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LETRAS – HAB.

PORTUGUÊS/INGLÊS
LITERATURA DE LÍNGUA INGLESA II
PROF. GUILHERME NICÉSIO
 Reinado da Rainha Vitória Regina (1837-1901).
 Sociedade burguesa, marcada pelos valores
religiosos e morais da Corte e da Aristocracia.
 Sociedade patriarcal: condutor das ações é o
homem; a mulher é somente coadjuvante,
vulnerável, quintessência da inutilidade.
 O comportamento hipócrita do período
demonstrava a ambiguidade da moral inglesa.
Ex: Jack, o Estripador.
 População urbana: 70%(aproximadamente,
no fim do século XIX até os dias de hoje).
 Consolidação do capitalismo industrial.
 Neo-colonialismo: exploração dos mercados
fornecedores de matéria-prima (África e
Ásia).
 Crescimento dos movimentos nacionalistas:
disputas econômicas e políticas tornam-se
ideológicas e bélicas.
 Liberalismo: o homem comum pode ascender
socialmente através da aquisição de bens.
 Cientificismo: aceito como princípio válido na
análise e compreensão do mundo.
 Charles Darwin: a formulação da teoria da
evolução das espécies.
 Descobertas científicas: patologias, novos
compostos químicos, energia mecânica, estudo de
novas espécies de animais e plantas.
 O estudo do homem (comportamento e corpo
humano e a relação humana com o ambiente).
 Materialismo: questionamento dos dogmas religiosos.

 Positivismo: abordagem científica que considera


somente os fatos e a experiência concreta como
elementos de comprovação (Augusto Comte)

 Determinismo: princípio segundo o qual tudo no


universo, até a vontade humana, está determinada
por leis imutáveis e universais (da raça, do meio
ambiente e do momento histórico).

 Orientalismo: busca paradoxal pelos elementos da


espiritualidade (novas religiões).
Motivações principais do Imperialismo:

 Demanda por matéria-prima;

 Excedente de produtos;

 Excedente populacional;

 Rivalidades Nacionais
 Durante a belle époque e depois, surgiram na
Europa vários movimentos artísticos
conhecidos como vanguarda.

 A Vanguarda e suas manifestações propõem


a ruptura radical com a tradição, o tom
polêmico e o choque da opinião pública.

 Os principais movimentos de vanguarda


são:
 Formulado e encabeçado pelo poeta e teórico
F.-T. Marinetti (1876-1944).

 Surgiu com a publicação do Manifesto


Futurista (20/02/1909).

 Na poesia, pregava o uso extensivo do verso


livre, a ruptura com a tradição e o louvor à
tecnologia.

 Sua influência sobre outros movimentos


modernos é forte (França, Itália, Portugal
Espanha e Brasil).
A partir da interpretação do mito de Narciso,
realiza-se a metáfora de momentos em que a
humanidade questionou sua existência. São elas:

 Cosmologia copernicana (séc. XVI);

 Teoria da Evolução das Espécies (Darwinismo – séc.


XIX);

 A Psicanálise (S. Freud – séc. XIX e XX);

 O Socialismo (Karl Marx – séc. XIX);

 Teoria da Relatividade (A. Einstein – séc. XX).


FASE MORALISTA FASE ESTETICISTA
(1830-1870) (1870-1900)
 Novo entendimento a  Baseada no conceito da
respeito das mudanças arte como um elemento
dos valores da autossuficiente, a arte
sociedade inglesa; deixa de ser
choque entre o período componente didático ou
neoclássico e o moralista; fomento da
romantismo; o literatura maravilhosa,
romantismo em seu fantástica e científica; na
auge, como advento fase final, uma forte
pedagógico e moralista. influência do
naturalismo.
Principais temas:

 Urbe X Agros;
 Degeneração dos valores religiosos e
valorização do racionalismo moral;
 Contraste social;
 Alienação do indivíduo urbano;
 Tensão entre a esfera pública e privada.
 Charles John Huffam Dickens
foi o mais popular dos
romancistas da era vitoriana e
contribuiu para a introdução
da crítica social na literatura de
ficção inglesa. A fama dos seus
romances e contos pode ser
comprovada pelo fato de todos
os seus livros continuarem a
ser editados. Entre os seus
maiores clássicos destacam-se
"Oliver Twist", "A Christmas
Carol" e "David Copperfield".
 Dickens era filho de John Dickens e de Elizabeth
Barrow. Educado por sua mãe, tomou gosto pelos
livros. Durante três anos frequentou uma escola
particular. Contudo o seu pai foi preso por dívidas
e, ainda adolescente, Dickens teve que trabalhar
em uma fábrica que produzia graxa para sapatos.
 Alguns anos depois, a situação financeira da
família melhorou, graças a uma herança recebida
pelo pai. Mas sua mãe não permitiu que ele saísse
logo da fábrica, o que fez com que Dickens não a
perdoasse por isso. As más condições de trabalho
da classe operária tornar-se-iam um dos temas
recorrentes da sua obra.
 Nos seus romances Dickens denuncia
frequentemente o poder político e os ricos
vaidosos e especuladores.
 Nele o pensamento idealista e o romance
sentimental unem-se para comover a sensibilidade
do leitor e despertar a sua consciência moral.
 O realismo de Dickens não é sombrio e negativo,
mas amável e sorridente, cheio de humor. Os seus
melhores relatos têm por heróis crianças e tipos
extravagantes.  
 A sua obra mais apreciada é The Pickwick
Papers, romance imediata e popularmente
admirado. Esta obra-prima do humor e da ternura
apresenta o Sr. Pickwick, sábio distraído que viaja
por Inglaterra.
 Dickens é um mestre das narrativas
protagonizadas por crianças (David Copperfield,
Tempos Difíceis, Oliver Twist). Nelas reflecte a sua
própria infância infeliz, com o que a narrativa
alcança o vigor e o colorido do autobiográfico.
 Fustiga com insistência uma sociedade insensível
ao abandono das crianças e aos sofrimentos dos
indigentes.
Autores:
 Charles Dickens
 George Eliot
 Anthony Trollope
 W. M. Thackeray
 Lord Alfred Tennyson
 Matthew Arnold
 Robert Browning
 George Bernard Shaw
Principais Temas:
 Abordagem descontraída dos temas sociais e

políticos da sociedade;
 Sensacionalismo, Egocentrismo e Hedonismo;

 Utilização de temas com apelo popular: sexo,

violência, subversão e perversidade;


 Exotismo, seja por lugares ou personagens;

 Decadentismo (moral e físico);

 Forte substrato fantástico;

 Detalhamento intenso, para evocar

espiritualmente o leitor.
 Rudyard Kipling
 Robert Louis Stevenson
 Bram Stoker
 H. G. Wells
 Thomas Hardy
 Oscar Wilde
Robert Louis Balford Stevenson (Edimburgo-Escócia, 1850
– Samoa, 1894) é considerado um dos escritores mais
controversos da literatura inglesa do séc. XIX.
 Sua condição frágil de saúde (devido à
tuberculose) influenciou seus escritos, por meio da
escolha de temas
 Gêneros: romances de aventuras históricos,
romances folclóricos, contos fantásticos e
sobrenaturais, literatura de viagem, poemas,
crítica entre outros.
 Sua histórias sempre se estabelecem em um núcleo
moral, em torno do qual os protagonistas são
provados, com sucesso (detetives, príncipes,
oficiais, jovens, etc) ou não (burgueses, cientistas,
piratas, etc).
 Oscar Fingal O´Flahertie
Wills Wilde nasceu na
cidade de Dublin, Irlanda,
no dia 16 de outubro de
1854.
 Foi jornalista, contista,
romancista, dramaturgo e
aforista representante do
esteticismo inglês no séc.
XIX.
 Estudou em Oxford, tendo se dedicado, com ênfase,
aos clássicos. Apresentando um comportamento
estranho para aquela época — cabelos longos, roupas
de veludo caras - era fustigado por seus colegas de
universidade por seu jeito efeminado de ser. Em
sociedade teve mais sorte e influência, e ficou famoso
por sua personalidade.

 Suas frases de efeito eram repetidas em todo o lugar,


e a fama de líder desse novo movimento estético lhe
valeu um convite para palestrar nos Estados Unidos.
 Casou-se em 1884 com Constance Lloyd. Publicou
em 1888 os contos de "O príncipe feliz e outras
histórias".

 Outros livros de contos e romances foram


publicados, destacando-se o grande sucesso de sua
carreira, "O retrato de Dorian Gray" (1891).
Todavia, sua popularidade cresceu mesmo foi no
teatro, com peças irônicas e brilhantes como "O
leque de Lady Windermere" (1892) e "Um marido
ideal" (1895).
 O envolvimento homossexual do escritor com Lord
Alfred Douglas foi denunciado pelo pai deste. Wilde
processou seu acusador por calúnia, foi derrotado e
foi condenado a dois anos de prisão (a "sodomia" era
crime então). Em pouco tempo foi à bancarrota.

 Deixou mulher e dois filhos e exilou-se em Paris, sob


o pseudônimo de Sebastian Melmoth. Morreu, em
Paris, na obscuridade, no dia 30 de novembro de
1900.

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