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INTELIGÊNCIAS EMOCIONAL: você

sabe usar a sua?


Profa. Ma. Rádila Fabricia Salles
“Qualquer um pode zangar-se – isso é fácil. Mas
zangar-se com a pessoa certa, na justa medida, no
momento certo, pela razão certa e da maneira certa –
isso não é fácil.”

Aristóteles
“A capacidade de reconhecer nossos
sentimentos e os das outras pessoas, para
motivarmos e para poder lidar
adequadamente com as nossas emoções,
tanto em relação a nós mesmos quanto
INTELIGÊNCIA
às pessoas com as quais nos EMOCIONAL
relacionamos.”

(GOLEMAN, 1998)
• Caracteriza a maneira como cada um
lida com as suas emoções e com as
emoções que o rodeiam.
• Envolve tudo o que está relacionado
Sendo assim com a capacidade de perceber e
exprimir a emoção, assimilá-la ao
pensamento, compreender e
raciocinar com ela, e saber regulá-la
em si e nos outros.
1. Autoconhecimento Emocional: saber reconhecer um
sentimento enquanto ele ocorre, tomando consciência das
suas próprias emoções

2. Controle Emocional: capacidade de lidar com as próprias


emoções, adequando-as a cada situação
Ingredientes
da Inteligência 3. Automotivação: dirigir emoções para objetivos
determinados

Emocional
4. Empatia: saber reconhecer as emoções nas outras
pessoas

5. Habilidade nos relacionamentos interpessoais.


• A pedra base da inteligência emocional é a
autoconsciência. É ser capaz de reconhecer um
determinado sentimento enquanto ele está a
acontecer
• Esse reconhecimento permite controlar as
AUTOCONHECIMENTO nossas emoções, em vez de sermos
E AUTOCONTROLE controlados por elas
• As pessoas que têm uma maior consciência
sobre os seus sentimentos, têm um maior
controle sobre as suas vidas.
• Sentem-se mais seguras nas suas decisões pois
sabem o que vão sentir em relação a elas.
• Até que ponto nos motivamos?
• Só quando mobilizamos internamente as
nossas emoções positivas, é que conseguimos
focar a atenção e a criatividade na direção dos
nossos objetivos
AUTOMOTIVAÇÃO • O autocontrolo emocional (adiar recompensas
e dominar os impulsos) é importante em todo
o tipo de realizações.
• É esta capacidade de entrar num estado de
maior fluidez interior que nos permite ser
pessoas mais produtivas e mais eficazes em
tudo o que fazemos.
• A empatia é uma ferramenta poderosa e é das
mais importantes aptidões pessoais.
• As pessoas empáticas são mais sensíveis ao
que os outros necessitam ou desejam.
• No fundo, é através da empatia que se criam
EMPATIA as pontes de comunicação entre duas pessoas.
• Não só através das palavras que escolhemos
para transmitir uma ideia para que ela seja
perfeitamente entendida pelo outro, mas
também na maior ou menor capacidade de nos
colocarmos no lugar do outro, “de calçar os
seus sapatos”.
• A arte de nos relacionarmos é em grande
medida a competência para gerir as emoções
dos outros.
• A competência social está na base da
RELACIONAMENTOS popularidade, da liderança e da eficácia
interpessoal.
• Gerir relacionamentos permite um melhor
desempenho pessoal e profissional e gera
maior equilíbrio interior.
• Nosso cérebro é dividido
simbolicamente em dois hemisférios
cerebrais.
• Eles são conhecidos como o hemisfério
Mente direito “emocional” ou “intuitivo” e o
Emocional X hemisfério esquerdo “racional”.
• Por isso, o equilíbrio humano é
Mente Racional determinado pela relação entre
cérebro emocional e cérebro racional.
• Essa relação influencia nosso próprio
bem-estar.
• O equilíbrio humano é determinado pela relação
entre o hemisférios: cérebro emocional e cérebro
racional.
• Quando cérebro emocional e cérebro racional estão
em equilíbrio, podemos senti-los em nossa própria
experiência pessoal. Por exemplo, em situações em
EQUILIBRIO que nossa sobrevivência está em perigo, ambos os
sistemas (emocional e racional) podem funcionar
EMOCIONAL independentemente.
• O emocional nos daria a energia necessária para
adotar a primeira medida urgente (segurar um
corrimão ou um galho no caso de termos caído da
escada ou de um penhasco). Por outro lado, a razão
serviria para dar os próximos passos (não
poderíamos ficar eternamente pendurados).
• “... descobertas relativas à arquitetura emocional
do cérebro mostram a existência de circuitos que
determinam o comportamento. As lições
aprendidas na infância modelam os circuitos
emocionais: os planos instantâneos para lidar com
a ira, o medo, a paixão e a alegria. A boa notícia é
que estes circuitos podem ser trabalhados, os
hábitos podem ser moldados.”
• A emoção negativa esmaga a atenção e a
concentração, afetando a capacidade cognitiva. Por
isto, alunos ansiosos, zangados ou deprimidos não
aprendem.
(GOLEMAN, 1998)
Seis dimensões do
estilo emocional

• Resiliência
• Atitude
• Intuição social
• Autopercepção
• Sensibilidade ao contexto
• Atenção

(DAVIDSON; BEGLEY, 2013).

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RESILIÊNCIA

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RECUPERAÇÃO LENTA RECUPERAÇÃO RÁPIDA


ATITUDE

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NEGATIVA POSITIVA
INTUIÇÃO
SOCIAL

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DESNORTEADO INTUITIVO
AUTOPERCEPÇÃO

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AUTOIGNORANTE AUTOPERCEPTIVO
SENSIBILIDADE
AO CONTEXTO

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DESLIGADO ANTENADO
ATENÇÃO

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DESCONCENTRADO CONCENTRADO
• Segundo Sartor (in ANGELONI, 2008, p.153)
modelos mentais são imagens, pressupostos e
histórias que trazemos em nossas mentes
acerca de nós mesmos, de outras pessoas, das
instituições e diversos outros aspectos do
MODELOS mundo e da vida.
• Em outras palavras, os modelos mentais são
MENTAIS: conhecimentos tácitos que operam em um
subnível de consciência, que acabam
CRENÇAS E influenciando nossa maneira de ver e
compreender o mundo.
VALORES • Os modelos mentais, neste contexto, são como
filtros da realidade, em que interfere em nossa
maneira de interpretar e agir sobre a natureza
e sobre as coisas.
• Segundo Sartor (in ANGELONI, 2008, p.154) os
modelos mentais de cada indivíduo são
nutridos por crenças e valores que operam
desde o nascimento e se estendem ao longo da
história de cada um, moldando nossos
pensamentos acerca de como as coisas são e
funcionam.
• Modelos mentais são premissas fortemente
SENDO enraizadas, generalizações, imagens que
influenciam o modo como compreendemos o
ASSIM... mundo e como tomamos decisões.
A mente emocional considera que suas crenças são
totalmente verdadeiras descarta qualquer coisa
que lhes seja contrária

É difícil fazer com que alguém, sob perturbação


emocional, raciocine.

não importa quão válida a argumentação do ponto


de vista lógico nada que não esteja enquadrado nas
convicções emocionais do momento pode influir.

Os sentimentos se auto justificam por uma série de


percepções e de "provas" convincentes. "
Modelos 1 – Natureza instintiva da espécie humana: somos
seres que resistem a mudanças. Isso faz parte de
mentais e nossa própria natureza.

formas de 2 – Inércia: ocorre em função de como se estrutura a


sociedade. Ela se relaciona ao modo de como nos
resistência deslocamos ou movimentamos dentro dela, que
pode ser muito lento em função de nossas próprias
estruturas.
3 - Satisfação: é quando as pessoas estão felizes com
o seu modo próprio de viver e com o status quo.
4 – Medo do desconhecido: neofobia, medo do novo.
5 – Ego: quando a pessoa não aceita ser criticada e
somente vê a si mesma.
6 – Falácia de exceção: quando admitimos que as
mudanças acontecem em outros lugares e não na
nossa organização, como nós estivéssemos livres da
influência do mundo. É um raciocínio falso.
7 – Chauvinismo: defendemos ferrenhamente nossos
interesses. É como dizer que a maneira como nós
fazemos está correta e a do outro está errada.
QUATRO CAPACIDADES DA ESCOLHA EMOCIONAL

Colocação: A habilidade de reagir a situações cotidianas


com emoções que sejam apropriadas e uteis.

Expressão: A habilidade de escolher como expressar


suas emoções

Emprego: A habilidade de usar emoções desagradáveis


para gerar comportamentos uteis e emoções agradáveis.

Prevenção: A habilidade de evitar vivenciar algumas


emoções opressoras e imobilizadoras.
DAVIDSON, R. J.; BEGLEY, S. O estilo Emocional do
Cérebro: como o funcionamento cerebral afeta
sua maneira de pensar, sentir e viver. Rio de
Janeiro, RJ: Sextante,2013.
REFERÊNCIAS
ANGELONI, M. T. (Org.) Organizações do
Conhecimento: infraestrutura, pessoas e
tecnologia, 2. Ed. – São Paulo: Saraiva, 2008.

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