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LUXAÇÃO

ACROMIOCLAVICULAR

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Histórico:
Hipócrates (460-377 a.C.)
Galeno ( 129-199 d.C.)
Paul de Égina ( 625-690 d.C.)
Primeira patologia do ombro a receber
atenção da literatura médica.

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Introdução
Sexo masculino (5:1 – 10:1).
Idade: segunda década de vida
É uma patologia de origem traumática
Representa 10% das luxações que
acometem o ombro.
3% de todas as lesões da cintura
escapular
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Anatomia
Articulação diartrodial
Disco intra-articular fibrocartilaginoso
Lig acromioclaviculares
Lig coracoclaviculares - Conóide
- Trapezóide.

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Funções:
Funções:
Conjugar abdução/flexão Glenoumeral
c/ rotação da escápula
Principal suspensor da extremidade
superior
Estabilizadores
Vertical: Lig Coracoclaviculares
Horizontal: Lig Acromioclaviculares
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Anatomia:

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Movimentos da artic A-C
• Amplitude total: 20°

• Movimento:Até 30° e depois de 135° elevação

• Em elevação completa: rotação 50° da clavícula

• Rotação escapuloclavicular sincronizada

Clavícula para cima


Escápula para baixo

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Mecanismo de trauma:
Força direta:
Causa mais comum.
Queda sobre a ponta
do ombro com o
braço em posição
aduzida.

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Mecanismo de trauma:
Força indireta:
Queda sobre a mão
estendida.
Força transmitida pelo
braço através da
cabeça umeral para
dentro do processo
do acrômio.

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SINAIS E SINTOMAS
Apresenta dor á
palpação
Aumento de volume
Podendo apresentar
desvios grosseiros

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SINAIS E SINTOMAS
Desvio
aparentetemente
superior da
extremidade distal
da clavícula.

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Classificação Rockwood
e Green(1984)
I -Entorse do lig. A-C
II -Rotura do lig. A-C
Pode haver pequena
subluxação
Entorse do lig C-C

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Classificação
III Rotura dos ligs.
A-C e C-C
Elevação 25- 100%
Deltóide e
Trapézio geralmente
desinseridos da
extremidade distal
da clavícula
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Classificação:
IV-Rotura dos ligs. A-C
e C-C
Deslocamento p/
posterior
Deltóide e
trapézio
desinseridos da
extremidade
distal http://traumatologiaeortopedia.co
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Classificação:
V Rotura dos ligs.
A-C e C-C
Elevação 100 a 300%
Deltóide e
Trapézio
desinseridos da
metade distal

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Classificação
VI Rotura dos ligs.
A-C e C-C
Deslocamento
inferior
Deltóide e
trapézio
desinseridos da
clavícula distal
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Avaliação radiográfica
Incidência de
Zanca: Inclinação
de 10° a 15°
cefálico
Exame comparativo

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Avaliação radiográfica

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Tratamento
Tipo I:
Gelo local
Tipóia 1 semana
Movimentos pendulares

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Tratamento:
• Tipo II

Gelo local
Tipóia 1 a 2 semanas
Movimentos pendulares

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Tratamento:
• Tipo III

Conservador
Pacientes sem sobrecarga
Tipóia 3 semanas
Movimentos pendulares
Cirúrgico
Pacientes ativos com sobrecarga
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Tratamento:
• Tipo IV, V e VI

Cirúrgico

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Procedimentos
operatórios:
( A )- Pinos de
Steinmann
( B ) Sutura entre a
clavícula e o
processo coracóide.
( C ) Parafuso de
compressão entre a
clavícula e o
processo coracóide
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Procedimentos
operatórios:
( D ) Ressecção da
clavícula distal
quando os
ligamentos
coracoclaviculares
estão intacto

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Tratamento:

- Lesões agudas
Amarrilho sub-coracóide
• Lesões crônicas
Artrite pós-traumática em lesões tipo II
Ressecção clavícula distal
Luxação crônica
Weaver-Dunn
Ressecção 2cm clavícula distal
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Transferência do lig coracoacromial
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Complicações:
Das lesões agudas
# e lesões torácicas associadas
Ossificação Coracoclavicular
Osteólise da Clavícula distal
Do tratamento cirúrgico
Infecção
Fratura da clavícula
Migração de pinoshttp://traumatologiaeortopedia.co
ou fios m&
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LUXAÇÃO ESTERNO
CLAVICULAR
1824 – Sir Astley Cooper
-Raro ( 2 a 3%) dos traumas da cintura
escapular.

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ANATOMIA

Articulação tipo diartrodial


Pouca estabilidade óssea
Ligamentos: lig-disco intra-articular
interclavicular
esternoclavicular
costoclavicular
Estruturas posteriores
M esterno-hióideo, esternotiróideo e escalenos
Tronco braquiocefálico, nervo vago e frênico
V Jugular interna, traquéia e esôfago
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ANATOMIA

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AMPLITUDE MOVIMENTO

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MECANISMO DE LESÃO
Trauma direto
ântero-medial da clavícula: lux. posterior
Trauma indireto - + comum
ântero-lateral no ombro: luxação anterior
póstero- lateral no ombro: lux posterior

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CLASSIFICAÇÃO ANATÔMICA
Anterior: + comum
Posterior: incomum

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CLASSIFICAÇÃO ETIOLÓGICA
LESÕES TRAUMÁTICAS
- Entorse ou subluxação
- Luxação aguda
- Luxação recorrente
- Luxação não reduzida

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CLASSIFICAÇÃO ETIOLÓGICA
LESÕES ATRAUMÁTICAS
- Luxação espontânea
- Luxação congênita
- Artrite
- Infecção

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SINAIS E SINTOMAS
Dor local e a palpação
Aumento de volume
Lesão cutânea local
Desvio clavicular: anterior / posterior

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DIAGNÓSTICO RADIOLÓGICO
Incidência de Hobbs
Incidência de Serendipidade
AP inclinação cefálica 40° c/ pac. deitado
TC

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DIAGNÓSTICO RADIOLÓGICO

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DIAGNÓSTICO
RADIOLÓGICO

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TRATAMENTO
Lesões Traumáticas
Entorse leve
Gelo local
Tipóia 1 semana
Subluxação
Imobilizador em 8: 1 a 2 semanas
Tipóia 1 semana a seguir
Luxação
Redução fechada
Imobilizador em 8: 3 semanas
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Tipóia 1 a 2 semanas ma & seguir
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REDUÇÃO INCRUENTA

Pac DDH c/ apoio interescapular


Ombro comprometido bordo da mesa
Tração MS – 90° - 70° abdução/discreta extensão
Lux anterior: pressão direta medial clavícula
Lux. Posterior: puxa-se medialmente clavícula
Pós redução: estável – imobilizador em 8
instável – tipóia velpeaux
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REDUÇÃO INCRUENTA

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TRATAMENTO CIRÚRGICO
Redução aberta
Fixação c/ fios de Kirschner ou Steinmann
Excisão medial clavícula:fixação 1ª costela

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COMPLICAÇÕES DA LUXAÇÃO
Principalmente nas posteriores
Pneumotórax
Lesão v cava superior e esôfago
Compressão a subclávia/carótida
Compressão plexo braquial

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COMPLICAÇÕES DO TTO CIRÚRGICO
Migração dos fios
Infecção
Lesão: grandes vasos
traquéia
esôfago
pulmão
nervo vago
coração
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