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▸Objetivo
Uma revisão sistemática de ensaios clínicos randomizados (ECAs) comparando LISA com o
método padrão de fornecimento de surfactante para resultados clínicos.
Introdução
A Síndrome do desconforto respiratório (SDR) é uma condição neonatal comum em
prematuros;
O uso de ventilação não invasiva com pressão positiva contínua nas vias aéreas
nasais (CPAP nasal) demonstrou causar menos lesão alveolar em comparação com a
ventilação mecânica via tubo endotraqueal;(8-10)
Análise de dados
Os estudos foram agrupados utilizando o modelo de efeitos aleatórios. A razão de risco (RR)
com o seu IC 95% foi escolhida como a principal medida de resumo para avaliar o efeito do
tratamento.
Fluxograma PRISMA para
a selecção dos estudos
elegíveis (Figura 1)
O uso de esteróides pré-natais foi semelhante no LISA e nos grupos de controles para cada
estudo;
Os dados sobre o uso de cafeína (ou outras metilxantinas) estavam disponíveis em cinco
ensaios (em 3 ensaios foi prescrita em quase todos27,28,32 e dois outros se idade estacional
<32 semanas29 ou peso<1250g.31
Kribs et al32 afirmaram que os participantes do grupo LISA receberam cafeína mais
cedo do que os controles que receberam cafeína na extubação.
Em todos os estudos, os indivíduos inscritos foram iniciados em CPAP nasal para o tratamento
da SDR;
O uso de esteróides pós-natais foi relatado em dois estudos 27,32 e foi comparável nos grupos
de intervenção;
Göpel et al27 usaram FiO2> 30% como um critério para o uso de surfactante no grupo LISA,
enquanto que no grupo de controlo o limiar de FiO2 para o uso de surfactante foi permitido de
acordo com as diretrizes específicas do local. No entanto, isso não levou a uma diferença
significativa entre os dois grupos em relação aos requisitos FiO2 no momento do fornecimento
de surfactante.
A Tabela 2 mostra a avaliação do risco de viés nos estudos
Viés
-Tres estudos (28,29,30) não descreveram muito bem sobre a escolha dos pacientes, sobre ser um estudo
randomizado. E dois estudos (29,30) não falaram muito sobre a alocação dos pacientes;
-Nenhum estudo foi duplo cego, devido ao tipo das intervenções. Isso traz viés como sobre a necessidade de
intubação mecânica, mas todos os estudos relataram muito bem os seus critérios de intubação para minimizar
esse viés;
-Gopel et al (27) usaram critérios diferentes para fornecimento do surfactante para os dois grupos.
Morte ou displasia
broncopulmonar – 36 semanas
Regiões
dorsais
van der Burg PS, de Jongh FH, Miedema M, Frerichs I, van Kaam AH.
Effect of Minimally Invasive Surfactant Therapy on Lung Volume and Ventilation in Preterm Infants.J Pediatr.
2016 Mar;170:67-72.
2016
Efficacy and safety of surfactant replacement therapy for preterm neonates with
respiratory distress syndrome in low- and middle-income countries: a systematic review.
Sankar MJ, Gupta N, Jain K, Agarwal R, Paul VK.
J Perinatol. 2016 May;36 Suppl 1:S36-48. Artigo Integral!