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NO ORDENAMENTO
1
JURÍDICO BRASILEIRO
Jacyara Farias Souza Marques
2019
2
Poder
Estatal
Funções essenciais à
justiça – Ministério
Público e Advocacia
Definições –
funções típicias e
atícpias
Previsão
constitucional – art.
2˚ da CF/88
Relacionamento
com o sistema
presidencialista
O ativismo
legislativo
O ativismo
executivo
O ativismo judiciário
–legislador negativo
4 1. Organização dos Poderes
e do Ministério Público
1.1 Generalidades
Poder político do Estado é uno;
Tripartição das funções estatais.
Especialização Independência
funcional orgânica
7 3. O PODER LEGISLATIVO
3.1. Generalidades
As funções estatais não são absolutas, têm atribuições
típicas e atípicas;
O Poder Legislativo tem como funções típicas: legislar
(arts. 59 -69) e fiscalizar (art. 70 da CF/88) – não há
hierarquia entre elas (art. 70 da CF/88).
As funções atípicas apresentam-se em administrar e
julgar.
8 3.2 O Legislativo no Brasil
Rodrigo Maia –
Presidente da Davi Alcolumbre
Câmara dos – Presidente do
Deputados Senado Federal
10 3.3 O Congresso Nacional
(art. 57 da CF/88)
Bicameral – (Câmara dos Deputados e Senado Federal – arts. 27, 29
e 32), diferente dos Estados e Municípios, que são unicamerais;
Nosso Legislativo Federal é bicameral dado o nosso sistema
federativo, pois, no Senado encontram-se de forma partidária os
representantes de todos os Estados Membros e do Distrito Federal
preservando o equilíbrio entre as partes federadas;
Legislatura – terá duração de 04 anos, compreendendo 04 sessões
legislativas ou 08 períodos legislativos, o CN se reunirá anualmente
na Capital Federal de 02 de Fevereiro a 17 de julho e de 1º de
agosto a 22 de dezembro;
Possibilidade de convocação extraordinária;
Mesa- órgão diretivo. Será presidida pelo Presidente do Senado, e os
demais serão exercidos alternadamente pelos ocupantes de cargos
equivalentes ao da Câmara e do Senado. Não é princípio de
repetição obrigatória a não recondução dos membros da Mesa
Diretora no âmbito dos Estados-Membros e dos Municípios.
3.3 O Congresso Nacional (art. 57
da CF/88)
Atribuições do Congresso Nacional com a sanção do
Presidente da República – art. 48 da CF/88.
Competêncas exclusivas do Congreso Nacional – art. 48 da
CF/88.
Os Ministros de Estado poderão comparecer ao Congresso
para prestar informações sobre as suas respectivas pastas;
Composição da Mesa – art. 57, § 5˚ - A Mesa é composta por
Senadores e Deputados Federais, de maneira alternada,
sendo certo que o Presidente do Senado Federal será sempre
o Presidente da Mesa do Congresso Nacional, o 1º Vice-
Presidente da Câmara dos Deputados será o 1º Vice-
Presidente do Congresso Nacional, o 2º Vice-Presidente do
Senado será o 2º Vice-Presidente do Congresso Nacional, e
assim consecutivamente,.
11
12 3.4 A Câmara dos
Deputados
Composição: representantes do povo (brasileiros natos e
naturalizados), eleitos pelo sistema proporcional que será
estabelecido por lei complementar proporcionalmente à
população e não ao número de eleitores.
Sessão
extraordinária (art.
Reuniões ou 57 § 6°,CF/88)
sessões
legislativas
Sessão conjunta ( art. 57, §3º,
CF/88)
Terão poderes de investigação próprios das autoridades judiciais –dicção do artigo que
gera muitas divergências já que os juízes não tem poderes de investigação quem investiga
é o Ministério Pública e a polícia;
As investigações da CPI só irão interferir nos negócios privados dos indivíduos se as coisas
da gestão pública o autorizarem (CPI que investigou a relação entre a Nike e a CBF);
Por outro lado, não é possível uma CPI federal investigar fatos inseridos exclusivamente na
esfera de outro ente federado, em respeito ao postulado do pacto federativo.
20 3.10 AS CPIs (Comissões
Parlamentares de Inquérito)
Assim as CPI´s podem: quebrar o sigilo bancário( independente do
pedido de autorização judicial); realizar a oitiva de testemunhas,
inclusive com condução coercitiva, podendo tomar o depoimento de
qualquer pessoa; ouvir investigados e indiciados, sendo a eles garantido
o silêncio; realização de perícias necessárias a instrução probatória,
bem como, requisitar documentos de todos os meios de prova
legalmente admitidos; determinar busca e apreensões de documentos
necessários a investigação;
As CPI´s não podem: decretar quaisquer prisões, salvo as em flagrante
delito; determinar aplicação de medidas cautelares, indisponibilidade
de bens, arresto, sequestro, proibição de ausentar-se da comarca ou
do país – são medidas típicas de sentença definitiva;
Direito ao silêncio assegurado constitucionalmente aos ouvidos nas
CPIS;
Os Estados-membros podem elencar os requsitos além dos previstos no
art. 58, §3˚ da CF/88.
21 O que a CPI não pode fazer!
III - que deixar de comparecer, em cada sessão legislativa, à terça parte das sessões ordinárias da Casa
a que pertencer, salvo licença ou missão por esta autorizada;
§ 1º - É incompatível com o decoro parlamentar, além dos casos definidos no regimento interno, o
abuso das prerrogativas asseguradas a membro do Congresso Nacional ou a percepção de
vantagens indevidas.
§ 2º - Nos casos dos incisos I, II e VI, a perda do mandato será decidida pela Câmara dos Deputados ou
pelo Senado Federal, por voto secreto e maioria absoluta, mediante provocação da respectiva
Mesa ou de partido político representado no Congresso Nacional, assegurada ampla defesa.
§ 3º - Nos casos previstos nos incisos III a V, a perda será declarada pela Mesa da Casa respectiva, de
ofício ou mediante provocação de qualquer de seus membros, ou de partido político representado
no Congresso Nacional, assegurada ampla defesa.
34 Art. 54 da CF/88 - Os Deputados e
Senadores não poderão:
I - desde a expedição do diploma:
a) firmar ou manter contrato com pessoa jurídica de direito público, autarquia,
empresa pública, sociedade de economia mista ou empresa concessionária de
serviço público, salvo quando o contrato obedecer a cláusulas uniformes;
b) aceitar ou exercer cargo, função ou emprego remunerado, inclusive os de que
sejam demissíveis "ad nutum", nas entidades constantes da alínea anterior;
II - desde a posse:
a) ser proprietários, controladores ou diretores de empresa que goze de favor
decorrente de contrato com pessoa jurídica de direito público, ou nela exercer
função remunerada;
b) ocupar cargo ou função de que sejam demissíveis "ad nutum", nas entidades
referidas no inciso I, "a";
c) patrocinar causa em que seja interessada qualquer das entidades a que se refere o
inciso I, "a";
d) ser titulares de mais de um cargo ou mandato público eletivo.
35 3.13 Considerações importantes:
PARLAMENTARISMO
PRESIDENCIALISMO
(plural)
(monocrático)
Chefe de Estado
Chefia de governo e exercido pelo
de Estado exercida Presidente ou Monarca;
pela mesma pessoa;
Chefe de Governo – 1º
Mandato Ministro ou Premier;
determinado;
Mandato não tem
Influência norte- prazo determinado,
americana; perdurará enquanto
Fortalecimento das tiver maioria
funções estatais; parlamentar ou voto de
confiança do
parlamento.
40 5.1 O Poder Executivo nos entes
federativos
O Executivo Federal -
Presidente da República
(art. 76);
O Executivo Estadual -
Governadores (art. 28);
O Executivo Municipal -
Prefeitos (art. 29, II);
O Executivo do Distrito
Federal - Governador
Distrital (art. 32, § 2º).
5.2 As atribuições privativas do Presidente da
41 República (art. 84 da CF/88 – rol exemplificativo e
algumas atribuições delegáveis aos Ministros, PGR e
AGU )
Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República:
I - nomear e exonerar os Ministros de Estado;
II - exercer, com o auxílio dos Ministros de Estado, a direção superior da
administração federal;
III - iniciar o processo legislativo, na forma e nos casos previstos nesta
Constituição;
IV - sancionar, promulgar e fazer publicar as leis, bem como expedir decretos
e regulamentos para sua fiel execução;
V - vetar projetos de lei, total ou parcialmente;
VI - dispor, mediante decreto, sobre
a) organização e funcionamento da administração federal, quando não
implicar aumento de despesa nem criação ou extinção de órgãos
públicos;
b) extinção de funções ou cargos públicos, quando vagos
VII - manter relações com Estados estrangeiros e acreditar seus
representantes diplomáticos;
VIII - celebrar tratados, convenções e atos internacionais, sujeitos a referendo
do Congresso Nacional;
IX - decretar o estado de defesa e o estado de sítio;
X - decretar e executar a intervenção federal;
XI - remeter mensagem e plano de governo ao Congresso Nacional por
ocasião da abertura da sessão legislativa, expondo a situação do País e
solicitando as providências que julgar necessárias;
XII - conceder indulto e comutar penas, com audiência, se necessário, dos órgãos instituídos
em lei;
XIII - exercer o comando supremo das Forças Armadas, nomear os Comandantes da Marinha,
do Exército e da Aeronáutica, promover seus oficiais-generais e nomeá-los para os cargos
42 que lhes são privativos;
XIV - nomear, após aprovação pelo Senado Federal, os Ministros do Supremo Tribunal Federal e
dos Tribunais Superiores, os Governadores de Territórios, o Procurador-Geral da República,
o presidente e os diretores do banco central e outros servidores, quando determinado em
lei;
XV - nomear, observado o disposto no art. 73, os Ministros do Tribunal de Contas da União;
XVI - nomear os magistrados, nos casos previstos nesta Constituição, e o Advogado-Geral da
União;
XVII - nomear membros do Conselho da República, nos termos do art. 89, VII;
XVIII - convocar e presidir o Conselho da República e o Conselho de Defesa Nacional;
XIX - declarar guerra, no caso de agressão estrangeira, autorizado pelo Congresso Nacional ou
referendado por ele, quando ocorrida no intervalo das sessões legislativas, e, nas mesmas
condições, decretar, total ou parcialmente, a mobilização nacional;
XX - celebrar a paz, autorizado ou com o referendo do Congresso Nacional;
XXI - conferir condecorações e distinções honoríficas;
XXII - permitir, nos casos previstos em lei complementar, que forças estrangeiras transitem pelo
território nacional ou nele permaneçam temporariamente;
XXIII - enviar ao Congresso Nacional o plano plurianual, o projeto de lei de diretrizes
orçamentárias e as propostas de orçamento previstos nesta Constituição;
XXIV - prestar, anualmente, ao Congresso Nacional, dentro de sessenta dias após a abertura
da sessão legislativa, as contas referentes ao exercício anterior;
XXV - prover e extinguir os cargos públicos federais, na forma da lei;
XXVI - editar medidas provisórias com força de lei, nos termos do art. 62;
XXVII - exercer outras atribuições previstas nesta Constituição.
Parágrafo único. O Presidente da República poderá delegar as atribuições mencionadas nos
incisos VI, XII e XXV, primeira parte, aos Ministros de Estado, ao Procurador-Geral da
República ou ao Advogado-Geral da União, que observarão os limites traçados nas
respectivas delegações.
43 5.3 Condições de elegibilidade
Ser brasileiro nato (art. 12, §3º, I);
Estar no pleno gozo dos direitos políticos (art. 14, §3º, II);
Exercícios eleitoral na circunscrição (art. 14, §3º, III);
Ter mais de 35 anos (art. 14, §3º, a);
Filiação partidária (art. 14,§3º, V e art. 77, §2º);
Não ser inelegível (inalistável, analfabeto, reeleição,
cônjuges, parentes consanguíneos e afins de segundo
grau).
44 5.4 Outras questões:
Perda do mandato;
a) Presidente (Impeachment – arts. 85 a 86 da CF/88).;
b) Governador Estadual e Distrital (art. 38, I, IV e V da CF/88);
c) Prefeito (âmbito municipal);
I - a existência da União;
II - o livre exercício do Poder Legislativo, do Poder Judiciário, do
Ministério Público e dos Poderes constitucionais das unidades
da Federação;
III - o exercício dos direitos políticos, individuais e sociais;
IV - a segurança interna do País;
V - a probidade na administração;
VI - a lei orçamentária;
VII - o cumprimento das leis e das decisões judiciais.
Parágrafo único. Esses crimes serão definidos em lei especial,
que estabelecerá as normas de processo e julgamento.
Art. 86. Admitida a acusação contra o Presidente da República,
50 por dois terços da Câmara dos Deputados, será ele submetido a
julgamento perante o Supremo Tribunal Federal, nas infrações
penais comuns, ou perante o Senado Federal, nos crimes de
responsabilidade.
6.1 GENERALIDADES
Previsão constitucional: arts. 92 a 126;
Funções:
a) Típica: julgar;
b) Atípicas: legislar (art. 96, I – elaboração
do Regimento Interno) administrar (art.
96, I, f);
Executor da jurisdição;
Guardião da Constituição; preserva os
princípios da legalidade e igualdade.
Sendo, portanto, requisito essencial a
um Estado Democrático de Direito;
63 6. O PODER JUDICIÁRIO
INSTITUCIONAIS
Autonomia financeira – art.
99 da CF/88
Vitaliciedade
GARANTIAS DO
JUDICIÁRIO Independência dos
órgãos judiciários -
Inamovibilidade
art. 95, I a III da
CF/88.
Irredutibilidade dos
FUNCIONAIS OU subsídios
DE ÓRGÃOS
Imparcialidade dos órgaos
judiciários – art. 95, Vedações
parágrafo único, I a IV da
CF/88.
66 6.4 Generalidades
O acesso aos Tribunais de 2º grau far-se-á por antiguidade e
merecimento, alternadamente, apurados na última ou única
entrância (art. 93, III), como também pelo quinto constitucional.
Previsão de cursos oficiais de aperfeiçoamento dos Magistrados
constituindo etapa obrigatória para o processo de
vitaliciamento a participação em curso oficial ou reconhecido
pela Escola Nacional de formação e aperfeiçoamento de
magistrados (art. 93, inciso IV);
Subsídios dos Magistrados – art. 93, inciso V c/c os arts. 48, inciso
XV, art. 37, inciso XI , e 39,§4º da CF/88;
Vitaliciedade :
a) Tribunais de 1º grau – 02 anos;
b) Tribunais superiores – 1º dia útil de efetivo exercício;
67 6.4 Generalidades
Advogados de notório
saber jurídico e Quinto
reputação illibada com Constitucional TJDFT
mais de 10 anos de 1/5
efetivo exercíico
TST
Indicados em lista (art. 111, A-I)
sêxtupla pelos seus
respectivos órgãos de
clase TRTs
(art. 115,I)
O Tribunal formará lista tríplice
indicando-o ao Executivo que
nos 20 dias subsequentes
escolherá um dos seus Quinto constitucional é o mecanismo que
integrantes para nomeação. confere vinte por cento dos assentos existentes
nos tribunais aos advogados e promotores;
portanto, uma de cada cinco vagas nas Cortes
A regra do Quinto Constitucional de Justiça é reservada para profissionais que
– art. 94 da CF/88 não se submetem a concurso público de
provas e títulos
6.7 Estrutura do Poder Judiciário
70
brasileiro
71 6.8 Peculiaridades na
composição dos Tribunais
Cada Estado da Federação e o DF terá um Tribunal de
Justiça e um TRT;
Hoje temos 09 regiões no TRF;
A Justiça Eleitoral é uma Justiça Federal especializada que
não possui quadro próprio de juízes, composta pelo Tribunal
Superior Eleitoral (TSE), pelos Tribunais Regionais Eleitorais
(TREs), pelos Juízes Eleitorais e pelas Juntas Eleitorais (art.
118). O TSE compõe-se de, no mínimo, 7 membros,
escolhidos (art. 119).
72 A Justiça Militar federal é composta pelo Superior Tribunal
Militar (STM) e pelos Tribunais e Juízes Militares (art. 122). O
STM é composto por 15 Ministros vitalícios, sendo 10 militares
e 5 civis, todos eles escolhidos pelo Presidente da República
e aprovados pelo Senado Federal, por maioria absoluta de
votos. Os 10 militares são oficiais-generais, todos da ativa e
do posto mais elevado da carreira, dos quais 3 são da
Marinha, 4 do Exército e 3 da Aeronáutica, todos brasileiros
natos (o cargo de oficial das Forças Armadas é privativo de
brasileiro nato) (art. 123, caput).
A Justiça Militar estadual, sofreu profundas modificações
com a EC 45/2004, pode ser criada a partir de projeto de lei
de iniciativa do Tribunal de Justiça, sendo constituída, em
primeiro grau, pelos juízes de direito e pelos Conselhos de
Justiça Militar e, em segundo grau, pelo próprio Tribunal de
Justiça ou por Tribunal de Justiça Militar nos Estados em que
o efetivo militar seja superior a 20.000 integrantes (art. 125, §
3º). Apenas os Estados de São Paulo, Minas Gerais e Rio
Grande do Sul possuem Tribunal de Justiça Militar com
concurso específico para o cargo.
73 6.9 O SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL (STF)
Composição: 11 ministros com competências
originárias e recursais
Competência residual;
Origina-se em dois graus de jurisdição- juízo a quo e juízo ad
quem;
Exercerá as funções da Justiça Militar Estadual quando o efetivo
seja inferior a 20 mil integrantes;
Inovações da EC 45/04:
a)Descentralização e criação das Câmaras Regionais;
b) Justiça Itinerante.
6.12 Estrutura administrativa do Tribunal de
80 Justiça da Paraíba
(LOJE – Lei de Organização e Divisão Judiciárias do Estado da Paraíba. Lei
Complementar nº 96, de 03 de dezembro de 2010.)
Transparência;
Criação do Conselho Nacional de justiça como órgão de
correição do Poder Judiciário (art.92, I-A da CF/88);
Celeridade;
Garantias;
Criação de ouvidorias estaduais.
83 • Celeridade
Súmula vinculante: O Supremo Tribunal Federal poderá, de ofício ou por
provocação, mediante decisão de dois terços dos seus membros, depois de
reiteradas decisões sobre matéria constitucional, aprovar súmula que, a
partir de sua publicação na imprensa oficial, terá efeito vinculante em
relação aos demais órgãos do Poder Judiciário e à administração pública
direta e indireta, nas esferas federal, estadual e municipal, bem como
proceder à sua revisão ou cancelamento, na forma estabelecida em lei
(103-A);
Distribuição imediata de processos: A distribuição de processos será
imediata, em todos os graus de jurisdição (93, XV) e no Ministério Público
(129, §5º)
Destinação das custas:As custas e emolumentos serão destinados
exclusivamente ao custeio dos serviços afetos às atividades específicas da
Justiça.(98, §2º).
Repercussão geral:No recurso extraordinário o recorrente deverá
demonstrar a repercussão geral das questões constitucionais discutidas no
caso, nos termos da lei, a fim de que o Tribunal examine a admissão do
recurso, somente podendo recusá-lo pela manifestação de dois terços de
seus membros.(102, §3º);
84 • Garantias
Federalização dos crimes contra direitos humanos: Nas hipóteses de
grave violação de direitos humanos, o Procurador-Geral da República,
com a finalidade de assegurar o cumprimento de obrigações
decorrentes de tratados internacionais de direitos humanos dos quais o
Brasil seja parte, poderá suscitar, perante o Superior Tribunal de Justiça,
em qualquer fase do inquérito ou processo, incidente de deslocamento
de competência para a Justiça Federal. (109, V-A e §5º);
Acordos internacionais sobre direitos humanos: os tratados e
convenções internacionais sobre direitos humanos que forem aprovados,
em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, por três quintos
dos votos dos respectivos membros, serão equivalentes às emendas
constitucionais. (art. 5º, §3º) O Brasil se submete à jurisdição de Tribunal
Penal Internacional a cuja criação tenha manifestado adesão (art.5º,
§4º)
Justiça militar: fica expressa na Constituição a competência do júri
quando a vítima for civil, ou seja, exclui-se a competência da Justiça
Militar (125, §4º);
85 • Ouvidorias estaduais
Art. 103-B. O Conselho Nacional de Justiça compõe- VII - um juiz federal, indicado pelo Superior Tribunal
se de 15 (quinze) membros com mandato de 2 de Justiça;
(dois) anos, admitida 1 (uma) recondução,
VIII - um juiz de Tribunal Regional do Trabalho,
sendo:
indicado pelo Tribunal Superior do Trabalho;
I - o Presidente do Supremo Tribunal Federal;
IX - um juiz do trabalho, indicado pelo Tribunal
II - um Ministro do Superior Tribunal de Justiça, Superior do Trabalho;
indicado pelo respectivo tribunal;
X - um membro do Ministério Público da União,
III - um Ministro do Tribunal Superior do Trabalho, indicado pelo Procurador-Geral da República;
indicado pelo respectivo tribunal;
XI um membro do Ministério Público estadual,
IV - um desembargador de Tribunal de Justiça, escolhido pelo Procurador-Geral da República
indicado pelo Supremo Tribunal Federal; dentre os nomes indicados pelo órgão
competente de cada instituição estadual;
V - um juiz estadual, indicado pelo Supremo Tribunal
Federal; XII - dois advogados, indicados pelo Conselho
Federal da Ordem dos Advogados do Brasil;
VI - um juiz de Tribunal Regional Federal, indicado
pelo Superior Tribunal de Justiça; XIII - dois cidadãos, de notável saber jurídico e
reputação ilibada, indicados um pela Câmara
dos Deputados e outro pelo Senado Federal.
90 Funções do CNJ:
7.1 GENERALIDADES:
Institucionalização de atividades profissionais
públicas e privadas (atribuindo-lhes status
constitucional): Ministério Público (arts. 127 a 135);
Advocacia Pública (art. 131 a 132); Advocacia
(art. 133) e a Defensoria Pública (art. 134)
Definição art. 17 da CF/88;
Sua evolução na história constitucional brasileira;
Legislação que o regulamenta:
Lei nº 8.625/93- Lei Orgânica Nacional do MP que
regulamenta o seu funcionamento - LOMP
98 7.2 Estrutura do Ministério
Público Federal
99
Procuradoria Geral
da Fazenda;
Procurador do Banco
Central do Brasil;
Advocacia Pública
Procuradores dos
Estados;
Procuradores do
Distrito Federal;
Procuradores dos
Municípios.
109 8.2 Questões pertinentes:
O advogado público (Defensor Público) apesar de estar
vinculado ao ente estatal (Estado-Membro), defende os
hipossuficientes; é o advogado da sociedade;
Os advogados públicos podem desde que não haja proibição
legal (visto que não houve previsão constitucional), advogar
fora das atribuições institucionais desde que não violem os
interesses da pessoa de direito público em relação à qual
pertencem.
110 8.3 Advocacia Pública nos
Estados e no DF
É exercida pelos Procuradores dos Estados e pelos
Procuradores do Distrito Federal, organizados em carreira, na
qual o ingresso dependerá de concurso público de provas e
títulos, com a participação da Ordem dos Advogados do
Brasil em todas as suas fases, cumprindo a representação
judicial e a consultoria jurídica das respectivas unidades
federadas.
111 8.4 Órgãos da Advocacia Geral da União
•Advogado-Geral da União
•Procuradoria-Geral da União
•Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional
•Consultoria-Geral da União
ÓRGÃOS DE DIREÇÃO SUPERIOR •Conselho Superior da Advocacia-Geral da União
•Corregedoria-Geral da Advocacia da União
Independência
Unidade Indivisibilidade
funcional
115 8.8 A Advocacia Privada
(art. 133)
O advogado é indispensável à administração da justiça,
sendo inviolável por seus atos e manifestações no
exercício da profissão, nos limites da lei.
Esta norma traz à lume duas características
fundamentais do advogado:
a) a indispensabilidade, como regra;
b) a imunidade relativa no exercício do seu mister.
11
6
FIM!