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TREINAMENTO DE FORÇA E ALTO RENDIMENTO

 Doutorando em Ciências do Desporto (UTAD);  Doutorando em Ciências do Desporto (UTAD);

 Mestre em Ciências do Desporto (UTAD);  Mestre em Ciências do Desporto (UTAD);

 Pós graduado em Fisiologia e Exercício Clinico  Pós graduado Treinamento Desportivo (UECE)
(UNIFOR);
 Graduado em Educação Física (CATÓLICA);
 Graduado em Educação Física (UNIFOR);
 Professor titular (UNIFAMETRO);
 Professor titular (UNIFAMETRO);
MSc. Bruno Nobre Sócio Proprietário CrossFit Makou e Preparador
 Personal Trainer (Personal Care® e Total Care®). Físico deAtletas de Surf e Bodyboard
COMPLEXIDADE x REDUCIONISMO
ABORDAGEM REDUCIONISTA OU LINEAR

VALGO DINÂMICO RUPTURA NO LCA


July 2000 Orthopedics 23(6):573-8

Foi identificado que atletas do sexo feminino que


demonstraram o joelho valgo durante a
aterrissagem pós salto, 50 ms após o contato
inicial, são cinco vezes mais propensos a lesionar
o ACL do que os atletas do sexo masculino (risco
relativo (RR) = 5,3, p = 0,002)
BAIXA MOBILIDADE TORNOZELO DOR PATELOFEMORAL

ABORDAGEM
COMPLEXA OU
NÃO LINEAR
CARGA DE TREINO ALTA DOR PATELOFEMORAL
A restrição na amplitude de movimento de dorsiflexão no tornozelo e a carga de
treinamento são fatores de risco para dor patelofemoral

No entanto, em alguns casos, a baixa mobilidade de dorsiflexão de tornozelo só


será relevante na presença de alta carga de treino.

Este último fator de risco influenciará o primeiro porque a alta freqüência de salto
vertical aumenta a energia mecânica total atingindo os tecidos, que deve ser
dissipada pelo quadril, joelho e tornozelo. Na presença de baixa mobilidade de
tornozelo, esta energia pode não ser dissipada adequadamente no tornozelo e
poderia sobrecarregar o tendão da patela.
Há vários exemplos na literatura esportiva em que uma variável é importante, mas não determinante
para a ocorrência de lesão. Portanto, a natureza não linear da lesão esportiva nos impede de
encontrar as relações esperadas entre preditores e desfechos. Bittencourt (2016)
AVALIAÇÃO DE MOVIMENTO?
AVALIAÇÃO DE MOVIMENTO

• Previne lesão?

• Relaciona-se com performance atlética?


2015
conclui que não há correlação entre a nota final do FMS e lesões
Subsequentes.

concluiu, que a nota final do FMS menor que 14 escores, não tem
correlação com lesões em jogadores de futebol.
QUAL O PAPEL DO TREINADOR?
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But how
hard?
What
makes a
Champion?
International Association of Athletics Federations (IAAF)
A model of the contributing components to a measurable sport performance outcome called ‘athletic performance’. Psych = psychological.
• Uma redução na produção de força

• Redução da qualidade de decisão


Fadiga
• Diminuição do sentimento de bem-estar

• Aprendizagem reduzida
• Não. Na verdade, pretendemos alcançar a fadiga com
treinamento
• O propósito do treinamento é expor progressivamente o
atleta em demandas crescentes, tornando-o mais adaptado,
Fadiga é ruim? de modo que a fadiga "venha depois" (ou seja, o ele é capaz
de sustentar níveis maiores de trabalho antes que o
desempenho caia)
• Por isso, nem sempre queremos que o jogador seja
recuperado
• Mecânicos – metabólicos

• Varia de acordo com a natureza e o volume dos exercícios

Dano Muscular • Mais comuns em pessoas não treinadas

• Induzido também pelo efeito de repetição


• Produz dor e inflamação

• Redução de força e potência

Dano Muscular • Aumento da rigidez

• Redução da amplitude de movimento


• É necessário para reparo, remodelação e adaptação do
Dano Muscular tecido muscular, para a melhora da função
• Exercício físico causa aumento na atividade
simpática (luta ou fuga)
Sistema Nervoso • Dano muscular podem atenuar temporariamente
a reativação parassimpática
Autônomo
• Reativação parassimpática é um indicador útil no
monitoramento do status de recuperação
A Recuperação pós exercício torna-se um dos aspectos mais importante
de todo programa de condicionamento físico, em quaisquer níveis de
desempenho, mas, sobretudo nos mais elevados.
STRESS
A palavra "estresse" tem origem na palavra inglesa
"stress", que significa "pressão", "tensão" ou
"insistência". Pode-se definir estresse como um
conjunto de reações fisiológicas necessárias para a
adaptação a novas situações.
STRESS
É o estado do organismo no qual, após a ação de
agentes de qualquer natureza, o organismo
responde com uma série de reações não
específicas de adaptação.
Assim, o stress é praticamente
tudo o que força o sistema
nervoso simpático do corpo a
iniciar secreções hormonais
para reagir. Esta resposta é
necessária para a adaptação e
pode ajudar a alcançar nossos
objetivos.

Mark Verstegen
CLASSIFICAÇÃO DO
STRESS
Estresse Mecânico: Este tipo de stress é apresentado como dor e lesões,
diz respeito a força que é aplicada ao músculo e estruturas de apoio, como
ossos, tendões e ligamentos.

Estresse Neural: Atividades como pliometria, sprints, levantamento


olímpico, ou trabalho de força máxima feitos em alta intensidade,
sobrecarregam o sistema nervoso central e periférico, resultando em fadiga .

Estresse Metabólico: Atividades como corrida e ciclismo de longa distância


que se concentram em manter a produção de energia por longos períodos
de tempo, com freqüência cardíaca elevada, induzindo estresse metabólico
e sobrecarregando os sistemas que produzem e restauram a energia.
Verstegen, 2016
CLASSIFICAÇÃO DO
STRESS

Estresse Psicológico: O tipo mais comumente discutido de estresse , o


estresse psicológico é a tensão que colocamos em nosso estado
mental, especificamente o nosso humor e nossa capacidade de se
concentrar e perseverar . Para muitas pessoas, o exercício pode ajudar
a reduzir o estresse psicológico. Exceto em atletas de elite.
Verstegen, 2016
Treinadores e professores devem lembrar que seus clientes são
sistemas auto-organizados.
Que o bom movimento tenderá a
emergir apenas nas condições
corretas.
FATORES INFLUENCIADORES:
1. MUSCULAR – Treinamento de força máxima
Interações tendão-músculo

2. NEUROLÓGICO – Coordenação intermuscular


Coordenação intramuscula. Treinamento de
força limitado por auto estabilidade

3. ESTRUTURAL – Estabilidade e mobilidade


Força

Tempo (ms) 800 ms


Padrões de movimento e controle motor,
determinam a performance diretamente e são
alterados por três fatores:
ENTÃO, COMO PRESCREVER PARA

DIMINUIR OS RISCOS DE

LESÃO?
CARGA DE
TREINAMENTO
Carga externa Carga interna

Carga externa é definida como o


Carga relativa ao stress fisiológico
trabalho realizado pelo atleta
medido independentemente das e psicológico exercido pelo
suas características internas. treinamento.
Wallace et al . , 2009 Wallace et al . , 2009

Como ambas as cargas, externas e internas, têm importância para a compreensão da carga de
treino do atleta , uma combinação de ambas pode ser importante para a monitorização do
treinamento. Na verdade, pode ser a relação entre as cargas externas e internas que ajudam a
revelar a fadiga. Por exemplo, usando a carga externa no ciclismo como exemplo, a potência de
saída pode ser mantida durante o mesmo tempo; no entanto, dependendo do estado de fadiga do
atleta , isto pode ser conseguido com uma alta ou baixa freqüência cardíaca ou uma alta ou baixa
percepção de esforço. É essa separação ou distanciamento das cargas externas e internas que pode
diferenciar entre um atleta fadigado e um recuperado (Pyne & Martin , 2011).
Instrumentos Medidas Testes

LACTIMETRO,
HRV, HRR, TAP TEST, BIOFORCE,
CARDIOFREQUÊN
LACTATO HRV
CIMETRO

, TAXAS
EXAMES HORMONAIS,
, POMS, DALDA,
LABORATORIAIS, QUALIDADE E
REST-Q-SPORT…
QUESTIONÁRIOS QUANTIDADE DO
SONO…

DISPOSITIVOS E
APARELHOS
ELETRÔNICOS. CONTROLE DE CARGA INTERNA
Instrumentos Medidas Testes

GERAÇÃO DE
ACELERÔMETROS,
POTÊNCIA,
PLATAFORMAS DE CMJ, SQUAT JUMP
VELOCIDADE
FORÇA E SALTO
MÉDIA

PICO DE FORÇA,
GPS, VÍDEO ALTURA DE SALTO,
SPRINTS, RAST TEST
ANÁLISES TEMPO DE VÔO,
DISTANCIA TOTAL

DINAMÔMETROS,
FOTO CELULAS CONTROLE DE CARGA INTERNA
VELOCITY BASED
TRAINING
Mladen Jovanovic - Dan
Baker - Mike Young
Componente Muscular
Elemento contrátil

• Aumento do recrutamento motor e


arquitetura muscular, aumentando a
RESILIÊNCIA do sistema.
(Yamamoto et al, 2010)
Componente Muscular
Elemento elástico
Os músculos não constituídos
apresentam
somente tecido
contrátil
também por
várias camadas de
tecido conjuntivo.
MTU
As ações musculares
• Portanto,em altade
a falta intensidade sãodos
força isométrica excêntricas,
concêntricas ou isométricas?
isquiotibiais pode ser um fator de risco para lesões
e treinamento
• Uma grande limitação doinvestigam
dos estudos que isquiotibiais parae melhorar
a cinemática a cinética dosoisquiotibiais é que
geralmente elesdesempenho
não diferenciam oecomportamento
a robustez dos do fascículos
mesmomusculares.
talvez não É referido na
figura abaixo como o elemento contrátil (CE) e o Tendão, aponeurose e outros tecidos conjuntivos
ou fasciais, Queseja feito usando
chamaremos exercícios
de elemento elástico emexcêntricos,
série (SEE) mas sim
usando exercícios em que o CE funciona de forma
isométrica, enquanto a SEE Estica e recua.

• Além disso, tais exercícios também devem


abordar a coordenação Entre os isquiotibiais e o
músculo que controla o área pélvica.

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