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Ana Carla, Camila,

Daniela, Hosana,
Marineide
O que é Eclâmpsia?
É uma condição rara, mas grave, que provoca
convulsões durante a gravidez. A eclâmpsia é
uma complicação grave da pré-eclâmpsia, que
ocorre quando a pressão arterial está elevada
(acima de 140/90 mmHg) a qualquer momento
após a 20ª semana de gravidez, com
desaparecimento até 12 semanas pós-parto.
Além da pressão arterial elevada, outras
complicações como excesso de proteína na
urina ou insuficiência hepática devem
acontecer para se ter o diagnóstico de pré-
eclâmpsia. Se a pré-eclâmpsia se agrava e
afeta o cérebro, causando convulsões ou
coma, provavelmente desenvolverá a
eclâmpsia. A causa exata da pré-eclâmpsia
é desconhecida.
Fatores de risco
• Histórico familiar de eclâmpsia;
• Primeira gravidez;
• Idade, sendo que o risco é maior após os 35 anos;
• Gravidez múltipla;
• Intervalo de 10 anos ou mais entre as gestações.

• A presença de outras doenças também pode aumentar o risco de


eclâmpsia, como:
• Obesidade;
• Hipertensão;
• Enxaqueca;
• Diabetes tipo 1 ou diabetes tipo 2;
• Doença renal;
• Tendência a desenvolver coágulos de sangue;
• Uma doença autoimune, como a artrite reumatóide, escleroderma e
lúpus.
Sintomas
• Convulsões;
• Perda de consciência;
• Agitação;
• Dores de cabeça ou dores musculares;
• Hipertensão;
• Insuficiência renal;
• Baixo numero de plaquetas.
Diagnóstico de Eclâmpsia
• Requisição de exames, como:
• Pressão arterial;
• Exames de sangue para determinar contagem de
plaquetas e funcionamento do fígado e rins;
• Exames de urina, para identificar altos níveis de
proteína;
• Ultrassom fetal com Doppler, para saber como
está o bebê;
• Verificar a frequência cardíaca do bebê.
Prevenção
• Repouso
• Monitorização cuidadosa da mãe e do bebê
• Parto quando necessário.
• Uma vez que o bebê nasceu, a pressão arterial
deve voltar ao normal.
Mudanças de estilo de vida
Toda gestante hipertensa ou com alto risco de
hipertensão deve inicialmente fazer mudanças em
seu estilo de vida, como ingerir pouco sódio,
manter o peso, dormir adequadamente e fazer
caminhada regularmente. Se, mesmo com a adoção
desses hábitos, a pressão persistir alta, deve-se
fazer uso de medicamentos. Para prevenir
convulsões (anticonvulsivantes) podem ser usados.
Se tiver pressão arterial elevada, a medicação para
abaixá-la também pode ser administrada.
Referência bibliográfica
Federação Brasileira das Associações de
Ginecologista e Obstetrícia Associação de
Ginecologista e Obstetrícia do Estado de São
Paulo Dra. Viviane Lopes, ginecologista e
obstetra do Femme Laboratório da Mulher e
mestre em Obstetrícia pela UNIFESP - CRM SP
105166

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