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AULA 6
Esquizofrenia e outros
transtornos psicóticos
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Alucinações e delírios
Pensamento desorganizado
Conduta bizarra
Características dos
transtornos psicóticos
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Principal forma de psicose
Sintomas de primeira ordem (Kurt Schneider)
– muito significativos para o diagnóstico
◦ Percepção delirante
◦ Alucinações auditivas características (vozes que
comentam e/ou comandam a ação do paciente)
◦ Eco do pensamento ou sonorização do pensamento
◦ Difusão do pensamento
◦ Roubo do pensamento
◦ Vivências de influência na esfera corporal ou
ideativa
Esquizofrenia
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Sintomas de segunda ordem
◦ Perplexidade (dúvida, hisitação)
◦ Alterações da sensopercepção
◦ Vivências de influência no campo dos
sentimentos, impulsos ou vontade
◦ Vivência de empobrecimento afetivo
◦ Intuição delirante
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Paranóide
◦ Idéias delirantes persecutórias
Catatônica
◦ Alterações motoras, hipertonia (aumento do tonus
muscular), flexibilidade cérea (rigidez parkisoniana),
alterações da vontade (negativismo, mutismo e
impulsividade)
Hebefrênica
◦ Pensamento desorganizado, comportamento bizarro e afeto
pueril (infantil)
Simples
◦ Lento e progressivo empobrecimento psíquico e
comportamental, negligência de si, embotamento afetivo,
distanciamento social
Subtipos
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Síndrome negativa ou deficitária
Síndrome positiva ou produtiva
Síndrome desorganizada
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Distanciamento afetivo: em graus variáveis
até o embotamento afetivo; perda da
capacidade de sintonizar afetivamente com
as pessoas, de demonstrar ressonância
afetiva no contato interpessoal
Retração social: isolamento progresivo do
convívio social
Empobrecimanto da linguagem e do
pensamento (alogia)
Diminuição da fluência verbal
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Diminuição da vontade (avolição) e
hipopragmatismo: dificuldade ou
incapacidade de realizar ações, tarefas,
trabalhos, minimamente organizados, que
exijam o mínimo de iniciativa, organização
e monitorização comportamental e
persistência
Negligência quanto a si mesmo: falta de
higiene, desinteresse em relação à própria
aparência, saúde e vestimentas
Lentificação e empobrecimento psicomotor
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Alucinações, ilusões ou pseudoalucinações
auditivas, visuais ou de outro tipo
Idéias delirantes, de conteúdo paranóide,
auto-referente, de influência ou de outra
natureza
Comportamento bizarro, atos impulsivos
Agitação psicomotora
Idéias bizarras, não necessariamente
delirantes
Neologismos (criação de uma palavra ou
novo sentido) e parafasias (afasias)
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Pensamento progressivamente
desorganizado: desde leve afrouxamento
das associações até total desagregação
Comportamentos desorganizados e
incompreensíveis: comportamentos
sociais e sexuais inadequados, agitação
psicomotora, vestimenta e aparência
bizarras
Afeto inadequado, ambivalente:
descompasso entre as esferas ideativas
Afeto pueril
Síndrome desorganizada ou
hebefrênica
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Critérios diagnósticos
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Neurobiologia - genética
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Principais alterações
neuroanatômicas
Aumento dos ventrículos laterais
Anormalidades na substância branca
Redução do volume do hipocampo
Volume cerebral reduzido
Giros com anormalidades
Desestruturações celulares corticais
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Alucinações auditivas
No cérebro
esquizofrênico o
processamento se
inicia nos núcleos
talâmicos sem a
necessária ativação
externa. Os passos
iniciais estão
ausentes, mas a
ilusão da voz é
produzida mesmo
assim
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Neuroquímica
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Delírio geralmente organizado e
sistematizado, às vezes com temática
complexa, enquistado em uma das
dimensões da personalidade do paciente,
sem compromoter todo o resto
Geralmente após 40 anos
Curso crônico e estável
Transtorno delirante
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Psicoses esquizofreniformes de
aparecimento tardio
Delírios em geral com alucinações, com
relativa conservação do resto da
personalidade do paciente
Após 45 – 50 anos de idade
Esquizofrenia tardia
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Quadros psicóticos, esquizofreniformes ou não,
de surgimento agudo e com remissão rápida
(dias ou semanas) que não causam seqüelas ou
deterioração da personalidade
Quase metade dos casos surge após traumas
Predominam sintomas floridos, como idéias
delirantes ou deliróides (paranóides), alucinações
visuais e/ou auditivas, intensa perplexidade,
confusão mental, ansiedade acentuada e medos
difusos
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Tratamentos para esquizofrenia
Eletroconvulsoterapia
Psicofarmacoterapia
Treinamento neurocognitivo
Terapia psicossocial
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ECT
Opção de escolha para pacientes que não
responderam às terapias
psicofarmacológicas.
É efetiva para pacientes catatônicos
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Antipsicóticos
Típicos Atípicos
Haloperidol Risperidona
Clorpromazina Olanzapina
Tioridazina Ziprasidona
Flufenazina Aripiprazol
Levomepromazina Quetiapina
Clozapina
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Terapia psicossocial
Abordagem que combina recursos é mais
adequada
Reabilitação psicossocial – CAPS
◦ Recursos de ressocialização, como as oficinas,
aliado à permanência do paciente no ambiente
de origem e familiar
◦ Abordagem da família
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BARLOW, D.H., DURAND, V.M.Psicopatologia. Uma
abordagem integrada. Cap. 13.São Paulo:Cengage
Learning, 2008.
DALGALARRONDO, P. Psicopatologia e Semiologia dos
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2008.
Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais
DSM-IV-TR 4ª Ed. Artmed, 2002. Págs. 303-343.
SADOCK, B.J., SADOCK, V.A. “Kaplan & Sadock -
Compêndio de Psiquiatria”. 9ª. ed. Artmed, 2007. Cap.
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Referências Bibliográficas
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