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Universidade Católica de Moçambique

Faculdade de Ciência de Saúde


Curso de Licenciatura em Farmácia: 3° ano, 2° modulo, II° semestre
Unidade Curricular: Quimioterapia
Tema: Tratamento de câncer de ovário.

Docente: Discentes:
Dr.Simone A. Chunguane Isabel B. Magibire
Dr. Telda Lemos Sozinho. Samuel J. Nkomawanthu

Beira,2019
Sumário

1. Objectivos
2. Introdução
3. Conceito de câncer de ovário(CO)
4. Tipos de CO
5. Etiologia/ Factores de risco de CO
6. Epidemiologia de CO
7. Sinais e sintomas de CO
8. Diagnostico de CO
9. Métodos de prevenção de CO
10. Tratamento não farmacológico de CO
11. Tratamento farmacológico de CO
12. Conclusão
13. Referencias bibliográficas
1. Objetivos

1.1.Geral
Conhecer o tratamento de câncer de ovário.
1.2.Específicos
Conceituar o câncer de ovário;
Apresentar a etiologia/ factores de risco, epidemiologia, sinais e sintomas,
diagnostico bem como os métodos de prevenção câncer de ovário;
Indicar o tratamento não farmacológico e farmacológico do câncer de ovário;
Descrever os mecanismo de acção, as doses, as posologias, as vias de
administração, as RAM, as contra-indicações e possíveis interacções
medicamentosas dos fármacos usados no tratamento de câncer de ovário.
2. Introdução
O trabalho tem como tema câncer de ovário(CO). Sabe-se que o câncer de ovário é
uma neoplasia ginecológica altamente letal, apesar de a sua prevalência ser menor
quando comparado a outros cânceres. Fonte??
É considerada uma doença silenciosa possibilitando um diagnóstico sempre tardio.
O câncer de ovário pode ocorrer em qualquer faixa etária, mas acomete principalmente
mulheres acima de 40 anos, são tumores de crescimento lento com sintomas que
levam algum tempo para se manifestarem. Fonte??
O quadro clínico não é muito específico e pode se manifestar com dor abdominal
difusa, constipação, aumento de volume do abdómen e desconforto digestivo ou
dispepsia(Oncoguia, 2018).
As formas de tratamento empregadas para o cancro de ovário podem ser cirúrgicas,
radioterápicas e sistémicas
3. Conceito(1)
3.1.Cancer de Ovário(CO).
A definição do câncer de ovário é bem difícil, por causa da variedade das
células componentes e do compartimento que sofre a maliginização. Fonte??
O câncer do ovário é uma neoplasia que acomete os ovários. Quando é
localizado é passível de cura por cirurgia ou radioterapia, porem o câncer
avançado não é mais curável. Fonte??
O câncer de ovário é considerado o câncer ginecológico mais difícil de ser
diagnosticado, uma vez que a maioria dos tumores malignos de ovário só se
manifesta em estágio avançado(Oncoguia, 2018) .
3. Conceito(2)
(sistema Reprodutor Feminino)

Fonte: https://br.depositphotos.com/82128988/stock-illustration-ovarian-cancer-in-woman.html,
4. Tipos de câncer de ovário (1)
Segundo ONCOGUIA(2018) Existem três tipos principais de tumores
de ovário:
Tumores epiteliais. Começam a partir das células que cobrem a
superfície externa do ovário. A maioria dos tumores ovarianos são de
células epiteliais.
Tumores de células germinativas. Começam a partir das células que
produzem os óvulos.
Tumores estromais. Começam a partir de células que formam o ovário
e que produzem os harmónios femininos; estrogénio e progesterona.
4. Tipos de Câncer de ovário(2)

Segundo Robins(2013, pg. 700) Os tumores epiteliais são os mais comuns tumores
ovarianos malignos e comuns em mulheres com mais de 40 anos de idade. Os
principais tipos de tumores epiteliais são serosos, mucinosos e endometrioides.
Os tumores de células germinativas (principalmente teratomas císticos) são os
tumores de ovário mais comuns em mulheres jovens; a maioria é benigna.
Tumores de células germinativas podem diferenciar-se em oogônia
(disgerminoma), tecido embrionário primitivo (embrionário), saco vitelino (tumor
do seio endodérmico), tecido placentário (coriocarcinoma) ou vários tecidos
fetais (teratoma)(Robbins, 2013).
5. Etiologia/ Factores de risco(1)
A causa da maioria dos casos de câncer de ovário ainda é desconhecida. O que se sabe
é que alguns fatores de risco tornam a mulher mais propensa a desenvolver câncer
epitelial de ovário.(ONCOGUIA, 2018). (Texto muito extenso (traga tópicos apenas)
Alterações genéticas herdadas
Essas incluem mutações nos genes BRCA1 e BRCA2, bem como os genes relacionados
com outras síndromes hereditárias associadas a um risco aumentado de câncer de
ovário(Oncoguia,2018). (Texto muito extenso (traga tópicos apenas)
Alterações genéticas adquiridas
A maioria das mutações do DNA relacionadas ao câncer de ovário não é hereditária, mas
adquirida durante a vida da mulher. A causa da maioria das mutações adquiridas
permanece desconhecida(Oncoguia,2018). (Texto muito extenso (traga tópicos
apenas)
5. Etiologia/Factores de risco

De acordo com ONCOGUIA (2018) os principais factores de risco são:


Idade.
 Obesidade.
 Histórico reprodutivo.
Tratamento para fertilidade.
Terapia hormonal após a menopausa.
Histórico familiar de câncer de ovário, câncer de mama ou câncer colorretal.
Nuliparidade
6. Epidemiologia
O câncer de ovário (CO) possui grande impacto na taxa de mortalidade por neoplasias
ginecológicas no mundo. É considerado a quinta principal causa de morte por câncer em mulheres
e representa aproximadamente 30% de todos os cânceres ginecológicos. Nos países
desenvolvidos, o CO é tão frequente quanto o câncer do corpo do útero (35%) e o câncer invasivo
do colo do útero (27%). (Texto muito extenso (traga tópicos apenas), Slide muito cheio).
O câncer de ovário é responsável por mais mortes do que qualquer outro câncer do sistema
reprodutivo feminino. O risco de uma mulher desenvolver câncer de ovário durante sua vida é de
cerca de 1 em 78. Sua chance de morrer de câncer de ovário é de cerca de 1 em 108.(ONCOGUIA,
2019). (Texto muito extenso (traga tópicos apenas)
Esse tipo de câncer se desenvolve principalmente em mulheres mais velhas. Cerca de metade das
mulheres que são diagnosticadas com câncer de ovário tem 63 anos ou mais, sendo mais comum
em mulheres brancas do que nas mulheres negras(ONCOGUIA, 2019). (Texto muito extenso
(traga tópicos apenas)
7. Sinais e Sintomas.

Segundo ONCOGUIA(2018) O câncer de ovário pode provocar vários sinais e


sintomas, dos mais comuns destacam-se:
O Inchaço.

Dor pélvica ou abdominal.

Dificuldade na alimentação ou sensação de plenitude( porque o estômago
esta comprimido).

Necessidade urgente e frequente de urinar.

Outros sintomas do câncer de ovário podem incluir:

Fadiga; Dor de estômago; Dor nas costas; Dor durante a relação sexual;
Constipação; Alterações menstruais; Inchaço abdominal com perda de peso.
8. Diagnostico(1)

O diagnóstico do câncer de ovário não tem sua identificação rápida e fácil. Visto
que no início, os sintomas são inexistentes. (INCA, 2014).
De acordo o Manual Merck(2017) Os principais exames utilizados para o
diagnóstico ou estadiamento do câncer de ovário são:
Ultrassonografia;
Tomografia computadorizada(TC) ou imagem por ressonância magnética(IRM);
Exames de sangue/ Marcadores tumorais;
Radiografia do tórax;
Outros exames incluem: Laparoscopia; Colonoscopia.
8. Diagnostico (2)
(Estadiamento do câncer de ovário)
Tabela I: ESTADIAMENTO DE CÂNCER DE OVÁRIO (FIGO, 1987)
Estágio I: Limitado aos ovários (10%)

IA Um ovário, sem ascite, cápsula intacta, sem tumor na superfície externa

IB Ambos os ovários, sem ascite, cápsula intacta, sem tumor na superfície externa

IC Um ou ambos os ovários com envolvimento da cápsula, ruptura da cápsula, ascite ou


lavado peritoneal positivo

Estágio II: Extensão à pelve(5%)

IIA Para útero ou tuba uterina

IIB Para outros órgãos pélvicos (p. ex., bexiga, reto ou vagina)

IIC Extensão pélvica com os factores descritos para IC

Estágio III: Envolvimento do abdomesuperior e/ou linfonodos positivos (70%)

IIIA Implantes microscópicos fora do peritônio abdominal com linfonodos negativos

IIIB Implantes macroscópicos com menos de 2 cm e linfonodos negativos

IIIC Implantes macroscópicos com mais de 2 cm e/ou linfonodos positivos

Estágio IV: Metástasea distância (derramepleural, parênquima hepático) (15%)

!
9. Métodos de prevenção de câncer de ovário

De acordo com a ONCOGUIA(2018):


Evitando certos fatores de risco;
Uso de Contraceptivos orais  o risco de CO .
Cirurgia ginecológica
Laqueadura tubária  o risco de desenvolver CO;
Histerectomia(retirada do útero) também  o risco de desenvolver CO;
Segundo Sopik(2015) salpingooforectomia bilateral é o método de prevenção
de CO muito eficaz e muito utilizada actualmente, Mas, para que esta seja
recomendada, o risco de desenvolver neoplasia deve ser superior ao risco
inerente à cirurgia.
10. Tratamento de câncer ovário

As formas de tratamento empregadas para o câncer de ovário podem ser não farmacológicas e Farmacológicas.
O tratamento do câncer ovariano pode apresentar potencial curativo ou paliativo, dependendo do estadiamento
inicial e da evolução da neoplasia. (Texto muito extenso (traga tópicos apenas)

Tratamento não farmacológico
o Cirurgia para câncer de ovário

A cirurgia é o principal tratamento para a maioria dos cânceres de ovário. Esse procedimento vai depender do
quanto à doença foi disseminada e das condições de saúde da paciente(FACINA, 2014). (Texto muito extenso
(traga tópicos apenas)

Incluem a remoção do útero (histerectomia), ovários e trompas de Falópio (salpingo-ooforectomia bilateral).
Além disso, são removidos o omento (omentectomia)(ONCOGUIA, 2018). (Texto muito extenso (traga tópicos
apenas)
o Radioterapia para câncer de ovário

Como a quimioterapia mais intensiva é geralmente mais eficaz, a radioterapia raramente é usada como
tratamento principal do câncer de ovário(ONCOGUIA, 2018). (Texto muito extenso (traga tópicos apenas)
11. Tratamento sistémico farmacológico de CO(1)

Quimioterapia de câncer de ovário
De acordo com a ONCOGUIA (2018) a quimioterapia utiliza medicamentos anticancerígenos para
destruir as células tumorais. De forma geral, a quimioterapia é administrada por via venosa ou por via
oral. Em alguns casos, pode ser injectada através de um cateter diretamente na cavidade abdominal.
(Texto muito extenso (traga tópicos apenas)

Quimioterapia prévia (neoadjuvante ou citorredutora)
Nos casos em que não é possível realizar uma cirurgia primária completa, seja pela condição clínica da
paciente, seja pela presença de ascite volumosa ou em razão de extensão tumoral maciça, procede-se
à quimioterapia neoadjuvante. (Texto muito extenso (traga tópicos apenas)

Quimioterapia adjuvante
Quimioterapia adjuvante à base de composto de platina (cisplatina ou carboplatina) e taxano
(paclitaxel) por 6 ciclos é o tratamento padrão para pacientes tratadas com cirurgia primária em EC IC,
II e III. (Texto muito extenso (traga tópicos apenas)
11. Tratamento sistémico farmacológico de CO(2)

Quimioterapia intraperitoneal
Na quimioterapia intraperitoneal os medicamentos quimioterápicos cisplatina e paclitaxel são
injectados directamente na cavidade abdominal através de um cateter(ONCOGUIA, 2018).
 Classes e agentes farmacológicos usados no tratamento de CO.
De acordo com Golan(2009)as diversa classes usadas no tratamento de CO são:
Agentes que Modificam Directamente a Estrutura do DNA:
Agentes Alquilantes( Ciclosfosfamida, Altretamina, Melfalana);
Compostos de Platina( Cisplatina Carboplatina);
Análogos da Purina e da Pirimidina que se Incorporam ao DNA(Gencitabina);
Inibidores a Topoisomerase( Topetecana, Irinotecana, Etoposideo, Ansacrina);
Agentes que Inibem a Despolimerização dos Microtúbulos( Paclitaxel, Docetaxel)
11. Tratamento sistémico farmacológico de CO(3)
Agentes que Modificam Directamente a Estrutura do DNA(Compostos de Platina)


Indicações: cancro do testículo, pulmão, cervical, bexiga, cabeça e pescoço e ovário (embora
carboplatina preferida)(FNM, 2007). So queremos o seu uso no cancro do ovario.

Doses: Dependem do tumor e do protocolo adoptado(FNM, 2007).
RAM:Nefrotoxicidade
 (cisplatina), mielossupressão, neuropatia periférica,
ototoxicidadeDesequilíbrio electrolítico(Golan, 2009)
Contra-indicação: Comprometimento renal ou da audição(Golan, 2009)


Mecanismo de acção: acredita-se que a cisplatina atua de modo semelhante aos agentes bis-
alquilantes, através de sua acção sobre os centros nucleofílicos na guanina (N-7 e O-6), adenina
(N-1 e N-3) e citosina (N-3). O fármaco estabelece ligações cruzadas intrafita entre resíduos de
guanina adjacentes, resultando em lesão do DNA. Essa característica estrutural é crítica para a
ação da cisplatina(Golan, 2009, pg. 646). (Texto muito extenso (traga tópicos apenas)
11. Tratamento sistémico farmacológico de CO(4)

Inibidores da Despolimerização dos Microtúbulos: Taxanos (Paclitaxel; Docetaxel)

Uso clinico: câncer de ovário, mama, pulmão de células não pequenas. So queremos o seu uso
no cancro do ovario.

Doses: Dependem do tumor e do protocolo adoptado(FNM, 2007).

RAM: Reacções de hipersensibilidade; mielossupressão, neuropatia periférica, defeitos de
condução cardíaca e arritmias (quase sempre assintomáticas). Também causa alopécia e dores
musculares, náusea e vómitos ligeiros a moderados(FNM,2007).

Contra-indicações: Disfunção hepática grave, gravidez e lactação.

Mecanismo de acção: promovem a polimerização dos microtúbulos e inibem a sua
despolimerização. A estabilização dos microtúbulos em um estado polimerizado interrompe as
células em mitose e, por fim, leva à activação do processo de apoptose. Fonte?? Esquematize!

Notas e Precauções: Pré-medicação de rotina com corticóide, anti-histamínico H1 para prevenir
reacções graves de hipersensibilidade.
11. Tratamento sistémico farmacológico de CO(5)
(Tratamento do Câncer epitelial de Ovário invasivo por estágio)

Estágio I
Cirurgia para a retirada do tumor. Na maioria das vezes o útero, as trompas de Falópio e os ovários
são retirados (histerectomia com salpingo-ooforectomia bilateral).

Estágios IA e IB. O tratamento pós-operatório depende do grau do tumor.

Para tumores grau 1 (baixo grau), a maioria das pacientes não necessita de tratamento após a
cirurgia(ONCOGUIA, 2018). .

Para tumores grau 2 (alto grau), as pacientes são observadas de perto após a cirurgia ± são tratadas
com quimioterapia. A quimioterapia administrada consiste na combinação de carboplatina e
paclitaxel, por 3 a 6 ciclos(ONCOGUIA, 2018).

Para tumores grau 3 (alto grau), o tratamento geralmente inclui a mesma quimioterapia
administrada para os tumores estágio IA e IB de 2°grau(ONCOGUIA, 2018).

Estágio IC (T1c, N0, M0). A cirurgia. Após a cirurgia, é indicada quimioterapia, geralmente 3 a 6
ciclos de com carboplatina e paclitaxel(ONCOGUIA, 2018).
11. Tratamento sistémico farmacológico de CO(6)
(Tratamento do Câncer epitelial de Ovário invasivo por
estágio)

Estágio II
Para os tumores estágio II (incluindo IIA e IIB), o tratamento começa com a cirurgia para
estadiamento e diminuição do tamanho do tumor. Após a cirurgia, são indicados pelo menos 6 ciclos
de quimioterapia. A combinação de carboplatina e paclitaxel é a mais frequentemente utilizada.
(ONCOGUIA, 2018).
Estágio III

Os cânceres do estágio III (incluindo IIIA1, IIIA2, IIIB e IIIC) recebem as mesma terapias que o estágio
II.

Primeiramente é realizado o estadiamento cirúrgico com diminuição do tamanho do tumor (como
no estágio II).

Após a recuperação cirúrgica, é administrada uma combinação de carboplatina (ou cisplatina) e um
taxano, como o paclitaxel, administrada via intravenosa durante 6 ciclos. O bevacizumab pode ser
administrado junto com a quimioterapia(ONCOGUIA,2018).
11. Tratamento sistémico farmacológico de CO(7)
(Tratamento do Câncer epitelial de Ovário invasivo por
estágio)
Outra opção é administrar a químio intra-abdominal ou intraperitoneal após a cirurgia(ONCOGUIA,
2018)
As pacientes sem condições físicas para realizar a cirurgia de diminuição do tamanho do tumor são
inicialmente tratadas com quimioterapia.
Estágio IV
No estágio IV, a doença se disseminou para outros órgãos, como fígado, pulmões ou osso. Nesse
estágio, a cura já não é possível com os tratamentos atuais, mas, ainda assim podem ser tratados. Os
objectivos do tratamento são ajudar as pacientes a se sentirem melhor e aumentar a
sobrevida(ONCOGUIA,2018).
O estágio IV pode ser tratado como estágio III, com retirada cirúrgica do tumor e diminuição do
tamanho do tumor, seguido de quimioterapia(ONCOGUIA,2018).
Outra opção é limitar o tratamento para os que visem apenas melhorar o conforto. Este tipo de
tratamento é chamado paliativo.(ONCOGUIA, 2018).
11. Tratamento sistémico farmacológico de CO(8)
(Protocolos para o tratamento CO )
Carboplatina + Paclitaxel + Bevacizumabe
Carboplatina: AUC de 6 - 7,5, IV no D1. Paclitaxel: 175 mg/m2 IV em 3 horas no D1.
Bevacizumabe: 15 mg/kg no D1 com início no ciclo 2. Repetir o ciclo a cada 21 dias, no total
de 6 ciclos. Potencial Emetogênico(PE): moderado. Potencial Anafilático(PA): alto.
Seguido de manutenção com: Bevacizumabe: 15 mg/kg no D1 do ciclo 7 ao 22. FONTE??
Carboplatina + Paclitaxel
Paclitaxel: 185 mg/m2 IV em 3 horas no D1. Carboplatina: AUC de 6, IV em 30 a 60 minutos no
D1. Repetir o ciclo a cada 21 dias. Ou Paclitaxel: 80 mg/m2 IV em 1 hora no D1, D8 e D15.
Carboplatina: AUC de 6, IV em 60 minutos no D1. Repetir o ciclo a cada 21 dias.(Infusão:
carboplatina após paclitaxel). PE: moderado. PA: alto. FONTE??

Carboplatina + Docetaxel
Docetaxel: 75 mg/m2 IV em 1 hora no D1. Carboplatina: AUC de 6, IV em 1 hora no D1. Repetir o
ciclo a cada 21 dias.PE: moderado. FONTE??
11. Tratamento sistémico farmacológico de CO(9)
(Protocolos para o tratamento CO )
Gencitabina + Carboplatina
Gencitabina: 1000 mg/m2 IV no D1 e D8. Carboplatina: AUC de 4, IV no D1. Repetir o ciclo
a cada 21 dias. PE: moderado. FONTE??

Paclitaxel + Cisplatina IP + Paclitaxel IP


Paclitaxel: 135 mg/m2 IV em 24 horas no D1.Cisplatina: 100 mg/m2 IP no D2.Paclitaxel: 60
mg/m2 IP no D8.Repetir o ciclo a cada 21 dias, no total de 6 ciclos.PE: alto com cisplatina e
baixo com paclitaxel. PA: alto com paclitaxel. FONTE??
Paclitaxel
Paclitaxel: 80 - 90 mg/m2 IV, semanal. PE: baixo. PA: alto. FONTE??
Bevacizumabe
Bevacizumabe: 15 mg/kg IV.Repetir o ciclo a cada 21 dias. PE: mínimo. FONTE??
Etoposídeo
Etoposídeo: 50 mg/m2/dia VO do D1 ao D21. Repetir o ciclo a cada 28 dias. PE: verificar
recomendações para prevenção de náuseas e vômitos dos agentes antineoplásicos orais.
11. Tratamento sistémico farmacológico de CO(10)
(Hormonioterapia)
A terapia hormonal é o uso de hormônios ou bloqueadores hormonais para
combater o câncer. É frequentemente utilizada no tratamento dos tumores
estromais(ONCOGUIA, 2018).
Agonistas do hormônio liberador de hormônio luteinizante (GnRH).Ex:
Goserelina e Leuprolide.
Tamoxifeno. O objectivo da terapia com tamoxifeno é eliminar a presença do
estrogénio no corpo da mulher, a fim de evitar o crescimento das células
cancerígenas.
Inibidores de aromatase. Os inibidores de aromatase são medicamentos que
bloqueiam a enzima aromatase, que se transforma em estrogénio em
mulheres na pós-menopausa. Ex: Letrozol, Anastrazol e o Exemestano.
12. Conclusão

Após a realização deste trabalho foi possível concluir que os nossos objectivos foram
alçados???, visto que, podemos compreender detalhadamente sobre o tratamento
do câncer do ovário no que diz respeito aos factores de riscos, métodos de prevenção
e o tratamento propriamente dito; (Texto muito extenso (traga tópicos apenas)
Além disso, salientar que o câncer de ovário é geralmente fatal por que muitas vezes
está avançado quando é diagnosticado. Os sintomas em geral estão ausentes em
estádios iniciais e inespecíficos em estádios avançados. Os principais métodos de
tratamento usados actualmente consiste em cirurgia e tratamento
sistemico(Quimioterapia); (Texto muito extenso (traga tópicos apenas)
12. Referencias Bibliográficas
ONCOGUIA(2018). Recuperado em 18 de Outubro de 2019 de <<http://www.oncoguia.org.br/conteudo/o-ovario/698/144/
>>
Robbins, et al.(2013). Patologia básica. ( 9ª ed.) Elsevier.Rio de Janeiro.
Manual Meck(2017). Câncer ovariano. Recuperado em 18 de Outubro de 2019 <<
https://www.msdmanuals.com/pt/profissional/ginecologia-e-obstetr%C3%ADcia/neoplasias-ginecol%C3%B3gicas/c%C
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Golan, D. E. (2009. Princípios de farmacologia: a base fisiopatológica da farmacoterapia. ( 2 ª ed.) Guanabara Koogan. Rio
de Janeiro.
Formulário nacional de medicamentos(2007);
FACINA, T. (2014). Incidência de Câncer no Brasil. Rio de Janeiro. Recuperado em 18 de Outubro de 2019 de
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Neto, M., Hamerschlak, N., Ribeiro, A., Ribeiro, A.,Guendelmann, R., & Santos, V.(2013). Guia de protocolos e
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20
Part III. Prospects for the future. Gynecologic Oncology.

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