Sofia Nascimento Nº20 1ºA Índice Biografia de Carl Rogers Introdução Abordagem Rogeriana Biografia de Carl Rogers Nome completo : Carls Ransom Rogers. Nascimento: 8 de Janeiro de 1902, Oak Park, Illinois, EUA Falecimento: 4 de Fevereiro de 1987, La Jolla, Califórnia, EUA Profissão: Psicoterapeuta, psicólogo humanista Estuda Agronomia, mudando mais tarde para o curso de História, devido ao seu interesse pela religião. Termina a licenciatura e dedica-se aos ensinos religiosos no “Union Theological Seminary”. Devido à sua falta de vocação transfere-se para o curso de Psicologia na “Columbia University's Teachers College”. Biografia de Carl Rogers Entretanto começa a trabalhar no Instituto de Aconselhamento Infantil ( Institute for Child Guidance). Em 1928 elabora a sua tese que consistia na criação de um teste de personalidade para crianças. Nessa época trabalhava como psicólogo… Publica o seu primeiro livro, “O tratamento clínico da criança- problema”, onde apresenta as suas pesquisas até então. Em 1930 elabora a sua tese acerca da medição da personalidade nas crianças, com a qual obteve o doutoramento em 1931 pela Universidade de Columbia. É um dos mais influentes pensadores americanos.
A sua linha teórica é conhecida comoAbordagem Centrada na
Pessoa (ACP). Publicou vários livros, dos quais se destacam: "Tornar-se Pessoa", "Um Jeito de Ser" e "Terapia Centrada no Cliente" Carl Rogers desenvolve uma forma de psicoterapia cada vez menos diretiva, baseada mais na aceitação dos sentimentos do cliente pelo terapeuta, e menos na interpretação e no direcionamento. Assim surge a Terapia Centrada na Pessoa ou no cliente (ou Abordagem Centrada na Pessoa ou no cliente). Esta abordagem psicoterapêutica é vista como a primeira abordagem a considerar a saúde mental como principal questão da Psicologia, afastando-se das outras linhas clínicas que se focavam na ideia da neurose básica presente em todo ser humano. A psicologia humanista de Rogers era focada principalmente em facilitar a ajuda, sempre considerando as potencialidades do cliente, para que ele se pudesse reconhecer como pessoa e se elevar como senhor de si. Rogers vê o processo terapêutico como uma relação entre psicólogo e cliente, respeitando a individualidade e potencialidade do sujeito, e procurando a autorrealização e o desenvolvimento pleno, para então chegar à descoberta do “Eu”. “Tornar-se pessoa” e “ Grupos de encontro” No ano de 1961, Rogers publica o livro “Tornar-se pessoa”. Rogers explora a aplicação dos princípios da terapia centrada no cliente a outros domínios do humano – educação, relações inter- pessoais, relações familiares, comunicação intergrupal, criatividade e apresenta a sua abordagem como uma filosofia de vida, uma “maneira de ser” (“a way of being”), com profundas implicações e aplicações em todos os domínios do humano. A partir dessa época, Rogers passa a investir cada vez mais no trabalho com grupos, ou “grupos de encontro”, como ele os denomina. O livro “Grupos de encontro”, publicado em 1970, foi apreciado tanto por profissionais como por leigos e rapidamente tornou-se um livro de consulta obrigatória na área. A Pedagogia Experiencial é objeto de um grande número de trabalhos de pesquisa que se encontram parcialmente descritos nos dois grandes livros: “Liberdade para Aprender”, publicado em 1969, e “Liberdade para Aprender nos Anos 80”, publicado em 1983. O essencial da sua mensagem consiste no fato de que os alunos aprendem melhor, são mais assíduos, mais criativos e mais capazes de solucionar problemas quando os professores proporcionam o clima humano e de facilitação que Carl Rogers propõe. Metodologia • Não se enfatiza técnica ou método para facilitar a
aprendizagem;
• Cada educador eficiente deve elaborar a sua forma
de facilitar a aprendizagem no que se refere ao que ocorre em sala de aula. A ênfase é atribuída à relação pedagógica, a um clima favorável ao desenvolvimento das pessoas, que possibilite liberdade para aprender . Educação Educação centrada na pessoa, já que o ensino é centrado no aluno ;
A sua finalidade inicial é a criação de condições que facilitam a
aprendizagem , de forma a que seja possível o seu desenvolvimento intelectual e emocional.
Cria condições nas quais os alunos possam tornar-se pessoas de
iniciativa, de responsabilidade , autodescoberta e de autodeterminação . Essas qualidades são aplicadas na aprendizagem , servindo de solução para os problemas dos alunos;
Nesse processo os motivos de aprender deverão ser do próprio aluno .
Aprendizagem Significativa
É mais que uma acumulação de fatos, é uma
aprendizagem que provoca uma modificação, quer seja no comportamento do indivíduo, na orientação futura que escolhe ou nas suas atitudes e personalidade. É uma aprendizagem penetrante, que não se limita a um aumento de conhecimentos, mas que penetra profundamente todas as parcelas da sua existência. Voltada para uma abordagem centrada na pessoa e utilizando o método da não diretividade (ou seja, o professor não interfere diretamente no campo cognitivo e afetivo do aluno) Introdução Ao contrário de outros estudiosos cuja atenção concentrava-se na ideia de que todo ser humano possuía uma neurose básica. Rogers concluiu , com as suas pesquisas que essa visão não era exata, passando a defender que, na verdade, o núcleo básico da personalidade humana era tendente à saúde, ao bem-estar. Tal conclusão sobreveio a um processo meticuloso de investigação científica levado a cabo por ele, ao longo de sua vida profissional. Carl Rogers ficou famoso por desenvolver um método psicoterapêutico centrado no próprio paciente. O terapeuta tem que desenvolver uma relação de confiança com o paciente para poder fazer com que ele encontre sozinho a sua própria cura. Abordagem centrada na pessoa A psicologia de Carl Rogers é uma teoria que aborda o homem como pessoa. A tendência comum na nossa época, tanto nas atividades em geral, como nas várias correntes das ciências humanas, é objetificar o homem. Seja nos vários aspectos da cultura de massa e industrializada da nossa sociedade, seja nas explicações causais dos fenómenos humanos, seja, ainda, mais especificamente, nas teorias psicológicas mais diversas – como a psicanálise, que descreve o homem a partir de impulsos inconscientes, ou o behaviorismo, que aborda o homem em seu caráter animal, a partir do esquema “estímulo-resposta” -, impera a tentativa de tomar o homem de um ponto de vista externo a ele mesmo. Abordagem Rogeriana Trata-se, antes de mais nada, de assumir a liberdade humana – a possibilidade de tomar decisões e ser responsável por elas. Rogers não nega a existência de toda a sorte de forças exteriores que constringem o homem, mas vê que, em todas as situações nas quais ele se encontra, sempre há, por mais pequeno que seja, um âmbito de decisão. Na decisão, é dada a oportunidade ao homem, desde si mesmo, a partir de uma força interior inerente a cada um de nós, de tornar-se, para além dessa liberdade de decidir, o que se é. Desse modo, é tomada como pressuposto fundamental a liberdade de escolher, enraizada nessa força interior que nos permite tomar decisões para crescermos e termos uma vida realizada. Por outro lado, à medida que nos realizamos, tornamo-nos mais aptos a escolher e tomar decisões livres de coerções exteriores. Rogers não vê o ser humano como um ser autodestrutivo, selvagem, ou dono de pura energia sexual (libido), características que, só graças a coerções externas – da moralidade, do controle por estímulos e respostas -, poderiam ser controladas e, assim, trazer o homem à civilidade.
Carl também discorda da opinião, importada da biologia, de
muitos psicólogos, que afirmam que o homem, como muitos outros seres vivos, tenderia a stasis, isto é, a um estado de equilíbrio, de satisfação de suas necessidades básicas a todo custo.
Ao contrário, o que define o homem, tanto em termos gerais
como individualmente, é, muito mais, o enriquecimento de suas experiências, procurando cada vez mais complexificar-se, de modo a satisfazer a sua necessidade fundamental de autorrealização. Essa necessidade é a sua motivação principal, e é isso que o terapeuta fará que seja revelado para o cliente. Conclusão “O único homem que se educa é aquele que aprendeu como aprender: que aprendeu como se adaptar e mudar; que se capacitou de que nenhum conhecimento é seguro, que nenhum processo de buscar conhecimento oferece uma base de segurança”. Bibliografia www.infoescola.com ROGERS, Carl R. Um jeito de ser. Sao Paulo: EPU, 2005. 155. www.geocities.com/www.rogeriana.com/irtualpsy.locaweb. com.br/webspace.ship.edu