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UDF - Centro Universitário

Curso de Engenharia Civil


Trabalho de Conclusão de Curso

Métodos de construção de pontes


e viadutos

Autor do Trabalho: Alan Rocha Campos


Orientador: Li Chong Lee B. Castro
Brasília / 2014
Introdução

Desde a antiguidade, as populações que vivem de cultivos começaram a se agrupar em comunidades próximos ao
rios e riachos, por esse motivo apareceram as primeiras preocupações para travessias de rios e riachos, então
surgiram as Pontes (e mais tarde os Viadutos), tais estruturas eram construídas por artífices, com a intuição e
criatividade, conseguiram idealizar e construir obras que eram apelidadas de "obras de arte".
Definições gerais

Obras de Arte Especiais é uma estrutura executada para vencer algum obstáculo sem interrompê-lo totalmente.
Esse obstáculo pode ser uma via, uma depressão, montanhas ou um curso d’água.

Ponte é quando o Viaduto é quando o Passarelas são obras Túnel são destinadas
obstáculo é obstáculo é um via ou de arte especiais a uma passagem,
constituído de curso um vale sem existir a destinadas ao tráfego podendo ser
de água ou um lago. presença de água. de pedestres e ao de subterrânea ou
ciclistas, para separar subaquáticos, que
o cruzamento de permite o acesso a
tráfego de veículo e um determinado
pedestres. local.
Histórico
Os primeiros materiais a serem empregados em construção de pontes foram a pedra e depois a madeira.

Primeira ponte de madeira


Primeira ponte de pedra

Usado a técnica dos arcos aprendida Júlio César fez no início do verão do ano 55 aC. uma ponte
com os etruscos.
Roma, Fabrício (62 a.C.). longa sobre o rio Reno de 400 m.
Histórico

A primeira ponte toda construída em ferro fundido. A primeira ponte de aço suspensa

Ponte sobre o rio Severn ou Ponte de Coalbrookdale, Ponte do Brooklyn em 1883,


Estados Unidos
construída em 1779, na Inglaterra
Histórico

A primeira Pontes de concreto armado A primeira ponte em concreto


protendido

Logo após o final da Segunda Guerra Mundial,


Ponte do Castelo Chazelet – Monier 1875
Eugène Freyssinet construiu a concreto protendido
sobre o rio Marne, a Ponte de Luzancy, (França).
Histórico

Primeiras Ponte Lugar Ano Tipo de material

Ponte Fabrício Roma 62 a.C. Pedra

Ponte longa sobre o rio Reno de 400 m Alemanha 55 aC. Madeira

Ponte de Coalbrookdale Inglaterra 1779 Ferro

Estado Unidos 1840 aço

Ponte do Castelo Chazelet França 1875 Concreto Armado

Ponte de Luzancy França 1941 - 1946 Concreto Armado protendido


Propriedades fundamentais

Nas construções de OAE, em geral, deve-se atender os seguintes quesitos:

Funcionalidade
• Devem satisfazer às condições de uso para as quais foram projetadas e executadas.

Segurança
• A ponte deve ter seus materiais constituintes solicitados por esforços que neles provoquem tensões menores que as
admissíveis ou que possam provocar ruptura, apresentando um certo conforto quando da passagem de cargas dinâmicas.

Estética
• Deve se inserir e se adaptar ao meio em que for executada, não apresentando contrastes com elementos naturais
existentes no local.

Economia
• Deve ser realizados vários estudos comparativo de várias soluções a fim de se escolher a estrutura mais econômica dentro
das exigências e limitações de cada obra.

Durabilidade
• A obra deve atender às exigências de uso durante um certo período previsto.
CLASSIFICAÇÃO

Quanto ao esquema estrutural

• Vigas Bi apoiada e sucessão de vãos isostáticos;

• Vigas Bi apoiadas com balanços

• Ponte construída por vão continua

• Ponte em arco

• Ponte Estaidas

• Ponte suspensas

• Pontes Treliçadas

• Ponte em vigas ancoradas


CLASSIFICAÇÃO
 Quanto ao esquema estrutural
Vigas bi-apoiadas e sucessão de
vãos isostáticos Vigas bi-apoiadas com balanços

Pont sur I’Ource (Autricourt, França)

Ponte petrônico Portela (Teresinha, MA)


Ponte Cottonwood Falls (Kansas, E.U.A)
CLASSIFICAÇÃO
Quanto ao esquema estrutural

Ponte constituída por vãos contínuos Pontes em arco

Ponte em arco de tirantes Ponte em arco de montantes


tracionados comprimidos e tracionados

Ponte em arco de montantes


comprimidos
CLASSIFICAÇÃO
 Quanto ao esquema estrutural
Pontes estaiadas Pontes suspensas

Exemplos das forças sobre das pontes suspensas


Exemplos de tipos de pontes estaidas
CLASSIFICAÇÃO
 Quanto ao esquema estrutural
Pontes treliçadas Ponte em vigas ancoradas

Exemplos de tipos de pontes treliçadas Exemplos de pontes em vigas ancoradas


CLASSIFICAÇÃO

Quanto à natureza do tráfego Quanto à seção transversal

• Rodoviárias; Maciça
Laje Vazada
• Ferroviárias;
Seção T
• Passarelas; Viga Tabuleiro normal
Seção celular
Tabuleiro rebaixado
• Aeroviárias;
Rebaixado
• Aquedutos;

• Mistas.
CLASSIFICAÇÃO

Quanto à comprimento Material da superestrutura

• Galerias (bueiros) - de 2 a 3 metros;  Pontes de madeira;


 Pontes de alvenaria
• Pontilhões - de 3 a l0 metros;
 Pontes de concreto simples;
• Pontes - acima de l0 metros.
 Pontes de concreto armado;
 Pontes de concreto protendido;
 Pontes de aço;

Pontes de pequenos vãos – até 30 metros  Pontes mistas (concreto e aço).


Pontes de médios vãos – de 30 a 60 a 80 metros
Pontes de grandes vãos – acima de 60 a 80 metros
CLASSIFICAÇÃO
Quanto à desenvolvimento altimétrico Quanto à desenvolvimento planimétrico

Horizontal Ortogonais
•Retas •Retas
Em rampa esconsas

•Curvas
Tabuleiro convexo
•Curvas
Tabuleiro côncavo

Ortogonal Esconsas

Ponte Curva
CLASSIFICAÇÃO
Gabaritos de passagem
• Vias navegáveis:
• Vias não navegáveis
Pequeno porte
Vias navegáveis Grande porte
Transceânicas

Pequeno porte:
CLASSIFICAÇÃO
GRANDE PORTE: • ESTRADAS

a) Rodagem: hmin=5,50 m ; Largura mínima=7,00 m


b) Ferroviária: hmin=7,25 m; Largura mínima:

LINHA SIMPLES:

- Bitola estreita: 1,00 M – L=4,00 M


TRANSOCEÂNICAS: - Bitola larga: 1,60 M – L=4,90 M

LINHA DUPLA:

- Bitola estreita: 1,00 M – L=7,75 M


- Bitola larga: 1,60 M – L=9,15 M
Nomenclatura

As pontes podem ser subdivididas nos seguintes elementos:

SUPERESTRUTURA Estrutura principal


Estrutura secundária

Pilares
MESOESTRUTURA Aparelhos de apoio
Estruturas de contenção

INFRAESTRUTURA Fundações
Esquema ilustrativo da composição das pontes.
(Debs e Takeya, 2009)
Nomenclatura
Com relação à seção transversal

 Pista de rolamento - largura disponível para o tráfego


normal dos veículos, que pode ser subdividida em
faixas;
 Acostamento - largura adicional à pista de rolamento
destinada à utilização em casos de emergência, pelos
veículos;
 Defensa - elemento de proteção aos veículos,
colocado lateralmente ao acostamento;
 Passeio - largura adicional destinada exclusivamente
ao tráfego de pedestres;
 Guarda-roda - elemento destinado a impedir a
invasão dos passeios pelos veículos;
 Guarda corpo - elemento de proteção aos pedestres.
Nomenclatura
Com relação à seção longitudinal

 Comprimento da ponte (também denominado de vão


total) - distância, medida horizontalmente segundo o
eixo longitudinal, entre as seções extremas da ponte;
 Vão (também denominado de vão teórico e de tramo)
- distância, medida horizontalmente, entre os eixos de
dois suportes consecutivos;
 Vão livre - distância entre as faces de dois suportes
consecutivos;
 Altura de construção - distância entre o ponto mais
baixo e o mais alto da superestrutura;
 Altura livre - distância entre o ponto mais baixo da
superestrutura e o ponto mais alto do obstáculo.
CONSIDERAÇÕES

Os elementos principais de campo necessários para processos de execução de obra-de-arte-especial são:

 Informações sobre a geometria:

 Informações hidráulicas/hidrológicas: no caso de pontes sobre rio, informações sobre o fluxo de


água, seção de vazão, níveis máximo e mínimos da água, ocorrência de secas ou inundações,
variação brusca de temperaturas etc.

 Informações geotécnicas e geológicas do solo: sondagens, relatórios geológicos e etc.

 Informações hidráulicas/hidrológicas: no caso de pontes sobre rio, informações sobre o fluxo de


água, seção de vazão, níveis máximo e mínimos da água, ocorrência de secas ou inundações,
variação brusca de temperaturas etc.
Métodos construtivos
Sistema construtivos de infraestrutura

Seguem os procedimentos fundamentados pela Geotécnia e Fundações, que de acordo com os


estudos realizados no solo através de sondagens, estado de plasticidade e outros, possibilita uma
escolha da fundação.

Segue abaixo algumas fundações que podem ser adotadas:

 Sistema de fundação por tubulões;


 Sistema de fundação por blocos de concreto;
 Sistema de fundação por sapatas simples ou corridas;
 Sistemas de fundação por estacas;
Métodos construtivos
Sistema construtivos de mesoestrutura

 a - através de peças pré-moldadas, em passarelas e obras de pequenos vãos;


 b - através de concretagem convencional, isto é, executadas as fôrmas completas, concreta-se
de baixo para cima, em concretagens contínuas, concreto lançado ou bombeado e vibrado;
 c - através de fôrmas deslizantes, fôrmas desmontáveis de cerca de 1,0 m de altura, empurradas
continuamente para cima, simultaneamente com a concretagem, contínua e vibrada;
 d - através de fôrmas trepantes, fôrmas desmontáveis de cerca de 3,0 m de altura

* no caso particular de fôrmas deslizantes recomenda-se um cobrimento adicional das armaduras, de 3


a 4 cm, para combater a tendência à fissuração da camada superficial do concreto, provocada pelo
arrasto das fôrmas.
Métodos construtivos

Métodos construtivos de superestrutura

Cimbramento Fixos
Execução por cimbramento Cimbramento Móveis
Treliça de lançamento
SUPERESTRUTURA
Balanços sucessivos
Lançamento por incrementos modulados
Métodos construtivos

 Execução por cimbramento

O processo de execução sobre escoramentos


pode ser constituído por escoramento fixo ou
pela combinação de escoramento móvel com
fôrmas deslizantes.

- O escoramento fixo pode ser contínuo, Ponte sobre o rio Bóbr na rodovia DK-18 (Alemanha)
somente através de pontaletes, ou misto,
com torres e perfis ou treliças. visto que,
solicitam-se as peças ao máximo,
trabalhando, quase sempre, no limite e com
deformações excessivas.

Exemplos de tipos de cimbramentos fixo


Métodos construtivos

Os cimbramentos móveis são aplicáveis a


obras cujo número de vãos seja superior a
três.

Após a concretagem do primeiro vão, o


escoramento deslizante e as fôrmas são
deslocados para o vão seguinte e assim Ponte sobre o rio Arenteiro em Ourense (Espanha)
sucessivamente. Em obras contínuas, as
fases de concretagem estendem-se até o
ponto do momento nulo no vão seguinte.

Exemplo de cimbramento móvel


Métodos construtivos

Existe nas seguintes versões

• Superior, funcionando sobre o


tabuleiro de concreto e
suportando os elementos em
suspensão. Cimbramento móvel superior

• Inferior, funcionando sob o


tabuleiro de concreto e recebendo
sobre ele os pesos dos elementos.

Cimbramento móvel inferior


Métodos construtivos
 Lançamento por treliça de lançamento

O sistema é formado por um par de treliças, desloca-


se elementos longitudinal e transversalmente. O
posicionamento de uma viga é feito através do
deslocamento inicial da treliça para o vão de
lançamento, com viga ancorada na região
correspondente ao vão anterior; após ancoragem da
treliça no pilar subsequente, a viga é deslocada entre o
par de treliças e colocada na sua posição definitiva.

Existe nas seguintes versões

• Superior, funcionando sobre o tabuleiro de


betão e suportando os elementos em
suspensão.

• Inferior, funcionando sob o tabuleiro de betão


e recebendo sobre ele os pesos dos elementos.
A principais VANTAGENS são (Miguel Ferraz 2001):
A principal DESVANTAGEM do método é o
Rapidez de construção: a construção de um vão demora cerca de uma aumentado investimento necessário para aquisição,
semana, podendo mesmo ser possível a construção de cada vão em cerca
de 5 dias, se forem utilizados elementos pré-fabricados;
transporte e operações de montagem/desmontagem
da viga de lançamento. Estas estruturas são bastante
Facilidade de construção do tabuleiro, devido à facilidade de acesso à
frente de trabalho, sobretudo no caso de vigas de lançamento inferior; pesadas uma vez que têm que vencer vãos
consideráveis suportando o seu peso e o peso do
Facilidade na sistematização das operações, possibilidade de
ajustamentos e adaptações no decorrer da obra; betão de um tramo da obra. A amortização destes

Independência do trabalho em relação ao solo, que proporciona a não equipamentos só é possível em viadutos de grande
interrupção dos trabalhos devido a cheias, tráfego, etc. comprimento ou através da sua reutilização em
Segurança dos operários, pois estes possuem uma superfície relativamente diversas obras.
grande para trabalhar.
Métodos construtivos
 BALANÇOS SUCESSIVOS

Consiste na execução da estrutura em segmentos,


aduelas de comprimento variável de 3 a 10 metros, a
execução se processa simetricamente em relação ao apoio
até metade dos vãos adjacentes a ele, e o mesmo processo
é concluído para os vãos vizinhos até o fechamento.

Quando os balanços são desiguais, ou se pretende


partir de um apoio para os seguintes em execução
contínua, é usual a utilização de apoios provisórios
intermediários ou estais ajustáveis ao desenvolvimento do
vão, suportados por torres provisórias e ancoradas no
apoio anterior.

A ligação entre aduelas pré-moldadas é feita por meio


de cabos de protensão, que podem ou não fazer parte da
cablagem definitiva do trecho, e com o auxílio de cola
polimerizável à base de resina epoxi, aplicada às juntas dos
elementos a serem ligados.
Métodos construtivos
Métodos construtivos

Etapas da construção em balanço sucessivo (DNER,1996)


Vantagens e Desvantagens do Método

A vantagem mais importante deste processo é a ausência de cimbres e escoramentos, libertando todo o espaço debaixo da ponte.
Este método tem bastante utilidade em obras com pilares altos e atravessando vales largos e profundos, onde o escoramento é
oneroso e em obras sobre rios com correntes fortes e variáveis onde o escoramento pode ser perigoso. Existem outras vantagens
como a utilização de poucas cofragens e o seu aproveitamento ao longo de toda a obra, bom rendimento de mão-de-obra devido à
mecanização do processo e possibilidade de acelerar o processo utilizando diversas frentes de trabalho (Miguel Ferraz 2001).

Devido ao grau de dificuldade inerente a este processo construtivo, uma das principais desvantagens é a grande capacidade técnica
exigida ao empreiteiro responsável pela obra. A meticulosidade da operação de avanço da cofragem e o rigor exigido no controlo
geométrico da obra são dois bons exemplos da necessidade de um elevado nível de preparação (Miguel Ferraz 2001).
Métodos construtivos

 Lançamento por incrementos modulados

O processo consiste na pré-fabricação dos


segmentos atrás de um dos encontros da ponte,
sendo cada segmento concretado e protendido
diretamente contra o anterior. Após a sua cura, o
conjunto todo é empurrado para a frente na
distância de 1 segmento. Sua principal característica
está na eliminação de cimbramento, facilidade de
3 2 1
lançamento e substancial redução do prazo de
construção.

Construção por incrementos modulados (DNER, 1996)


Métodos construtivos

Viaduto Itztalbrücke, Alemanha


As principais vantagens As principais Desvantagens

Toda a área situada sob o tabuleiro fica livre devido à ausência de cimbres e O perfil longitudinal e a geometria do traçado são condicionados pelo
cofragens, não havendo o risco de queda de peças ou materiais nem de processo construtivo, pelo que o aspecto estético poderá por vezes sair
diminuição da altura livre;
prejudicado;

Estando quase toda a atividade de construção do tabuleiro concentrada numa


A secção da superstrutura tem de ser constante, o que para vãos
área pequena e de fácil acesso, esta pode ser coberta protegendo os operários de
superiores a 60 m é pouco económico;
condições climatéricas desfavoráveis e garantindo as condições de segurança e
qualidade de fabrico que se conseguem numa instalação industrial de pré-
Necessidade de dispor de uma área considerável atrás de um dos
fabricação;
encontros, pelo menos igual ao vão de um tramo, que nem sempre se
Rapidez de construção, pois existe a possibilidade de construir o tabuleiro e os encontra disponível, inviabilizando assim a utilização do processo;
apoios simultaneamente;
O recurso a um pré-esforço provisório é bastante dispendioso, apesar de
O material de lançamento é ligeiro, pouco dispendioso e pouco dependente das ser possível incorporá-lo no pré-esforço final;
características da obra pelo que pode ser reutilizado noutras obras, amortizando
melhor o seu custo; Necessidade de tratamento do terreno de apoio da cofragem fixa, de
modo a evitar imperfeições da geometria;
Eliminação de custos de transporte associados aos sistemas de pré-fabricação;

A operação de deslocamento do tabuleiro requer bastante capacidade


Eliminação de juntas de betonagem (secas ou com resinas);
técnica por parte do empreiteiro.

Possibilidade de diminuir o prazo de execução utilizando duas áreas de fabrico.


Estudo de caso
 Quadro comparativo dos métodos construtivos de tabuleiro
Quadro comparativo do método construtivo de tabuleiro
Cimbramento Treliça de Lançamento por
Cimbramento Móvel Balanços sucessivo
Fixo Lançamento incrementos modulados
* Para cimbramento
Vão tipo Vão até 40 m Vão 25 até 70 m* Vão até 45 m Vão 40 até 60 m Vão 60 até 200 m
Pequeno e médio Médio e grande porte - móvel inferior o vão
Pequeno, médio e
Comprimento porte - extensão Médio e grande porte extensão superiores à 150 grande porte
grande porte tipo é até 60 m.
de até 300 m m
Independência do Independência do Independência do
Independência do trabalho
Travalho em relação ao solo Dependência trabalho em relação trabalho em trabalho em relação ao
em relação ao solo
ao solo relação ao solo solo
apropriada para vales
Altura elevadas.
altura de até 25 com pilares com
Altura do tabuleiro Altura elevadas Altura elevadas Aconselhável em altura
m alturas entre os 30 e
superior a 50 m
60 metros
Consegue operar em
trechos curvos e Consegue operar Limitado à pontes retas
rampas com em trechos curvos Limitado à pontes retas ou ou circulares constante
Presença de rampa ou Somente em
inclinações e rampas circulares constante em em planta. Raios de
curvas em planta curvas em planta
longitudinais até 2.3% máximas de até planta curvatura superiores a
e inclinações 6% 750 - 1000 m
transversais até 6%
Capacidade técnica do
Baixa Alta Média Alta Alta
empreiteiro adequada
Estudo de caso
 Diagrama base de aplicação do método construtivo de tabuleiro
Necessidade de avaliação técnico-
econômica detalhada
Comprimentos
Vão 0-40 (m) superiores a 150 m Vão 60-200 (m)

Vão 40-70 (m)

Sim Capacidade técnica


Extensão até 300 m do empreiteiro
adequada

Pontes retas ou
Sim Não circulares em planta e
altura constante Sim Não

Terreno de fundação Multiplos tramos


estável e com iguais Sim

avaliação detalhada
Necessidade de Balanço sucessivo

Necessidade de
capacidade resistente
avaliação técnico-

(misto)
Sim econômica detalhada
Seção do tabuleiro
constante
Sim Elemento pré-moldado Sim
Não

Não Sim
Local de fácil acesso, Capacidade técnica
Cimbramento móvel
pouco acidentado e Sim do empreiteiro Não
e deslocamentos
sem cursos de água adequada
Inclinações longitudinais sucessivos pouco Área livre num dos
Superiores a 2.3% até adequadas encontros para criar a
6% Não zona de trabalho

Sim Vão até a 45 m


Não Sim

Sim
Altura máxima do
Vão inferior a 25 m Vão superior a 60 m
tabuleiro com o solo 40 m

Sim Sim
Sim Não Sim

Treliça de Lançamento por


Cimbramento fixo
Cimbramento móvel * lançamento Incrementos modulados
ao solo

Figura 4. 3 - Diagrama base de aplicação do método construtivo de tabuleiro (Rodrigues, Rodolfo Adaptado)

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