TURBINAS

DEFINIÇÃO : É UMA MÁQUINA ROTATIVA QUE

TRANSFORMA ENERGIA POTNCIAL DE QUALQUER QUE
SEJA O FLUÍDO EM ENERGIA MECÂNICA.

CONSTITUIÇÃO BÁSICA DAS TURBINAS:

ROTOR E ESTATOR

O ROTOR É O ELEMENTO MÓVEL DA TURBINA

DESTINADO A TRANSFORMAR A ENERGIA CINÉTICA
EM MECÂNICA E É ENVOLVIDO PELO ESTATOR.
PARTES PRINCIPAS DE UMA TURBINA
PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO DAS TURBINAS A VAPOR
 ESTATOR
• É O ELEMENTO FÍXO DA TURBINA,
DESTINADO A TRANSFORMAR A ENERGIA
POTENCIAL OU TÉRMICA DO VAPOR EM
CINÉTICA.

• COMPARANDO AS TURBINAS COM AS

MÁQUINAS ALTERNATIVAS , AS TURBINAS
APRESENTAM VÁRIAS VANTAGENS, NO
ENTANTO, COM TODAS AS VANTAGENS, AINDA
APRESENTA UMA DESVANTAGEM.
 VANTAGENS DAS TURBINAS
• OCUPAM MENOR ESPAÇO;
• SÃO MAIS LEVES;
• SÃO MAIS ECONÔMICAS;
• SÃO SILENCIOSAS;
• O VAPOR DESCARREGADO É LIMPO; e
• PODEM TRABALHAR COM VAPOR A QUALQUER
PRESSÃO E TEMPERATURA.

• SÓ GIRA EM UM SENTIDO.
ROTOR DE UMA TURBINA
ROTOR DE UMA TURBINA DE AÇÃO
 PRINCÍPIOS BÁSICOS DE FUNCIONAMENTO DAS TURBINAS

• AÇÃO E REAÇÃO.

• TURBINA DE AÇÃO
• É AQUELA EM QUE O JATO DO VAPOR PRUDUZ
TRABALHO ÚTIL IMEDIATAMENTE. O JATO DO
VAPOR CHOCA-SE COM AS PALHETAS MÓVEIS
ACIONANDO-A
 COMPONENTES DAS TURBINAS DE AÇÃO
• EXPANSOR – DESTINADO A TRANSFORMAR A
ENERGIA POTENCIAL OU TÉRMICA DO VAPOR, EM
ENERGIA CINÉTICA ( PRINCIPAL)

• FUNÇÃO SECUNDÁRIA -
ORIENTAR O JATO DO VAPOR PARA QUE ELE ALCANCE
AS PALHETAS MÓVEIS, APROXIMADAMENTE, NO
SENTIDO DO SEU MOVIMENTO E É FIXADO NO ESTATOR.
PODEM SER: CONVERGENTE E CONVERGENTE
DIVERGENTE
 OS EXPANSORES SEGUNDO À SUA FORMA,
PODEM SER: CONVERGENTES E CONVERGENTES
DIVERGENTES

OS EXPANSORES SÃO EXCLUSIVOS DAS

TURBINAS DE AÇÃO
 TURBINAS DE AÇÃO – ADMISSÃO PARCIAL
• PRINCIPAIS PARTES DOS EXPANSORES :
ADMISSÃO – ENTRADA DO VAPOR
DESCARGA - LADO DE SAÍDA
GARGANTA - SEÇÃO DE MENOR ÁREA

OS EXPANSORES SÃO CONTROLADOS POR MEIO

DE VÁLVULAS PARCIALIZADORAS.

SEMPRE QUE O VAPOR ATRAVESSA OS

EXPANSORES PERDE PRESSÃO E GANHA
VELOCIDADE.
 PALHETAS GUIAS E MÓVEIS

• PALHETAS GUIAS SÃO AQUELAS FIXADAS NO ESTATOR

(TURBINAS CURTISS)

• AS PALHETAS GUIAS TEM A FUNÇÃO DE ORIENTAR

O VAPOR PARA COROA DE PALHETAS MÓVEIS

• PALHETAS MÓVEIS SÃO TODAS AS QUE ESTIVEREM

FIXADAS NO ROTOR E TEM COMO FUNÇÃO MODIFICAR
A DIREÇÃO DO FLUXO DO VAPOR EM ESCOAMENTO,
COM O OBJETIVO DE TRANSFORMAR A ENERGIA
CINÉTICA DO VAPOR EM MOVIMENTO (TRABALHO) DO
EIXO.
 ARO DE CONSOLIDAÇÃO
• É UMA LÂMINA METÁLICA SECCIONADA COM AS
SEGUINTES FUNÇÕES :

• EVITA A FUGA DO VAPOR

• REDUZ A VIBRAÇÃO DAS PALHETAS
• AUMENTA A RESISTÊNCIA MECÂNICA DAS PALHETAS
MANTENDO-AS EQUIDISTANTES

A FINALIDADE DO SECCIONAMENTO É PERMITIR A

DILATAÇÃO
 ARO DE CONSOLIDAÇÃO SECCIONADO E O SEU
MATERIAL DE CONFECÇÃO É O MESMO DAS PALHETAS.
• BIZU PARA VIDA :
• NAS TURBINAS, CADA COROA DE PALHETAS MÓVEIS
REPRESENTA UMA QUEDA DE VELOCIDADE .
• NO EXPANSOR REPRESENTA QUEDA DE PRESSÃO E
GANHO DE VELOCIDADE.
• OU SEJA:
• TODA VEZ QUE O VAPOR ATRAVEVESSAR UM
GRUPO DE EXPASORES, ELE PERDE PRESSÃO E
GANHA VELOCIDADE, CHOCA-SE COM AS PALHETAS
MÓVEIS E PERDE VELOCIDADE.
• DA ADMISSÃO ATÉ SER DESCARREGADO, O VAPOR
SOFRE SUCESSIVAS QUEDAS DE PRESSÃO .
 DIAFRAGMAS

• EXCLUSIVO DAS TURBINAS DE AÇÃO

• SÃO PEÇAS CIRCULARES BIPARTIDAS, DESTINADAS

A FORMAR OS ESTÁGIOS DE PRESSÃO.

• SÃO FIXADOS NO ESTATOR E NÃO GIRAM COM O

ROTOR.

• ELES SUPORTAM OS EXPANSORES E ABRAÇAM O EIXO

SEM TOCÁ-LO E ENTRE O EIXO E O DIAFRÁGMA EXISTE
UM ENGAXETAMENTO METÁLICO.
 MATERIAL DE CONSTRUÇÃO DAS PALHETAS
• O MATERIAL EMPREGADO NA CONFECÇÃO DAS PALHETAS
DEPENDE, SOBRETUDO, DA TEMPERATURA DO
VAPOR EMPREGADO NAS TURBINAS.
AÇO OU FERRO RESISTENTE À CORROSÃO, PARA
VAPOR A QUAQUER TEMPERATURA;

COBRE-MANGANÊS E CUPRONÍQUEL, PARA VAPOR ATÉ

315°C ( 599°F) NO MÁXIMO; e

LIGA DE 70% DE COBRE E 30% DE ZINCO, PARA

TEMPERATURA MÁXIMA DE 220°C ( 428°F )
DIAFRÁGMA : PEÇA CIRCULAR BI-PARTIDA EXCLUSIVO DAS
TURBINAS DE AÇÃO DE MÚLTIPLOS ESTÁGIOS
 ROTOR
• A PRINCIPAL FUNÇÃO DOS ROTORES É SERVIR DE
SUPORTE PARA O EMPALHETAMENTO, O QUAL
RECEBE A ENERGIA DO VAPOR E PROMOVE A
MOVIMENTAÇÃO DO EIXO DA TURBINA.
 CLASSIFICAÇÃO DAS TURBINAS
• SIMPLES OU DE LAVAL;

• CURTISS SIMPLES;

• CURTISS COMPOSTA;

• CURTISS RATEAU ( COMBINADA )

• REAÇÃO ; e

• MISTA.
 TURBINA DE LAVAL

• É AQUELA QUE POSSUI APENAS UM DISCO COM UMA

COROA DE PALHETAS.
• APENAS UM GRUPO DE EXPANSORES ONDE PERDE
PRESSÃO E GANHA VELOCIDADE E DIREÇÃO
TORNANDO-SE COM ISSO ANTIECONÔMICA.
• SUA VELOCIDADE PODE ATINGIR ATÉ 50.000 RPM.
• É UMA TURBINA DE BAIXO RENDIMENTO.
• SUA UTILIZAÇÃO EM MÁQUINAS AUXILIARES É
NECESSÁRIO O EMPREGO DE UMA ENGRENAGEM.
TURBINAS DE AÇÃO DE LAVAL E CURTTIS SIMPLES
 TURBINA CURTISS SIMPLES
• É AQUELA FORMADA POR UM ESTÁGIO DE
PRESSÃO DOTADO DE 2 A 5 COROAS DE PALHETAS
MÓVEIS E ENTRE CADA COROA DE PALHETAS
MÓVEIS UM SEGUIMENTO DE PALHETAS GUIAS O
QUE EQUIVALE DIZER QUE ELA POSSUI UMA QUEDA DE
PRESSÃO E DE DUAS A CINCO QUEDAS DE
VELOCIDADE POR ESTÁGIO DE PRESSÃO.

• COMPARANDO COM A TURBINA DE LAVAL, A

CURTISS É MAIS ECONÔMICA E TRABALHA COM
MENOR VELOCIDADE.
TURBINA CURTISS RATEAU
TURBINA CURTISS SIMPLES
CURTISS COMPOSTA
É AQUELA CONSTITUIDA POR UM DISCO COM DUAS
COROAS DE PALHETAS MÓVEIS TENDO UMA GUIA ENTRE
ELAS . PODE TER VÁRIOS ESTÁGIOS DE PRESSÃO
SEPARADOS POR UM DIAFRAGMA.

TURBINA RATEAU
POSSUI APENAS UM DISCO COM UMA COROA DE
PALHETAS EM CADA ESTÁGIO DE PRESSÃO. SÃO
TAMBÉM CHAMADAS DE TURBINAS DE MÚLTIPLOS
ESTÁGIOS DE PRESSÃO. PODE TER DE 2 A 19 ESTÁGIOS DE
PRESSÃO SEPARADOS PELO DIAFRAGMA.
TURBINA COMBINADA:

- FORMADA POR DUAS TURBINAS DE

AÇÃO/IMPULSÃO

- NORMALMENTE CURTISS E UMA RATEAU

- O ESTÁGIO CURTISS É SEMPRE COLOCADO

NO LADO DE ALTA PRESSÃO DA TURBINA A FIM
DE QUE GRANDE PARTE DA QUEDA TOTAL DE
PRESSÃO E TEMPERATURA SE DÊ NESSE
ESTÁGIO
TURBINA DE AÇÃO CURTISS COMPOSTA
TURBINA COMBINADA
 TURBINA DE REAÇÃO: DEFINIÇÃO
• NAS TURBINAS DE REAÇÃO A PRINCIPAL FORÇA DE
ACIONAMENTO É A REAÇÃO.

• AS TURBINAS DE REAÇÃO NÃO POSSUI EXPANSORES E

QUEM FAZ ESTE SERVIÇO SÃO AS PALHETAS FIXAS, AS
QUAIS SÃO CHAMADAS DE PALHETAS EXPANSORAS.

• O VAPOR É ADMITIDO EM TODA CIRCUNFERÊNCIA

CHAMADA DE CINTA DE VAPOR LOCALIZADA NA PARTE
ANTERIOR DA TURBINA, RAZÃO PELA QUAL É CHAMADA
DE ADMISSÃO TOTAL.
TURBINA DE REAÇÃO ADMISSÃO TOTAL

TURBINA DE REAÇÃO É AQUELA EM QUE

ADMITINDO O VAPOR PARA QUE A TURBINA
GIRE, PRIMEIRAMENTE ELE CHOCA-SE COM AS
PALHETAS FÍXAS / PALHETAS MÓVEIS.

COMPONENTES DA TURBINA DE REAÇÃO

CINTA DE VAPOR
PALHETAS EXPANSORAS
ANEL DE FRETAGEM
RETENTOR DE VAPOR
ARO COMPENSADOR / TUBO DE EQUILIBRIO.
CINTA DE VAPOR: LOCALIZADO NO LADO
ANTERIOR DA TURBINA, QUE COMPREENDE
TODA CIRCUNFERÊNCIA DA 1ª ORDEM DE
PALHETAS FÍXAS ONDE É ADMITIDO O VAPOR.
( ADMISSÃO TOTAL)

PAHETAS EXPANSORAS: 1ª ORDEM DE PALHE-

TAS FÍXAS, FAZ A FUNÇÃO DOS EXPANSORES

ANEL DE FRETAGEM: FIXADO NAS PALHETAS

PARA AUMENTAR A SUA RIGIDEZ, DIMINUIR A
VIBRAÇÃO DO EMPALHETAMENTO E MANTÊ-LAS
EQUIDISTANTES

RETENTOR DE VAPOR: EVITAR FUGA DE VAPOR

PELA PERIFERIA DAS PALHETAS.
TURBINAS DE REAÇÃO DE LIGAÇÃO INDIRETA

ARO COMPENSADOR COM TUBO DE EQUILÍBRIO

LOCALIZADO NO LADO ANTERIOR DA TURBINA
COM O OBJETIVO DE NEUTRALIZAR O ESFORÇO
AXIAL QUE O VAPOR PRODUZ AO ATRAVESSAR AS
PALHETAS
 TURBINA DE REAÇÃO
• NAS TURBINAS DE REAÇÃO, TANTO NAS PALHETAS
FÍXAS COMO NAS PALHETAS MÓVEIS, EXISTE
EXPANSÃO DO VAPOR, HAVENDO, PORTANTO,
TRANSFORMAÇÃO SUCESSIVA DE ENERGIA TÉRMICA EM
CINÉTICA.
AS TURBINAS DE REAÇÃO SÃO FORMADAS POR
VÁRIAS ORDENS DE PALHETAS FÍXAS E MÓVEIS
MONTADAS NA PERIFERIA DE UM TAMBOR.
CADA ORDEM DE PALHETAS FIXAS COM A ORDEM
DE PALHETAS MÓVEIS FORMAM UM ESTÁGIO
DE REAÇÃO ( CADA PAR DE PALHETAS )
 TURBINA DE REAÇÃO
• NAS TURBINAS DE REAÇÃO, A ADMISSÃO DE VAPOR É
FEITA NUMA PARTE CHAMADA DE CINTA DE
VAPOR LOCALIZADA NO LADO ANTERIOR DA
TURBINA QUE COMPREENDE TODA CIRCUNFERÊNCIA
DA PRIMEIRA ORDEM DE PALHETAS FÍXAS, POR
ESTA RAZÃO É CHAMADA DE ADMISSÃO TOTAL.
• NESTA TURBINA O PRIMEIRO CHOQUE DO VAPOR
OCORRE NAS PALHETAS FÍXAS.

• DURANTE O FUNCIONAMENTO DAS TURBINAS DE

REAÇÃO EXISTE UM EMPUXO AXIAL
CONSIDERÁVEL E PARA DIMINUIR, EXISTE NO
EXTREMO DE ENTRADA DO VAPOR NA TURBINA UMA
PARTE DO ROTOR CHAMADA ARO COMPENSADOR.
ARO COMPENSADOR: COROA GEOMÉTRICA LOCALIZADA
NO LADO ANTERIOR DA TURBINA EXPOSTA A PRESSÃO
ADMITIDA. ALÉM DO ARO COMPENSADOR TAMBÉM SÃO
UTILIZADOS MANCAIS DE ESCORA.

CILINDRO COMPENSADOR: PARTE DO ESTATOR QUE

ENVOLVE O ARO. ENTRE O ARO E O CILINDRO EXISTE UM
ENGAXETAMENTO LABIRINTO.

TUBO DE EQUILÍBRIO OU IGUALADOR: LIGA A CÂMARA

DE DESCARGA DA TURBINA COM A CÂMARA SITUADA
ENTRE O ARO COMPENSADOR E O ENGAXETAMENTO DO
EIXO DA TURBINA, PARA PERMITIR PRESSÕES IGUAIS
ENTRE AS DUAS CÂMARAS.
 ATENÇÃO

AS TURBINAS DE REAÇÃO DE LIGAÇÃO INDIRETA

AO HÉLICE POSSUEM ARO COMPENSADOR.

AS TURBINAS DE REAÇÃO DE LIGAÇÃO DIRETA

AO HÉLICE POSSUEM ÊMBOLO COMPENSADOR.
ROTOR DE UMA TURBINA DE REAÇÃO
 TURBINA MISTA
• É UMA JUNÇÃO DE UMA TURBINA DE AÇÃO, DE
PREFERÊNCIA CURTISS SIMPLES, COM UMA TURBINA DE
REAÇÃO.

• NA TURBINA CURTISS O VAPOR SOFRE UMA GRANDE QUEDA

DE PRESSÃO E TEMPERATURA, O QUE CONCORRE PARA
EMPREGAR MATERIAL MAIS BARATO E MAIS LEVE NA
CONSTRUÇÃO DA TURBINA DE REAÇÃO QUE REPRESENTA OS
ÚLTIMOS ESTÁGIOS. NÃO SE USA TURBINA DE REAÇÃO QUANDO O
VAPOR TEM PRESSÃO E TEMPERATURA ELEVADOS.
TURBINA DE MARCHA RÉ:PODEM SER TANTO DE AÇÃO COMO
DE REAÇÃO SUA POTÊNCIA CHEGA CERCA DE 1/5 A UM
1/3 DA POTÊNCIA MÁXIMA QUE AS DE MARCHA ADIANTE
DESENVOLVEM.

- PODEM SER INSTALADAS NO MESMO ROTOR E ESTATOR DE

MARCHA A VANTE PARA ECONOMIZAR ESPAÇO.

- NO EXTINTO A12 ERAM ENCONTRADAS SEPARADAS DEVIDO A

POTÊNCIA A SER DESENVOLVIDA.

- O CONDUTO DE DESCARGA É O MESMO DA DE MARCHA A VANTE

POR ISSO TODAS SÃO CONDENSANTES.

-
TURBINA MISTA – TG NAE. S. PAULO
CLASSIFICAÇÃO DAS TURBINAS QUANTO A DIREÇÃO DO FLUXO DO VAPOR

FLUXO AXIAL – O VAPOR PERCORRE UM CAMINHO

PARALELO AO SEU EIXO. TODAS AS TURBINAS DE PROPULSÃO E AS
QUE ACIONAM GERADORES SÃO DE FLUXO AXIAL.

FLUXO RADIAL – É AQUELA EM QUE O PERCURSO

DO VAPOR SE REALIZA NA DIREÇÃO DO RAIO
GEOMÉTRICO E SUAS PALHETAS SÃO MONTADAS NA
SUPERFÍCIE PLANA DO DISCO. SÃO DIVIDIDAS EM RADIAL
CENTRÍFUGA E CENTRÍPETA.
AS TURBINAS DE FLUXO RADIAL PODEM SER

CENTRÍFUGA:
QUANDO A ADMISSÃO DO VAPOR
É FEITA DO CENTRO PARA PERIFERIA.

CENTRÍPETA:
SUA ADMISSÃO DE VAPOR É FEITA DA
PERIFERIA PARA O CENTRO
TURBINA DE FLUXO RADIAL
 TURBINA DE ALTA PRESSÃO CONDENSANTE
- ADMISSÃO: 7 A 176 K/cm²
- DESCARGA: INFERIOR A PRESSÃO ATMOSFÉRICA
- DESCARREGA PARA UM CONDENSADOR

• TURBINA DE ALTA PRESSÃO NÃO CONDENSANTE

- ADMISSÃO: 7 A 176 K/cm²
- DESCARGA: LIGEIRAMENTE SUPERIOR PRESSÃO ATMOSFÉRICA
- NÃO DESCARREGA PARA UM CONDENSADOR

• TURBINA DE BAIXA PRESSÃO CONDENSANTE

- ADMISSÃO: VARIA DE 0 A 0,7 K/cm²
- DESCARREGA PARA UM CONDENSADOR
 COM RELAÇÃO A SEQUÊNCIA DO FLUXO
DO VAPOR
• SIMPLES FLUXO;
• DUPLO FLUXO;
• FLUXO EM SÉRIE; e
• FLUXO REENTRANTE.

• QUANTO AO APARELHO ACIONADO:

• LIGAÇÃO DIRETA E
• INDIRETA COM ENGRENAGEM
• TURBINA DE SIMPLES FLUXO:
• QUANDO O VAPOR É ADMITIDO E PERCORRE UM
CAMINHO PARALELO AO SEU EIXO, DE UM EXTREMO AO
OUTRO, PASSANDO UMA ÚNICA VEZ PELAS COROAS
DE PALHETAS, NO SENTIDO DA ADMISSÃO PARA
DESCARGA.
DUPLO FLUXO:
• QUANDO O VAPOR É ADMITIDO A MEIO AXIAL DA
TURBINA E BIFURCA-SE PARA OS DOIS EXTREMOS
AXIALMENTE. SÃO EMPREGADAS UNICAMENTE COMO
ELEMENTO DE BAIXA PRESSÃO.
TURBINA DE SIMPLES FLUXO
• TURBINA DE FLUXO REENTRANTE:

• É AQUELA NA QUAL O VAPOR TRABALHA MAIS DE

UMA VEZ NA MESMA COROA DE PALHETAS
MÓVEIS, OBRIGADO PELA CÂMARA DE REVERSÃO.

• A TURBINA DE FLUXO REENTRANTE É UMA TURBINA

DE AÇÃO, QUE SÓ TEM UM ESTÁGIO DE PRESSÃO, UM
DISCO, UMA COROA DE PALHETAS MÓVEIS E
TANTAS CÂMARAS DE REVERSÃO QUANTAS FOREM
AS REENTRADAS DE VAPOR.
• CLASSIFICAÇÃO QUANTO À LIGAÇÃO AO APARELHO
ACIONADO:
• LIGAÇÃO DIRETA E INDIRETA

• QUANTO AO ASPECTO FÍSICO:

• VERTICAL
• INCLINADO
• HORIZONTAL.
 ACESSÓRIOS DE TURBINAS

• EM TURBINAS, S ÃO TODAS AS PARTES EXTERNAS E

INTERNAS INDISPENSÁVEIS PARA O SEU
FUNCIONAMENTO.

• ENGAXETAMENTOS:
• NAS TURBINAS SÃO DE DOIS TIPOS:
DE CARVÃO E METÁLICO ( LABIRINTO ) E SUA
FUNÇÃO É EVITAR A FUGA DO VAPOR PARA O
EXTERIOR, ENTRE OS ESTÁGIOS E PENETRAÇÃO DE
AR PARA O INTERIOR DA TURBINA.
 ENGAXETAMENTOS
• NAS TURBINAS, OS PONTOS ONDE EMPREGA-SE
ENGAXETAMENTOS SÃO ENTRE O EIXO E OS DIAFRAGMAS E
NA PASSAGEM DO EIXO PARA O EXTERIOR PELOS EXTREMOS
DO ESTATOR.

• O ENGAXETAMENTO EMPREGADO NO DIAFRAGMA TEM A

FUNÇÃO DE IMPEDIR A (FUGA) PASSAGEM DO VAPOR DE UM
ESTÁGIO PARA OUTRO ENTRE O EIXO E O DIAFRAGMA. SENDO
ASSIM, O VAPOR SÓ PODE PASSAR PARA O OUTRO ESTÁGIO
PELOS
EXPANSORES.

- OS MAIS EMPREGADOS SÃO OS ENGAXETAMENTOS CARVÃO E

LABIRINTO
ENGAXETAMENTO DE CARVÃO
É O MAIS EMPREGADO TANTO NAS TURBINAS GRANDES COMO
NAS PEQUENAS ONDE A TEMPERATURA E PRESSÃO SÃO BAIXAS.
 FOLGAS DOS ENGAXETAMENTOS
• AXIAL : VERIFICADA ENTRE A SUA FACE PLANA E SUA
CÂMARA, DE 0,003’’ E 0,006’’.

• RADIAL : ENTRE O EIXO E O ANEL DE CARVÃO, QUE É DE

0,002’’ POR POLEGADA DE DIÂMETRO DO EIXO, QUANDO O EIXO
ESTÁ FRIO.

• QUANDO O EIXO ESTÁ QUENTE, A DILATAÇÃO

REDUZ ESTA FOLGA PARA CERCA DE 0,001’’ A
0,0005’’.
 ENGAXETAMENTO METÁLICO DE LABIRINTO
- OBJETIVO IDÊNTICO AOS DE CARVÃO. TRABALHA COM
VAPOR A ALTAS PRESSÕES E TEMPERATURAS.
- DIVIDE-SE EM SIMPLES E DUPLO

- ENGAXETAMENTO LABIRINTO SIMPLES: Anéis montados

somente na parte do estator. Para atender a questão da
dilatação, entre os topos dos blocos de anéis deve existir
uma folga de 0,005”.
ENGAXETAMENTO DE LABIRINTO DUPLO

- Anéis montados no eixo e no estator.

- As causa mais comum de avaria dos engaxetamentos é

proveniente do arriamento do eixo, devido ao desgaste
ou fusão do metal patente do mancal de sustemtação ou
escora.
 ENGAXETAMENTOS DE LABIRINTO SIMPLES E
DUPLOS / ENCALCADOR E ENCONTRADOR PARA
REPAROS NOS DENTES DO ENGAXETAMENTOS
 SELAGEM DOS ENGAXETAMENTOS
- TURBINAS NÃO CONDENSANTES: Não trabalham com
vácuo na descarga. Nesse contexto a única função do
engaxetamento é evitar fuga de vapor.

- TURBINAS CONDENSANTES: Trabalha co vácuo na

descarga. A selagem do engaxetamento é proveniente da
descarga das auxiliares com cerca de 0,5” a 2”,
aproximadamente a meio axial do engaxetamento.

- Tem a função de evitar a entrada de ar na turbina.

VAPOR DE SELAGEM PARA OS
ENGAXETAMENTOS
 ADMISSÃO DE VAPOR DE SELAGEM NOS
ENGAXETAMENTOS DE CARVÃO E LABIRINTO
 MANCAIS DAS TURBINAS
• Os mancais de sustentação são normalmente auto-alinháveis, com
a função de manter o rotor na posição radial exata e o de escora na
posição axial.

DEFLECTORES E RETENTORES DE ÓLEO

• Localizado entre o mancal e o engaxetamento com a finalidade
de evitar a contaminação do sistema de alimentação devido ao
vazamento de óleo
• PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO
• FORÇA CENTRÍFUGA : DEFLECTOR DE ÓLEO
• GRAVIDADE : RETENTOR DE ÓLEO

FOLGA NO RETENTOR: ENTRE 0,006’’ A 0,012’’.

 INDICADORES DE FOLGAS
• PARA O BOM DESEMPENHO DAS TURBINAS ELAS
DEVEM TRABALHAR DENTRO DE FOLGAS MÍNIMAS.

• IDICADORES DE FOLGAS AXIAIS:

• ÊMBOLO;
• PONTEIRO;
• MICROMÉTRICO; E
• GRAMINHO RELÓGIO.
 TIPO ÊMBOLO

- É o mais simples dos indicadores.

- É instalado na parte anterior da turbina e no

prolongamento do seu eixo.

- Permite rápida verificação da posição axial do

rotor, mesmo quando a turbina está em
funcionamento.

- - Devido ao desgaste da ponta da haste não

realiza uma medida precisa.
 TIPO PONTEIRO

- Instalado sobre a caixa do mancal de escora ou

lateralmente.

- Também pode realizar medições com a turbina

em funcionamento.
 TIPO MICROMÉTRICO

- Micrômetro especial que fornece a folga axial

com maior precisão quando comparado aos
outros.

- Deve ser testado periodicamente a fim de evitar

erros de indicação.

- A pressão da sua haste sobre o rotor é exercido

pela mola.
INDICADOR DE FOLGA AXIAL TIPO ÊMBOLO
INDICADOR DE FOLGA AXIAL
 INDICADORES DE FOLGAS RADIAIS

• CALIBRE PONTE;

• MICRÔMETRO DE PROFUNDIDADE C/ HASTE CALIBRE; E

• MICRÔMETRO FIXO.
 CALIBRE PONTE

- São empregado nos mancais de sustentação e

servem para a verificação do desgaste desses
mancais.

- As folgas devem ser verificadas trimestralmente.

- Para evitar erros de verificação, elas só devem

ser tiradas 24h após cessada verificação dos
mancais.
- Bater calibre é o termo mais usado.

- Utiliza se apalpador. Verifica folga de topo e

lateral
 MANCAL FALSO

- Ao retirar a telha inferior devemos ter cuidado

para não empenar o eixo.

- Devemos colocar no lugar da telha inferior um

bronze falso ou mancal falso.
 ATENÇÃO

- Quando a mancal cujo a folga se desejar verificar

não possuir nenhum indicador, o Fio Calibre entre
o moente (rotor) e a telha superior.

- Quando os mancais desgastam os anéis de

engaxetamento serão danificados.

- Consequentemente a uma diminuição da

eficiência da turbina por haver fuga de vapor e
também aumento do consumo.
CALIBRE PONTE
• VERIFICAÇÃO COM CALIBRE PONTE:
1) TRIMESTRALMENTE;

2) 24 HORAS DEPOIS DE CESSADA A LUBRIFICAÇÃO;

3) VERIFICAR SE ELE PENTENCE AO MANCAL NO QUAL

SERÁ VERIFICADA A FOLGA;

4) UTILIZAR UM CALIBRE APALPADOR ;E

5) AS FOLGAS SÃO DE TOPO E LATERAL.

 VÁLVULAS DE DRENAGENS DOS ESTATORES

• DEVEM SER ABERTAS:

1) DURANTE O AQUECIMENTO DAS TURBINAS;

2) SEMPRE QUE OUVER INÍCIO DE ARRASTAMENTO;

3) DURANTE MANOBRAS DE SUSPENDER E FUNDEAR;

4) DURANTE A SECAGEM E DEVERÃO SER FECHADAS 24

HORAS APÓS O INÍCIO DA SECAGEM.
 VÁLVULAS DE SEGURANÇA DOS ESTATORES

VÁLVULAS DE DRENAGENS SÃO INSTALADAS NO PONTO

MAIS BAIXO DOS ESTATORES E AS VÁLVULAS DE
SEGURANÇA NO PONTO MAIS ALTO, EXCETO EM CASOS
ESPECIAIS.

• MANUTENÇÃO DAS VÁLVULAS DE SEGURANÇA:

• SEMANALMENTE E MANUALMENTE VERIFICAR SE ESTÃO

ENCRAVADAS OU COM SUAS MOLAS
EMPERRADAS.
 LUVAS FLEXÍVEIS
• AS TURBINAS SÃO LIGADAS AOS UTILIZADORES DE DOIS
MODOS:
• RIGIDAMENTE , OU POR MEIO DE LUVAS FLEXÍVEIS.
LIGAÇÃO RÍGIDA EMPREGADA NAS TURBINAS PEQUENAS
QUE POSSUEM DE 2 A 3 MANCAIS DE SUSTENTAÇÃO
SERVINDO A SI E AO UTILIZADOR.

• LIGAÇÃO FLEXÍVEL É EMPREGADA NAS TURBINAS

QUE POSSUEM 2 MANCAIS PARA SI E MAIS DE UM
PARA O UTILIZADOR.
LUVA FLEXÍVEL ESPECIAL FALK OU
TIPO GRADE
• OBJETIVO DAS LUVAS FLEXÍVEIS É EVITAR A
TRANSMISSÃO DE DESALINHAMENTO DO EIXO DA
TURBINA PARA O EIXO DO UTILIZADOR E VICE- VERSA.

• UM DESALINHAMENTO OCORRE DEVIDO AO

DESGASTE DOS MANCAIS.

• QUANDO OCORRER AQUECIMENTO NAS LUVAS A

PRIMEIRA INVESTIGAÇÃO A SER FEITA É COM
RELÇÃO AO ALINHAMENTO, LUBRIFICAÇÃO E AOS
MANCAIS.
LUVA FLEXÍVEL FALK
 CLASSIFICAÇÃO DAS LUVAS FLEXÍVEIS

• DENTADAS; ( TRANSMITEM MAIOR POTÊNCIA )

TURBINAS DE UM MODO GERAL.

• PINOS; ( MÁQUINAS AUXILIARES ROTATIVAS ) TURBINAS

AUXILIARES TANTO NA VERTICAL COMO NA
HORIZONTAL.

• ESPECIAIS. ( MÁQUINAS ROTATIVAS ELÉTRICAS DE

PEQUENA POTÊNCIA )
 LUVAS FLEXÍVEIS ESPECIAIS
• FALK;
• MORFLEX;
• MORFLEX RADIAL;
• SILENCIOSAS; E
• CORRENTE DE ROLOS.
• FALK (TIPO GRADE ) – CARCTERIZADA POR UMA
LÂMINA SINUOSA QUE É A SUA PRNCIPAL
CARACTERÍSTICA
LUVA ESPECIAL TIPO CORRENTE DE ROLOS
DUPLOS
LUVAS ESPECIAIS DA FABRICANTE FALK
LUVA FLEXÍVEL ESPECIAL DA FABRICANTE FALK
 LUVA ESPECIAL MORFLEX

• CONSTITUÍDAS DE DUAS MANGAS DE AÇO

ENCHAVETADAS NOS EXTREMOS DE DOIS EIXOS.
• QUATRO BLOCOS DE MUNHÕES DE BORRACHA QUE
PERMITE A FLEXIBILIDADE DE TRANSMISSÃO.
• MORFLEX RADIAL SÃO ADAPTADAS PARA
CARGAS DE GRANDE ESFORÇO DE TORÇÃO.
CONSTITUÍDA DE DUAS MANGAS E SEIS PINOS DE AÇO E
SEIS MUNHÕES DE BORRACHA.
 LUVAS ESPECIAIS
MORFLEX E MORFLEX RADIAL
 ENGRENAGENS REDUTORAS
• AS ENGRENAGENS REDUTORAS EMPREGADAS NA
PROPULSÃO NAVAL, EXIGEM PARA O SEU BOM
FUNCIONAMENTO UM PERFEITO ALINHAMENTO E SEUS
MANCAIS DENTRO DAS FOLGAS DETERMINADAS PELO
FABRICANTE.

• UMA ENGRENAGEM É COMPOSTA DE DOIS

ELEMENTOS PRINCIPAIS: CAIXA E PARTES ROTATIVAS
NA CAIXA PARTE EXTERNA, FICA O MANCAL DE
ESCORA PRINCIPAL QUE ABSORVE O IMPULSO DO
PROPULSOR E TRANSMITE À ESTRUTURA DO NAVIO
 EMPREGO DA ENGRENAGEM REDUTORA:
PARA CONCILIAR A NECESSIDADE DA ALTA VELOCIDADE
DA TURBINA COM A OBRIGATORIEDADE DA BAIXA
VELOCIDADE DO PROPULSOR, É NECESSÁRIO UM
REDUTOR DE VELOCIDADE ENTRE O EIXO DA TURBINA
E O EIXO DO PROPULSOR PARA QUE AMBOS FUNCIO-
NEM NAS SUAS VELOCIDADES ADEQUADAS .
SUA CLASSIFICAÇÃO
SIMPLES REDUÇÃO E
DUPLA REDUÇÃO.
• EM UMA ENGRENAGEM DE SIMPLES REDUÇÃO, UM
PINHÃO DE ALTA VELOCIDADE É MOVIMENTADO
PELA TURBINA, ENGRAZA NA RODA DENTADA DE
PEQUENA VELOCIDADE QUE É LIGADA AO ACIONADO,
CUJA REDUÇÃO DE VELOCIDADE OCORRE UMA VEZ.

• SEU GRAU OU RAZÃO DE REDUÇAÕ DE VELOCIDADE É

ATÉ 20,5/1.
ENGRENAGENS REDUTORAS DE COMANDOS
SIMPLES E MÚLTIPLOS
 DUPLA REDUÇÃO

- Uma roda dentada e o respectivo pinhão

intermediário são colocados entre o pinhão da
turbina e a roda dentada que está ligada ao eixo
do acionado. Dessa forma acontece a redução
da velocidade duas vezes.

- Usa se esse tipo de engrenagem para propulsão

pois ocupam menor espaço com o mesmo
rendimento ou razão de redução da engrenagem
de simples redução.
Engrenagem de dupla redução
 ATENÇÃO

- Grau de redução ou razão é a relação entre o

número de dentes da roda dentada pelo número
de dentes do pinhão, ou seja, a divisão de um
pelo outro.
Engrenagem redutora de dupla redução de
dentes helicoidal duplo
 As turbinas e Engrenagem redutora
45 bar 450°C

HP AR
MP 2

HP

BP AR

BP
MP 1

Condensador principal

-0,8 BAR 50°C

 CONSTRUÇÃO DAS ENGRENAGENS

• SEUS DENTES SÃO NA MAIORIA NO FORMATO METADE

DE HÉLICE À DIREITA METADE À ESQUERDA ,
TAMBÉM CHAMADO ESPINHA DE PEIXE OU HELICOIDAL
DUPLO, COM ISSO REDUZ O EMPUCHO AXIAL DURANTE O
FUNCIONAMENTO DA TURBINA.

• SÃO SUSTENTADAS POR MANCAIS E SUA

LUBRIFICAÇÃO OCORRE POR BORRIFAMENTO OU
ESGUINCHAMENTO NOS PONTOS DE
ENGRAZAMENTO.
 CARACTERÍSTICAS DAS ENGRENAGENS

• AS ENGRENAGENS DE SIMPLES REDUÇÃO PODEM SER

DE COMANDO SIMPLES OU COMANDO MÚLTIPLOS.
• QUANDO UM SÓ PINHÃO COMANDA UMA RODA
DENTADA É DE COMANDO SIMPLES.

• MAIS DE UM PINHÃO ACIONANDO UMA RODA É DE

COMANDO MÚLTIPLO.
AS ENGRENAGENS DE COMANDO MÚLTIPLOS PODE SER
DUPLO OU TRIPLO, CONFORME O NÚMERO DE PINHÕES
NO ACIONAMENTO DAS RODAS.
ENGRENAGENS REDUTORAS DE COMANDOS
SIMPLES E MÚLTIPLOS
 CLASSIFICAÇÃO DAS ENGRENAGENS DE DUPLA
REDUÇÃO

DUPLA REDUÇÃO ARTICULADA:

• POSSUI DOIS ELEMENTOS DE ALTA VELOCIDADE ACIONANDO,
CADA UM, UMA RODA DENTADA, FORMANDO A 1º
REDUÇÃO DE VELOCIDADE.
• LIGAM-SE A RODA DENTADA PRINCIPAL DA SEGUNDA REDUÇÃO
POR INTERMÉDIO DE UM EIXO FLEXÍVEL.
• EM RELAÇÃO AS OUTRAS ENGRENAGENS DE DUPLA REDUÇÃO, SÃO
MAIS PESADAS E O ESPAÇO LONGITUDINAL EXIGIDO É GRANDE.
• POSSUI DOIS ELEMENTOS DE ALTA VELOCIDADE E UM DE BAIXA.
Engrenagem redutora de dupla redução de
dentes helicoidal duplo
 DUPLA REDUÇÃO BI-PARTIDA:

- É A MAIS SIMPLES DAS ENGRENAGENS,

POSSUI POUCOS MANCAIS E NÃO TEM EIXOS
FLEXÍVEIS E AS FOLGAS DAS LUVAS SÃO
MÍNIMAS.

- RODAS DENTADAS DA PRIMEIRA REDUÇÃO

TRABALHAM ENTRE AS DUAS METADES DE HÉLICES
DO PINHÃO DE ALTA VELOCIDADE E DAS RODAS
DENTADAS DA PRIMEIRA REDUÇÃO
E. REDUTORA DE DUPLA REDUÇÃO GEMINADA
• QUANDO SE DESEJA UMA ENGRENAGEM PARA TRANSMITIR
GRANDE POTÊNCIA E QUE TENHA PESO E COMPRIMENTO
REDUZIDO, EMPREGA-SE DUPLA REDUÇÃO GEMINADA.

• SUA CARACTERÍSTICA: UM PINHÃO DE ALTA VELOCIDADE SE

LIGA A DUAS RODAS DENTADA DE BAIXA VELOCIDADE DA
PRIMEIRA REDUÇÃO.

• SÃO INSTALADAS DIRETAMENTE SOBRE O TANQUE DE ÓLEO

LUBRIFICANTE DE SERVIÇO.
 ENGRENAGEM REDUTORA DE DUPLA REDUÇÃO GEMINADA .
PINHÃO DE ALTA SE LIGA A DUAS RODAS DENTADAS DA 1ª REDUÇÃO
 APARELHOS DE CONTROLE DE VELOCIDADE

• AS TURBINAS DE ACORDO COM O TIPO DE

SERVIÇO EXECUTADO, SÃO CLASSIFICA-DAS EM
• VELOCIDADE CONSTANTE E
• VELOCIDADE VARIÁVEL.

• EX: TURBOS GERADORES V. CONSTANTE

• TURBINAS PRINCIPAIS E AUXILIARES,
VELOCIDADE VARIÁVEL
 CLASSIFICAÇÃO DAS TURBINAS

- As turbinas de acordo com a necessidade de serviço podem

ser classificadas em turbinas de velocidade constante e de
velocidade variável.

- A potência desenvolvida por uma turbina depende

simplesmente do controle do débito do vapor.

- Os aparelhos de controle de velocidade podem entrar em

funcionamento manualmente ou automaticamente.
 POTÊNCIA DE UMA TURBINA DEPENDE DA
QUANTIDADE DE VAPOR ADMITIDO.

• MANUAIS:
• VÁLVULA DE GARGANTA: INSTALADAS NA REDE DE VAPOR DA
TURBINA, TENDO COMO FUNÇÃO CONTROLAR O DÉBITO DE VAPOR
PARA TURBINA.(TURB. AUXILIAR).
• VARIANDO-SE A ABERTURA DESSA VÁLVULA AUMENTA SE OU
DIMINUI- SE O DÉBITO DE VAPOR.
• GERALMENTE SÃO DOTADAS DE DISPOSITIVOS PARA FECHÁ-LAS
AUTOMATICAMENTE, CASO FALHE O SISTEMA DE LUBRIFICAÇÃO
DOS MANCAIS.
• SENDO O ÚNICO MEIO DE CONTROLAR O DÉBITO DE VAPOR PARA
TODAS AS VELOCIDADES TEM COMO RESULATADO A PERDA DE
RENDIMENTO.
 VÁLVULAS DE GARGANTA DAS TURBINAS PRINCIPAIS QUE
FICAM NO QUADRO DE MANOBRAS

• O VAPOR QUE VAI PARA CADA GRUPO DE EXPANSORES É

CONTROLADO PELAS VÁLVULAS PARCIALIZADORAS.

• PODEM SER CONTROLADAS MANUAL OU AUTOMATICAMENTE

• VÁLVULA DE CONTORNO COM A FUNÇÃO DE ADMITIR VAPOR

NOS ESTÁGIOS AVANÇADOS DAS TURBINAS DE A. PRESSÃO.

• O CONTROLE DE ABERTURA E FECHAMENTO DESSAS VÁLVULAS NA

TURBINA DE PROPULSÃO É FEITO ATAVÉS DE UM ÚNICO VOLANTE
NO QUADRO DE MANOBRAS ATRAVÉS DE UM EIXO DE CAMES.
VÁLVULAS PARCIALIZADORAS COMANDADAS PELO
QUADRO DE MANOBRA
 • APARELHOS DE CONTROLE DE VELOCIDADE
AUTOMÁTICOS MECÂNICOS :

• QUANDO A AÇÃO DO SEU ÓRGÃO FUNDAMENTAL É

TRANSMITIDA A VÁLVULA DE CONTROLE DE DÉBITO DE
VAPOR MECANICAMENTE ATRAVÉS DE PEÇAS
METÁLICAS.

• HIDRÁULICOS:
• QUANDO A AÇÃO DO SEU ÓRGÃO FUNDAMENTAL É
TRANSMITIDA A VÁLVULA DE DÉBITO DE VAPOR POR
MEIO DE ÓLEO.
• ÓGÃOS FUNDAMENTAIS: SÃO TODOS OS
MECANISMOS DOS QUAIS SURGEM O
AUTOMATISMO DO APARELHO.

• Recebe o nome de regulador de velocidade todo aparelho

destinado a manter a turbina funcionando dentro de uma
velocidade normal, isto é, sem excesso e satisfazendo as
exigências da parte acionada.

• O regulador de velocidade mecânico (RVM) divide se em:

Regulador de velocidade constante e variável.
 REGULADOR DE VELOCIDADE MECÂNICO
CONSTANTE

Quando ele se destina a manter a turbina funcionando numa

velocidade constante, apesar das variações de carga a que
a turbina estiver sujeita, como no caso das que acionam
geradores de corrente elétrica.
 Regulador de velocidade mecânico variável

Quando possui um dispositivo de fácil utilização e

capaz de, com a turbina em funcionamento, permitir
variar a velocidade, como no caso das turbinas de
propulsão.
 REGULADOR LIMITADOR DE VELOCIDADE

Pode ser mecânico ou hidráulico. Nos dois casos,

estes dispositivos não param a turbina e, sim,
mantém a mesma em funcionamento, em
velocidade até 5% acima da velocidade normal e
sem atender às exigências da parte acionada.
 LIMITADOR DE VELOCIDADE

- Tem como objetivo desarmar a válvula de emergência ou de

descompressão da rede de óleo, conforme o tipo do
limitador, mecânico ou hidráulico, a fim de parar a turbina
em caso de velocidade excessiva sendo essa de 10 a 15%
acima da velocidade normal de trabalho.

- O órgão fundamental deste aparelho consiste uma

peça chamada êmbolo radial
 ATENÇÃO

- Para reduzir ou aumentar a velocidade de

atuação do limitador de velocidade, reduz-se ou
aumenta-se, respectivamente, a tensão da mola
do êmbolo radial.

- As avarias mais comuns são: desandamento do

retentor da mola, mola quebrada, molas cansadas e
enjambramento das suas articulações de
transmissão.
 BIZÚ PARA VIDA
- A turbina pode ser parada por quatro ações originadas de
pontos diferentes:

a) do êmbolo radial, com 10 a 15% acima da velocidade

normal

b) do dispositivo de contrapressão na descarga da turbina,

de 05 a 07 psi o que equivale a uma queda de vácuo no
Condensador

c) manualmente

d) baixa pressão de óleo no sistema ocorrendo furo na rede

de óleo.
- O dispositivo para desarme por contrapressão na descarga
é utilizado nas turbinas condensantes quando ocorrer queda
de vácuo e pressão positiva chegar de 5 à 7 psi.

- Não atuando o dispositivo de contra pressão na descarga

em consequência de avaria no fólei, atuará a válvula de
escape ou segurança com 10 psi descarregando o vapor
para atmosfera.
 Regulador de velocidade hidráulico constante

O regulador de velocidade consiste, em essência, de

um regulador centrífugo que manobra com uma válvula
piloto que, por sua vez, controla o fluxo de óleo para o
cilindro de governo e este controla a abertura das válvulas
parcializadoras de controle dos expansores.
 TURBO GERADOR
- Componentes do TG
Uma turbina de ação ou impulsão “Rateau” com 5
estágios de pressão e 5 quedas de velocidade:
Velocidade da turbina: 10.945 RPM.
- Engrenagem redutora
- Tipo: simples redução
- Grau de razão da redução: 9,1212/1
- Nº de dentes do pinhão: 33 dentes
- Nº de dentes da engrenagem redutora de baixa de
velocidade: 301 dentes
- Velocidade do pinhão: 10.945 RPM
- Velocidade da engrenagem redutora de baixa pressão:
1.200 RPM
- Pressão de vapor na garganta da turbina do TG: 585 psi.
- Temperatura do vapor da garganta da turbina do TG:
840ºF (vapor superaquecido)
a) Dispositivo de desarme por contrapressão na descarga
Ajustado para atuar quando pressão positiva no
condensador auxiliar atingir de 5 a 7 psi. (queda de vácuo )

b) Válvulas de sentinela e escape.

Sentinela informa com 2psi, e escape: abre com 10 psi
mandando para atmosfera).

c) Dispositivo de parada de emergência – Válvula de

fechamento rápido.

d) Dispositivo de desarme por excesso de velocidade (LV)

de 10 a 15 % e manual.

e) Alarme de baixa pressão de 0.L

Informa quando a pressão de 0.L para os mancais do TG
atingir 4 psi . (pressão normal 8 a 10 psi).
 COMPONENTES IMPORTANTES

- Bomba de óleo manual

- Válvulas parcializadoras
- Motor síncrono
- Válvula piloto
- Bomba de circulação auxiliar
- Condensador auxiliar

INFORMAÇÕES IMPORTANTES

- Pressão de óleo para o sistema entre 55 e 65

psi
- Pressão de óleo para os mancais 8 a 10 psi
- Selagem 0,5 a 2 psi
 PRELIMINARES

1. Drenar o tanque ou reservatório de óleo lubrificante do TG, verificar

se está ao nível de operação (marca superior da vareta da sonda) e
completar se necessário e manter temperatura mínima do óleo no
Carter do TG antes da partida, de 60º F ;
2. Girar o rotor da turbina do TG manualmente com auxílio de uma
chave de correia tipo jacaré, tirando o mesmo da inércia;
3. Movimentar todos os dispositivos de segurança do TG se for
possível;
4. Girar manualmente todos os eixos das bombas que irão entrar em
funcionamento;
5. Abrir e fechar todas as válvulas inerentes aos sistemas do TG que
irão entrar em funcionamento;
6. Colocar ao nível do condensador do TG (ou auxiliar), se necessário;
7. Mandar analisar a água do condensador (Fiel da aguada);
 PREPARAÇÃO E PARTIDA

1. Fazer as manobras necessárias das válvulas, dar partida na bomba

de circulação auxiliar, fazendo a circulação do condensador do TG (ou
auxiliar);
2. Faça as manobras necessárias das válvulas, dê partida na bomba de
condensado auxiliar, recirculando o condensador dos ejetores de ar do
TG;
3. Abra a válvula de raiz de vapor principal para o TG e alivie as válvulas
de drenagens de baixa pressão, a fim de realizar o aquecimento da rede
de vapor;
4. Abra a válvula raiz de vapor de 150 psi, drene a rede de vapor,
selecione o grupo de ejetores de ar (verde ou vermelho) e coloque os
ejetores do 1º e 2º estágio simultaneamente em funcionamento, fazendo
vácuo no condensador do TG (ou condensador auxiliar);
5. Durante um curto espaço de tempo, abra a válvula de drenagem do
estator da turbina do TG, para o condensador do TG (ou auxiliar) e em
seguida feche;
6. Abra a válvula raiz de vapor de selagem proveniente da descarga
das auxiliares e, efetue a selagem os engaxetamentos da turbina do
TG, elevando o vácuo ao máximo possível;
7. Arme o L.V manualmente, acione a bomba de óleo lubrificante
manual, verificando a pressão de óleo lubrificante para os mancais e
se a haste de controle do regulador do TG atua;
8. Abra a válvula de garganta, dando partida na turbina do TG e pare-a
através do dispositivo de desarme manual (testando o mesmo);
9. Feche a válvula de garganta e rearme o L. manual, reabra a válvula
de garganta o suficiente para que o rotor da turbina do TG gire
vagarosamente, fazendo dessa forma o aquecimento final da turbina
(mantendo uma velocidade de aproximadamente 700 RPM indicada
pelo tacômetro);
10. Desfaça a recirculação do condensado para o condensador,
comunicando-o para o tanque aquecedor desarejador (TAD);
11. Ligue o alarme de baixa pressão de óleo lubrificante do TG;
12. Quando a temperatura do óleo lubrificante na saída dos mancais
atingir a 120ºF, comunique água para o resfriador de óleo lubrificante
do TG e para o resfriador da caixa de ar do gerador do respectivo
turbo gerador;
13. Abra as válvulas de drenagens de alta pressão e feche todas as
válvulas de drenagens de baixa pressão;
14. Quando a turbina do TG estiver aquecida, abra completamente a
válvula de garganta para que o TG atinja a velocidade normal de
funcionamento ( 1200 RPM ); e temperatura dos mancais igual a 120º F;
15. Quando determinado, mandar o eletricista passar a carga elétrica
para bordo.

Obs. Quando partir com o óleo no reservatório a 60º F, a unidade deverá

ser conduzida com velocidade reduzida até o momento em que o óleo
na saída dos mancais esteja com 120º F. Neste ponto, a turbina poderá
ser levada á velocidade de regime e receber carga. Deve-se ter a
atenção devida quando se dá partida com óleo
 PRINCIPAIS MANUTENÇÃO DURANTE O FUNCIONAMENTO

- Verificar se a pressão do óleo lubrificante para os mancais e sistema

de controle se mantém na pressão pré-estabelecida de operação
(entre 8 a 10 psi e 50 e 55 psi respectivamente).

- Temperatura dos mancais entre 120 e 130º F, temperatura normal de

funcionamento.

- Ter atenção com relação a velocidade crítica do TG que ocorre entre 20

a 25% abaixo da velocidade normal.

- verificar a temperatura dos mancais a intervalos regulares. Uma boa

temperatura de funcionamento de retorno de óleo é de 150 ºF ( 66 ºC ).
Sob nenhuma hipótese, a temperatura máxima poderá exceder de 180
ºF ( 82 ºC ). O aumento máximo permissível da temperatura do óleo ao
passar por um mancal, é de 50 ºF ( 28 ºC ).

As cestas do filtro de óleo em uso devem ser inspecionadas uma vez

por quarto, e mais frequentemente nas instalações novas.
 PARADA DO TG

- Solicitar ao eletricista a passagem da carga elétrica para a terra ou

para o diesel gerador de emergência de bordo.

- Parar o turbo gerador pelo L.V manual.

- Quando o alarme de baixa pressão de óleo lubrificante alarmar em 4

psi, mandar acionar a bomba de óleo lubrificante manual até que o
rotor da turbina do TG pare totalmente.

- Após 24 horas fechar todas as válvulas de drenagens do TG.

 PRECAUÇÕES DE SEGURANÇA COM AS TURBINAS:

1) CONSERVAR AS VÁLVULAS DE SEGURANÇA DOS ESTATORES

REGULADAS E EM PERFEITO ESTADO DE FUNCIONAMENTO.

2) CERTIFICAR-SE DE QUE O SISTEMA DE LUBRIFICAÇÃO ESTEJA

EM FUNCIONAMENTO ANTES DE MOVIMENTAR AS
TURBINAS.
• 3) MANTER OS ROTORES EM MOVIMENTO QUANDO ESTIVER
AQUECENDO AS TUBINAS PRINCIPAIS E INVESTIGAR
QUALQUER RUÍDO EMANADO DAS TURBINAS.

• 4) NÃO DAR SEGMENTO AO NAVIO QUANDO ESTIVER FAZENDO

BALANCEAMENTO.

• 5) REDUZIR A VELOCIDADE DA TURBINA SEMPRE QUE A

MESMA VIBRAR E PROCURAR IDENTIFICAR A CAUSA.
• 6) SÓ ABRIR A VÁLVULA DE MARCHA RÉ QUANDO A DE
MARCHA AVANTE ESTIVER ABERTA.

• 7) CERTIFICAR-SE DE QUE A REDE DE VAPOR ESTEJA DRENADA,

SEMPRE QUE FOR ADMITIDO NA TURBINA.

• 8) PARAR AS TURBINAS QUANDO O SUPRIMENTO DE ÓLEO

FALHAR.

• 9) SE A VÁLVULA DE GARGANTA EMJAMBRAR NA POSIÇÃO DE

ABERTA, FECHE A VÁLVULA GUARDA.
10) EVITAR ENTRADA DE MATÉRIA ESTRANHA NA TURBINA
SEMPRE QUE FOR ABERTA PARA INSPEÇÃO.

11) CERCA DE 24 HORAS DEPOIS DE SECAS E FRIAS, FECHAR AS

DRENAGENS DOS ESTATORES DAS TURBINAS.

12) AO FAZER O AQUECIMENTO FINAL, TER O CUIDADO DE

DESLIGAR E DESENGATAR A CATRACA.
Balanceamento (aquecimento final ) das turbinas de
propulsão:

- Colocar a bomba de óleo lubrificante (BOL) a vapor em

funcionamento e deixar a BOL elétrica em stand-by;
- Desligar e desengrazar a catraca;
- Elevar a pressão da bomba de descarga da bomba de
alimentação principal (BAP) para 780 psi;

- Abrir vagarosamente a válvula de garganta de marcha a ré,

comunicando vapor para a turbina de marcha à ré, quando o
eixo propulsor começar a girar, feche a válvula de garganta
de marcha a ré, em seguida abra vagarosamente a válvula de
garganta de marcha avante, até que o eixo propulsor inverta
a rotação, este procedimento é chamado de aquecimento
final das máquinas propulsoras.
 SECAGEM
• É O CONJUNTO DE OPERAÇÕES COM A FINALIDADE DE FAZER
AS TURBINAS VOLTAREM À TEMPERATURA AMBIENTE.

• Após máquinas dispensadas, mandar o homem de serviço da caldeira

isolar o vapor principal para as máquinas principais
• Colocar em funcionamento a bomba de óleo lubrificante elétrica e
parar a bomba de óleo lubrificante a vapor;
• Colocar o eixo propulsor sob catraca;

Obs. Durante a secagem, a lubrificação tem como função absorver a

temperatura do moente resfriando-o.
FUNCIONAMENTO DAS TURBINAS PRINCIPAIS

O perfeito funcionamento de uma turbina depende sobretudo

dos cuidados e da atenção dispensados à mesma. Para isso,
devem ser feitas, periodicamente, inspeções e provas
sistemáticas.

Quando não receberem vapor, as turbinas propulsoras

devem ser movimentadas diariamente com a catraca, pelo
menos uma rotação e um quarto, com o sistema de
lubrificação em funcionamento. Deve-se tomar cuidado para
que elas não permaneçam na mesma posição durante 2
(dois) dias consecutivos. Essa movimentação deve ser
registrada no livro de quarto.
Acidentes na condução de turbinas principais

- Ruídos anormais e vibração das turbinas:

Se durante o funcionamento das turbinas elas começarem

a vibrar repentinamente e de modo anormal, as causas
prováveis são as seguintes:

- arrastamento nas caldeiras

- irregularidades nos mancais
- pás de hélice partidas ou empenadas
- Arrastamento nas caldeiras: deve-se reduzir a
velocidade das turbinas, abrir as drenagens e regularizar a
condução das caldeiras, principalmente no que diz
respeito ao seu nível. A água no interior da turbina, além da
vibração, produz um ronco.

- Irregularidades nos mancais: No caso de

irregularidades nos mancais, exceto em caso de emergência,
a turbina deverá se parada pois suas folgas são mínimas e a
vibração fará suas partes móveis atritarem nas fixas,
avariando-as. Quando isto acontece, além da vibração,
ouve-se um som metálico característico e a turbina só deverá
funcionar depois de verificada e removida a causa.
- Pás de hélice partidas ou empenadas: exceto
também se for caso de emergência, a turbina deverá ser
parada. A vibração mais grave que não só a turbina mas
todo o navio pode sentir, é a produzida pela pá partida.

- Falta de óleo lubrificante: Se em qualquer instante,

estando a turbina em funcionamento, for notada a falta
de óleo no sistema de lubrificação, ou por observação
visual ou por auxilio de alarme, luz visores ou campainhas,
pare a turbina imediatamente e tome as providências
necessárias para poder restabelecer o funcionamento.

Se os mancais tiverem um aquecimento muito elevado, não

pare a turbina instantaneamente e sim, reduza a velocidade
gradativamente, deixando-a funcionar devagar até que a
temperatura seja reduzida.
 Pontos que influem no rendimento de uma instalação

Rendimento é o nome que designa o aproveitamento da

energia liberada pela combustão (reação química) do
combustível existente a bordo. Assim o definimos porque
promovemos a combustão na caldeira e dela só aproveitamos
uma pequena parte da energia resultante para transformar em
trabalho, enquanto a maior parte é perdida de maneira diversa.

Para que possamos raciocinar, vamos classificar estas

perdas da seguinte maneira:

perdas mecânicas,
perdas por irradiação, e
perdas inevitáveis.
- As perdas mecânicas são as provocadas pelo atrito do
moente no mancal, pelo atrito do vapor nas palhetas.

- As perdas por irradiação são as existentes através dos

isolamentos térmicos, por melhor que seja a sua condição,
e condutibilidade dos metais que compõem a instalação.

- Perdas inevitáveis são as consideradas nos cálculos de

construção e necessárias à realização dos fenômenos da
combustão - perdas pelos gazes através da chaminé e
condensação através do condensador pela água de
circulação.