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Profª Patrícia Ferraz Braz

7º termo - Fisioterapia
• Aparelho externo “vestido” pelo paciente para
restrição ou promoção do movimento, ou para a
redução de carga sobre um segmento corporal;

• São equipamentos terapêuticos de auxílio


funcional;

• São utilizadas não apenas para programas de


recuperação aplicados sobre os membros
superiores e inferiores, como também ao tronco
na forma de faixas contensoras ou coletes.
• Conhecimentos de patologia, fisiologia,
anatomia, cinesiologia e biomecânica
para órtese correta a cada paciente;

• Considerar o seu aspecto estético;

• Cada paciente é diferente, necessitando


de uma órtese personalizada;
• Inibição de padrões posturais e movimentos
patológicos/facilitação de padrões posturais normais
e movimentos funcionais.
• Auxílio durante a terapia;

• Oferta de inputs sensoriais adequados;

• Diminuição do gasto e durante atividade funcional;

• Manutenção ganhos terapêuticos;

• ADM / função.
Objetivos / prioridades
• Assistência provisória x assistência
definitiva.

Exame físico
• ADM passiva;
• Força;
• Sensibilidade;
• Reflexos;
• Condições pele/tecido cutâneo.
Tempo de uso
 Orientações.

Custos

Aspectos psicossociais
 Capacidade cognitiva;
 Adesão.
Conforto
 Encaixe.

Estética
 Restaurar a função

 Melhorar as AVDs

 Minimizar a dependência do paciente do


dispositivo ortótico.
São usadas para apoiar, posicionar,
imobilizar uma parte, resistir, alinhar e
simular função.
• Não manutenção da posição funcional;
• Espasticidade;
• Lesão de tecidos moles;
• Deformidades;
• Imobilização articular;
• Instabilidades.
 Couro:
• Confecção de correias, calçados e revestimentos
de estruturas metálicas;
• Boa resistência;
• Porosidade;
• Estética;
• Não toxicidade;
• Fácil manipulação;
• Durabilidade e
• Custo pouco elevado.
 Metais:
• Aço: rígido, mas de muito peso;

• Alumínio: leve, resistente à corrosão e boa


aparência. Mas, muito flexível pouco resistente;

• Duralumínio: alumínio, cobre e magnésio, grande


resistência mecânica. Mas, baixa soldabilidade;

• Titânio: peso reduzido, alta resistência, boa


aparência. Mas, alto custo. utilizado na confecção das
hastes e articulacoes de quadril, joelho e tornozelo;
 Termoplásticos – seguimentos auxiliares;
• Propiciam estética e boa biomecânica;
• São fáceis de modelar;
• Podem ser aquecidos e se tornam maleáveis;

 Fibras de carbono:
• Extremamente leve, durável e de grande resistência
mecânica,
• alto custo

 Faixas de gesso e plástico para MMSS;


 Espumas, EVA: interface de proteção
 Tempo de utilização;
 Leveza;
 Durabilidade;
 Condições financeiras do paciente;
 Reações alérgicas;
 Local de moradia e Tipo de atividade.
É a propriedade de moldar-se
intimamente às áreas aplicadas,
promovendo maior conforto ao paciente.
Flexibilidade
 Um material com alto grau de flexibilidade pode ser
submetido a stress repetidos.

Durabilidade
 É o tempo de duração do material.
Rigidez
 Materiais com alto graus de rigidez são
fortes e resistentes aos stress repetidos.

Permeabilidade à umidade e ar:


 Relacionam-se às perfurações do
material, que diminuem a superfície de
contato com a pele e o peso do splint.
Mobilização
 Usado para mover articulações primárias
ou secundárias.

Acabamento, cor e espessura


 O acabamento refere-se à textura do
produto final. A cor relaciona-se a
aspecto estético e pode auxiliar na
adesão ao tratamento no caso de
crianças.
• Devem acompanhar os contornos;
• Não interferir no movimento;
• Manter as proeminências ósseas livres
de pressão;
• Garantir a funcionabilidade;
• Os aparelhos não podem causar áreas de
hiperemia.
órteses
P – M – G – GG
 Função de controlar e adequar as forças
que incidem sobre uma articulação ou
segmento corpóreo que esteja em
movimento ou em posição estática.

 Alterar
ou restringir forças inapropriadas
que possuam potencial para
desencadear alterações articulares
degenerativas ou deformidades
 Vetores de força:
• aplicados em determinada região (área de contato)

 Eficácia e conforto:
• Área de contato
• Quantidade de força

 Sistema de Força:
• Três (3) pontos de fixação
 Vetores de força:
• aplicados em
determinada região
(área de contato)

 Eficácia e conforto: Carvalho, 2013


• Área de contato
• Quantidade de força

 Sistema de Força:
• Três (3) pontos de
fixação
 Doisvetores numa mesma direção e 1 com
força oposta, localizado entre estes dois
vetores;
 quantomais proximos estiverem os apoios
do centro articular, maior sera a pressao
gerada;
 Quanto maior braço de alavanca, maior será
a área para distribuição da pressão
(cuidados com dor, desconforto,
ulcerações)
 Vetor de Reação ao
Solo: em órteses de
deambulação e
ortostatismo;

Carvalho, 2013
 Formas padronizadas de denominação
das órteses por sua correlação com :
• Anatomia;
• Objetivo ou correspondente funcional
 Facilitar
a integração dos profissionais
que prescrevem esse recurso.
 Classificação e  AFO: ankle-foot orthosis.
denominação
apresentam duas  KAFO: knee-ankle-foot
considerações: orthosis.
• Região anatômica
envolvida pela órtese:  TLSO: thoracic-lumbar-
• regiões da coluna sacral orthosis.
vertebral, articulações e
segmentos de membros
superiores e inferiores  WHO: wrist-hand
emprestam seus nomes orthosis.
para denominar as órteses.
• Funções ou os efeitos que  EWHO: elbow-wrist-hand
as órteses tenham ou que orthosis
produzam nas regiões de
uso.
• Deixá-la com o melhor efeito estético;
• Usar equipamentos adequados;
• Arredondar os cantos;
• Alisar as margens;
• Utilizar medidas de segurança para o paciente e para o
terapeuta;
• Usar fixações seguras;
• Usar um bom estofamento;
• Utilizar ventilação, se necessário.
(Fess, 1981)
 Deve-se sempre acolchoar a órtese nas regiões
que entram em contato com proeminências
ósseas. A espuma utilizada deve ser trocada
periodicamente para evitar o acúmulo de suor e
bactérias.
 As bordas do splint podem ser dobradas para
fora ou alargadas para evitar pressão sobre a
pele do paciente.
 Se alguma região do splint necessitar de reforço,
uma peça adicional de termoplástico pode ser
colocada nesta região.
 Procedimentos para o controle de
infecção: cuidados com feridas,
curativos.

 Deve-sereservar bastante tempo para a


confecção da órtese e orientação do
paciente.
 Monitorização pós-fabricação:
• * zonas de pressão: a pressão deve ser bem
distribuídas em áreas maiores;
• * coloração da pele: o ideal é aguardar cerca de 20
minutos após a colocação da órtese, retirá-la e
observar a coloração da pele;
• * edema: uma órtese bem desenhada e bem
ajustada pode reduzir o edema; as vezes é preciso
remodelar a órtese à medida em que o edema for
reduzindo;
• * reajustes devem ser feitos à medida em que o
paciente for melhorando.
 Protocolo de tratamento:
• explicar os períodos de utilização da órtese
• intercalar seu uso com exercícios e períodos de
repouso;
• Ex: uma órtese feita para mobilização, não deve ser
utilizada para dormir.
• Se necessário, este protocolo deve ser entregue ao
paciente por escrito.

O uso da órtese deve ser descontinuado


quando seu objetivo final for alcançado ou
quando o paciente conseguir realizar a
mesma função sem ela.

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