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COMPETÊNCIAS DA ENGENHARIA CLÍNICA I

PROGRAMA DE TREINAMENTO DE PESSOAL


HOSPITALAR - PARTE I
PROGRAMA DE TREINAMENTO HOSPITALAR
INTRODUÇÃO
PARA REFLEXÃO:

• Existem no hospital, programas de treinamento e reciclagem


adequados para uso da tecnologia médica?

• Os profissionais da área clínica estão utilizando equipamentos


tecnologicamente compatíveis com a demanda? Sabem operá-
los adequadamente?

• Os pacientes e visitantes recebem algum tipo de orientação


sobre como agir em caso de incêndio?
PROGRAMA DE TREINAMENTO HOSPITALAR
INTRODUÇÃO
PARA REFLEXÃO:

• Existe no hospital uma lista de empresas prestadoras de


serviços, que estejam aptas a prestar serviços aos
equipamentos e instalações de acordo com as normas de
segurança aplicáveis?

• Os funcionários usam os equipamentos de segurança? São


suficientes? Os riscos ambientais estão identificados e
corrigidos?
PROGRAMA DE TREINAMENTO HOSPITALAR
INTRODUÇÃO
PARA REFLEXÃO:

• Os custos gerados com acidentes envolvendo funcionários e


pacientes no ambiente hospitalar estão compatíveis com os
investimentos feitos nas áreas de aquisição, treinamento e uso
de tecnologias?
TREINAMENTO CONTRA INCÊNDIO
RELEVÂNCIA DO INCÊNDIO
O QUE O TORNA MAIS PREOCUPANTE

• Os Estabelecimentos Assistenciais de Saúde estão em


constante transformação em função de novos conhecimentos
médicos e do desenvolvimento de novas tecnologias que
acabam por modificar constantemente o desenvolvimento dos
projetos e o ambiente construído;
TREINAMENTO CONTRA INCÊNDIO
RELEVÂNCIA DO INCÊNDIO
O QUE O TORNA MAIS PREOCUPANTE

• As constantes intervenções fragilizam o sistema de segurança


contra incêndio das edificações, quer seja pela elevação
(momentânea) do risco em si, quer seja pelas “soluções técnicas
provisórias” costumeiramente empregadas.
TREINAMENTO CONTRA INCÊNDIO
RELEVÂNCIA DO INCÊNDIO
O QUE O TORNA MAIS PREOCUPANTE

• Deve-se trabalhar incansavelmente na prevenção desse


risco, no treinamento dos colaboradores e em equipar essas
edificações com meios eficazes de resposta para a da
ocorrência de um incêndio.
TREINAMENTO CONTRA INCÊNDIO
RELEVÂNCIA DO INCÊNDIO
O QUE O TORNA MAIS PREOCUPANTE?

• Coloca em risco a saúde de todos os seus ocupantes;

• Em especial dos pacientes que se encontram


fragilizados;

• Dificuldades de locomoção quando acamados.


TREINAMENTO CONTRA INCÊNDIO
RELEVÂNCIA DO INCÊNDIO
O QUE O TORNA MAIS PREOCUPANTE

• Um significativo número de ocupantes pode estar


confinado a macas ou camas, outros necessitam de
cadeiras de rodas, enquanto poucos são capazes de se
movimentar sozinhos, embora possam ter grandes
dificuldades para tal.
TREINAMENTO CONTRA INCÊNDIO
RELEVÂNCIA DO INCÊNDIO
CONCEITOS FUNDAMENTAIS

• Fogo é a oxidação rápida, autossustentada por meio de


uma reação exotérmica de uma substância combustível
com um oxidante, acompanhada de emissão de
intensidade variada de calor, luz e fumaça.
• Define-se incêndio como sendo o fogo disseminando-se
de forma descontrolada no tempo e no espaço (ISO 8421-
1), causando danos e prejuízos à vida, ao patrimônio e ao
meio ambiente.
TREINAMENTO CONTRA INCÊNDIO
RELEVÂNCIA DO INCÊNDIO
CONCEITOS FUNDAMENTAIS

• Para que o fogo exista, é necessária a presença


simultânea de quatro elementos: combustível,
comburente (normalmente o oxigênio), calor e reação em
cadeia.
TREINAMENTO CONTRA INCÊNDIO
EXTINÇÃO DO INCÊNDIO
CONCEITOS FUNDAMENTAIS
A extinção do incêndio se dá através de uma ação para
romper o tetraedro do fogo. Eliminando-se qualquer um
dos quatro elementos essenciais para a manutenção do
fogo, interrompe-se o processo de combustão e,
consequentemente, o incêndio.
TREINAMENTO CONTRA INCÊNDIO
EXTINÇÃO DO INCÊNDIO

CONCEITOS FUNDAMENTAIS
Assim, pode-se eliminar, afastar ou bloquear o combustível
(isolamento), embora isso nem sempre seja possível. Pode-se
reduzir, eliminar ou afastar o comburente (oxigênio), por
abafamento ou pela sua substituição por outro gás não comburente
(inerte).
TREINAMENTO CONTRA INCÊNDIO
EXTINÇÃO DO INCÊNDIO

CONCEITOS FUNDAMENTAIS

Pode-se eliminar o calor através do resfriamento no ponto


em que ocorre a queima ou combustão ou, ainda, pode-
se interromper a reação em cadeia.
TREINAMENTO CONTRA INCÊNDIO

EFEITOS DA FUMAÇA
CONCEITOS FUNDAMENTAIS

A fumaça desenvolvida no incêndio minimiza o


entendimento da sinalização de segurança, provoca
lacrimejamento, tosse, sufocação. Debilita a movimentação
das pessoas e gerando pânico, dificultando muito o acesso
às rotas de fuga.
TREINAMENTO CONTRA INCÊNDIO
CLASSES DE INCÊNDIO
CONCEITOS FUNDAMENTAIS
TREINAMENTO CONTRA INCÊNDIO
Incendio/ CLASSESPó
Água DEBCENCENDIO
Pó ABC CO2 Halogenad Espuma
Agente os Mecânica
extintor
CONCEITOS FUNDAMENTAIS
Classe A Eficiente Não Eficiente Pouco Pouco Eficiente
Eficiente Eficiente

Classe B Não Eficiente Eficiente Eficiente Eficiente Eficiente

Classe C Não Eficiente Eficiente Eficiente Eficiente Não

Método Resfriamento Quebra Quebra Abafamento Abafamento Abafamento


de da reação da reação
Extinção em cadeia em cadeia
TREINAMENTO CONTRA INCÊNDIO
UTILIZAÇÃO DE EXTINTORES
TREINAMENTO CONTRA INCÊNDIO
FASES DE INCÊNDIO
TREINAMENTO CONTRA INCÊNDIO E PREVENÇÃO
MEDIDAS DE PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIOS

São aquelas destinadas a minimizar os danos decorrentes de um


incêndio, limitando seu crescimento, sua propagação para outros
ambientes e propiciando condições de combate às chamas, sua
extinção ou até sua auto extinção. Essas medidas subdividem-se
em medidas de proteção passiva e medidas de proteção ativa:
TREINAMENTO CONTRA INCÊNDIO E PREVENÇÃO

SISTEMAS DE DETECÇÃO DE INCÊNDIO

MEDIDAS DE PROTEÇÃO ATIVA

São aquelas acionadas somente por ocasião do incêndio e


compreendem sistemas fixos de detecção, de alarme, de extinção
com ação manual (extintores e hidrantes), de supressão com ação
automática, registros, dampers corta-fogo e fumaça com
acionamento eletromecânico e dispositivos de intertravamento para
bloqueio de fontes de energia elétrica do sistema de condicionamento
de ar e ventilação e das fontes de energia elétrica e combustível.
RISCOS BIOLÓGICOS

TIPOS

• Vírus
• Bactérias
• Parasitas
• Protozoários
• Fungos e bacilos
RISCOS BIOLÓGICOS

TIPOS

OS RISCOS BIOLÓGICOS OCORREM POR MEIO:

• Microorganismos que, em contato com o homem


podem provocar inúmeras doenças;

• Muitas atividades profissionais favorecem


o contato com tais riscos;
RISCOS BIOLÓGICOS

Podem estar relacionados com a manipulação de:


• Agentes patogênicos
• Amostras biológica
• Culturas e manipulações celulares
• Animais

MEDIDAS PREVENTIVAS

• Condições de higiene e segurança adequadas


nos diversos setores de trabalho.
RISCOS BIOLÓGICOS

As principais vias envolvidas num processo de contaminação:

• A via cutânea ou percutânea (com ou sem lesões – por acidente com


agulhas e vidraria, na experimentação animal - arranhões e mordidas);
• A via respiratória (aerossóis);
• A via conjuntiva;
• A via oral.
USO DE EQUIPAMENTOS
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL
CONTRA RISCOS BIOLÓGICOS

 O respeito das Regras Gerais de Segurança e ainda a


realização das medidas de proteção individual;
 Uso do avental, luvas descartáveis, máscara e óculos de
proteção e demais Equipamentos de Proteção Individual
necessários;
 Utilização da capela de fluxo laminar corretamente, mantendo-
a limpa após o uso;
USO DE EQUIPAMENTOS
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL
CONTRA RISCOS NÃO BIOLÓGICOS

 Usar luvas quando as atividades a serem desenvolvidas


exigirem contato com fluidos corpóreos (soro, plasma, urina, ou
sangue total);
 Usar protetor facial, como óculos de segurança, principalmente
quando houver possibilidade de espirros de fluidos;
USO DE EQUIPAMENTOS
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL
CONTRA RISCOS NÃO BIOLÓGICOS

 Usar vestimentas de proteção, como aventais, quando o risco


biológico for reconhecido;
 Lavar as mãos antes de retirar as luvas e antes de sair da área
contaminada;
 Minimizar a formação de aerossóis durante as manipulações
laboratoriais;
 Evitar o contato das mãos com a face;
RISCOS BIOLÓGICOS

AS CLASSIFICAÇÕES EXISTENTES (OMS, CEE, CDC-NIH):

Classe 1 - agentes que não apresentam riscos para o manipulador,


nem para a comunidade (ex.: E. coli, B. subtilis)

Classes 2 - apresentam risco moderado para o manipulador e fraco


para a comunidade e há sempre um tratamento preventivo (ex.: bactérias -
Clostridium tetani, Klebsiella pneumoniae, Staphylococcus aureus; vírus -
EBV, herpes; fungos - Candida albicans; parasitas - Plasmodium,
Schistosoma)
RISCOS BIOLÓGICOS

AS CLASSIFICAÇÕES EXISTENTES (OMS, CEE, CDC-NIH):

Classe 3 - são os agentes que apresentam risco grave para o manipulador e


moderado para a comunidade, sendo que as lesões ou sinais clínicos são graves e
nem sempre há tratamento (ex.: bactérias - Bacillus anthracis, Brucella, Chlamydia
psittaci, Mycobacterium tuberculosis; vírus - hepatites B e C, HTLV 1 e 2, HIV, febre
amarela, dengue; fungos - Blastomyces dermatiolis, Histoplasma; parasitos -
Echinococcus, Leishmania, Toxoplasma gondii, Trypanosoma cruzi)
RISCOS BIOLÓGICOS

AS CLASSIFICAÇÕES EXISTENTES (OMS, CEE, CDC-NIH):

Classe 4 - os agentes desta classe apresentam risco grave para o


manipulador e para a comunidade, não existe tratamento e os riscos em
caso de propagação são bastante graves (ex.: vírus de febres
hemorrágicas). Em relação às manipulações genéticas, não existem
regras pré-determinadas, mas sabe-se que pesquisadores foram capazes
de induzir a produção de anticorpos contra o vírus da imunodeficiência
simiana em macacos que foram inoculados com o DNA proviral inserido
num bacteriófago.
RISCOS BIOLÓGICOS

AS CLASSIFICAÇÕES EXISTENTES (OMS, CEE, CDC-NIH):

Classe Risco individual Risco de Profilaxia ou


de Risco propagação tratamento
à eficaz
coletividade

1 baixo baixo -
2 moderado baixo Existem

3 elevado Moderado Nem sempre


existem
4 elevado Elevado Atualmente
não existem

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