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Cognitivismo Resumo Do Livro
Cognitivismo Resumo Do Livro
sociocognitivismo
FLC0285 - Teorias do Texto - Enunciação, Discurso e
Texto
KOCH, I.G.V.; CUNHA-LIMA, M.L. Do cognitivismo ao
sociocognitivismo. In: MUSSALIM, F.; BENTES, A.C.
(Org.) Introdução à linguística: fundamentos
epistemológicos. 3. ed. São Paulo: Cortez, 2007. p. 251-
300.
Escopo do texto
- Agenda investigativa em ascenção na linguística atual
- Cognição em perspectiva social
- Investigação dos processos mentais e da mente:
Como o conhecimento está estruturado e organizado na mente?
Como a memória se organiza?
Como a mente se estrutura, ela é dividida em partes independentes
que se coordenam ou existe conexão entre todas as partes?
Qual a origem dos nossos conhecimentos, são eles inatos ou
derivam da nossa experiência?
Questão central
Como a cognição se constitui na interação?
Pressuposto: os fenômenos cognitivos são inerentemente
situados. (p. 256)
situação de enunciação
recursos extralinguísticos (olhar, gesto, postura)
atos de fala e textos já produzidos
conhecimentos de mundo partilhados
situação que ultrapassa o evento local (p. 288)
A atividade cognitiva acontece em contextos reais de uso
(p. 290)
Processamento textual: capacidade de identificar o tópico
principal de um texto, identificar seus temas principais,
resumi-lo, fazer inferências que geram a coesão e a
coerência locais
A demanda de explicação do nível textual tornou
indispensável uma visão social da cognição
Relação estreita entre Linguística Textual e ciências
cognitivas: memória, atenção, representação mental e
processamento cognitivo
Formulação importante da Linguística Textual: nenhum
texto é ou poderia ser completamente explícito, não
trazem na sua superfície tudo o que é preciso saber
para compreendê-los (p. 292, 296)
“Quando enfim realizou o sonho de comprar um carro
novo, o veterinário Wagner Magalhães Melo teve uma
desagradável surpresa. Logo após a compra, Melo notou
que o motor estava um pouco estranho (Fernanda
Medeiros e Marcos Rogério Lopes, “Carro novo também
é motivo de transtornos”, OESP, 18/9/2000)
Compreensão depende de conhecimentos partilhados:
esquemas, scripts, frames, cenários, modelos mentais,
etc - permitem inferências
CORTEZ, S.L.; KOCH, I.G.V. A construção do ponto de vista por meio de formas
referenciais. In: CAVALCANTE, M.M.; LIMA, S.M.C. Referenciação: teoria e
prática. São Paulo: Cortez, 2013. p. 9-29.