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Fisioterapia Aplicada a Neurologia

UNIPAC - Barbacena
 É um sinal clínico de rápido desenvolvimento
de perturbação focal da função cerebral, de
suposta origem vascular e com mais de 24
horas de duração (OMS).

 CIT – recuperação em 24h.


 AVE hemorrágico: ruptura de vaso

 Principais causas: ruptura de aneurismas


cerebrais, malformações vasculares
cerebrais, HAS severa, Sangramento de
tumores metastáticos, TCE, uso de
anticoagulantes, distúrbios da coagulação.
As artérias possuem três camadas:

1. túnica externa: composta por tecido conjuntivo


2. Média: composta por musculatura lisa
3. Intima: composta por células endoteliais
 AVC isquêmico:
Diminuição ou parada da circulação sanguínea;
Representa 80% dos casos

 Trombótico: causado pela aterosclerose.


▪ Fatores de risco: Tabagismo, HAS, diabetes, obesidade
dislipidemia, Sedentarismo, estresse, sexo masculino, alcoolismo,
abuso de drogas, anticoncepcionais, deficiência da coagulação.

 Embólico: causado pelo desprendimento de um êmbolo.


▪ Fatores de risco: sopro de carótida (ateroma), placas de ateroma no
arco aórtico, fibrilação atrial, insuficiência cardíaca grave.
 Depende da artéria afetada.
 Flacidez: ocorre na grande maioria dos casos, nas
primeiras semanas após a lesão
 Espasticidade: presente na maioria dos pacientes
após a fase flácida.
▪ Severa
▪ Moderada
▪ Leve
Escore de Ashworth – Espasticidade

1 Sem aumento do tônus (normal)

2 Aumento discreto quando a parte afetada é fletida ou estendida

3 Aumento mais acentuado, movimentos passíveis fáceis

4 Aumento considerável, movimentos passivos difíceis

5 Parte afetada rígida em flexão ou extensão


 Zona de Penumbra X circulação colateral
A – Alterações motoras:
 Sinais piramidais
 MS – padrão flexor
 MI – padrão extensor
 Tronco – geralmente hipotônico (pontos de fixação)
 Face: paralisia facial central
 Fala: afasia e/ou disartria
 Marcha: ceifante

B – Alterações sensitivas e sensoriais;


C – Na maioria dos casos não afeta esfíncteres;
 Artéria cerebral anterior:
 Déficit motor e sensorial contralateral com predomínio em perna.

 Artéria cerebral média:


 Déficit motor e sensorial contralateral com predomínio em face e braço.

 Artéria cerebral posterior:


 Perdas variáveis do campo visual, agnosia visual e prosopoagnosia.
 Lesões em tronco cerebral e cerebelo.

 Ramos perfurantes da artéria cerebral anterior:


 infartos lacunares – lesão em cápsula interna

 Infartos em tronco encefálico:


 hemiplegia com comprometimento de pares cranianos.

 Infartos de cerebelo:
 ataxia e incoordenação motora.
Lesões de córtex X Cápsula interna
↓ ↓
Hemiplegia Hemiplegia
Desproporcionada Proporcionada
Se extenso → edema → IV ventrículo→
hidrocefalia aguda→ encefalomalácia → morte
→ Oftalmoparesia, ptose palpebral, midríase e
perda do reflexo fotomotor homolateral à
compressão.

→ Cefaléia sentinela: forte intensidade,


náuseas e vômitos. Ocorre dias a semanas
antes do aneurisma.
 Administração de drogas trombolíticas →
reperfundir zona de penumbra;

 AVC isquêmico → não pode diminuir muito


PA → influxo cerebral → necrose
 Manutenção da volemia
 Hiperventilação (pCO2 entre 28 e 35mmHg) e
drogas para diminuir PIC;
Fonte: jornal Mater Dei
 Orientações: parar de fumar, praticar exercícios regulares, dieta
balanceada e saudável, ↓ ingestão de doces, sal e bebidas
alcoólicas, controle da PA.
 Avaliação de deglutição: dar água para o paciente.
 TVP: deambulação, bomba de panturrilha e meias compressivas.
 Úlceras de decúbito: mobilização precoce e mudança de decúbito.
 Posicionamento.
 Controle vesical.
 Indicação de órteses → calhas, andador, muletas
 Independência no leito: rolar, sentar.
 Mobilização de cinturas e tronco – pontos de fixação e espasmo.
 Função de MS e MI afetados
 Alongamento funcional.
 Estabilização de cabeça, tronco e membros – uso de aproximação articular (tomada de
peso)
 Manobras de facilitação: estimular movimentação ativa, transferências.
 Estímulo ao equilíbrio
 Reeducação da marcha
 Calor e crioterapia
 Treinamento de movimentos seletivos
 FES
 Estímulos às AVD’s
 Cuidado para não gerar ombro doloroso e
síndrome ombro mão.
 roda de ombro;
 Uso de polias para ↑ADM de ombro;
 Apertar bolinha (espaticidade);

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