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 Biomecanicamente, as forças resultantes que atravessam o
tendão do quadríceps, patela e lig. patelar muitas vezes
excedem 5 vezes o peso corporal.

 À medida que o nível de atividade aumenta, estas forças


muitas vezes são aplicadas excentricamente e podem
resultar em rupturas de tendão, impacção da cartilagem
articular e/ou luxação da patela.
 Indivíduos jovens: a ruptura do tendão é rara e a
laceração muscular é mais comum.

 Indivíduos idosos: a ruptura tendinosa é mais comum,


em função da fragilidade desta estrutura (vascularização
pobre).

 Ruptura do tendão ou do músculo: combinação de contração


do mecanismo extensor e estiramento aplicado
concomitantemente(pé plantado e joelho parcialmente
flexionado).
 > 40 anos ;

 Ocorrem + comumente em áreas de degeneração


na junção miotendínea;

 Está relacionada com a vascularização


diminuída.
 Fatores de risco:

 Múltiplas injeções de corticóides,


 Diabetes melito,
 Insuficiência renal crônica,
 Hipertiroidismo
 Gota.

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 Usualmente, a ruptura parcial ou completa é iniciada
centralmente e progride perifericamente.

 Histopatologia do tendão roto: Inflamação crônica com


necrose fibrinóide e degeneração gordurosa.
 Dor intensa;

 Incapacidade para andar sem auxílio;

 Defeito palpável (GAP) e aumento óbvio secundário a


uma hemartrose;

 Equimose subcutânea;

 Incapacidade de extensão do joelho nos casos de ruptura


total;
Patela mais baixa que
o usual;

Sinal do dente;
 Tratamento conservador
 Lesão parcial
 Retináculo intacto
 Gesso em extensão : 4\6 sem + carga tolerada
 FST: fortalecimento muscular

 Em virtude dos bons resultados, a intervenção


cirúrgica é preconizada.

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 Na reparação aguda:

 Acesso longitudinal (15-20cm);


 Escarificar as extremidades do tendão;

 Tendão distal viável = reparo Témino-terminal;


 Pontos de Colchoeiro (Krackow)

 Alinhar o tendão e avaliar a excursão e altura da


patela
Perfurar 3 orifícios
longitudinais a distâncias
de 1cm;

Fio não absorvível n°5;


 Para a reconstrução retardada do defeito do
quadríceps:

 Fonte autógena de tecido para encher o defeito.


 Se as extremidades puderem ser aproximadas:
Scuderi\Codivilla
 Enxertos livres: semitendíneo
 Tto pós operatório:

 Aparelho gessado cilíndrico 4-6sem;

 3ª semana – sustentar peso com muletas;

 Retirado gesso – Órtese articulada 0-60°;

 Ganho de ADM – 10-15° por semana;


 A recuperação do trofismo do quadríceps usualmente leva
6 meses.

 Nos casos de reconstrução tardia, pode haver um déficit


de extensão residual.

 Complicações:
 Perda do movimento (pp flexão);
 Alterações degenerativas na patelofemoral (mal
posicionamento)
 Nova ruptura;

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 Geralmente ocorre no polo inferior da patela;

 1:3 mais freqüente que a lesão do tendão quadricipital


(Clínica Mayo).

 <40 anos (Avulsão do T. Patelar);

 Associado a tendinopatia degenerativa;


 Contração forte do m. quadríceps interrompida por um
estiramento passivo.

 História pregressa de tendinite e injeções de esteróides.


 Dor intensa.

 Secundário geralmente a um trauma importante.

 Diagnóstico evidente.

 Claro defeito palpável.

 Incapacidade de extensão do joelho nas lesões completas.


 Patela alta;

 Pode haver avulsão óssea.


 Delineia lacerações parciais
ou completas.
 Tto conservador:
 Lesão parcial;
 Gesso em extensão por 4\6 sem.

 A intervenção cirúrgica precoce é a regra.

 Nas reparações agudas, a reaproximação direta


da área de ruptura usualmente é possível.
Técnica sugerida:

 Sutura inabsorvível
que possa ser passada
em perfuração através da
patela ou do tubérculo
tibial, dependendo do
local de ruptura.
 Gesso cilíndrico em extensão por 6sem;

 3sem -Exercícios de elevação da perna;

 Após remover gesso – Órtese articulada 0-45°;

 Ganho de ADM 10-15° por semana;

 10-12ª sem – Retirar fio de aço;

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 Nas suturas precoces, os resultados a longo prazo são
melhores.

 Principal complicação pós-operatória: patela baixa.

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