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HISTÓRICO DA

MINERAÇÃO EM
CONGONHAS
Final do Século XVII
O Registro da presença de bandeirantes na
região entre o Rio Maranhão e o Rio
Soledade, em busca de índios e riquezas
minerais.
Início do Século XVIII
O Atividade de exploração do
ouro bem rudimentar, nas
mãos de garimpeiros e
faisqueiros, extraindo o ouro
de aluvião. Mesmo assim, os
impactos na natureza já
podem ser sentidos, com o
desvio do curso dos rios e o
desmonte dos morros nas
margens dos córregos. Tal
ação levou à criação da
“Provisão das Águas” (1720),
que geria os conflitos pela
falta ou desperdício da
mesma.
Meados do Século XVIII
O Devido à riqueza gerada pela
mineração, dez dos homens
mais ricos de Minas Gerais
eram da Freguesia de
Congonhas. O historiador
Augusto de Lima Júnior, na
Revista de História e Arte, nº
01, afirmou que as lavras das
Goiabeiras, Boa Esperança,
Casa de Pedra, do Pires, da
Forquilha, do Batateiro e do
Veeiro são indicadores de um
passado de grande
prosperidade. Não há mais
espaço para pequenos
exploradores.
A Pedra Sabão
O Além da exploração do
ouro, também ocorreu a
extração da pedra sabão,
muito utilizada na
decoração das igrejas
barrocas e na produção
dos mundialmente
famosos profetas de
Aleijadinho, Patrimônio
Cultural da Humanidade.
Início do Século XIX
O A partir de 1810, o Barão de
Eschwege iniciou em
Congonhas os trabalhos de
construção de uma fábrica de
ferro, denominada de
"Patriótica", empreendimento
O privado, sob a forma de
sociedade por ações. Em
1811 sua siderúrgica já
produzia em escala industrial.
Início do Século XX
O O investidor dinamarquês
Arn Kirstein Thun adquiriu a
fazenda Casa de Pedra em
1911, dando início à produção
em 1913, com uso de técnicas
predominante manuais. A
participação do Brasil na
Segunda Guerra Mundial
possibilitou a criação da CSN,
em 1941, e o interesse do
governo federal na produção de
aço colocou a A. Thun sob
intervenção, em 1943,
culminando com sua
desapropriação em 1946,
transferindo-a para a CSN.
Meados do Século XX
O A região de Congonhas voltou a receber maior atenção com a abertura de grandes
minas. Devido à riqueza em itabiritos, cuja espessura variava
de 100 a 600 m e o teor superava 40%, a região chamou a atenção tanto
do governo brasileiro quanto estadunidense. No início da década de 1950, o Departam
ento Nacional de Produção Mineral (DNPM), em cooperação com o U.S.
Geological Survey e com o financiamento do Institute of InterAmerican
Affairs, iniciou o mapeamento geológico da região.
O Os geólogos constataram que os depósitos teriam grande
importância, embora alertassem sobre as dificuldades de exploração naquele
momento, devido à distância entre as jazidas e os centros mundiais de indústrias
pesadas. (GUILD, 1952, 1954; ROSIÈRE E CHEMALE Jr. 2000).
O Duas das maiores empresas de mineração do mundo estão presentes no município: a
Vale, proprietária da Mina de Fábrica, localizada na região do Campo das Vertentes e
que tem capacidade para produzir 4,3 milhões de toneladas anuais de ferro (PORTAL
EXAME, 2010); e a Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), que detém a Casa de
Pedra, principal mina do município, com capacidade de produção de 23 milhões de
toneladas por ano (EPONINE, 2009).
Conclusão

O Apesar de gerar muita riqueza, a atividade mineradora


também traz uma série de inconvenientes para a
população de Congonhas. É possível observar a grande
quantidade de resíduos de minério e outras substâncias
poluidoras, como escória, estéreis do minério, coque de
petróleo, ácidos e óleos graxos, originárias das
atividades das mineradoras localizadas na região. A
população também se queixa da poluição do ar e do
grande acúmulo de poeira nas ruas da cidade. Mais de
120 toneladas de poeira de minério de ferro são
retiradas mensalmente na varrição do município, o que
vem causando uma série de problemas respiratórios nos
moradores.

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