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ONTOLOGIA

Procura responder
“o que é a
realidade”
(Hughes, 1980).

Qual é a forma e a
natureza da
realidade e o que
pode ser
conhecido sobre
ela (Laverty, 2003).
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EPISTEMOLOGIA

Procura responder “de que forma


a realidade pode ser conhecida”
(Hughes, 1980).

Qual é a natureza da relação


entre quem conhece e o que pode
ser conhecido (Laverty, 2003).

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METODOLOGIA

Procura responder “como o


investigador pode proceder
para encontrar o que ele
acredita que pode
conhecer” (Laverty, 2003).

Refere-se às suposições
fundamentais e
características de uma
abordagem científica (van
Manen, 1990)
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“A verdade
científica é
sempre um
paradoxo, se
julgada pela
experiência
cotidiana, que
apenas capta
a aparência
efêmera das
coisas.”
(Karl Marx)
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“Teorias
científicas
descrevem a
natureza em
termos de
analogias
retiradas de
tipos
familiares de
experiência.”

(Mary Hesse)
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Gardner afirma que
quando ensinamos,
ensinamos o que é
Verdadeiro, uma
Racionalidade, o que
é Bom, uma Ética e o
que é Belo, uma
Estética.

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ONTOLOGIA, EPISTEMOLOGIA e
METODOLOGIA

Os problemas ontológicos,
epistemológicos e metodológicos
não são isolados entre si (Morgan
e Smircich, 1980).

Afirmações a respeito do que existe


no mundo (ontologia) levantam
questões relativas à possibilidade
de se conhecer o que existe
(epistemologia) e dos
procedimentos para adquirir o
14/03/20 conhecimento
www.nilson.pro.br (metodologia).8
“A ignorância é a maldição divina, o
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conhecimento é a asa que nos leva


para o céu” (SHAKESPEARE)
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Hoje, a Bela, a Estética, jaz escrava
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da Fera,www.nilson.pro.br
a Racionalidade 10
O segredo para se
reencantar o mundo, é
simples ...

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Precisamos libertar a
Bela da Fera

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No passado não havia distinção entre:

Arte
Conhecimento Filosófico
Conhecimento Científico
Conhecimento Religioso
Ex.: certas cerimôniaswww.nilson.pro.br
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indígenas atuais, nas quais
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todos esses elementos são integrados.
Desaparece sob a influência do paradigma
newtoniano-cartesiano. A fera subjuga a bela:

Visão mecanicista de mundo


Predomínio de racionalismo científico
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Conhecimento fragmentado em disciplinas
“Só Euclides julgou óbvia a beleza....”
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Edna St. Vincent Millay, Soneto
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PROPOMOS A EPISTEMOLOGIA
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DA BELEZA
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Os psicólogos
consideram as
emoções atividades
do inconsciente, de
modo que a
experiência estética
é o ressuscitamento
de emoções
subliminares e a
beleza é o poder de
evocar emoções.
(HUNTLEY, 1985)

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Platão, no Symposium, onde
estaria fazendo a vez de uma
mulher de Mantinea, num
diálogo reportado por Sócrates
(Apud HUNTLEY, 1985), teria
dito ...”(o homem) que orientar
seus pensamentos para
exemplos de beleza na
sucessão própria e regular terá
subitamente a revelação, ao
aproximar-se do final de sua
iniciação, de uma beleza cuja
natureza é verdadeiramente
maravilhosa, o objetivo final,
Sócrates, de seus esforços
anteriores.
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Esta beleza é, antes
de tudo, externa;
nem começa nem
acaba; depois, ela
não é parcialmente
bela e parcialmente
feia, nem bela num
momento e feia
noutro... Ele a verá
como absoluta,
existindo sozinha
consigo mesma,
única, externa, e a
todas as outras
coisas belas como
partes integrantes
dela...
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Esta, acima
de todas as
outras, meu
caro
Sócrates, é a
região onde a
vida do
homem deve
ser passada,
na
contemplação
da beleza
absoluta”.

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A humanidade em todos os tempos,
e em todos os lugares, sempre
perseguiu o " belo".

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No folclore de cada povo isso se evidencia
com as danças, artesanatos e na gastronomia
pela maneira peculiar de organizar um prato
antes de levá-lo a mesa.

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O útil e o necessário muitas vezes
perde espaço para uma flor.

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A experiência estética sobrevém quando algum
elemento material ou mental, ao qual por esse
motivo atribuímos “beleza”, estimula a emoção de
prazer.

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Segundo Paul
MacLean, o cérebro
está organizado em
três camadas –
Cérebro Reptiliano –
assento das emoções
primitivas e egoístas;
Cérebro Mamífero
Primitivo – dedicado às
emoções gentis,
sociais; e Cérebro
Mamífero Moderno –
abriga o intelecto.
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“A beleza é um elemento
proeminente na inteireza
abstrata visada pela
matemática mais avançada; é
o objetivo do físico enquanto
procura construir a ordem do
universo; ao menos deveria
ser a inspiração de todo
estudo da vida...Levanta para
nós a questão da
profundidade e alcance de
nossa consciência. Daí a
necessidade da oração do
poeta para que mais respeito
em nós encontre”.
John Oman em The Natural and
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• Fase de fragmentação multi e pluridisciplinar

1. Nível do Ser:
Separação entre sujeito e objeto
Separação entre conhecedor,
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conhecimento
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e
conhecido
Fase de fragmentação multi e pluridisciplinar

2. Nível do Sujeito
Razão Separam-se por
Intuição um processo de
condicionamento
Sensação e educação
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Sentimento
Homo sapiens

o que conhece

Pensador

Homo faber
o que faz

Transformador
14/03/20 www.nilson.pro.br da natureza
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3. Nível do Conhecimento:

Conhecimento Puro (conhecimento pelo


conhecimento)
Conhecimento de métodos e técnicas de ação
(tecnologia)
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4. Nível do Objeto Conhecido:

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Matéria (sólida, líquida, gasosa, etc.)
Vida (vegetal, animal e humana)
Programação (informações identificadas com
matéria e vida)

Observação: segundo a física quântica, tudo


indica que essas sejam três manifestações da
mesma
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energia. www.nilson.pro.br 32
Fase interdisciplinar

• Movida pela força holística


Tende a reunir, em conjuntos abrangentes, o que
a mente humana dissociou.
Nasceu da ingovernabilidade do número
excessivo de disciplinas.
Manifesta-se no esforço de correlacionar as
14/03/20 disciplinas.
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Parece mais freqüente
em aplicações
tecnologias industriais e
comerciais (pressão dos
mercados) do que no
meio acadêmico.
Cada vez mais, dá
origem a novas
disciplinas (biologia +
física = biofísica).
Vocabulário característico: universal , global,
rede, sistêmico, transnacional, metassistema [...].
Observação – Seus protagonistas descobrem que
todas
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as disciplinas são INTER-RELACIONADAS.
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•Fase transdisciplinar

Primeira vez em o termo transdisciplinar foi


empregado: por Jean Piaget (1970):
Segundo autor a utilizar o termo: Erich Jantsch
(1972):
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Edgar Morin (1980): fala em transdisciplinaridade
antiga e nova.

A Ciência jamais seria a ciência se não fosse a


transdisciplinaridade.

Observação - A ciência transdisciplinar se


desenvolve
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a partir das comunicações entre as
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ciências.
• Transdisciplinaridade Geral:

Definida na Declaração de Veneza, da Unesco


(1987)
Comum entre ciência, filosofia, arte e tradição,
que inclui as tradições espirituais.
Leva à visão holística por meio de abordagem
também holística, desde que praticada.
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•Transdisciplinaridade Especial:

Comum a várias disciplinas dentro das ciências,


das filosofias, das artes ou das tradições
espirituais.
Ex.: entre cristianismo e hinduismo, biologia e
física, etc.
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Multi

Dis Pluri
CONHE-
CIMEN-
TO

Inter
Trans

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Hoje, já se fala em uma 6a. Fase, a
Fase holística:

• É uma volta a primeira fase – a fase predisciplinar,


enriquecida pelos últimos estágios da ciência
moderna.

• Mobiliza as funções ligadas ao cérebro direto e


esquerdo e sua sinergia.

• Busca
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equilíbrio entre as quatro funções psíquicas
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de Jung (sensação, sentimento, razão e intuição).
O QUE É ENTENDIDO POR DISCIPLINA?

“Constitui um corpo específico de conhecimento


ensinável, com seus próprios antecedentes de
educação, treinamento, procedimentos,
métodos e áreas de conteúdo”.
(Juntsch, apud CHAVES, 1988, p. 5).
“É um tipo de saber específico e possui um objeto
determinado e específico, bem como
conhecimentos e saberes relativos a esse
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objeto e métodos próprios (MAHEU, 2000)
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OS CAMINHOS DE
MULTI, PLURI, INTER E TRANSDISCIPLINARIDADE

JUSTIFICATIVA: “A linguagem disciplinar [...] não


deu conta de provocar a interação entre os
conhecimentos das várias disciplinas criadas
pela ciência moderna.”
14/03/20 www.nilson.pro.br (BARBOSA, 2001)
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MULTIDISCIPLINARIDADE:

• Estuda um tópico de pesquisa, a partir de


diversas disciplinas, simultaneamente.
• Extravasa as fronteiras disciplinares, mas a meta
permanece limitada à estrutura da pesquisa
14/03/20 disciplinar.
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Ex.: a) Um quadro de Giotto pode ser estudado
dentro da história da arte, da história da religião,
da história Européia, e da geometria.
b) A filosofia marxista pode ser estudada com
uma visão para mesclar a psicologia com física,
economia, psicanálise ou literatura.

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Ocorre quando “para a solução de um problema,
torna-se necessário obter informação de duas
ou mais ciências ou setores do conhecimento,
sem que as disciplinas envolvidas no processo
sejam elas mesmas modificadas ou
enriquecidas” (Piaget apud CHAVES, 1988, p. 5).

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PLURIDISCIPLINARIDADE:
A diferença entre multi para pluri é ‘quase’ nula:

Multi = conjunto de disciplinas trabalhadas


simultaneamente, sem relações explícitas.
Pluri = justaposição de várias disciplinas no
mesmo nível hierárquico, cujas relações
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são aparentes.
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Ex.: Trabalhos de ecologia, especificamente para o
estudo da biocenose, necessitam de várias
disciplinas, como fisiologia vegetal, botânica,
zoologia e meteorologia.

“Ocorre quando se verifica convergência dos


recursos de várias fontes do conhecimento para
o estudo específico de determinado fenômeno”
(KORTE, 2000, p. 28).

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INTERDISCIPLINARIDADE:
• Transfere métodos de uma disciplina para outra.
• É o resultado da articulação entre duas ou mais
disciplinas com objetivos pedagógicos comuns.
Divide-se em:
1. grau epistemológico: os métodos da física
nuclear são transferidos para a medicina e isso
leva para o aparecimento de novos
tratamentos para o câncer;
2. grau de aplicação: transfere métodos da lógica
formal a área de lei geral gerar alguma análise
interessante da epistemologia da lei;
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INTERDISCIPLINARIDADE:
3. grau de geração de novas disciplinas: por
exemplo, dos métodos da física transferidos
para biologia, nasce a biofísica; e da
transferência de métodos computacionais para
a arte, a arte computacional é gerada.
• Extravasa as disciplinas, mas sua meta ainda
permanece dentro da estrutura da pesquisa
disciplinar.

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Designa “o nível em que a interação entre várias
disciplinas ou setores heterogêneos de uma mesma
ciência conduz a interações reais, a uma certa
reciprocidade no intercâmbio levando a um
enriquecimento mútuo”.
14/03/20
(Piaget, apudwww.nilson.pro.br
CHAVES, 1988, p. 5). 50
TRANSDISCIPLINARIDADE:

• Refere-se à dinâmica engendrada pela ação


simultânea de diversos níveis de realidade.
Está entre as disciplinas, através de diferentes
disciplinas e além de todas as disciplinas.
• É alimentada pela pesquisa disciplinar e seus
pilares são três: a) múltiplos níveis de
realidade, b) lógica do meio incluída e c)
complexidade.
• A meta - o entendimento do mundo atual - não
pode ser realizada em uma estrutura de
pesquisa disciplinar, por isso há que
extravasar fronteiras.
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• É uma forma de auto-transformação orientada
para o auto-conhecimento, para a unidade do
conhecimento e para a criação de uma nova
arte de viver em sociedade.
• É globalmente aberta; reconcilia ciências
exatas, humanas, arte, literatura, poesia,
experiência anterior.

O conceito envolve “não só as interações ou


reciprocidade entre projetos especializados de
pesquisa, mas a colocação dessas relações
dentro de um sistema total, sem quaisquer limites
rígidos entre as disciplinas”.(Piaget, apud
CHAVES, 1988, p. 5).
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SAÚDE NATURAL, BELEZA, ARTE E LAZER

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“De todos esses globos, que contemplas,
Não há nenhum, nem mesmo o menor,
Que em seu giro não cante como um anjo,

Em perpétua, em uníssona harmonia


Com os próprios querubins de olhos ingênuos!”
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Shakespeare, em O Mercador de Veneza
“É simplesmente por ser
redonda e rosada que a
rosa me causa mais
satisfação que o ouro
com o qual poderia
prover as necessidades da
vida ou proporcionar-me
um certo número de
escravos. De algum
modo, sentimos que por
meio da rosa chega aos
nossos corações a
linguagem do amor e o
sentimento de uma linda
mulher”.
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“Esta psique, infinitamente antiga,
é a base de nossa mente, assim
como a estrutura do nosso corpo
se fundamenta no molde
anatômico dos mamíferos em
geral. O olho treinado do
anatomista ou do biólogo encontra
nos nossos corpos muitos traços
deste molde original. O
pesquisador experiente da mente
humana também pode verificar as
analogias existentes entre as
imagens oníricas do homem
moderno e as expressões da
mente primitiva, as imagens
coletivas e os seus motivos
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mitológicos”. Carl Gustav Jung,
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em O Homem e Seus Símbolos.
“...senão para contemplar a beleza da harmonia,
não valeria a pena dedicar-se à ciência.”
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Henri Poincaré
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O PRAZER DA BELEZA

“A beleza é a verdade, a verdade é a beleza, e é


tudo que sabes de fato, e tudo que precisas saber”
Keats, em sua Odewww.nilson.pro.br
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sobre um Túmulo Grego58
A finalidade suprema da beleza diante da psique
humana é de servir de estímulo à atividade
criadora, que é uma das satisfações mentais
terminais do homem. Keats, nesta expressão,
sugere que a sensação de beleza pode produzir
um fermento mental que serve de guia para a
verdade, como o queriam Sócrates e Platão.

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Segundo HUNTLEY (1985), a fonte máxima de
sensibilidade estética às várias manifestações de
beleza deve ser buscada no inconsciente ou

no inconsciente
coletivo, onde o
homem é legatário
de várias eras.

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As experiências de todas as gerações de ancestrais
de um homem, repetidas milhões de vezes e
registradas como estruturas de memória no

cérebro, são gravadas


cada vez mais
profundamente à
medida que são
transmitidas de
geração para geração
através dos séculos.

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São nas experiências emocionalmente carregadas
de milhares de gerações de nossos ancestrais é
que devemos procurar a fim de descobrir as fontes

do prazer estético na
arte, na música, na
poesia, na
matemática e em
outras formas de
arte.

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O desconhecido sempre é inquietante, mas
qualquer forma de arte que corra suavemente nos
trilhos da memória deixa a mente em paz em um
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ambiente bem familiar.
“Ó flor das fendas da parede,
Te arranco das fendas,
Te sustento aqui, raiz e tudo, em minha mão,
Pequena flor – mas se eu pudesse compreender
O que tu és, raiz e tudo, tudo por tudo,
Eu saberia o que é Deus e o que é o Homem.”
Alfred Tennyson

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Para Platão, há uma realidade
superior e eterna no plano
da verdade
e a filosofia e a ciência podem
ajudar a conhecer mais,
mesmo que sua essência
continue inacessível.

CETICISMO – não se preocupa


com a verdade.
RELATIVISMO – não existe uma
única verdade

O conhecimento será tanto


mais verdadeiro
quanto mais conseguir integrar
todas as áreas de interesse.
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EMPIRISMO
Parte de pressuposições e
afirma que se conhece
apenas aquilo que se
experimenta com os
sentidos, e que a mente
serve somente para ajudá-
los. Entretanto, os
sentimentos não são base
segura para o
conhecimento, e por vezes
nos levam a tomar
decisões equivocadas.

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EXPERIMENTALISMO
É um método experimental
sem dar primazia aos
sentidos. É comandado
pela razão e pressupõe
algum tipo de teoria para a
condução das
experiências. As
experiências devem ser
reprodutíveis,
generalizáveis e permitir
predições daquilo que
ainda não foi testado.

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DECIFRANDO MENSAGENS
CIFRADAS
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14/03/20
• “O livro da natureza está escrito em caracteres
matemáticos” (Galileu).

• Galileu, Torricelli e Stahl apreenderam que a razão


só pode compreender aquilo que ela mesmo
produz de acordo com um plano que ela mesmo
elaborou. A razão não pode deixar-se arrastar pela
natureza. Ao contrário, é ela que deve mostrar o
caminho (...), obrigando a natureza a dar resposta
às
14/03/20
questões que ela mesmo
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propôs. (Kant)
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O astrônomo Johannes
Kepler, autor de três
importantes leis
sobre o movimento
dos planetas, gastou
anos procurando
relações matemáticas
entre as órbitas dos
astros celestes. Ele
viu música no
espaço: “Os
movimentos celestes
nada mais são que
uma canção contínua
para várias vozes,
percebidas pelo
intelecto e não pelo
ouvido (...)”.
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Pitágoras (“o quadrado
da hipotenusa é igual à
soma dos quadrados
dos catetos”) e seus
seguidores também
acreditavam que, para
entender a natureza,
era necessário
contemplá-la em busca
de relações numéricas.
Os pitagóricos também
acreditavam que as
relações numéricas se
encontravam
representadas na
música.
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Kepler chegou mesmo a representar os planetas por
meio de notas musicais. Com Kepler, a
matemática se transforma na chave para se ouvir
a harmonia inaudível dos planetas. Ela é o
segredo que abre o cofre. Trata-se de um artifício
que o cientista lança mão a fim de obrigar a
14/03/20
natureza awww.nilson.pro.br
cantar em voz alta. 72
As notas se
relacionam cada uma
de um jeito diferente
que nem as relações
humanas.Cada uma
tem sua
peculiaridade.
Quando falamos em
uníssono esta é a
menor distância que
o nosso ouvido
percebe.

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O mais agradável
destes intervalos é o
que corresponde a
sexta maior, que
corresponde ao
retângulo áureo. Pois,
a nota sexta maior no
caso a nota LÁ na
escala é a que chega
mais próxima do 
que corresponde
1,618.
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Compreendermos melhor
a teoria da apreciação da
beleza na matemática se
compararmos com a
música. A música é
superior a linguagem do
inconsciente. Na música o
inconsciente manifesta-
se. Antigas memórias,
emocionalmente
absorvidas, são
despertadas pela melodia
e harmonia e isto está
relacionado com as
características da música.

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Já havia sido
percebida pelos
gregos antigos a
medida de satisfação
maior pelos
retângulos áureos
que por retângulos
de proporções
diferentes e que a
sexta maior
constituía a melhor
harmonia por possuir
aproximadamente o
mesmo  do
14/03/20 www.nilson.pro.br retângulo áureo76.
Kepler foi um dos últimos pensadores medievais.
Para ele, Deus compôs uma melodia e a colocou,
cifrada, nos céus. É o primeiro a decifrar o código,
a abrir o cofre, descobrir o segredo, o primeiro a
ouvir o que Deus diz, por meio de sua melodia:
pura harmonia, pura música. Se sua visão da
ciência tivesse triunfado, hoje os cientistas seriam
místicos contemplativos, andando na companhia
14/03/20
de teólogos e músicos.
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A ciência moderna tem a ver com máquinas,
técnicas, manipulações. A matemática não
conduz à harmonia musical. Devemos isso a
14/03/20 Galileu.
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Ao buscar explicações teleológicas para a natureza,
acabava-se chegando sempre a um mesmo
resultado: o universo é produto da criação divina.
Ao se fazer perguntas teleológicas à natureza, as
respostas obtidas serviam para dar sentido à vida
das pessoas - mas elas não podiam ser testadas
14/03/20
ouwww.nilson.pro.br
corrigidas. 79
Galileu revoluciona a ciência ao afirmar que o
universo não tem um sentido humano. No mundo
dos números, não se pode mais fazer perguntas
sobre a finalidade do universo.
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A ciência moderna se caracteriza pelo abandono
da categoria substância, que é substituída pela
categoria função. O que importa não é o que as
coisas são, mas como
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elas se comportam.81
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Na Grécia antiga, várias urnas, estátuas e prédios seguiam as
proporções áureas, como é o caso do Partenon, que foi construído
por volta de 430 a..C. e, como se pode analisar pela figura abaixo,
sua estrutura se aproxima do retângulo áureo. A letra grega phi foi
dada ao valor 1,618... em homenagem a Phídias que, embora não
fosse o arquiteto do Partenon, era o Diretor artístico, a quem se
submetiam todos os participantes da obra.

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Leonardo da Vinci conheceu a
divina proporção ao fazer as
ilustrações do tratado do Frei
Luca Paccioli, padroeiro dos
Contabilistas, que escreveu um
livro a respeito da proporção
áurea, tendo, então, utilizado
em suas obras, como A Última
Ceia, Monalisa, Anunciação e
outras.

14/03/20 www.nilson.pro.br 83
Platão reconheceu que a música exprime
vivamente a emoção humana. É, por
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excelência, a linguagem do inconsciente.
Vivemos
mergulhados em
um oceano de
sons. Em todo
lugar, a qualquer
hora, convivemos
com a música,
sem nos darmos
conta disso.
A música faz parte
da nossa vida,
muitas vezes
funcionando como
estímulo a
comportamentos,
provocando
reações inclusive
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fisiológicas.
Para LEINIG
(1977) os efeitos
fisiológicos da
música se
englobam sob a
categoria de
reações sensoriais,
hormonais e
fisiomotoras, entre
elas, a mudanças
no metabolismo,
liberação de
adrenalina,
aumento do limiar
de vários estímulos
sensoriais.
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Essas reações
provocadas
pela música
podem se dar
em diferentes
graus
dependendo
do caráter das
diversas
músicas, do
ambiente, do
estado de
ânimo do
ouvinte, além
do gosto e do
conhecimento
14/03/20 www.nilson.pro.br musical.
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A música pode provocar
no indivíduo a
comunicação, a
identificação, a expressão
pessoal e conduzi-lo ao
conhecimento de si
mesmo. Por estes fatores,
ela vem sendo utilizada,
ao longo dos tempos, por
profissionais de diversas
áreas com as mais
diversas funções.

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Conforme Jung observa: “O
homem que fala com imagens
primordiais fala com mil
línguas...Eis o segredo da
verdadeira arte”. A expressão
musical pode estimular
experiências antigas, como
ansiedade, pranto, excitação,
santuário. Isto ocorre quando
estas experiências da carga
emocional universal vão de
encontro com o nosso
inconsciente profundo para
mente superficial, por isso a
música difere das outras
artes, pois ela é mais precisa
e poderosa para efetivar esta
14/03/20 www.nilson.pro.br 89
transferência.
"O nome semiótica vem da raiz grega semeion, que
quer dizer signo“.

14/03/20 www.nilson.pro.br 90
A ciência é relativamente
nova e teve como maiores
expoentes o americano
Charles S. Peirce e o
suíço Ferdinand de
Saussure. Os problemas
concernentes à semiótica,
também chamada
semiologia (apesar de
muitos teóricos
diferenciarem os dois
termos), podem
retroceder a pensadores
como Platão e Santo
14/03/20 Agostinho, por exemplo.
www.nilson.pro.br 91
Somente no início do século XX com os trabalhos
paralelos de Ferdinand de Saussure e C. S. Peirce,
começa a adquirir estatuto de ciência e autonomia.
Às vezes a semiótica é considerada parte da
14/03/20
lingüística, ewww.nilson.pro.br
às vezes o inverso. 92
A semiótica propriamente dita teve
seu início com filósofos como o
inglês John Locke (1632-1704) que,
no seu Essay on human
understanding, de 1690, postulou
uma "doutrina dos signos" com o
nome de Semeiotiké.

O termo também é mencionado por


Johann Heinrich Lambert (1728-
1777) que, em 1764, foi um dos
primeiros filósofos a escrever um
tratado específico intitulado
14/03/20 Semiotik.www.nilson.pro.br 93
PESCADORES E ANZÓIS
14/03/20 www.nilson.pro.br 94
“Teorias são redes; somente
aqueles que as lançam
pescarão alguma coisa”. Karl
Popper

Cientistas pertencem ao mesmo


‘clube’ dos caçadores,
pescadores e detetives.

Teorias são enunciados acerca


do comportamento dos
objetos de interesse do
cientista.
14/03/20 www.nilson.pro.br 95
Um cientista é uma pessoa que sabe usar as
redes teóricas para apanhar as entidades que
lhe interessam.

A ciência tem a ver com a regularidade dos


hábitos da caça. Ela não se interessa pela
14/03/20
diferença, www.nilson.pro.br
mais pelo comum. 96
A lei é o comum. Por Anzóis são mais
ser comum, é também precisos:
universal (nas dependendo do
ciências, leis são os peixe que você
enunciados da rotina espera pegar, usa
dos objetos). anzóis grandes ou
Na ciência, porém, a pequenos.
analogia da rede
deixa a desejar (o
cientista necessita de
resultados precisos e
específicos).

14/03/20 www.nilson.pro.br 97
Devemos tomar cuidado com a arrogância do pescador
que, com um peixinho na mão, pretende haver
desvendado o mistério da lagoa escura...

14/03/20 www.nilson.pro.br 98
“O que está em jogo
não é a transmissão
daquilo que se
inventa, mas antes a
transmissão do poder
de inventar.”
Juan David Nasio

14/03/20 www.nilson.pro.br 99
“O termo ‘método’,
que significa
literalmente
‘seguindo um
caminho’ (do grego
méta, ‘junto’, ‘em
companhia’, e
hodós, ‘caminho’),
refere-se à
especificação dos
passos que devem
ser tomados, em
certa ordem, a fim
de se alcançar
determinado fim”

14/03/20 www.nilson.pro.br 100


Gauss, na afirmação
acima, está
declarando:
“Cheguei lá sem
seguir caminho
algum,
premeditadamente.
Estou pensando
para ver se
descubro o
método...”

14/03/20 www.nilson.pro.br 101


Descobrimos que não existe uma única regra, por
mais plausível que pareça, por mais alicerçada
sobre a epistemologia, que não seja
desrespeitada numa ou noutra ocasião.” (Paul
14/03/20
Feyerabend, Contra el método, p. 15). 102
www.nilson.pro.br
Se Gauss está correto, é possível pensar que os
inovadores chegam a suas idéias por meio de
saltos, só então parando para descobrir o
caminho, que deverá posteriormente ser
ensinado aos mais medíocres, destituídos de
asas. – Função do insight.

14/03/20 www.nilson.pro.br 103


Kant, Comte, Freud, Marx, todos eles acreditam no advento
de uma ciência livre de emoções. Kant denunciava as
paixões como “cancros da razão pura”. Comte falava
sobre os três estágios do pensamento, o mais primitivo,
habitado por mágicos e sacerdotes e representado pela
imaginação, enquanto o último era constituído de
cientistas, sábios o bastante para amordaçar a
imaginação.

Freud caminha na mesma procissão e saúda o pensamento


científico como o que definitivamente abandonou as
fantasias e se ajustou à realidade. Enquanto isso, no
marxismo, a ciência devora antropofagicamente sua
14/03/20 própriawww.nilson.pro.br
mãe, a ideologia. 104
“A ciência, por mais pura que seja, é o produto de
seres humanos engajados na fascinante aventura de
viver suas vidas pessoais” (Frederick Perls, et al.,
14/03/20 Gestalwww.nilson.pro.br
Therapy, p. 24). 105
O QUE É FENOMENOLOGIA?

• É o estudo da experiência vivida (van Manen,


1990).

• Experiência vivida é o que experimentamos de


forma pré-reflexiva (Laverty, 2003; van Manen
1990).

• Qualquer coisa que se apresente à


consciência é potencialmente de interesse da
fenomenologia, seja um objeto real ou
imaginário, empiricamente mensurável ou
subjetivamente sentido (van Manen, 1990).
14/03/20 www.nilson.pro.br 106
Fenomenologia de Husserl

14/03/20 www.nilson.pro.br 107


HUSSERL (1859-1938)

Edmund Husserl é
considerado o pai da
fenomenologia.Fez
doutorado em matemática
teórica antes de iniciar seus
estudos em filosofia.Criticou
a psicologia como uma
ciência que está indo na
direção errada ao tentar
aplicar os métodos das
ciências naturais às
questões humanas.
14/03/20 www.nilson.pro.br (Laverty, 2003). 108
• A análise fenomenológica de Husserl dá ênfase ao
fenômeno, ao que é dado imediato, à coisa que
aparece diante da consciência (Padovani, 1990).

• No dado está contida a sua essência (Padovani, 1990).

14/03/20 www.nilson.pro.br 109


O papel da fenomenologia
é conhecer e descrever
o mundo das
essências, “a qual faz
uma coisa o que ela é,
e sem a qual não seria
o que é” (van Manen,
1990).

As essências são os
objetos de estudo da
fenomenologia,
enquanto que os fatos
são os objetos da
14/03/20 psicologia (Padovani,
www.nilson.pro.br 110
1990).
• Duas técnicas são fundamentais na fenomenologia
de Husserl: a intencionalidade e a “epoché”.

• A compreensão de um fenômeno é, de acordo com


Husserl, um processo intencional.

• Através da intencionalidade, a mente é direcionada


14/03/20
para o objeto de estudo (Laverty, 2003).
www.nilson.pro.br 111
A consciência funde-se com o objeto para o qual está
intencionado, não podendo jamais ser separado
daquele objeto (LeVasseur, 2003).

É da natureza do ser-humano estar com a consciência


sempre direcionada para alguma coisa que não a si
mesma.

Sendo a consciência sempre intencional e indivisível de


seu objeto, ela não pode ser uma coisa que subsiste
independentemente, como no cartesianismo
14/03/20 www.nilson.pro.br 112
(LeVasseur, 2003).
Praticar a “epoché” é colocar em suspensão todas as
crenças prévias, uma redução de quaisquer teoria e
explicação apriorística (Garnica, 1997).

“Epoché”, suspensão e redução fenomenológicas são


tidas como sinônimos.

Husserl propôs que é necessário “suspender” as


pressuposições pessoais para ter contato com a
essência do fenômeno (Laverty, 2003).

14/03/20 www.nilson.pro.br 113


Husserl via no seu método uma forma de alcançar o
verdadeiro significado das coisas: “ver as coisas
como elas são”.

Julgou ter descoberto a verdadeira natureza do


conhecimento da realidade e dos conceitos
universais (Padovani, 1990).

A fenomenologia de Husserl é denominada


Fenomenologia Transcendental.

14/03/20 www.nilson.pro.br 114


Fenomenologia de Heidegger

14/03/20 www.nilson.pro.br 115


HEIDEGGER (1889-1976)

Formação inicial em teologia


católica. Heidegger trabalhou
com Husserl, que o treinou
nos processos de redução
fenomenológica e
intencionalidade (Laverty,
2003). Contudo, Heidegger
decidiu seguir um caminho
alternativo ao de Husserl. A
forma como a exploração da
experiência vivida é realizada
diferencia o trabalho de
Husserl e Heidegger (Laverty,
2003).
14/03/20 www.nilson.pro.br 116
Heidegger rejeitava a idéia de que nós somos
seres observadores separados do mundo
dos objetos que queremos conhecer.

Pelo contrário, nós somos inseparáveis de um


mundo em existência (Draucker, 1999).

14/03/20 www.nilson.pro.br 117


• Para Heidegger, não é a essência que dá significado à existência, mas o
contrário (Padovani, 1990).

• Heidegger argumenta que o humano “sendo-no mundo” está sempre


buscando significados para suas experiências.

• A14/03/20
filosofia deve desvendar a www.nilson.pro.br
existência, determinar a essência do “estar-
118
no-mundo”.
14/03/20 www.nilson.pro.br 119
14/03/20 www.nilson.pro.br 120
14/03/20 www.nilson.pro.br 121
One thing I have
learned in a long life
— that all our
science, measured
against reality, is
primitive and
childlike.
Albert Einstein

14/03/20 www.nilson.pro.br 122


O nosso sentimento de
belo, prazeroso,
agradável possui clara
ressonância explícita
com a métrica áurea.
Outros padrões ou
regularidades nos fazem
perguntar como Braille a
Lavoisier sobre o artesão
por detrás do artesanato.

14/03/20 www.nilson.pro.br 123


“... Diotima: – Eu te direi
Sócrates, embora a explicação
seja longa:‘... Quando nasceu
Afrodite banqueteavam-se os
deuses e entre os demais se
encontravam também o filho
de Prudência, Poros, (o
recurso), Embriagado com o
néctar adormece nos jardins
de Zeus; ... Pênia (a pobreza), a
miséria ficou na porta,
procurando as sobras do
festim. Barrada na entrada,
por nada ter para oferecer, a
sem Recursos
14/03/20 www.nilson.pro.br 124
Pênia vê Poros
adormecido, deita-se
ao seu lado, enlaça-o
e concebe com o amor
(Eros), gerando
Afrodite. Eis seu
natalício : ao mesmo
tempo, que por sua
natureza amante do
belo, porque também
Afrodite é bela e por
ser filha de Poros (o
Recurso) e de Pênia (a
pobreza, que tudo
falta). ... foi essa a
condição em que ficou
14/03/20 www.nilson.pro.br o amor: 125
Primeiramente o Amor é sempre pobre, é duro, seco,
descalço e sem lar, sempre por terra e sem forro,
deitando e ao desabrigo, as portas e ao caminho, tendo
da natureza da mãe a falta, a carência.

14/03/20 www.nilson.pro.br 126


Segundo o pai, é insidioso com o que é belo e bom
corajoso, decidido e enérgico caçador terrível sempre a
tecer maquinações ávido de sabedoria e cheio de recursos,
a filosofar por toda a vida temível mago, feiticeiro, sofista e
nem 14/03/20
imortal é a sua natureza e nem mortal e no mesmo127
www.nilson.pro.br
dia,
ora ele germina e vive, ora morre e de novo ressuscita...
Graças a natureza do pai
é que consegue sempre
escapar de modo que nem
empobrece o amor nem
enriquece assim como
está no meio da sabedoria
e da ignorância’. ...
Sócrates: ‘ – do que me
diz Diotima, estou
convencido... ... Afirmo
que todo homem deve
honrar o amor, e que eu
próprio prezo o que lhes
concerne e
particularmente cultivo e
aos outros exorto e agora
e sempre elogio a
14/03/20 www.nilson.pro.br 128
excelência do amor.”
E que a minha loucura
seja perdoada
Porque metade de
e a outra metade
mim é amor
TAMBÉM

14/03/20 www.nilson.pro.br 129


14/03/20 www.nilson.pro.br 130
PRINCIPAIS REFERÊNCIAIS TEÓRICOS
BARBOSA, Laura Monte Serrat. 2001. O manifesto da transdisciplinaridade.
Disponível em
<www.psicopedagogia.pro.br/Ambito_da_Sociedade/Resenhas/Transdisciplinari
dade/transdisciplinaridade.html>. Acesso em 15 nov. 2005.
CAPES. Multidisciplinaridade.
CHAVES, Mário M. Complexidade e transdisciplinaridade: uma abordagem
multidimensional do setor saúde. 1988. Disponível em
<www.ufrrj.br/leptrans/3.pdf>. Acesso em 29 de out. 2005.
KORTE, Gustavo. 2000. Introdução a metodologia Transdisciplinar. Disponível em
<http://www.gustavokorte.com.br/publicacoes/Metodologia_Transdiciplinar.pdf>.
Acesso em 28 nov. 2005.
MAGALHÃES, Everton Moreira. Interdisciplinaridade: por uma pedagogia não
fragmentada. Disponível em <www.ichs.ufop.br/AnaisImemorial%20do
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MAHEU, Cristina d’Ávila. 2000. Interdisciplinaridade e mediação pedagógica.
Disponível em < www.nuppead.unifacs.br/artigos/Interdisciplinaridade.pdf>.
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MASETTO, Marcos Tarciso. Multi, Inter e Transdisciplinaridade. Palestra. Abeno –
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Nature Neuroscience Editorial February 2000 Volume 3 Number 2 p 97 <
http://www.nature.com/neuro/>
NICOLESCU, Basarab. The transdisciplinary evolution of learning. Disponível em
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WEILL, Peirre; D’ANBROSIO, Ubiratan; CREMA, Roberto. Rumo à nova
transdisciplinaridade. São Paulo: Summus, 1993.

14/03/20 www.nilson.pro.br 131


REFERÊNCIAS
BIBLIOGRÁFICAS
• ALVES, Rubem. Filosofia da Ciência –
Introdução ao jogo e as suas regras. São
Paulo : Loyola, 2005
• COMTE, Augusto. Discurso sobre o
espírito positivo. São Paulo : Escala, 2005
• DESCARTES, René. Discurso do método.
São Paulo : Escala, 2005

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OUTRAS REFERÊNCIAS
BIBLIOGRÁFICAS

• Sítio de pesquisa sobre filosofia,


epistemologia, etc.:
• http://www.criticanarede.com

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