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ESCOLAS
JUSNATURALISMO
Escola racionalista.
Desde os gregos até o começo do
século XX. Existe uma lei natural,
eterna e imutável, preexistente, de
origem divina ou decorrente da
natureza ou da natureza social do ser
humano
É através da razão que se investiga para
descobrir os princípios, que serão válidos
para sempre.
São 3 os tipos de leis: a lei eterna (divina,
que rege o universo e o comportamento
humano), a lei natural, e a lei humana.
O direito natural é a vontade de Deus.
Santo Tomás é o fundador da doutrina
tomista.
Sublima o conceito de justiça como o
centro gravitador do direito
POSITIVISMO
conjunto de normas estatais vigentes em
um dado momento.
Em aberta oposição ao jusnaturalismo.
Letra fria da lei.
Augusto Comte
EMPIRISMO JURÍDICO
para os empiristas, o conhecimento depende do exame
do objeto (diferente do jusnaturalismo, que acredita que
vem tudo pronto).
Diferente do racionalismo, que enxerga a partir do
sujeito cognoscente.
No empirismo, o conhecimento nasce do objeto, que
pode ser a norma ou o fato social.
Atenção:
O nome positivismo no direito tem duplo
sentido:
1) a corrente que nos moldes de Comte,
acredita que o conhecimento nasce do fato
2) a corrente que crê dar-se o
conhecimento pela norma jurídica
São duas escolas empiristas
escola da exegese: a lei é o direito.
Direito = legislação.
Podem ser:
A) estatais: leis, jurisprudência e princípios
A) SECUNDUM LEGEM
B) PRAETER LEGEM
C) CONTRA LEGEM
DOUTRINA: é o resultado do estudo de pensadores,
juristas e filósofos do direito, sobre o direito. Aclara
pontos, estabelece objetivos, parâmetros, descobre
caminhos não pesquisados, apresenta soluções justas.
É auxiliar no entendimento do sistema jurídico.
Quanto a norma emana do Estado, é chamada de
norma jurídica. induzem, preceituam, impõem
ou proíbem determinado comportamento.
Ordenamento jurídico é o conjunto de
prescrições ou proposições prescritivas, que
podem ser entendidas como conjunto de palavras
destinadas a prescrever certos comportamentos
(Hugo de brito machado)
Portanto,a lei é típica e formula regras de
conduta, prescrição de conduta, imputação de
conduta.
Ao conjunto de leis dá-se o nome de
ordenamento jurídico.
Lei em sentido amplo é o ato jurídico emanado
de órgão competente do estado.
Em sentido material, a lei é entendida como
sinônimo de norma.
É um imperativo hipotético, pois depende da
ocorrência de fato futuro.
Há toda uma distribuição de competência para
fazer as leis.
A leié imperativa porque será sempre um
comando. Indicam conduta sujeita à sanção.
Temos normas supletivas/dispositivas, que
atuam no silêncio das partes
E normas permissivas, as que atribuem uma
faculdade, relacionada a direito subjetivo. Não
impõe, faculta.
A norma é também hipotética, porque é um
juízo hipotético do qual decorrem certas
conseqüências. A norma define a conduta que
evita a sanção. O roubo é proibido. A previsão é
genérica. Para Reale: o que efetivamente
caracteriza a norma jurídica, de qualquer
espécie, é o fato de ser uma estrutura
proporcional enunciativa de uma forma de
organização ou de conduta que deve ser seguida
de maneira objetiva e obrigatória.
A norma também e genérica e abstrata:
porque não regula um caso em particular, mas
todas as situações que se subsumem à sua
descrição. A generalidade permite que a norma
alcance atos, ações, condutas, de um número
indeterminado de pessoas. Contrato de compra e
venda. Locação. Crime de roubo.
Galvão Telles: por força do seu atributo de
generalidade, a norma jurídica, ao ser formulada,
deve ter em conta o que na vida sucede com
mais freqüência, abstraindo das particularidades
que concorram múltiplas hipóteses. Isto oferece
a grande e dupla vantagem do prévio
conhecimento das soluções jurídicas e da
igualdade no tratamento das pessoas. Como no
art. 819 do CC: “a fiança dar-se-á por escrito, e
não admite interpretação extensiva”.
A leitambém é bilateral, porque indica
direitos e deveres. Não há direito de
alguém que não se oponha à obrigação ou
dever de outrem.
A leié coercitiva e sancionatória, se o
direito é instrumento de adequação social,
é impositivo, senão seria o caos. A pressão
por meio dos instrumentos do estado para
que se cumpra a lei é chamada de
COERÇÃO. Há coerção se houver
violação.
A norma jurídica é dotada de coerção, ao
contrário de normas religiosas, morais, éticas.
Gusmão: quanto mais educado for um povo
quanto mais civilizado e quanto mais justo for o
direito, menos uso da coação física terá de fazer
a autoridade pública. Já a sanção tem o sentido
de neutralizar, desfazer ou reparar um mal
causado por um ato ilícito. Só pode ser aplicada
de acordo com a lei.
A sentença como norma
individual: a decisão judicial, por
sua obrigatoriedade, vale como lei
entre as partes.
CONCEITO DE LEI: venosa: lei é
uma regra geral de direito, abstrata e
permanente, dotade de sanção,
expressa pela vontade de uma
autoridade competente, de cunho
obrigatório e forma escrita.
CLASSIFICAÇÃO DAS LEIS:
INTERESSE PREPONDERANTE
Público: Estado/social/administração
Privado: particulares (patrimoniais, sempre??)
MHD:
“público é aquele que regula as relações em que o estado
é parte, ou seja, rege a organização e a atividade do
Estado, considerado em si mesmo, em relação com outro
Estado e em suas relações com os particulares, quando
procede em razáo de seu poder soberano e atua na tutela
do bem coletivo”
MHD
“privado é o que disciplina as relações entre particulares,
nas quais predomina, de modo imediato, o interesse de
ordem privada”
SUBDIVISÃO
PÚBLICO INTERNO
PÚBLICO EXTERNO
PRIVADO INTERNO
PRIVADO EXTERNO
PÚBLICO INTERNO
1) CONSTITUCIONAL: estrutura básica, diretrizes,
organização, poderes, funções, limites. CF. Princípios.
-necessidade da publicação
§ 1o Nos Estados, estrangeiros, a obrigatoriedade da lei brasileira,
quando admitida, se inicia três meses depois de oficialmente
publicada.
§ 2o A vigência das leis, que os Governos Estaduais elaborem por
autorização do Governo Federal, depende da aprovação deste e
começa no prazo que a legislação estadual fixar
§ 3o Se, antes de entrar a lei em vigor, ocorrer nova publicação
de seu texto, destinada a correção, o prazo deste artigo e dos
parágrafos anteriores começará a correr da nova publicação.
§ 4o As correções a texto de lei já em vigor consideram-se lei nova.
Art. 2o Não se destinando à vigência temporária, a
lei terá vigor até que outra a modifique ou revogue.
Vários são os tipos de revogação. Quando falamos de revogação expressa, a lei nova
diz que está revogando a anterior. Revogação tácita é aquela em que a lei nova, por
seu conteúdo não compatível com a anterior, faz com que esta deixe de viger, não
tendo nenhuma menção em seu texto acerca da lei anterior.
Pode ainda a revogação ser total ou parcial, sendo a primeira quando se revoga a lei
por completo (ab-rogação) e a segunda quando se revogam alguns trechos da lei
anterior (derrogação). E por último, mas não menos importante, existe a revogação de
fato, que é quando a lei entra em desuso.
Art. 3o Ninguém se escusa de cumprir a lei, alegando
que não a conhece.
Este é um princípio geral do direito, consagrado como
princípio da publicidade. Justamente por ele existe a
vacatio legis. Sabe-se que seria impossível que um
cidadão conhecesse todas as leis, mas se assim não fosse
a lei não cumpriria o seu requisito de imperatividade
perante à sociedade, necessário a sua efetiva aplicação.
Art. 4o Quando a lei for omissa, o juiz decidirá o
caso de acordo com a analogia, os costumes e os
princípios gerais de direito.
Art. 5o Na aplicação da lei, o juiz atenderá aos fins
sociais a que ela se dirige e às exigências do bem
comum.