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QUADRO 1 Valores de glicose plasmática (em mg/dl) para diagnóstico de DM e seus estágios pré-clínico
Nota: O diagnóstico de DM deve sempre ser confirmado pela repetição do teste em outro dia, a menos que
haja hiperglicemia inequívoca com descompensação metabólica aguda ou sintomas óbvios de DM.
(HALL, 2011)
ASPECTOS BIOQUÍMICOS E FISIOLÓGICOS²
HOMEOSTASE DA GLICOSE
(SARDÁ, 2013)
ASPECTOS BIOQUÍMICOS E FISIOLÓGICOS³
HOMEOSTASE DA GLICOSE
(SARDÁ, 2013)
ASPECTOS BIOQUÍMICOS E FISIOLÓGICOS 4
FISIOLOGIA DA INSULINA
Glicose é transferida pela GLUT-2;
Na célula, a glicose é fosforilada pela glicose-6-fosfato;
A glicose-6-fosfato é oxidada formando ATP e inibindo os
canais de potássio sensíveis ao ATP da célula;
Com o fechamento dos canais de potássio abrem-se os canais
de cálcio, estimulando a fusão das vesículas que contém
insulina, com a membrana celular e secreção da insulina, no
líquido extracelular por meio da exocitose.
(HALL, 2011)
ASPECTOS BIOQUÍMICOS E FISIOLÓGICOS 5
CAPTAÇÃO DE GLICOSE
Para fazer a captação de glicose, a insulina se liga a
subunidade alfa de seu receptor o que provoca a
autofosforilação do receptor da subunidade beta que induz a
atividade da tirosinocinase. A atividade da tirosinocinase
inicia a cascata de fosforilação de enzimas que aumenta ou
diminui a atividade das enzimas, incluindo o substrato dos
receptores de insulina (IRS) que medeiam os efeitos da insulina
sobre a glicose e ocorre a síntese de glicose, onde o GLUT 4
carrega a glicose pra dentro da célula.
RESISTÊNCIA A INSULINA
Diminuição da ligação da insulina nos receptores (beta e alfa);
Defeitos pós-receptor da ação da insulina.
Complicações:
Resposta compensatória das células beta;
Lesão e diminuição da massa total das células beta;
Contribui para hiperglicemia no DM2;
Prejudica a utilização e armazenamento de glicose.
RI E OBESIDADE
Mecanismos não estão bem esclarecidos;
Pode haver menos receptores de insulina no m. esquelético, fígado e t. adiposo em indivíduos
obesos;
Aumento excessivo de peso efeitos tóxicos do acúmulo de lipídios nos tecidos pode
haver alteração da sinalização da insulina;
(HALL, 2011)
GENÔMICA NUTRICIONAL¹
Ambientais Dieta
DM2
Genéticos Família
GENÔMICA NUTRIICONAL²
INTERLEUCINA 6
PPAR-gama: 1 e 2
Regulam a expressão de diversos genes relacionados ao metabolismo
dos lipídeos e da glicose.
O polimorfismo mais frequente do PPAR-gama2 é a substituição de
uma alanina por prolina na posição 12 (Pro12Ala).
Portadores do genótipo Pro12Ala e DM2
Risco: Gordura saturada e trans.
Proteção: Ácido graxo eicosapentaenoico (EPA).
Gene PGC-1alfa
Exerce função na produção e utilização
de energia, como termogênese, gasto
energético, adipogênese, gliconeogênese
hepática e na absorção da glicose.
O gene do PGC-1alfa está localizado na
região cromossômica 4p15.1 e associado
positivamente a concentrações plasmáticas
de insulina e aumento do IMC. Sendo assim,
é um forte candidato para RI e DM2.
EPIGALOCATEQUINA-3-GALATO (EGCG)
Camundongos;
10 semanas;
DIETA DO MEDITERRÂNEO E DM
Elevada ingestão cereais integrais,
hortaliças, frutas, frutos secos e azeite de oliva;
Moderada ingestão peixe e álcool,
principalmente vinho;
Baixa ingestão produtos lácteos, carnes e
doces.
Além disso, apresenta elevado teor de gordura
insaturada.
Dieta Afeta várias vias metabólicas da DM2.
Frutos secos efeito positivo sobre a adiposidade e
RI;
CAUSAS
Avaliou-se 1760 diabéticos tipo 1 no Brasil;
(GODOY, 2000)
PATOLOGIA²
Deficiência de Insulina
COMPLICAÇÕES AGUDAS
Cetoacidose diabética:
Ácidos graxos livres
Antecedida por vários dias de poliúria, polidipsia, progressiva Aumento produção de cetona
náusea, vômitos e dor abdominal. Além disso, exibem taquipnéia,
desidratação, hálito cetônico e estado mental alterado.
(CECIL, 1994).
PATOLOGIA² Sinais/ Sintomas (DM não
controlada)
(CECIL, 1994).
PATOLOGIA 4
COMPLICAÇÕES CRÔNICAS
As complicações crônicas, podem ser dividas em três categorias principais:
DOENÇA MICROVASCULAR: específica do diabete, envolve os pequenos vasos sanguíneos
e clinicamente se manifesta como doença ocular ou renal.
DOENÇA MACROVASCULAR: envolve os grandes vasos sanguíneos e clinicamente se
manifesta como doença coronariana, cerebral e vascular periférica, com tendência maior
para afetar as extremidades, especialmente as pernas e pés.
NEUROPATIA: pode afetar os nervos motores, sensoriais, cranianos e autônomos.
COMPLICAÇÕES CRÔNICAS
ORIENTAÇÕES NUTRICIONAIS
Visa um bom estado nutricional, saúde
fisiológica, e qualidade de vida do paciente.
Favorecendo o controle glicêmico;
Diminuição da hemoglobina glicada;
Redução energética;
Redução de gordura;
Ingestão de 14g fibras/1000kcal;
Aumentar consumo de frutas, hortaliças,
leguminosas e integrais;
Limitar a ingestão de bebidas açucaradas.
USO DE INSULINA
Diferem no tempo de sua ação, grau de pureza
e origem;
Varia de um paciente para outro;
Varia de acordo com o local de aplicação;