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ESCOLA POLITÉCNICA
COLEGIADO DO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL
Salvador
2018
FLAVIO RAMOS ANDRADE
Salvador
2018
AGRADECIMENTOS
RESUMO
LISTA DE GRÁFICOS
1. INTRODUÇÃO
1.1. OBJETIVOS
• Objetivo Geral:
O objetivo geral deste trabalho é apresentar um estudo de caso a respeito do
uso de cobertura em telha metálica autoportante em estações metroviárias de uma
cidade, em substituição a estrutura metálica de cobertura convencional.
• Objetivos Específicos:
Os objetivos específicos desse trabalho são:
Analisar o contexto no qual o uso de um determinado tipo de cobertura
metálica é mais eficiente em comparação a outros, inclusive seu custo.
Aplicação prática de conceitos estudados na universidade durante a
graduação.
Avaliação de métodos construtivos durante a montagem da estrutura
metálica, observando a influência do processo adotado no tempo total de
execução da construção.
1.2. JUSTIFICATIVA
2. MÉTODOLOGIA DE PESQUISA
Este trabalho está dividido em duas partes:
1. Revisão literária sobre as estruturas em aço, sua evolução,
características e propriedades. Nesta fase foram utilizados livros,
artigos e dados de pesquisas como fonte e base das informações
fornecidas.
2. Estudo de caso do processo construtivo de cobertura em telha metálica
autoportante em obras de estações metroviárias em Salvador. Foi feito
o acompanhamento de toda a fase de concepção do projeto e do
processo construtivo in loco, com o objetivo de observar todas as
etapas da construção, seus desafios, e análise de resultados da
alternativa adotada.
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3. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
Bellei (1998) cita que o aço passou a ter grande utilização nos edifícios no
final do século XIX, nos Estados Unidos, principalmente em Chicago, em um
movimento conhecido como “A Escola de Chicago” (1880-1910). Neste período se
registrou a utilização de novas teorias e técnicas. Bellei (1998) apresenta como
características destas edificações sistemas estruturais pioneiros e novos tipos de
ligações, como a rebitada, com o objetivo de conferir rigidez às estruturas em aço.
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3.1.3. Normatização
Bellei (1998) destaca o uso das chapas metálicas como telhas em estruturas
de cobertura, protegendo tanto o interior quanto o exterior das intempéries.
Geralmente são chapas em aço galvanizado, que adquirem conformação ondulada,
após processo de perfilação, ou de corrugação trapezoidal, adquirindo uma maior
inercia que as onduladas, permitindo assim um maior espaçamento entre vigas de
apoio.
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Bellei (1998) ainda cita o uso crescente de chapas tipo sanduiche como uma
concepção interesse na conformação de coberturas metálicas. São basicamente
formadas por duas chapas, em cujo interior se coloca uma camada de um material
isolante, com a finalidade de dar melhor isolamento térmico e acústico a área a ser
coberta. Bellei (1998) comenta que a resistência da telha-sanduiche é maior que a
da isolada, devido à inércia adquirida, permitindo que se trabalhe com vãos maiores
e chapas mais finas.
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Figura 14: Chapas tipo sanduiche: (a) face plana; (b) faces iguais
3.1.5. Ligações
qualificada necessária para se realizar o serviço. Outro ponto interessante desse tipo
de ligação é a melhor resposta as tensões de fadiga. Como grande desvantagem,
Bellei (1998) indica a maior dificuldade em se fazer modificações e ajustes na
montagem em campo para as ligações parafusadas, necessitando que as peças já
venham com os furos corretos posicionados e executados de maneira correta.
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4. ESTUDO DE CASO
Para o estudo de caso serão utilizadas como base as obras de construção das
estações típicas da linha 2 do sistema metroviário da cidade de Salvador, Bahia.
Inicialmente, o projeto para execução das coberturas das estações típicas desta
linha previam solução em estrutura metálica convencional, com telha em alumínio
calandrada, calhas, rufos metálicos e fechamentos em policarbonato, semelhante à
estrutura já executada em algumas estações da linha 1 deste mesmo sistema
metroviário, conforme modelo na figura 19.
Fonte: O autor
Chapa de Aço Galvanizado grau B cristais minimizados Z 275g/m² - Pintura sistema coil coating em Poliester
de 25/5µ sendo 20µ Poliester + 5µ de primer-epoxi e no verso com 5µ de primer. Cor Amarelo RAL 1033 14.524,78 3,73 54.166,09
(Interna) com brilho padrão de 30% - Espessura 1,11mm e Largura 1000mm ZAR 230
Chapa de Aço Galvanizado grau B cristais minimizados Z 275g/m² - Pintura sistema coil coating em Poliester
de 25/5µ sendo 20µ Poliester + 5µ de primer-epoxi e no verso com 5µ de primer. Cor Amarelo RAL 1003 14.524,78 3,62 52.517,24
(Interna) com brilho padrão de 30% - Espessura 1,11mm e Largura 1000mm ZAR 230
Chapa de Aço Galvanizado grau B cristais minimizados Z 275g/m² - Pintura sistema coil coating em Poliester
de 25/5µ sendo 20µ Poliester + 5µ de primer-epoxi e no verso com 5µ de primer. Cor Amarelo RAL 1021 14.524,78 3,69 53.531,07
(Interna) com brilho padrão de 30% - Espessura 1,11mm e Largura 1000mm ZAR 230
Chapa de Aço Galvanizado grau B cristais minimizados Z 275g/m² - Pintura sistema coil coating em Poliester
de 25/5µ sendo 20µ Poliester + 5µ de primer-epoxi e no verso com 5µ de primer. Cor Amarelo RAL 1018 14.524,78 3,57 51.846,63
(Interna) com brilho padrão de 30% - Espessura 1,11mm e Largura 1000mm ZAR 230
Chapa de Aço Galvanizado grau B cristais minimizados Z 275g/m² - Pintura sistema coil coating em Poliester
de 25/5µ sendo 20µ Poliester + 5µ de primer-epoxi e no verso com 5µ de primer. Cor Amarelo RAL 1016 14.524,78 3,73 54.166,09
(Interna) com brilho padrão de 30% - Espessura 1,11mm e Largura 1000mm ZAR 230
CUSTO TOTAL BOBINAS PARA UMA ESTAÇÃO (aquisição pelo Consórcio) 574.417,27
CUSTO DOS SERVIÇOS DE PERFILAÇÃO E IÇAMENTO DE TELHAS PARA UMA ESTAÇÃO (empresa
1.450.555,33
terceirizada)
CUSTO ESTRUTURA SHED POR ESTAÇÃO (empresa terceirizada) 87.279,72 87.279,72
São utilizados dois tipos de especificação para as telhas metálicas, uma para
a telha interna e outra para a externa.
A telha externa tem espessura de 1,11mm e largura 1000 mm na horizontal,
em chapa de aço galvalume ASTM A-792 AZM-150, AZ 150g/m² (SS33), pintura
sistema coil coating em PVDF Kynar de 28/5µ sendo 22µ PVDF + 6µ de primer-
epoxi na face externa na Cor White Aluminium RAL 9006 com brilho padrão de 30%,
e no verso com 5µ de primer.
A telha interna tem espessura de 1,11mm e largura 1000 mm na horizontal,
em chapa de aço galvanizado grau B cristais minimizados Z 275g/m² (ZAR 230),
pintura sistema coil coating em Poliester de 25/5µ sendo 20µ Poliester + 5µ de
primer-epoxi na face interna, na Cor Amarelo RAL em 5 diferentes tonalidades (uma
tonalidade para cada dois módulos, formando um efeito “degradê”) com brilho
padrão de 30%e no verso com 5µ de primer.
Após perfiladas, tanto a telha interna quanto a externa apresentam um
formato “W”, conforme perfil indicado na figura 2.
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Nesses perfis são soldados os suportes de fixação (figura 27), onde a telha é
fixada utilizando o mesmo parafuso de fixação utilizado entre perfil e viga. Esses
suportes são peças em aço-carbono estrutural, com forma igual a geometria da
menor onda da telha, nas dimensões e furações de acordo com o vão livre de 22
metros da telha, para perfeito encaixe. Mesmo fixos, facilitam a movimentação de
dilatação e contração da telha autoportante.
Fonte: O autor
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Este formato foi desenhado para facilitar a sobreposição e encaixe entre telhas, para
maximizar o escoamento da água na fase de operação da cobertura, e para facilitar
o transito de operários e funcionários da manutenção tanto na fase construtiva
quanto na fase de operação.
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5. CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS