: 0,87 < SG ≤ 0,92 (22,3 ≤ ºAPI < 31,1);
Petróleo pesado ou de base aromática: 0,92 < SG ≤ 1,00 (10º < ºAPI ϒ 22º);
Petróleo extrapesado: SG > 1,00 (ºAPI < 10º).
MASSA ESPECÍFICA

• Na comercialização dos produtos líquidos, o preço de venda é por unidade


de volume, desta forma, a Temperatura em que o produto é vendido deve
ser especificada. Por isso a importância de uma temperatura-padrão, que
no Brasil é 20 °C e, nos EUA é de 60 °F (15,6 °C).

60 F 20  C
• Equações de correlação das densidades: d 60 F e d 4 C , desenvolvidas a
partir de um banco de dados das avaliações de petróleo e de seus produtos.
MASSA ESPECÍFICA

Têm-se ainda a antiga escala Baumé (°Bé), usada, de uma forma geral, para
misturas e soluções líquidas.

140
Para líquidos menos densos que a água : Be´= − 130
F
d 60
60 F
145
Para líquidos mais densos que a água : Be´= 145 −
F
d 60
60 F

OBS: A escala Baumé para líquidos mais densos que a água é ainda usada para soluções
aquosas de uma forma geral, especialmente as soluções salinas e cáusticas.
MASSA ESPECÍFICA

Densidade - função da Temperatura


PESO ESPECÍFICO
• O peso específico g (gama) de um fluido é o seu peso por unidade de
volume.

Peso
• Ele é medido em N/m3. Logo, Volume

• o peso específico está relacionado à densidade por


VISCOSIDADE

• Viscosidade é uma propriedade de um fluido que mede a resistência ao


movimento de uma camada muito fina de fluido sobre uma camada adjacente.

• Essa resistência ocorre somente quando uma força tangencial ou de cisalhamento


é aplicada ao fluido:
VISCOSIDADE

• A resistência que faz surgir a viscosidade em um fluido pode ser compreendida


considerando as duas camadas de fluido:

• Aqui, essa molécula de movimento mais lento retardará uma molécula de


movimento mais rápido através de sua troca de quantidade de movimento.
VISCOSIDADE

• Distorção dos elementos fluidos causada pelo cisalhamento:

• Para mostrar em uma pequena escala como os fluidos se comportam quando


sujeitos a uma força de cisalhamento, vamos agora considerar uma fina camada
de fluido que é confinado entre uma superfície fixa e uma placa horizontal muito
larga.
VISCOSIDADE
Viscosidade absoluta (dinâmica)
Propriedade que representa o grau de resistência do fluido a uma força
cisalhante, ou seja, resistência ao escoamento.

ML
[ ] 2 2
= L−1  M  t −1
F dV M
= = , [ ] = = t L =
A dy  dV  L tL
  tL
 dy 
Poise = 0,1Pa.s kg g
1Poise ( P ) = 100 centipoise (cP ) SI : [  ] = = Pa  s, CGS : [  ] = = Poise
ms cm  s
VISCOSIDADE

Viscosidade cinemática
Relação entre a viscosidade dinâmica () e a massa específica do fluido (),
ambas à mesma T e P.


 = , [ ] = L2  t −1

[ SI ] : m 2 / s; mm2 / s
St (stokes) : cm 2 / s, ou seu submúltiplo, centistokes (cSt)

1 stoke = 100 centistoke


2
1 centistoke = 1 mm / s
VISCOSIDADE
VISCOSIDADE
• Viscosidade versus temperatura:
REOLOGIA
Definida como a ciência do escoamento e da deformação dos materiais.

# Classificação dos fluidos quanto à relação entre a taxa de deformação


e a tensão de cisalhamento:
DIAGRAMAS REOLÓGICOS

Otimização do Processo de Obtenção de Biodiesel Através da Adsorção de Água Durante a Reação de


Esterificação
VISCOSIDADE
• Viscosidade versus temperatura:

Fluidos newtonianos Fluidos Não-newtonianos

dV
 =
dy
VISCOSIDADE

• Fluidos Newtonianos e Não-Newtonianos: REOLOGIA

A: esse é o comportamento de um fluido ideal. Não há viscosidade e,


portanto, a tensão de cisalhamento é nula em qualquer ponto. É o tipo
considerado em modelos teóricos simples de escoamentos.
B: o tipo dilatante é característico de algumas soluções de açúcar e de
amidos. A viscosidade aumenta com o aume nto da taxa de
cisalhamento.
C: o tipo newtoniano já foi visto no início deste tópico e em outras
páginas desta série. A esse grupo pertence a maioria dos fluidos
práticos, como água e soluções aquosas, óleos, etc.
D: no grupo dos pseudoplásticos, a viscosidade diminui com o
D aumento da taxa de cisalhamento. Exemplos: alguns produtos
alimentícios (ex. polpa de frutas), massas de cerâmica, de cimento.
E: esse é um modelo de fluido plástico com características de aumento
da viscosidade com aumento da taxa de cisalhamento.
F: o plástico de Bingham pode ser visto como um fluido newtoniano
com uma tensão inicial maior que zero. É o comportamento
aproximado de produtos alimentícios com alto teor de gordura
(chocolate, manteiga, margarina), fluidos de perfuração de petróleo.
G: o modelo de Casson mostra características plásticas, com redução
da viscosidade no aumento da taxa de cisalhamento. Aplicável a fluidos
como sangue e iogurtes.
MEDIÇÃO DA VISCOSIDADE

Viscosímetro de Cannon-Fenske Viscosímetro de Brookfield


MÓDULO DE ELASTICIDADE

• O módulo de elasticidade volumétrico, ou simplesmente módulo volumétrico, é


uma medida da magnitude pela qual um fluido oferece uma resistência à
compressão.
PRESSÃO DE VAPOR
A pressão de vapor pv será formada dentro do espaço superior do tanque
fechado, que originalmente era um vácuo.

Sofre influência de:


• Temperatura;
• Forças intermoleculares.
TENSÃO SUPERFICIAL

• A explicação do fenômeno capilar é feita com base em uma propriedade


associada com a superfície livre de um líquido – TENSÃO SUPERFICIAL.

• Imaginemos um determinado líquido (água, por exemplo) em repouso


dentro de um recipiente.

r = raio da esfera de
ação molecular
Cada molécula é
atraída pelas outras
que a rodeiam Este raio é a distância limite na
qual a molécula consegue
exercer forças de atração sobre
as outras.
TENSÃO SUPERFICIAL

• Para M1 e M2 a esfera de ação molecular se encontra totalmente imersa no fluido,


logo atraem e são atraídas simetricamente por moléculas vizinhas, sendo as forças de
coesão equilibradas e apresentando resultante nula.

• Para M3 e M4 a esfera de ação molecular não se encontra totalmente imersa no fluido,


e por isso, as forças sobre esta não são equilibradas. A força de coesão resultante no
hemisfério superior é menor que a força de coesão do hemisfério inferior → Molécula
atraída para o interior do fluido.
TENSÃO SUPERFICIAL

IMPORTANTE!!!

F = 0 (ou resultante nula) quando, a


distância entre a molécula e a
superfície do líquido for ≥ r, e
aumenta quando, a molécula vai se
aproximando da superfície do líquido
até um máximo, quando a molécula
se encontra na interface (M4).

Portanto, em todas as moléculas situadas na camada superficial de espessura r (CAMADA


ATIVA) de um líquido, atuam forças que tendem a puxá-las para o interior do líquido causando
no interior deste uma pressão chamada de Pressão Interna P´.
TENSÃO SUPERFICIAL

• Assim, todo líquido, além da Patm que atua na superfície, está sujeito também a P´oriunda do
desequilíbrio das forças moleculares de coesão da camada ativa. P´ (água) ≈ 1700 MPa.

• Devido a ação dessas forças, a superfície do líquido se contrai minimizando sua área, e adquire
energia potencial extra que se opõe a qualquer tentativa de distensão da superfície.

• A energia potencial extra adquirida pela superfície do líquido é intitulada energia potencial
superficial. Dessa forma, para aumentar a área de um líquido, ou seja, aumentar a quantidade de
moléculas na camada ativa, haverá gasto de energia. A quantidade de energia que se gasta para
aumentar a área superficial de um líquido é chamada de TENSÃO SUPERFICIAL.
TENSÃO SUPERFICIAL

Como foi visto, a superfície dos líquidos é contrátil. Analisemos a seguinte


situação: Seja uma película de uma solução de água e sabão, a qual desloca-se o fio
móvel AB de comprimento L, de uma distância d.

Tem-se: w = F x d
Trabalho realizado pela força

O trabalho consiste em trazer moléculas do


interior para a superfície da película, contra
a força da pressão interna. Igualmente,
quando a força de estiramento é liberada, a
contração do filme representa a
manifestação da força da pressão interna
em trazer de volta as moléculas para o
interior da película.
TENSÃO SUPERFICIAL
DEFINIÇÃO

• O aumento de área da superfície será 2Ld, pois ambos os lados da película devem ser
considerados (2L = 1L para cada lado).

• O trabalho é proporcional ao aumento da superfície. Seu valor por unidade de área de


superfície distendida é uma constante “σ” para cada líquido, em uma dada T.

• Por expressar a magnitude do estado de tensão da superfície do líquido, tal constante


recebe o nome de TENSÃO SUPERFICIAL ou COEFICIENTE DE TENSÃO
SUPERFICIAL:

w  J  N m F d F
 =  → =  N  m −1

2 Ld  m 
2
m 2
2 Ld 2L
TENSÃO SUPERFICIAL
DEFINIÇÃO

σ se manifesta na superfície de qualquer líquido como a força F contrátil,


tangente à superfície e numericamente igual ao trabalho necessário para trazer
do interior para a superfície do líquido um nº de moléculas suficiente para criar
uma área unitária de superfície nova.
TENSÃO SUPERFICIAL
O valor da σ depende não somente do líquido, mas também do meio
circundante. Consideremos em nossos estudos o ar como meio circundante.

diminui
aumenta
CAPILARIDADE
ADESÃO versus COESÃO

O fenômeno da capilaridade é resultado da ação da interação das moléculas do


líquido - exemplo “água” com o vidro (considerando que o tubo é de vidro). Essa
interação depende de alguns parâmetros como diâmetro do tubo, tipo de líquido e
sua viscosidade, que, por sua vez depende da temperatura.

Forças de adesão

Forças de coesão
CAPILARIDADE
• Ao imergir uma das extremidades de um tubo capilar de vidro dentro de um
recipiente com um líquido, observa-se que este pode ascender no tubo e
posteriormente, entra em repouso a uma determinada altura ACIMA da
superfície livre do líquido no recipiente;
• Para outros líquidos, observa-se que o nível dentro do tubo capilar se
estabiliza a uma distância ABAIXO do seu nível no recipiente.
CAPILARIDADE

Se forças de adesão > forças de coesão

Se forças de coesão > forças de adesão


ÂNGULO DE CONTATO

CURVATURA VOLTADA
PARA CIMA

CURVATURA VOLTADA
PARA BAIXO
ÂNGULO DE CONTATO

Analisemos as forças que atuam nas moléculas situadas na linha de contato,


ou seja, na linha composta pelos pontos comuns as três fases: sólida (parede
do recipiente); líquida (líquido em estudo) e gasosa (o ar atmosférico).
ÂNGULO DE CONTATO

Em corte, a linha de contato é um ponto conhecido como ponto de contato P,


no qual atuam as seguintes forças:

sólido
gás

1. Força da gravidade
2. Forças de coesão das
P moléculas do líquido
α 3. Forças de adesão (sólido-
líquido)

líquido

α = 90°
ÂNGULO DE CONTATO

adesão > coesão


Quanto maiores as forças de adesão
entre parede e líquido em relação às
de coesão menor será α.

adesão < coesão


ÂNGULO DE CONTATO

Uma consequência importante da tensão superficial dos líquidos e que é


básica para o entendimento dos fenômenos capilares, é o fato de que se a
superfície de um líquido deixar de ser plana, surge uma nova pressão p que
pode atuar no mesmo sentido que a P´ que é o que ocorre em uma superfície
convexa, ou de forma oposta a P´ como numa superfície côncava. Para uma
superfície esférica com raio de curvatura R, essa pressão é dada pela fórmula
de Laplace:

2
p=
R
ÂNGULO DE CONTATO

Se tomarmos dois tubos em U, teremos:

Esse fenômeno se deve a pressão de Laplace que atua na superfície curva do


líquido no capilar.
ÂNGULO DE CONTATO

Geometricamente verifica-se a seguinte relação entre ângulo de contato, raio capilar


(r) e o raio de curvatura do menisco (R):
r 2
R= → p=
cos  R
2 cos 
p=
r

Na superfície de um líquido em um tubo capilar temos uma força f que atua para
cima, devido a pressão de Laplace, e outra, gravitacional (Fg), que atua para baixo,
devido o peso da coluna do líquido no capilar.
Como : F = P x A
A força equivale a pressão de Laplace x área transversal do capilar
2 cos 
f = p  r 2 =  r 2 = 2r cos 
r
Fg = mg = Vg = r 2 hg
No equilíbrio
f = Fg → 2r cos  = r 2 hg
2 cos 
h=
gr
ÂNGULO DE CONTATO

Geometricamente verifica-se a seguinte relação entre ângulo de contato, raio capilar


(r) e o raio de curvatura do menisco (R):
r 2
R= → p=
cos  R
2 cos
p=
r
Na superfície de um líquido em um tubo capilar temos uma força f que atua para
cima, devido a pressão de Laplace, e outra, gravitacional (Fg), que atua para baixo,
devido o peso da coluna do líquido no capilar.
Como : F = P x A
A força equivale a pressão de Laplace x área transversal do capilar
2 cos 
f = p  r 2 =  r 2 = 2r cos 
r
Fg = mg = Vg = r 2 hg
No equilíbrio
f = Fg → 2r cos  = r 2 hg
2 cos 
h=
gr
ÂNGULO DE CONTATO

2 cos 
h=
gr Quando α < 90º, cos α > 0 e h > 0, ascensão capilar
Quando α > 90º, cos α < 0 e h < 0, depressão capilar
σ = tensão superficial
α = ângulo de contato
 = massa específica do fluido
g = aceleração da gravidade
r = raio do tubo

No caso da água em capilares de vidro podemos usar σ = 0,073 N.m-1, α = 0°,  = 1000 kg.m-3 e g
= 9,81 m.s-2.

1,49 x10 −5
h=
r

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